EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Preparação Física de atletas em academias

Posted: 01 Oct 2012 03:57 AM PDT

A prática de atividade física cada vez mais respeitada devido ao avanço técnico – científico atinge todas as áreas em que se aplicam exercícios físicos, seja na busca pela saúde, performance esportiva ou até mesmo a estética. Em qualquer forma de atuação, o profissional de educação física, único responsável pela prática de atividade física para estes fins, é cada vez mais exigido em seu conhecimento e aplicações de técnicas e métodos modernos. E as academias são os locais mais adequados para prática regular de atividade física por unir o conhecimento de seus profissionais com equipamentos modernos e metodologias atualizadas.

Academias buscam freqüentemente novidades na área de atividade física para atrair de novos alunos e manter os já existentes. É uma ferramenta eficaz para o praticante realmente atingir seus objetivos com segurança e de acordo com suas necessidades e limitação (se for o caso), pois somente com ADERÊNCIA à prática regular de atividade física é possível obter os benefícios para o organismo (saúde ou performance) e os benefícios estéticos. Para a obtenção de uma melhor aptidão física e/ou performance ser de forma segura e eficaz depende da sobrecarga (relação entre o volume e a intensidade do treinamento) e deve ser monitorada de acordo com a evolução individual de cada valência física estimulada. Os benefícios promovidos pela prática de atividade física, dependem diretamente de uma relação entre seu estímulo (próprio exercício) e sua adequada recuperação. Este eqüilíbrio faz com que o exercício físico possa ser comparado a um "remédio", que depende de sua dose para ser eficaz ou não. A diferença entre um remédio e o veneno é a dose, exatamente com uma intensidade inadequada de exercício físico, podendo ser ineficiente por ser leve demais, ou aumentar a probabilidade de algum problema de saúde (como lesões musculares e etc.) se com intensidade acima da indicada para o praticante, justificando assim, a importância da realização de uma avaliação da aptidão física.

Com uma aderência aos exercícios de intensidade adequada, o nível de aptidão física aumenta, necessitando assim de uma nova intensidade (carga) de treinamento, assim como as reavaliações periódicas para adequação da nova carga de treinamento. O descanso dependerá diretamente da quantidade do exercício (volume de treinamento) assim como da qualidade (leve, moderado ou intenso).

Para a determinação da dose correta de atividade física (intensidade e volume) se faz necessário quantificar o nível de condicionamento físico através de uma avaliação de aptidão física adequada, capaz de oferecer dados e tornar uma ferramenta precisa e útil para orientação criteriosa de cada valência a ser estimulada de acordo com os objetivos, necessidades e limitações do praticante individualizado assim o programa de treinamento. O resultado promovido pelo condicionamento físico, dependerá de inúmeras variáveis, devido às diferentes características de cada praticante.

Esta individualidade biológica faz com que o tempo de recuperação e recomposição seja diferente entre os praticantes resultando assim em um treinamento diferenciado e podendo ser elaborado em diversas formas, justificando assim, o porquê de alguns treinarem mais e outros menos para cada fase do programa de treinamento.

Um programa para prática de atividade física deve ser elaborado com critérios, hoje bem rígidos e comprovados cientificamente, devendo conter exercícios aeróbios para melhora do condicionamento cardiorrespiratório, exercícios de alongamento para flexibilidade e exercícios denominados localizados, para melhoria da musculatura esquelética, através da melhoria da resistência muscular e força. Cada modelo de atividade física (aeróbio, flexibilidade e muscular localizado) tem seu benefício específico para o condicionamento físico como um todo, sendo cada um com sua importância de igual valor quando se pretende uma melhora harmoniosa do condicionamento físico, atingindo a tão desejada qualidade de vida e até mesmo a performance esportiva.

A união dos equipamentos de alta qualidade, recursos de alta tecnologia para avaliação de aptidão física e controle da intensidade do treinamento quando oferecidos para profissionais qualificados e com uma visão criteriosa no planejamento do treinamento para aprimoramento do condicionamento físico, transforma facilmente em um centro de treinamento e condicionamento físico para qualquer modalidade desportiva, tanto para atletas de alto nível de performance ou até mesmo os atletas praticantes de esporte participativo ou recreacional. Esta forma de conciliação entre a tecnologia para o condicionamento físico, que avança constantemente, juntamente com metodologias específicas e comprovadas cientificamente para a segurança e melhor rendimento de cada atleta, depende diretamente da forma com que o profissional se atualiza e aplica estes métodos e utiliza com os novos equipamentos.

