EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Idosos que sofrem de artrose podem ser tratados

Posted: 30 Oct 2012 04:51 AM PDT


A artrose atinge 20% da população com idade em torno dos 40 anos e 100% quando tomamos como referência a população com mais 80 anos. 01/09/2010 - por portal na categoria 'Diversos' A artrose atinge 20% da população com idade em torno dos 40 anos e 100% quando tomamos como referência a população com mais 80 anos. Na terceira idade, há uma tendência ao acúmulo de doenças crônicas e a artrose é uma das mais freqüentes e um dos principais fatores de incapacidade física dos idosos. Acomete a maior parte da população mundial depois dos 50 anos e causa a destruição progressiva dos tecidos que compõem as articulações (parte do corpo que permite a mobilidade dos ossos), levando à instalação progressiva de dor, deformação e limitação dos movimentos. As áreas no corpo mais comprometidas são as que suportam maior peso.

O Papa João Paulo II foi uma das mais notórias vítimas: curvado, transportado por auxiliares em carrinho especial, subindo escadas com dificuldade, a imagem do religioso transmitida ao mundo, deixa lembranças penosas. Uma das causas de seu sofrimento é a artrose.
Segundo o ortopedista Sidney Schapiro "embora não haja cura para a artrose, o tratamento adequado permite aliviar os sintomas, melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida, bem como prevenir ou corrigir problemas articulares mais graves. O conhecimento do paciente sobre a sua doença representa um elemento da maior importância na determinação dos resultados do tratamento".

"De uma maneira geral, a artrose é mais freqüente e mais grave no sexo feminino. A obesidade constitui um importante fator de risco, sobretudo no caso do joelho e do quadril. A doença tem alguma carga hereditária, particularmente nas formas generalizadas atingindo as mãos e nas doenças reumáticas. Por outro lado, todos os traumatismos podem aumentar o risco de artrose, particularmente quando ocorrem fraturas que atingem as articulações ou rompem os seus ligamentos. O uso prolongado de corticóides e o alcoolismo também são fatores importantes de risco." ressalta Sidney Shapiro.

A artrose atinge 20% da população com 40 anos de idade e 100% quando tomamos como referência à população com mais de 80 anos. O especialista Sidney Shapiro alerta que o sintoma predominante na artrose é a dor, podendo ter localização variável, conforme a articulação afetada. Sintomaticamente, surge com o movimento ou uso excessivo da articulação, melhorando com o repouso. A dor leva o doente a evitar o uso da articulação, causando um enfraquecimento dos músculos contribuindo para uma maior instabilidade e agravamento progressivo da doença.

Para o ortopedista, "o conceito de que a artrose e o sofrimento a ela associado é conseqüência inevitável da idade, devendo seu portador suportar a dor como 'Karma' está profundamente errado".

O cirurgião Sidney Shapiro salienta que apesar de não existirem tratamentos que permitam reverter à artrose, é possível diminuir a dor e a rigidez das articulações, melhorando os movimentos e a capacidade geral do indivíduo com exercícios orientados. Novos medicamentos, provavelmente capazes de atrasar ou parar o agravamento da artrose, estão atualmente em investigação e parecem ser eficientes. As técnicas cirúrgicas têm avançado a largos passos permitindo uma melhor qualidade de vida. A família deve entender que a depressão causada no paciente pelo sofrimento da dor acaba se tornando um fator de risco maior que uma cirurgia. E o sucesso da cirurgia permite uma maior sobrevida com qualidade".

O idoso que sofre desse mal deve consultar um ortopedista, pois vale a pena tratar.


Tratamentos alternativos amenizam as dores nas costas

Posted: 30 Oct 2012 03:26 AM PDT



Saiba como minimizar o incômodo e prevenir as crises que atingem mais de metade da população mundial

A lombalgia, popularmente conhecida como dor lombar, dor nas costas ou dor na coluna, é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal problema médico nos países ocidentais industrializados. De acordo com a OMS, de 65 a 80% da população adulta acima dos 30 anos deverá sofrer com as dores lombares algum dia.

Problemas comuns do cotidiano como a má postura, a má alimentação, o sedentarismo, a obesidade, as atividades como agachar, carregar mochilas, malas e pastas com pesos excessivos, o estresse físico, emocional e até a depressão podem gerar desgastes de músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas na coluna vertebral, dando início à dor. As dores nas costas podem ser constantes ou não, restritas a um local ou irradiar-se para outras áreas do corpo, devido aos nervos longos que se originam na coluna e chegam até as pernas, afetando assim, grande parte do corpo humano.

