Newsletter da Saúde |
- Tratamentos pouco invasivos contra dores na coluna ganham espaço
- Imagens sobre artrose para colocar no mural do Facebook
- Tabagismo aumenta risco de leucemia e linfoma
- Exercícios combatem osteoporose na menopausa
- Ficar sentado por muito tempo favorece doença renal crônica
- Vítima de tendinite decorrente do trabalho tem direito a pensão mensal reconhecido
- Casos de paralisia facial parcial são um choque para os atingidos
Tratamentos pouco invasivos contra dores na coluna ganham espaço Posted: 16 Oct 2012 03:14 AM PDT Há muito mais entre os remédios e as cirurgias para tratar as dores nas costas, problema que, segundo pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública, atinge um terço dos brasileiros adultos. Os tratamentos pouco invasivos, feitos com agulhas ou incisões mínimas, estão ganhando espaço em consultórios e hospitais. Segundo o médico fisiatra João Amadera, entre os 300 pacientes atendidos no centro especializado em tratamento de coluna aberto no fim do ano passado no Hospital do Coração, só um foi encaminhado para cirurgia. Nos outros casos, fisioterapia e injeções de medicamentos diretamente no ponto de origem da dor bastam. Outra opção é a "queima" de nervos que podem ter tido um crescimento anormal e se tornam fonte de dor. Depois disso, o paciente pode ser encaminhado para fisioterapia. "O importante é quebrar o ciclo da dor e corrigir a postura", afirma Amadera.
O exame físico detalhado e o histórico da dor dão pistas melhores sobre a origem do problema do que a análise isolada de exames de imagem, diz o neurocirurgião Joel Augusto Ribeiro Teixeira. Para ele, ainda é comum uma visão simplista das dores da coluna. "Parece que sempre é hérnia de disco ou dor muscular. Ou se opera ou faz fisioterapia. Mas há muitos estágios intermediários", afirma o médico, coordenador do centro de terapias minimamente invasivas da coluna do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Teixeira diz que o tratamento da dor na coluna deve ser escalonado: primeiro é preciso tentar as terapias conservadoras, como o uso de remédios e fisioterapia. Os procedimentos minimamente invasivos vêm depois e, em último caso, a cirurgia. No entanto, de acordo com o fisiatra João Amadera, muitos pacientes recebem indicação de cirurgia sem necessidade. "Menos de 5% das hérnias de disco precisam de cirurgia. Cerca de 90% são reabsorvidas sozinhas." O comerciante de tecidos Marcos Antonio Pereira de Barros, 51, escolheu a terapia minimamente invasiva para tratar dores causadas por uma hérnia de disco que o incomoda há oito anos. "Já tinha tentado de tudo. Ficava com dor depois de ficar sentado ou em pé por mais de dez minutos do mesmo jeito." Barros, que mora em Santa Cruz do Capibaribe (PE), se submeteu a duas sessões para receber injeções de medicamentos no HCor, em São Paulo. "O incômodo melhorou 85%. Estou fazendo pilates também." Luís Eduardo Munhoz da Rocha, presidente do Comitê de Coluna da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, afirma que os tratamentos pouco invasivos têm indicações pontuais, e o mais importante é mudar hábitos e fortalecer a musculatura que sustenta a coluna. "Hoje está muito em voga o minimamente invasivo. Nem tudo é resolvido assim." DÉBORA MISMETTI | ||||
Imagens sobre artrose para colocar no mural do Facebook Posted: 16 Oct 2012 03:11 AM PDT | ||||
Tabagismo aumenta risco de leucemia e linfoma Posted: 15 Oct 2012 09:43 AM PDT O hábito de fumar está comprovadamente relacionado a diversas doenças, como câncer de pulmão, boca e pâncreas. Por isso, uma das primeiras recomendações dos especialistas para quem deseja ter longevidade é largar o vício. Agora, um estudo publicado no British Journal of Cancer dá mais um motivo para parar de fumar: o tabagismo também pode estar relacionado a um risco aumentado de desenvolver leucemia e linfoma. Mais motivos para parar de fumarEmbora o cigarro seja diretamente associado ao câncer de pulmão, ele também traz inúmeros outros prejuízos não tão conhecidos entre a população. Conheça alguns deles: 1. Olfato e paladar 2. Doenças gastrointestinais 3. Envelhecimento 4. Visão | ||||
