EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Diagnóstico clínico e funcional da asma brônquica

Posted: 17 Oct 2012 02:17 AM PDT



O diagnóstico da asma deve ser baseado em condições clínicas e funcionais.

Diagnóstico clínico 1(D)

• um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico, particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã;

• sintomas episódicos;

• melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteróides);

• diagnósticos alternativos excluídos.

 

Perguntas que devem ser feitas aos pacientes (ou pais) para o diagnóstico clínico de asma:

• tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar?

• teve alguma crise ou episódios recorrentes de sibilância?

• tem tosse persistente, particularmente à noite ou ao acordar?

• acorda por tosse ou falta de ar?

• tem tosse, sibilância, aperto no peito após atividade física?

• apresenta tosse, sibilância ou desenvolve aperto no peito após exposição a alergênios como mofo, poeira de casa e animais ou irritantes como fumaça de cigarros e perfumes, ou após resfriados ou alterações emocionais como risada ou choro?

• usa alguma medicação quando os sintomas ocorrem? Com que freqüência?

• os sintomas são aliviados quando a medicação é usada?

 

Diagnóstico funcional

Espirometria

• obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do VEF1 (inferior a 80% do previsto) e da relação VEF1/CVF (inferior a 75%);

• diagnóstico de asma é confirmado pela presença de obstrução ao fluxo aéreo que desaparece ou melhora significativamente após broncodilatador (aumento do VEF1 de 7% em relação ao valor previsto e 200 ml em valor absoluto, após inalação de beta-2 agonista de curta duração) 2(D).


Testes adicionais (quando a espirometria for normal)

• teste de broncoprovocação com agentes broncoconstritores (metacolina, histamina, carbacol) para demonstrar a presença de hiperresponsividade brônquica3(B);

• medidas de VEF1 antes e após o teste de exercício, demonstrando-se após o esforço queda significativa da função pulmonar (acima de 10% a 15%) 4(B);

• medidas seriadas do pico do fluxo expiratório (PFE) auxiliam no diagnóstico de asma quando demonstra-se variabilidade aumentada nos valores obtidos pela manhã e à noite (acima de 20% em adultos e de 30% em crianças) 3(B).


Asma brônquica dissecada

Posted: 17 Oct 2012 02:16 AM PDT

     Existe uma grande confusão entre não médicos, em relação a todos esses nomes. Vou tentar ajudar a esclarecer isso.

     ITE, quando colocado no final de um termo, significa, na linguagem médica, inflamação. Dessa forma, rinite é a inflamaçào nasal, celulite é a inflamaçào do tecido adiposo que fica abaixo da pele, colite é a inflamação do cólon (intestino grosso), e bronquite é a inflamação dos brônquios, que são as grandes e médias vias aéreas (os tubos que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões, durante a respiração).

     Existem vários tipos de bronquite, dependendo dos fatores causais, dos mecanismos que causam e mantém o processo inflamatório, e da duração do problema (agudo ou crônico). Desta forma existe:

- a bronquite viral, caracterizada por tosse, dor no peito, catarro branco e que pode se iniciar exatamente como os resfriados e gripes, durando alguns dias ou poucas semanas (por isso é uma bronquite aguda), e tende a evoluir para cura sem uso de antibióticos, pois o próprio sistema imunológico do indivíduo acaba eliminando os vírus causadores da inflamação;
- a bronquite bacteriana, que geralmente surge como complicação de uma bronquite aguda viral, quando a sua duração é mais prolongada, e o catarro torna-se amarelado ou esverdeado, podendo ter febre, e só melhora com o uso de antibióticos, pois nesse caso há a presença de bactérias no revestimento brônquico causando e perpetuando a inflamação;
- a bronquite crônica, aquela que evolui por meses ou anos, com tosse recorrente, e que, na maioria das vezes, é causada por poluentes externos. Nesse caso, o grande exemplo é a bronquite tabágica, ou do fumante, onde a fumaça do cigarro causa lesões repetidas a várias células que revestem os brônquios. Essa bronquite do fumante facilita a ocorrência das infecções bacterianas, podendo então sobrepor-se a ela bronquites bacterianas com maior frequência;
- a bronquite alérgica, que ao pé da letra significa a inflamação crônica dos brônquios de causa alérgica. Ora, isso é o que chamamos de asma brônquica. Muitas pessoas, e até mesmo alguns médicos, utilizam o termo bronquite como sinônimo da asma. Em parte por desconhecimento desta classificação, em parte para evitar o uso do termo asma, que muitas vezes soa como algo muito grave e de difícil tratamento, ou mesmo porque o termo bronquite é muito difundido na nossa sociedade de longa data, e ele vai passando de geração em geração entre pais e mães, que acabam utilizando-o de forma errada. O melhor é usar e assumir o termo asma brônquica, pois assim tanto o paciente com asma quanto o médico que está dele cuidando terão maior atenção nesse tratamento, alcançando melhores resultados.