Há três anos, o empresário Daniel de Mello Peixoto Amaral sofre com a lombalgia, um problema que inicialmente parecia ser passageiro, mas que acabou gerando muitos incômodos. "O meu dia é muito corrido, trabalho com produção de auto peças, fico carregando peso o tempo todo. Chegou o dia que minha coluna não aquentava mais, a dor era tanta que eu não conseguia sair da cama, ficava de repouso total", explica o empresário. Amaral passou por diversos tratamentos, entre eles a aplicação de ondas ultravioletas, ondas curtas e ingestão de medicamentos. "Os tratamentos colaboraram muito para a diminuição das dores, mas eu só tive resultados significativos quando mudei minha rotina de trabalho, modificando o processo de produção da minha empresa, diminuindo assim, o desgaste da minha coluna", completa.

Existe uma grande variedade de intervenções terapêuticas que estão disponíveis para o tratamento das dores incômodas causadas pela lombalgia que atingem pessoas das mais variadas faixas etárias. A acupuntura ao lado de tratamentos através de medicamentos e até mesmo massagens, colabora para amenizar o efeito das dores lombares. Esta técnica de tratamento chinesa consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele e visa à recuperação global da saúde. "Para a concepção oriental, as doenças são manifestações de desequilíbrio de forças dentro do organismo. A acupuntura consegue reorganizar estas energias utilizando-se dos pontos específicos do corpo humano onde as desordens são refletidas, acabando então com as dores", explica a acupunturista Thais Pamplona que afirma que esta técnica, aliada a outras formas de tratamento colabora para o alivio da dor. "A acupuntura influência diretamente o nível energético das pessoas, gerando melhorias importantes para o dia-a-dia, acabando com dores, deixando o organismo em total harmonia", completa.

A maioria dos casos de lombalgia tem caráter benigno e a recuperação depende apenas de repouso e tratamento com remédios simples, como analgésicos, relaxantes musculares e antiinflamatórios. Em outros casos, como o do empresário Daniel Amaral mesmo com a realização de um tratamento intensivo, as tensões lombares podem retornar periodicamente. As dores repetitivas podem ser evitadas com um tratamento preventivo, que visa o fortalecimento da musculatura lombar e a manutenção de uma postura corporal correta.

Além dos tratamentos preventivos tradicionais, como o alongamento, a natação e a hidroginástica, o yoga também colabora para o fortalecimento dos músculos da coluna, se tornando um importante preventivo contra as dores. "Através da eliminação de tensões e aumento da consciência corporal, o yoga coopera para a manutenção de uma boa postura corporal, o que resulta na diminuição das dores e também diminui a probabilidade de aparecimento da lombalgia", explica a bióloga e professora de yoga Daniela Reis, proprietária do Gaya Yoga Spa.

De acordo com Daniela, o yoga trabalha diretamente com o corpo, a consciência, a inteligência e os sentidos. Dessa maneira, oferece aos praticantes um crescente domínio de seu corpo físico, suas emoções e sua mente, promovendo ainda a força física, alongamento e flexibilidade. "As posturas e os alongamentos trabalhados no yoga facilitam a manutenção de uma boa postura corporal, contribuindo para o alinhamento e fortalecimento dos músculos paravertebrais, responsáveis pela sustentação da coluna, fazendo com que as dores na coluna sejam prevenidas", completa a professora.

A vida agitada, cada vez mais concorrida nos grandes centros urbanos, mesclada com os altos níveis de stress do dia-a-dia e a pressão dos ambientes corporativos acabam dificultando a manutenção de hábitos saudáveis, contribuindo diretamente para o aparecimento das dores na coluna. Para que as dores sejam amenizadas ou até mesmo prevenidas, Dr. Emiliano Vialle, médico especialista cirurgião de coluna da Clínica da Coluna Vertebral - Curitiba Spine Center, sugere cinco atitudes fundamentais que devem ser adotadas no cotidiano:

1- Evite permanecer sentado durante muito tempo.

2- A pratica de exercícios físicos é fundamental para a prevenção da lombalgia. Procure as atividades que trabalhem os músculos abdominais, sem impacto e de maneira controlada.

3- Não fume. Estudos comprovam que os fumantes têm maiores chances de sofrerem com as dores lombares.

4- Evite permanecer muito tempo no trânsito. As vibrações do automóvel afetam a coluna.

5- Permaneça sempre dentro do peso adequado à estrutura do seu corpo.


Maioria dos insecticidas são ineficazes contra mosquito do dengue inShare

Posted: 29 Oct 2012 10:53 AM PDT



O diretor-geral da Saúde afirmou hoje que a maior parte dos insecticidas é ineficaz contra o mosquito do dengue, mas alertou que o combate mais eficaz está em simples gestos como evitar ter recipientes domésticos com água parada.