Exercícios combatem osteoporose na menopausa Posted: 15 Oct 2012 09:28 AM PDT Não é só para retardar os sinais do tempo que os exercícios físicos valem na menopausa. Duas horas de treino por semana são antídoto contra a osteoporose, problema típico das mulheres que deixam de ovular. A Sociedade de Endocrinologia, nos Estados Unidos, reuniu um grupo de mais de 1,2 mil mulheres na pré-menopausa. Entre elas, 58 foram instruídas a seguir um programa de práticas físicas depois de serem submetidas a uma série de exames que avaliaram a densidade dos ossos. Os estudiosos já sabiam que exercícios eram capazes de diminuir os níveis de esclerostina, substância que inibe a formação e o fortalecimento da estrutura óssea. A novidade é que, com apenas duas horas por semana, as pacientes tiveram uma queda na produção deste hormônio, além do aumento dos níveis de IGF-1, que melhora a saúde dos ossos. Para os pesquisadores, a maior vantagem da descoberta é oferecer uma solução simples, rápida e barata para o problema dos ossos durante a menopausa. Alimentação combate efeitos da menopausaOndas de calor, ansiedade, insônia e irritabilidade são sintomas temidos por todas as mulheres que estão entrando na menopausa. Mas, ainda que sejam comuns, não é preciso conviver com eles e as refeições são aliadas no combate a tais desconfortos. Protegendo os ossos Dando uma força para o cérebro Diminuindo as ondas de calor | ||||
Ficar sentado por muito tempo favorece doença renal crônica Posted: 15 Oct 2012 09:28 AM PDT Estudos já associaram o ato de ficar sentado por longos períodos a um risco maior de desenvolver diabetes, de sofrer um ataque cardíaco ou mesmo ter alguns tipos de câncer. Agora, uma nova pesquisa aponta que o hábito também favorece doença renal crônica, especialmente em mulheres. A descoberta foi publicada na edição de outubro do periódico American Journal of Kidney Diseases. Para chegar a essa conclusão, seis mil adultos forneceram informações sobre o tempo que passavam sentados diariamente e a regularidade com que praticavam exercícios físicos. Aqueles que ficavam na posição menos tempo apresentaram um risco reduzido de desenvolver doença crônica renal, independentemente de praticarem exercícios ou estar acima do peso. Os resultados apontaram ainda que as mulheres são as que mais devem se preocupar com o problema. Isso porque exercícios moderados, como uma caminhada de 30 minutos por dia, foram associados a um risco reduzido de desenvolver o problema em homens, mas não em mulheres. Eles descobriram ainda que aquelas que relataram permanecer menos de três horas por dia sentadas apresentaram uma probabilidade 30% menor de desenvolver doença renal crônica do que aquelas que disseram passar mais de oito horas em suas cadeiras. Estima-se que um em cada 10 adultos tenha doença renal. Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, removendo impurezas que serão eliminadas através da urina. Quem apresenta doença renal crônica não consegue realizar o processo, o que caracteriza um quadro de insuficiência renal. Essas mesmas pessoas apresentam risco aumentado de ter problemas de coração, anemia e doenças ósseas. Muito tempo sentado prejudica...A coluna: permanecer muito tempo na cadeira pode prejudicar a colina vertebral, já que os discos intravertebrais - responsável pelo amortecimento do impacto - ficam pressionados. Isso pode levar a uma inflamação dos nervos, ocasionando dores de coluna. A circulação sanguínea: quando estamos sentados, há compressão dos vasos sanguíneos, o que dificulta a circulação de sangue pelo corpo. Consequentemente, oxigênio, nutrientes e hormônios não são bem distribuídos, podendo causar cansaço e fadiga. O metabolismo: ficar parado desacelera o metabolismo, diminuindo a queima de calorias pelo corpo. Associado a outros fatores, isso pode levar ao ganho de peso e, em situações mais extremas, à obesidade. Para evitar esses e outros problemas, faça pequenas pausas no trabalho, vá buscar um copo de água e faça alongamento a cada hora. | ||||