A atualização constante dos profissionais tanto com metodologias adequadas, suas aplicações e utilização correta de cada equipamento à disposição é sem dúvida o diferencial para um aprimoramento do nível de condicionamento físico para qualquer modalidade desportiva com eficiência e segurança.

Dr. Claudio Pavanelli – CREF 5514 G/SP – Fisiologista do Santos Futebol Clube de 1997 a 2007. Fisiologista da Sociedade Esportiva Palmeiras 2008. Professor do Curso de Fisiologia e Preparação Física do Instituto do Futebol Wanderley Luxemburgo.

Fonte: Fitness Magazine. Ano 04 – 2008 – Número 09/CONFEF


Proposta de Educação Fisica na Escola

Posted: 01 Oct 2012 03:56 AM PDT

    Neste estudo, encontrar-se-ão permeadas concepções de diferentes autores que tratam dos temas referentes às especificidades da Educação Física, escola e contexto escolar, o que contribuiu para a elaboração de nossa proposta.

    A Educação Física inserida na escola é definida por Betti como uma disciplina que tem por finalidade "introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, da dança, e das ginásticas em benefício de sua qualidade de vida" (1998, p. 19) (grifos do autor). Integrar-se-iam a essas formas culturais da motricidade humana, ainda, as atividades rítmicas/expressivas, práticas de aptidão física, as lutas/artes marciais e as práticas corporais alternativas (Betti, 2005, p. 148).

    É importante salientarmos que a apropriação dos elementos da cultura corporal de movimento6 necessita ir além do imediatismo do emprego de técnicas e fundamentos (dimensão procedimental), para que possa contemplar também as atitudes, valores que nossos alunos devem ter nas e para as práticas corporais (dimensão atitudinal) e, ainda, garantir a estes o direito de uma explicitação do por que e para quê fazer esse ou aquele movimento, conforme os conceitos ligados a essas práticas (dimensão conceitual) (Darido, 2001).

    Sob esse olhar, estabelecemos alguns critérios para selecionar os temas que foram/são historicamente incorporados pela Educação Física e, a partir deles, constituir uma referência para consolidar o nosso trabalho diário enquanto profissionais da educação, no intuito de justificar nossa intervenção na escola. Como sabemos, o esporte é um dos, senão o único, tema abordado pela Educação Física na escola, nos limites de uma compreensão prévia de algumas regras.

    Para desenvolver o "conteúdo" esporte, utilizamo-nos, neste trabalho, de uma classificação proposta por Gonzalez (2003), que nos auxilia a pensar as diferentes demandas exigidas em cada modalidade esportiva, além de permitir localizar os diferentes tipos de esportes. Essa classificação realiza-se em função de quatro categorias7: "a) a relação com o adversário, b) a lógica de comparação de desempenho, c) as possibilidades de cooperação, e, d) as características do ambiente físico onde se realiza a prática esportiva".

    Com base em Gonzalez (2003) e em diferentes autores que discutem as especificidades da Educação Física, dentre os quais destacamos Betti (1998, 2005), Bracht (1997, 2004) e Coletivo de Autores (1992), elaboramos uma proposta de intervenção por nós denominada de "Mapa de Trabalho":

    Este Mapa de Trabalho contempla alguns "conteúdos"8 que deveriam/devem fazer parte de um programa de ensino para a Educação Física escolar, se entendermos que é de sua responsabilidade a tematização da cultura corporal de movimento. Os conteúdos a que nos referimos aparecem, nesse desenho, de maneira compartimentada, mas é preciso explicitar que muitos destes podem ser tratados de diferentes formas: o tema lutas pode fazer referência ao esporte institucionalizado, com regras específicas regulamentadas por federações e confederações, como é o caso do Judô, por exemplo. O mesmo tema pode ser adotado para fazer referência a dois adversários que disputam a conquista da bola em um jogo de futsal, ou, ainda, um jogo de luta em que dois oponentes ou mais tentam sobrepujar seu(s) adversário(s) em uma luta de queda-de-braço ou de cabo-de-guerra (Coletivo de Autores, 1992).