Os estudos demonstram que os locais onde os mosquitos se multiplicam são preferencialmente os pequenos recipientes domésticos, como os pratos dos vasos das plantas, pois as amostras colhidas revelam um índice muito elevado de larvas, disse à Lusa Francisco George.

Sendo esta a fase em que o ciclo de desenvolvimento do mosquito é mais facilmente interrompido, a Direcção Geral da Saúde (DGS) alerta a população para tomar medidas simples como "virar o prato ao contrário".

«É aí que temos que concentrar esforços. Não podemos usar insecticidas químicos, porque estes mosquitos ("Aedes aegypti") são resistentes. Os insecticidas a que este mosquito não é resistente não podem ser usados por razões ambientais», afirmou Francisco George.

Segundo o director-geral da DGS, há insecticidas biológicos eficazes, que têm sido utilizados pelas autoridades de saúde, à base de "Bacillos Thurigiensis".

As primeiras populações do mosquito transmissor da febre do dengue foram identificadas na freguesia de Santa Luzia, tendo sido desenvolvido trabalho com o objectivo de os eliminar.

Além dos biológicos, foram utilizados mais três insecticidas químicos no combate aos mosquitos, mas a medida não teve sucesso «porque a natureza impôs-se e os mosquitos encontraram condições ecológicas para a multiplicação, como o clima subtropical».

No entanto, o responsável desdramatizou, assinalando que os índices epidémicos de dengue na Madeira são muito inferiores aos do Rio de Janeiro, que este ano regista 135 mil casos, e «não é por isso que as pessoas deixam de viajar para lá».

«Desde que foram confirmados os primeiros casos de dengue na Madeira (3 de Outubro), sabe-se que se trata do serotipo 1 do vírus, que tem um comportamento que fundamentalmente se caracteriza por provocar muitos casos iniciais, mas de menos virulência do que outros, ou seja, atinge maior número de doentes mas é o menos grave», afirmou à Lusa.

«A febre do dengue é muito frequente, quase sempre é benigna e não se transmite de pessoa para pessoa», disse.

Além disso, a febre do dengue é uma infecção muito frequente a nível global: duas em cada cinco pessoas estão expostas a este risco em todo o mundo e todos os anos se diagnostica cerca de 20 casos de dengue em Portugal (casos importados).

O responsável lembrou que só algumas formas mais graves têm que ser tratadas em ambiente hospitalar, e frisou que no caso de suspeita, as pessoas com febre não devem tomar aspirina, pois esta agrava a tendência para provocar hemorragias».

Lusa/SOL


Paralisia Facial e Parestesia: condutas terapêuticas dentro da Odontologia

Posted: 29 Oct 2012 07:22 AM PDT


O nervo facial, VII par craniano, é responsável pelos movimentos da face, ou seja, da mímica facial, e quando lesado cessa os movimento musculares da hemiface afetada desde o supercílio até a boca. Dentre as causas da paralisia facial, temos: idiopática, traumática, infecciosa, neoplasia, metabólica, congênita, vascular e tóxica. Devemos saber diferenciar as paralisias das parestesias, sendo a última, descrita como sensações estranhas de "formigamento" na área compreendida pelo nervo afetado.


Revisão de Literatura


Paralisia Facial


Segundo Duus (1985) e Santos (2000), a paralisia facial ocorre quando há compressão do nervo facial, por algum processo mórbido qualquer, na região parotídea, sendo esta lesão homolateral, ou seja, o lado afetado será o lado onde estiver a lesão.


Etiologia


A etiologia da paralisia facial pode ser dividida em: idiopática; traumática; infecciosa; neoplásica; metabólica; congênita; vascular e tóxicas.


Idiopática ou Paralisia de Bell


Estudos realizados com pacientes submetidos a rápidas oscilações de temperatura, mostraram que em poucos dias os pacientes apresentaram paralisia hemifacial. Em 80% dos casos ocorreram melhora em poucos dias, mas em 20% dos casos não houve melhora, devido a erros na reorientação das fibras nervosas.


Traumática


A paralisia facial de ordem traumática pode acometer os indivíduos sob várias formas, como por exemplo, objetos cortantes, perfurantes, projéteis de arma de fogo na face, acidentes automobilísticos, traumas cirúrgicos, entre outros (CHEVALIER 1990; CAMBIER; MASSON; DEHER 1983).


Infecciosa


Podemos ter algumas lesões do nervo facial de origem infecciosa, como:


- Meniginte: com comprometimento da bainha do nervo craniano, as reações inflamatórias ou exudativas causam paralisia facial (BENTO; BARBOSA 1994).