Vítima de tendinite decorrente do trabalho tem direito a pensão mensal reconhecido Posted: 15 Oct 2012 04:34 AM PDT A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito ao recebimento de pensão mensal reivindicado por um empregado da Solventex Indústria Química Ltda. que, em decorrência de tendinite, teve sua capacidade de trabalho reduzida. No entanto, como o acórdão regional não traz elementos suficientes para a fixação do valor da pensão, o colegiado determinou o retorno dos autos ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP). O trabalhador adquiriu a enfermidade em consequência dos esforços repetitivos na sua atividade profissional. Em primeira instância, ele obteve uma indenização no valor de R$ 12 mil por danos pessoais. Inconformado, o autor recorreu ao TRT/SP, requerendo indenização por dano moral e pensão vitalícia devido à limitação de sua capacidade para o trabalho. O Tribunal Regional, no entanto, manteve a sentença. Baseado no laudo pericial, que atestou uma redução da capacidade de trabalho apenas parcial, visto que o empregado reunia condições de trabalhar em atividade diferente, o Regional considerou o valor da indenização compatível com os danos sofridos pelo trabalhador, uma vez que a quantia estipulada englobou danos morais e materiais. O empregado, por meio de recurso de revista, insistiu na defesa de seu direito a pensão mensal em razão dos danos materiais. A relatora recurso na Oitava Turma do TST, ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, observou que, constatada a incapacidade parcial para o trabalho, conforme a jurisprudência do Tribunal, o trabalhador tem direito a indenização por dano material na forma de pensão mensal. Contudo, a ministra verificou não haver no acórdão regional elementos suficientes para a fixação do valor da pensão de forma proporcional à redução da capacidade laboral sofrida pelo empregado. Também não há indicação, no acórdão regional, se a incapacidade parcial é permanente, transitória ou passível de tratamento, afirmou a ministra. Desse modo, a imediata fixação da pensão esbarra na impossibilidade de revisão de fatos e provas, de acordo com a Súmula 126 do TST. Com esse entendimento, a Oitava Turma, unanimemente, determinou o retorno dos autos ao TRT/SP, para prosseguir no julgamento a partir da premissa de que o autor tem direito a pensão mensal proporcional à redução de sua capacidade para o trabalho e à duração da incapacidade, concedida a título de indenização por danos materiais. (RR-37640-78.2006.5.02.0088) | ||||
Casos de paralisia facial parcial são um choque para os atingidos Posted: 15 Oct 2012 04:23 AM PDT
Tudo indica que o corretor tenha sido vítima da paralisia facial periférica (PFP), um distúrbio de causas diversas que atinge a musculatura da face. Dependendo do grau, uma hemiface — metade do rosto — fica parcial ou completamente paralisada, perdendo temporariamente a sensibilidade dos músculos. Em casos muito raros e mais graves, os movimentos não são recuperados, mas, em 90% das ocorrências, a cura total pode ser alcançada. Embora mais comum na quarta década de vida, a PFP pode atingir até adolescentes. A doença não escolhe sexo, não dá avisos e é limitante. O susto e o desespero são naturais, porque o distúrbio abala a pessoa tanto física quanto emocionalmente. "Além da questão estética, há comprometimento da funcionalidade da boca e dos olhos. Às vezes, é preciso se afastar do trabalho, porque a fala e a mastigação são comprometidas. O paciente sente-se constrangido em sair de casa", explica a fisioterapeuta Marina Berti. Foi o que ocorreu com Emivan. "Trabalho com o público. Meus clientes ficariam assustados ao me ver. Nos primeiros dias, mal consegui me alimentar ou falar com clareza", relata. O nervo facial não