     Na verdade, a asma brônquica, é uma das formas mais comuns de inflamação crônica dos brônquios (bronquite), pois acomete cerca de 5% da populaçào em geral (chegando a 10% nas crianças). Ela tem carcterísticas peculiares, que as diferenciam das outras formas de bronquite. Por exemplo, cerca de 80% da doença crônica asma é de causa alérgica (em crianças isso chega a 90%). Uma minoria de casos de asma crônica está associada apenas a fatores não alérgicos, como poluentes, odores fortes, infecções virais, mudanças climáticas e exercício físico. A grande confusão é que, também na asma alérgica, que é a maioria dos casos, esses fatores não alérgicos desencadeantes de crises também atuam. Em outras palavras, o asmático alérgico (a maioria), tem como principal causa de sua asma a resposta alérgica aos fatores ambientais (da poeira = ácaros, animais domésticos, fungos e insetos), mas eles também reagem de forma exagerada, ou hiperreativa, aos fatores não alérgicos citados anteriormente. A via aérea dessas pessoas, já inflamada por causa da resposta alérgica repetida nos brônquios, fica hiperreativa. Em crianças, inclusive, é muito frequente o desencadeamento de crises de asma por infecções virais (resfriados, gripes e até mesmo bronquites virais).

     Mas qual a diferença entre asma brônquica (doença crônica)  e crise de asma ? Podemos dizer que a crise é apenas "a ponta do iceberg" que estamos vendo. A crise representa o agravamento súbito da inflamação dos brônquios associado a uma resposta característica dos músculos que envolvem esses canais ou dutos de ar. Quando esses músculos se contraem em resposta a um daqueles fatores desencadeantes citados (alérgicos ou não), ocorre o que chamamos de broncoespasmo (espasmo ou fechamento dos brônquios). Esse fenômeno é o responsável pela tosse, chiado e sensação de falta de ar característicos da crise de asma. Entretanto, mesmo quando não está ocorrendo uma crise dessas, e a pessoa está se sentindo bem, há uma inflamação crônica e persistente no tecido que reveste os brônquios, que chamamos de mucosa brônquica.
 
     Diante desses conhecimentos, que vêm crescendo nas últimas 3 décadas, na atualidade não é mais admissível, o tratamento exclusivo das crises de broncoespasmo, sem um tratamento global que melhore as condições ambientais onde o asmático vive e trabalha (vide o texto medidas de controle ou higiene ambiental), e que controle o processo inflamatório crônico que persiste nas vias aéreas mesmo fora das crises e que, na verdade, é a parte maior do problema, assim como a parte do iceberg que não vemos, e que está sob o nível do mar. Alguns casos, entretanto, podem não requerer esse tratamento crônico, de manutenção, se a gravidade do problema é pequena (os chamados casos de asma intermitente), ou quando o único e exclusivo fator desencadeante é o exercício físico, e sua ocorrência não é frequente.

    Quando o tratamento crônico, de manutenção ou preventivo de crises, é necessário, ele consiste no uso de medicamentos de acordo com índices clínicos, laboratoriais e funcionais de cada paciente, associados ou não ao uso de imunoterapia (vacinas para alergia), dependendo do quanto os fatores alérgicos são importantes na evolução da doença e na qualidade de vida de cada pessoa em questão. Por isso não existe uma receita de bolo única e aplicável de forma igual no tratamento de todos os asmáticos. É preciso avaliar caso a caso, para se decidir a melhor conduta, e, para isso, essa avaliação deve contemplar uma história clínica e exame físico bem feitos, uma avaliação alérgica (idealmente através dos testes alérgicos feitos na pele pelo médico alergista) e a avaliação funcional pulmonar, quando possível, através do exame chamado espirometria ou prova de função respiratória. Com esses dados é possível então decidir qual a melhor forma de iniciar um tratamento de controle da doença e, regularmente, reavaliá-lo, pois a necessidade de medicamentos pode variar dependendo da estação do ano e pode, inclusive, diminuir progressivamente se a imunoterapia for corretamente indicada e acompanhada, em casos selecionados.

     Muito importante no tratamento da asma, seja o de manutenção, seja o das crises, é que o asmático ou os seus pais (no caso das crianças pequenas) saibam:

a) identificar precocemente os sintomas de crise;
b) saber quais são os medicamentos indicados para a crise e para a manutenção
c) saber usá-los corretamente, já que a maioria é para uso inalatório, ou seja, são administrados diretamente nas vias aéreas para que atuem nos brônquios de maneira rápida, sem efeitos colaterais para o resto do organismo.


Fumo passivo no carro é prejudicial para as crianças

Posted: 17 Oct 2012 02:01 AM PDT


Fumar no carro cria uma taxa de poluição por particulados três vezes superior ao nível máximo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para um ar interior de qualidade, segundo estudo publicado esta terça-feira.