- Otite: ocorre compressão, inflamação ou mesmo destruição do nervo facial, pois a otite pode se apresentar desde uma leve supuração até a necrose dos ossos (BENTO; BARBOSA 1994).


- Herpes Zoster: ocorre por um processo inflamatório agudo em gânglios sensitivos, o vírus atinge – por um processo desconhecido – nervos de um mesmo lado de corpo. Ocorre o aparecimento de vesículas, dores, diminuição sensibilidade e por fim a paralisia do nervo (MARTINS; KWIECZISKI 1994).


Neoplasias


A lesão ao nervo facial pelas neoplasias se dá por compressão do nervo, bem como destruição do mesmo. As neoplasias mais comuns são: da glândula parótida, do tronco cerebral e quarto ventrículo, do ângulo ponto cerebelar na base do crânio (CHEVALIER 1990).


Metabólicos


Em diabéticos, a paralisia facial é causada por disfunções metabólicas. De patogenia mista, de um lado haveria insuficiente circulação no vasa-neverum do facial, e por outro agiria a deficiência relativa de aneurisma (MAY 1979).


Congênitas


Há dois tipos de paralisias faciais congênitas, segundo Chevalier (1990).
- Não desenvolvimento dos núcleos celulares pontinos, que dariam origem às fibras do nervo facial.
- Paralisia facial do tipo "Heller", que consiste na não formação do pavilhão da orelha e outras estruturas circunvizinhas.


Vascular


Um bloqueio na circulação arterial que nutre o nervo pode causar a paralisia facial (DORRETO, 1998; SANTOS, 2000).


Tóxicas


Em relação à paralisia facial tóxica, somente a Toxicose pode causar lesão isolada do nervo facial, pois as demais lesões por agentes tóxicos fariam com que o nervo facial fosse mais um nervo afetado, já que há um quadro de polineuropatia (BENTO e BARBOSA 1994).


Sinais e Sintomas


De acordo com estudos de Bento e Barbosa (1994), o paciente afetado pela paralisia facial apresenta assimetria da face, tendo a hemiface paralisada. O olho do lado afetado está mais aberto, sendo incapaz de fecha-lo, a comissura labial está repuxada assobiar. A sintomatologia apresentada é de perda de sensibilidade no lado afetado e perda dos movimentos musculares do lado afetado da face.


Diagnóstico Diferencial


Segundo Machado (1993), como diagnóstico diferencial podemos considerar a paralisia facial central, que como sinais, apresenta a parte superior da face poupada (músculo orbicular dos olhos), sendo afetada somente o terço inferior da face, diferente da paralisia facial, onde toda hemiface é afetada.


As paralisias faciais periféricas são totais, já nas centrais, pode haver contração involuntária da musculatura mímica como manifestação emocional, ou seja, o paciente pode contrair a musculatura do lado afetado quando ri ou chora, mas não os contrai voluntariamente. A paralisia facial é homolateral, correndo do mesmo lado da lesão e as paralisias centrais são contralaterais, ocorrem do lado oposto da lesão.


Tratamento


Antes de iniciarmos o tratamento devemos analisar primeiramente a etiologia da paralisia facial, pois, se estivermos diante de uma infecção, provavelmente ministraremos antibióticos ou antivirais, para tratamento inicial.


Em casos de compressão do nervo facial por edema pós-trauma (paralisia facial traumática), iremos aguardar para que os movimentos voltem gradativamente, não tendo êxito, usaremos corticóides (prenidsona), Adour (1982). Outra opção, segundo Vasconcelos (2001), seria a descompressão cirúrgica.


Outra conduta também aceita, como descrito por Cintra et al. (1957) podem ser com tratamento medicamentoso, tendo assim a vitamina B1, e o complexo B, associadas à estricnina na dose de 1mg por ampola, em injeções intramusculares diárias, até atingir 12 ampolas (este é um tratamento clássico). Outra forma seria o uso de cortisona, 100mg a cada 6 horas durante os dois ou três primeiros dias, para que, se houver melhora, haver um espaçamento entre as doses iniciais. Neville et al. (1998), descrevem que não há um tratamento efetivo para a paralisia de Bell, os sintomas tendem a regredir dentro de um a dois meses, embora haja uma melhora com o uso de histamina ou medicamentos vasodilatadores.


Temos algumas outras condutas terapêuticas como exemplo, a crioterapia, Rodrigues (1995), utilizada a mais de 100 anos para tratamento de disfunções neurológicas e traumáticas, esta técnica consiste em utilizar pedras de gelo na hemiface afetada com movimentos rápidos, agindo na musculatura de maneira que haja uma despolarização das fibras nervosas, gerando estímulo ao músculo para que se contraia.