é apenas uma estrutura motora que possibilita os movimentos do rosto. A inervação dessa região é também sensitiva e, quando afetada, altera o paladar e a própria sensibilidade. A neurocirurgiã do Hospital Brasília Valéria de Araújo explica que é comum as vítimas da PFP imaginarem que a manifestação seja sintoma ou sequela de um acidente vascular cerebral. "O exame clínico é importante para o diagnóstico diferencial. A paralisia facial decorrente de AVC (1)é central e normalmente desvia a boca, mas a testa e os olhos são preservados", observa. De qualquer forma, testes específicos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética de crânio, devem ser conduzidos para investigar a causa do problema. "Fisiologicamente, é como se o nervo tivesse desligado. Por isso, quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, melhor a chance de recuperação completa, que ocorre na maioria dos casos", diz. Prognóstico ruim Cerca de 70% das paralisias faciais são periféricas. A PFP pode ser provocada por trauma decorrente de pancadas ou perfurações no rosto, infecções no nervo facial ou no ouvido, lesões pós-cirúrgicas, diabetes e até estresse, no caso daqueles que já têm a predisposição para o distúrbio. Entre 50% e 70% dos casos, no entanto, a mazela não está relacionada a tais transtornos. O otorrinolaringologista do Hospital de Base do Distrito Federal André Sampaio adianta que, até pouquíssimo tempo atrás, quando o nervo facial sofria o "desligamento" e a raiz do transtorno não era encontrada, a PFP era identificada como idiopática ou paralisia de Bell. "Hoje, já sabemos que a paralisia de Bell é resultado da ação de um vírus que atinge o gânglio geniculado, estrutura relacionada ao ouvido. Nesse caso, o tratamento é feito com corticosteroides e antivirais", diz o especialista. A intervenção cirúrgica é indicada apenas quando os medicamentos não resolvem o transtorno. "Vítimas de traumas ou tumores que comprometem o nervo facial podem precisar de cirurgia. Tenho um paciente que sofreu um acidente de moto e está prestes a ser operado. A pancada no rosto danificou o nervo de tal forma que não temos outra alternativa", acrescenta Sampaio. Estima-se que a incidência da PFP esteja entre 20 e 30 casos a cada 100 mil habitantes. O olho afetado deve receber cuidados especiais, porque a vista fica exposta ao ressecamento e a lesões na córnea. O uso de colírios lubrificantes e de tampões é recomendado até que a função motora seja restabelecida. Quando bem acompanhado, o paciente se recupera em algumas semanas. Tanto neurologistas quanto otorrinolaringologistas são unânimes em afirmar que, seja qual for a causa da PFP, a fisioterapia é fundamental no processo de recuperação. O cirurgião plástico Alan Landecker, 37 anos, de São Paulo, é um exemplo. Atingido recentemente pela paralisia facial periférica, ele se recuperou em 20 dias, com o apoio de uma fisioterapeuta. "Foi de repente. O lado esquerdo da face perdeu a força. Meus olhos não fechavam, ardia muito e isso comprometeu completamente minha rotina profissional. Comecei a fisioterapia imediatamente e meu rosto voltou ao normal", conta. Nas sessões de fisioterapia, são adotadas técnicas que aceleram a recuperação das funções muscular, ocular e mastigatória. Os fisioterapeutas trabalham com estímulos motores e sensitivos que auxiliam a recuperação da sensibilidade, uma queixa constante de pacientes com PFP. "Usamos também a drenagem linfática, para eliminar substâncias tóxicas na face, e exercícios de mímica facial", observa a fisioterapeuta Marina Berti. Ela reforça que o envolvimento de outros profissionais, como fonoaudiólogos e psicólogos, também pode ser necessário. "A PFP limita seriamente o dia a dia do paciente. Ela compromete o rosto, que é nosso cartão de apresentação. Isso traz, sem dúvida, abalo em todos os sentidos. A ajuda de uma equipe multidisciplinar aumenta as chances de recuperação total", garante. |
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