    Estes temas necessitam ser explicitados e reinventados a cada novo coletivo e em cada turma de alunos em que se insere o professor, para que compartilhem da construção de conceitos, "construção sempre ligada às experiências de que, em comum, participam" (Marques, 1992, p. 562).

    Em nossa intervenção profissional, temos feito um grande esforço para manter o estreito vínculo entre teoria e prática, elaborando assim uma prática reflexiva em que os alunos também são partícipes da construção do seu próprio processo de ensino- aprendizagem9. Nesse sentido, apresentamos a proposta de trabalho aos alunos para que estes participem da construção de conceitos, da reconstrução do imaginário acerca da Educação Física e da escolha dos elementos da cultura corporal de movimento, que farão parte de sua aprendizagem durante um ano letivo. De posse desses conceitos10 os alunos começam a compreender a importância da Educação Física no seu processo de formação. Após algumas discussões, o Mapa de Trabalho ficou assim constituído:

(Proposta desenvolvida no ano de 2004)

    No quadro anterior, apresentamos a capoeira no item lutas, mas ela é também, jogo, dança, "ginástica brasileira". Acreditamos, ainda, que, se necessitássemos enquadrá-la em apenas um termo, escolheríamos o jogo. O esporte, da mesma forma, poderia ser enquadrado como jogo, no momento em que suas regras são adaptadas, transformadas. O que queremos afirmar é que os diferentes temas da cultura corporal de movimento não podem ser colocados em caixas de vidro, isolados de outras manifestações, mas devem ser bem explicitados no plano conceitual.

    Antes mesmo da intervenção desta proposta de trabalho, já havíamos discutido com os alunos que tentaríamos desenvolver um número significativo dos temas da cultura corporal de movimento, tomando cuidado para atender as dimensões procedimentais, conceituais e atitudinais. Alguns conteúdos não foram abordados, devido, entre outros fatores, ao grande número de atividades propostas

Fonte


A agilidade de bailarinos

Posted: 01 Oct 2012 03:52 AM PDT

    O presente estudo apresentou a influência de uma intervenção física na agilidade de bailarinos, baseando-se no treinamento esportivo. Sendo assim, o treinamento físico auxilia os bailarinos para que os mesmos consigam desempenhos mais expressivos.

    Para Matveev (1997, p. 17) "A preparação física geral do atleta é o processo de desenvolvimento das capacidades físicas que correspondem às necessidades específicas do desporto escolhido para a especialização". Está dividido em treinamento de resistência, treinamento de velocidade, treinamento de força, treinamento de flexibilidade e treinamento das capacidades coordenativas.

    Dentre os aspectos físicos incluímos a agilidade, na opinião de Weineck (2003, p. 515), na teoria de treinamento, o conceito de agilidade é utilizado como sinônimo de habilidades coordenativas. Há vários progressos corporais quando a agilidade é trabalhada corretamente, pode, por exemplo, permitir que as tarefas realizadas gastem menos força e energia muscular, fato esse que é positivo quando surge a fadiga.

    A agilidade segundo Dantas (1998, p.95) é "a valência física que possibilita mudar a posição do corpo ou a direção do movimento no menor tempo possível". O que é intensamente utilizado na modalidade de dança Jazz.

    Se o treinamento físico é utilizado em tantas modalidades esportivas juntamente com os aspectos técnicos para melhorar o desempenho, acredita-se que se o mesmo fosse utilizado na dança, atividade física competitiva, poder-se-ia conquistar desempenhos mais representativos. Como a agilidade para a dança é pouco discutida e a modalidade Jazz também, viu-se a necessidade de trazer novos levantamentos sobre isso.

    O objetivo deste estudo foi verificar a influência de uma intervenção física na agilidade de bailarinos da modalidade Jazz.

Métodos

    O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa com Seres Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná sob o registro 1865, parecer número 646/07. Todos os indivíduos que participaram do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido.

    A amostra foi formada por 11 bailarinas do sexo feminino, com idade média 21= 21,09 (dp = 1,76), da modalidade Jazz, que dançam em um grupo da cidade de Curitiba, que participam em competições nacionais. Os bailarinos apresentam em média 8 anos de experiência, e treinam a modalidade com uma única professora, com uma freqüência de 6 vezes na semana, duração de aproximadamente 6 horas por dia.