Temos também, como descrito por Clayton (1999), a eletroterapia, que é um estímulo sensitivo/motor à musculatura, onde é escolhida uma corrente adequada onde teremos o tempo de pulso e intensidade de corrente para cada caso, de acordo com o eletrodiagnóstico prévio, que é um método de diagnóstico realizado com corrente galvânica interrompida e exponencial, facilitando assim a escolha de tempo de duração, variação de tempo de intensidade e freqüência dos estímulos. Caso não haja o eletrodiagnóstico prévio, estaremos aumentando possíveis efeitos colaterais, como a contratura muscular.


Outro tipo de tratamento utilizado é a termoterapia, onde iremos utilizar o calor superficial, através de compressas quentes pela radiação infravermelha, aumentando o metabolismo e diminuindo a tensão Krussen (1998).
A cinesioterapia consiste em uma boa terapêutica, onde serão realizados exercícios como contração e relaxamento, objetivando desde a estimulação motora até o fortalecimento muscular. O paciente irá se aproximar de um espelho, e diante dele irá realizar movimentos pré-estabelecidos pelo profissional (DANIELS e WARTHINGHAM, 1987).
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Outra conduta terapêutica, segundo Boigey (1996), é a massoterapia. Quando o músculo se encontra encurtado ou em contratura, tenta-se o relaxamento do mesmo através de massagens, melhorando o fluxo sanguíneo na região, que irá contribuir para o metabolismo adequado e trofismo tecidual. Além dessas terapêuticas também dispomos da acupuntura, do Shiatsu, e mais recentemente, da mobilização neural ou neurodinâmica, que consiste em restaurar a complacência da fibra nervosa e do movimento, e no tratamento, vem a somar para o restabelecimento do paciente afetado.


PARESTESIA


A parestesia consiste em sensações desagradáveis, mais ou menos permanentes que traduzem irritação de nervos periféricos sensitivos ou de raízes posteriores. As parestesias freqüentemente se associam à dor e costumam se traduzir principalmente por "formigamento" (SANVITO, 2000).


Machado (1993), diz que as parestesias são sensações estranhas, onde não há a total perda de sensibilidade, mas Rowland (1997) cita que as parestesias são sensações anormais espontâneas, descritas como uma sensação de "formigamento". Sendo reconhecidas por qualquer pessoa que já recebeu uma injeção de anestésico local em tratamentos odontológicos. Quando não persistem, as parestesias podem não indicar uma lesão neurológica, mas já quando persistentes, indicam anormalidade das vias sensoriais. Segundo Madi (2000), as causas da parestesia podem ser as seguintes: (1) uma agressão traumática; (2) agressão que parte dos tecidos circundantes (inflamação, tumor que comprime o nervo, ou que, como a inflamação lhe ultrapassa os envoltórios e o invade); (3) lesões vasculares (neuropatias vasculares); (4) inflamação do nervo.


Em Odontologia é comum encontrar casos de parestesia, em pacientes que foram submetidos a exodontias, principalmente em terceiros molares inferiores, onde estruturas nobres, como o nervo lingual, o nervo alveolar inferior, nervo bucal, estão presentes, sendo assim um movimento mais brusco, ou se houver apenas um toque no nervo, podemos causar parestesia. Na literatura não há nenhum tipo de tratamento específico para as parestesias, e sim apenas aguardar para que com o tempo o nervo afetado volte a sua normalidade.


CONCLUSÕES


Como conclusão do trabalho, podemos dizer que:

- Na paralisia facial, temos a injúria à um nervo motor (nervo facial), por isso há paralisia, e na Parestesia relacionada à Odontologia, a injúria é em nervo sensitivo (nervo trigêmio), por isso as alterações de sensação.
- As lesões em que há seccionamento no nervo requerem neurorrafia, e as sem seccionamento evoluem com boa recuperação.
- É de suma importância o tratamento em equipe multidisciplinar para que os resultados sejam rápidos e adequados.

Referências Bibliográficas

ADOUR, K.K. Currente concepts in neurology, The New England Journal of Medicine. v. 307, n. 6, p. 348-351, Aug 1982.
BENTO, R. F.; BARBOSA, V.C. Paralisia Facial Periférica. In. LOPES, F.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de Otorrinolaringologia. Ed. Roca: São Paulo, 1994.
BOIGEY, M. Manual de Massagens, 5 ed. Ed. Masson, São Paulo, 1996.
CAMBIER, J. M.; DEHER, M. H. Manual de Neurología. 4 ed. Atheneu: Rio de Janeiro, 1993.
CHEVALIER, A. A. M. Reeducation das Paralysies Faciales Centrales et Péripériques. Encycl. Méd. Chir. (Elsevier, Paris-France), Kinésitherapie-Médicine Physique-Rèadaptation,. v.26, n.4, p.16, 1990.
CLAYTON, B. Eletroterapia de Clayton, 10 ed. Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1998.
COLLINS, R.C. Neurologia, ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1987.
DORETTO, D. Fisiopatologia Clínica do Sistema Nervoso-Fundamentos de Semiologia. 2 ed. Ed. Atheneu: São Paulo, 1996.
DUUS, P. Diagnóstico Topográfico em Neurologia. 3 ed. Ed. Cultura Médica: Rio de Janeiro, 1985.
GARCIA, M.M. Cinesioterapia na Paralisia de Bell.`Monografia apresentada em cumprimento às exigências para a obtenção do grau no curso de graduação em Fisioterapia na Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, 2002.
KRUSSEN, N. O calor Terapêutico, Tratado de Medicina Física e Reabilitação. 3 ed. Ed. Manole: São Paulo, 1998.
MAY, M. Facial Paralysis: Differencial Diagnosis and Indications for Surgical Therapy. Chin Plast Surg.v.6, n.3, p.275-291, 1979.
MACHADO, A. V. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. Ed. Atheneu: Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1993.
RODRIGUES, A . Crioterapia – Fisiologia e Técnicas Terapêuticas. Ed. Cefespar: São Paulo, 1995.
ROWLAND, L. P. Merritt Tratado de Neurologia, 9 ed. Ed. Guanabara Koogan:Rio de Janeiro, 2000.
SANTOS, A . T. Apostila fornecida ao curso de reabilitação nas paralisias faciais. Rio de Janeiro, 2000.
SANVITO, W. L. Propedêutica Neurológica Básica. 6 ed. Ed. Atheneu: São Paulo, 2000.
VASCONCELOS, B. E. C.; DIAS, E.; DANTAS, W.R.; BARROS, E.S. et al. Paralisia facial periférica traumática. Revista Cir. Traumat. Bucomaxilofacial. v.1, n.2, p.13-20, 2001.


Fonte: www.cispre.com.br


Atividade física e os cuidados cardiológicos

Posted: 29 Oct 2012 06:55 AM PDT


Praticar exercícios, além de ser saudável, está na moda. Quem não se sente bem ao caminhar, pedalar, correr ou nadar em uma manhã ensolarada? Melhor ainda se tiver na companhia de amigos. Aí a atividade, que poderia ser um suplício, se torna puro prazer.

Cuidados com o coração de atleta


Mas, antes de calçar os tênis, empunhar a raquete ou subir na bicicleta, é preciso ter a consciência de que, por mais inocente e leve que possa parecer o exercício, exige-se uma carga do coração, que precisa estar preparado para o esforço.

"Durante a atividade física, há necessidade de aumentarmos o nosso débito cardíaco, ou seja, o volume de sangue bombeado pelo coração, para que os músculos exercitados recebam suficiente oxigênio. Esse débito cardíaco resulta em grande parte do aumento da nossa frequência cardíaca, que, aliás, é a peça-chave de um treinamento físico, pois determina a intensidade do exercício", explica a dra. Luciana Janot de Matos, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física para se certificar de que o exercício não trará nenhum risco à saúde. Algumas doenças cardíacas preexistentes podem exigir mudança de exercício ou até mesmo a interrupção da prática.

Antes de começar

De acordo com o American College Sports of Medicine, há determinados grupos que devem fazer uma avaliação cardiológica para começar a praticar esportes:

  • Homens de 45 anos ou mais
  • Mulheres de 55 anos ou mais
  • Homens e mulheres – independentemente da idade – com mais de dois fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes melitus, sedentarismo, tabagismo, obesidade e histórico familiar de doença coronariana.

O primeiro passo é a avaliação clínica cardiológica. "A partir daí é possível traçar o perfil cardiovascular e solicitar exames de forma individualizada", explica a dra. Luciana. O teste ergométrico e o ergoespirométrico geralmente são solicitados para determinação da frequência cardíaca de treinamento adequada para cada praticante.

Durante o exercício

Independentemente de ter passado ou não por checkup, é recomendável interromper a atividade física caso se manifestem alguns sintomas: cansaço mais intenso que o habitual, dor torácica ou muscular, tontura, mal-estar, náuseas ou palpitações. "Nesses casos é bom procurar um médico para esclarecer os sintomas", avisa a cardiologista.

Para os chamados atletas de fim de semana, o alerta é ainda maior: "Além de não receber os benefícios da atividade física regular, eles correm maior risco de sofrer lesões musculares", afirma a dra. Luciana.