    Para avaliar a agilidade utilizou-se o teste Shuttle Run (Dantas, 1998, p. 107). O material necessário é: dois blocos de madeira (5 cm x 5 cm x 10 cm), cronômetro. O avaliado corre na sua maior velocidade possível até os blocos, pega um deles, retorna ao ponto de onde partiu, e o deposita atrás da linha de partida. Sem interromper a corrida, vai e busca do segundo bloco procedendo da mesma forma. O teste estará terminado e o cronômetro será parado quando o avaliado colocar o último bloco no solo e ultrapassar, com pelo menos um dos pés, as linhas que delimitam os espaços demarcados. O bloco não deve ser jogado, mas colocado no solo. Sempre que houver erros na execução, o teste será interrompido e repetido novamente.

    Há uma tabela de classificação para a agilidade conforme o protocolo proposto que segue abaixo:

Tabela 1. Escores em percentis e desempenho do teste Shuttle Run segundo (MATHEWS, 1980, p. 419)

    O teste foi realizado em pré e pós-teste tendo em vista que houve um treinamento físico no intermédio disso. O Treinamento teve duração de sete semanas, com uma freqüência de três vezes semanais, com duração de uma hora e quinze minutos. Eram realizados antes dos ensaios da companhia. Era constituído por uma parte inicial de aquecimento, parte principal, com exercícios para agilidade específicos para dança, visando principalmente a coordenação de movimentos e agilidade em mudanças de direção, e ao fim uma parte de volta à calma com relaxamento.

    Para a análise estatística descritiva utilizando-se média e desvio padrão. Para verificar a relação da agilidade com a performance utilizou-se Correlação de Pearson, a um nível de significância de p<0,05. Contemplou-se uma abordagem quantitativa com a utilização do software SPSS for Windows, versão 13.0.

Resultados e discussão

    A normalidade dos dados foi testada através da aplicação do teste de Kolmorov-Smirnov, o qual apresentou normalidade dos dados.

    A média de agilidade para o grupo em pré-teste foi de 12,04, tendo um desvio padrão de 0,820. Segundo o quadro apresentado, a classificação seria de aproximadamente 15%, o que é extremamente baixo e preocupante, tendo em vista que na modalidade Jazz a agilidade é muito importante.

    Observou-se que a média para o grupo em pós teste em score foi de 10,80, tendo um desvio padrão de 1,107. Conforme a tabela apresentada anteriormente os indivíduos apresentam um desempenho entre 60-65%.

    Para Zaciorskij (1972 apud WEINECK, 2003 p. 523) em relação a agilidade, quanto mais um atleta estiver preparado para analisar a situação no meio em que se encontra, mais rapidamente ele se adaptará a variações desta situação. É de fundamental importância o trabalho com novos movimentos, para que o organismo se adapte rapidamente, aumentando a capacidade coordenativa. Assim, um desempenho entre 60-65% pode ser considerado baixo se tratando de bailarinos que competema nível nacional. Porém houve um acréscimo considerável tendo em comparação os valores de pré-teste.

    Houve uma melhora significativa entre pré e pós-teste de agilidade para essa população tendo em vista que t = -2,468 (p = 0,043). Esses resultados afirmam que a agilidade melhorou pelo treinamento efetuado, sendo assim válida a experiência e tendo um valor para replicações futuras.

    Tendo em vista esses resultados é possível afirmar que o treinamento físico seria indispensável aos bailarinos de Jazz, pois a agilidade é uma das valências físicas muito utilizadas. Porém o treinamento precisa ser intenso e por períodos mais longos. Assim, sugerem-se novas pesquisas com períodos de treinamentos mais prolongados, e pesquisas com maiores populações e com diferentes faixas etárias para se poder ter uma idéia mais ampla da situação. É necessária também, a validação de um teste de agilidade específico para bailarinos, porque por mais que o teste Shuttle Run avalie mudanças rápidas de direção, raramente o bailarino irá correr então essa pode ser uma limitação desse estudo.

Referências bibliográficas

  • DANTAS, Estelio H.M. A prática da preparação física. 4ª ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998.

  • MATHEWS, Donald K. Medida e avaliação em educação física. 5ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

  • MATVEEV, L.P. Treino desportivo: metodologia e planejamento. 1ª ed. Guarulhos: Phorte, 1997.

  • WEINECK, Jürgen.Treinamento ideal. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2003.

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