É importante seguir a recomendação médica para garantir a saúde antes, durante e depois dos exercícios. Para sair do sedentarismo e iniciar uma atividade física moderada, como a caminhada, é preciso praticar cinco vezes por semana por 30 minutos, ou três vezes por semana se for mais vigorosa.    

Conhecer os limites do corpo e respeitá-los, além de seguir orientação profissional, seja de cardiologista, fisiatra, médico do esporte ou educador físico, é fundamental para alcançar os benefícios que a atividade física pode proporcionar. Outro ponto importante é descansar e manter alimentação equilibrada.




Tendinite é a vilã das doenças ocupacionais

Posted: 29 Oct 2012 06:51 AM PDT


Uso do mouse e teclado por horas na digitação de textos, movimentos repetitivos ao realizar uma tarefa e até mesmo tocar por muito tempo instrumentos, como guitarra, violão ou baixo. Estes são apenas alguns itens citados em meio aos inúmeros que causam lesões por esforço repetitivo – LER, como a tendinite. Tida como uma das doenças do século, se caracteriza pela inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento.

De acordo com o médico especialista do Hospital Orthomed Center, Sérgio Queiróz, nem sempre a Tendinite é adquirida no local do trabalho, porém, com o uso acelerado de computadores, a patologia cresce entre a população e hoje é vista como uma das vilãs no que diz respeito a doença ocupacional. "Não podemos atribuir a tendinite somente a doenças relacionadas ou trabalho. O trabalho pode ser um fator determinante, mas não é o principal. A tendinite ataca pessoas que dispendem um tempo realizando uma mesma tarefa. Pode ser a trabalhou ou fora dele, seja por lazer ou hobby, como tocar instrumentos musicais", explica Queiróz.

Contudo o médico explica que quando se trata de doença ocupacional, a tendinite ataca muitos trabalhadores de linha de montagem. "Por terem uma única tarefa ao longo da jornada diária de trabalho operários de fábricas são alvos fáceis dessa patologia assim como pessoas que utilizam com demasia o mouse e o teclado do computador", explica o médico.

Números crescentes em consultórios

No caso da tendinite, nos últimos anos, a doença ganhou destaque entre estudiosos da área.  Consequência do aumento de casos que aparecem diariamente em consultórios e hospitais ortopédicos. As queixas são principalmente de pessoas que trabalham com computadores.  A causa parece ser principalmente o uso de determinadas articulações do corpo, por isso, está relacionada com certas profissões, como por exemplo, operadores de caixa registradora, trabalhadores de linha de montagem, costureiras e outras.

Quais são os sintomas?


Os sintomas são dor local ou irradiada, edema (inchaço) discreto e às vezes, quando grave, pode acontecer crepitação, que é um rangido no local inflamado. "Isso acontece porque estas pessoas acabam passando horas fazendo o mesmo movimento com as mãos ou braços o que acaba provocando inflamações", declara o médico.

O tratamento da tendinite pode não ser nada fácil. Geralmente dura em torno de cinco a sete dias, mas existem casos que podem demorar meses. "O uso de medicação anti-inflamatória é recomendado para o tratamento, além de gelo no local e fisioterapia.

Como evitar

Os profissionais das áreas citadas no texto e também quem se identificou com a situação não precisam se descabelar. Sim, a tendinite pode ser evitada. A melhor maneira de espantar as dores causadas pela doença é a prática de atividades físicas regulares, aliadas a boa ergonomia e descanso. "Durante o expediente é muito importante o profissional fazer alongamentos em intervalos regulares, a cada 50 minutos trabalhados é recomendado 10 minutos de descanso e alongamento", finaliza o Dr. Sérgio.



Atividade física na terceira idade pode prevenir encolhimento do cérebro

Posted: 29 Oct 2012 05:45 AM PDT


Getty Images
Exercícios físicos previnem encolhimento do cérebro
A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência , revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração

A ciência já provou que a estrutura e funcionamento do cérebro se deterioram com o passar dos anos. Também são inúmeros os registros na literatura médica de que o cérebro tende a encolher com o envelhecimento. Tal encolhimento está ligado a uma perda de memória e das capacidades cerebrais, dizem as pesquisas.

Leia também: Como evitar o declínio do cérebro

Os estudos têm mostrado que as atividades sociais, físicas e mentais podem contribuir para a prevenção desta deterioração. No entanto, até agora não tinham sido realizados amplas pesquisas com imagens cerebrais para observar essas mudanças na estrutura do cérebro e seu volume.

Segundo o estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias. No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.

"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", exlicou Grow.

"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes, como observado por imagens em scanners de ressonância magnética durante os três anos de estudo", acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta é a parte do cérebro onde se originam as emoções e percepções. Em estudos anteriores, essa região está relacionada à melhora da memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece. Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.

Mas uma outra teoria é que, como o cérebro das pessoas encolhe com a idade, elas tendem a se exercitar menos e, assim, acabam tendo menos benefícios. Seja qual for a explicação, dizem os especialistas, os resultados servem para comprovar que o exercício físico é benéficio para a saúde.

"Este estudo relaciona a atividade física à redução dos sinais de envelhecimento do cérebro, sugerindo que o esporte é uma forma de proteger a nossa saúde cognitiva", disse Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.

"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia idade pode reduzir o risco de demência futura", acrescentou. "Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.

"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.

Já o professor James Goodwin, da organização Age UK, que financiou a pesquisa, disse: "Este estudo destaca novamente que nunca é tarde para se beneficiar dos exercícios, seja uma simples caminhada para fazer compras ou um passeio no jardim", concluiu. "É crucial que, se o fizermos, permanecer ativo à medida que envelhecem", acrescenta.



Mais de 50% das crianças de cinco anos têm cárie no Brasil

Posted: 29 Oct 2012 02:58 AM PDT


Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 53% das crianças com cinco anos de idade já tiveram cárie. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO), com base em informações do Ministério, alerta que as crianças nessa idade já têm, em média, mais de duas cáries nos dentes de leite.  

A Associação afirma que o índice é baixo quando comparado a dados anteriores. No entanto, ainda são números muito altos para o nível de informação disponível hoje em dia. Eles recomendam que as mães façam um pré-natal odontológico, ou seja, consultem o dentista antes mesmo do nascimento do bebê, para que possam ser orientadas sobre os cuidados com a própria saúde bucal e da criança.

Também é aconselhável que os pais levem a criança a uma consulta odontológica logo nos primeiros meses de vida, a fim de que o profissional possa orientá-los sobre como fazer a higiene bucal. A Associação ainda destaca a importância de um profissional acompanhar o nascimento dos primeiros dentes e os hábitos de higiene que estão sendo seguidos pela mãe.

Cuidados para prevenir as cáries nos dentes de leite

Perder os dentes de leite por causa de cárie, de acordo com os especialistas, pode comprometer todo o desenvolvimento da boca da criança. "Se há troca de dentição muito cedo, os dentes permanentes podem ter dificuldade para sair da gengiva, nascer tortos e ainda prejudicar a mordida", afirma o odontologista Luiz Akaki, da AKAKI Odontologia, em São Paulo. Para que isso não aconteça, o papel dos adultos é fundamental.

Passe uma gaze na gengiva

Enquanto os primeiros dentes não nascem, a escova é desnecessária. Mas a higiene deve ser feita: a mãe deve colocar uma gaze levemente umedecida com água mineral no dedo indicados e limpar, suavemente, a gengiva do bebê - esfregue com cuidado, porque essa região é sensível e o bebê pode sentir cócegas.

Quando usar escova?

No bebê, o ideal é usar a escovinha dental que os pais encaixam no dedo, que é pequena e molinha. "Quando a criança começa a falar e cria mais habilidade com as mãos, já é possível estimular que ela use a escova sozinha e se acostume com o hábito de higienizar os dentes após as refeições", afirma Akaki.

Fio dental e enxaguante bucal

O uso frequente de fio dental é mais necessário quando a criança tem o seu primeiro molar permanente, ou seja, por volta dos seis anos de idade. "Antes disso, ele pode ser dispensado, pois os dentes possuem espaços maiores entre eles e a escovação dá conta da limpeza", conta Luiz Akaki. Já o uso de antisséptico bucal pode ser benéfico quando o produto tiver flúor, ajudando no controle da placa bacteriana - mas ele só deve fazer parte da higiene bucal quando seu filho aprender a cuspir.

Creme dental

"Os cremes com muita menta podem irritar a mucosa e gerar um desconforto, fazendo até com que a criança tenha um trauma de escovar os dentes", afirma Luiz Akaki. Por isso, prefira opções de produtos com gostos mais adocicados, mas prestando a devida atenção para a criança não criar o hábito de engolir a pasta.

A escovação mais importante do dia

É consenso entre os odontologistas: a escovação antes de dormir é a que precisa de mais atenção, pois a boca fica mais vulnerável ao aparecimento de cáries. "Durante o sono, há uma baixa na produção de saliva e quase não há a ação mecânica da língua, o que deixa o pH da boca menos saudável", explica o cirurgião dentista Mario Groisman, da Academia Brasileira de Odontologia.

Cuidado com o hábito de beliscar comida

Evite permitir que o seu filho fique beliscando alimentos a todo o momento, mesmo que sejam opções sem açúcar. Isso provoca o aumento da placa bacteriana, formação de cor amarela ao redor dos dentes.


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