Este nível pode afetar a saúde das crianças passageiras do veículo, destacam os autores do estudo, chefiado pelo doutor Sean Semple, da Universidade de Aberdeen (Escócia) e publicado na revista Tobacco Control, que faz parte do grupo Bristish Medical Journal.

O estudo, realizado no Reino Unido, se baseou em 83 percursos de carro, com duração média de 27 minutos. Do total de viagens, 34 foram feitas por não fumantes.

Nos trajetos de fumantes, a taxa de particulados alcançou uma média de 85 microgramas/m3, dez vezes superior ao nível observado nos trajetos de não fumantes (7,4 µg/m3 em média).

A OMS fixou seu limite médio de concentração de particulados em um máximo de 25 µg/m3 para um ar interior de qualidade.

O aumento da taxa de partículas finas no ar é um fator de risco para diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, assim como para o câncer de pulmão.

O fumo passivo causa vários problemas de saúde em crianças, como morte súbita, asma, complicações respiratórias e patologias do ouvido, destacou o doutor Sean Semple.

"As crianças, explica, são mais expostas ao risco porque têm uma frequência respiratória mais rápida e um sistema imunológico menos desenvolvido, além do que não podem se distanciar da fonte (de tabagismo), estejam em um carro ou em casa", acrescentou.

Neste sentido, os autores do estudo manifestaram seu apoio à proposta de proibir o tabaco nos carros, apresentada em 2010 pelo Royal College of Physicians, organismo que representa mais de 20.000 médicos e assessora o governo britânico.

Vários países como Canadá, Estados Unidos, Austrália, Chipre e África do Sul já adotaram leis para proibir o fumo no carro quando há crianças a bordo.


Conheça mais sobre próteses dentárias fixas

Posted: 17 Oct 2012 01:58 AM PDT

 

Como sabemos, a falta de um ou mais dentes dificulta as principais funções bucais como fala, mastigação e respiração. Ocorrendo a perda de um elemento dental, é essencial que você consulte o dentista sobre as opções de tratamento para substituí-lo.
 
As próteses parciais fixas, conhecidas como pontes fixas são utilizadas em Odontologia para substituir dentes perdidos e criar uma ponte ligando os dentes adjacentes (vizinhos) ao espaço deixado pelo dente que falta. Os dentes de cada lado são chamados dentes pilares e o falso dente, colocado no espaço daquele que falta, chama-se pôntico. Este tipo de prótese é confeccionado em algumas seções e normalmente é feito de uma estrutura metálica coberta por porcelana, também chamada de prótese metalo-cerâmica. Este tipo de prótese é cimentada nos dentes pilares impossibilitando a remoção pelo paciente. Apenas o dentista pode removê-la.
 
Por que as pontes são importantes? 
A pontes dentárias são importantes porque ajudam a restabelecer o sorriso do paciente, a manter o formato harmônico do rosto, a mastigar os alimentos de maneira adequada e a falar e a morder corretamente, além de evitar que os outros dentes mudem de posição atrapalhando a fisiologia da arcada dental.
 
Quais são os tipos de ponte fixa dentária? 
Os três tipos de ponte fixa dentária mais comum são:
 
1. Ponte tradicional – é o tipo mais comumente usado. É feita de cerâmica ou porcelana e metal. Em cada dente pilar é colocada uma coroa e o dente pôntico, no lugar daquele que falta, este pôntico está entre os dentes pilares.
 
2. Ponte cantilever – é utilizada quando só há dentes que podem servir como pilares de um lado do dente que falta, ou seja, o dente a ser reposto ficará suspenso com apoio apenas em um dos lados. Preparam-se os dentes pilares adjacentes uns aos outros e anexa-se o dente pôntico.
 
3. Ponte Adesiva – este tipo de ponte é feito de uma estrutura de metal em que o dente pôntico (dente falso) é anexado ao metal ou porcelana cimentada nos dentes pilares. Este tipo de ponte é uma alternativa clássica à ponte tradicional.
 
Quanto custa e quanto tempo dura uma ponte? 
O custo médio de uma ponte dentária pode variar segundo o número de unidades necessárias e da região do país em que você mora. A maior parte dos convênios odontológicos cobre o custo das pontes. Se mantidas corretamente e periodicamente examinadas pelo dentista, as pontes podem durar muitos anos.
 
Como serão as idas ao dentista? 
Na primeira consulta, o dentista começará a remoção do esmalte dos dentes pilares para fazer o preparo dental para as coroas. Em seguida, ele tirará o molde para a confecção da ponte por um técnico em prótese dentária. O dentista fará uma ponte provisória para ser usada enquanto a ponte permanente não estiver pronta. Para a execução final são necessárias algumas consultas para as provas das fases de confecção da ponte.
 
Na consulta final, a ponte temporária é removida e a permanente é cimentada para verificar o encaixe. Talvez você tenha que voltar mais uma vez ao consultório para garantir que a função da ponte está ideal.
 
Dicas para o cuidado e manutenção da ponte 
A ponte permanente deve receber os mesmos cuidados que os dentes permanentes. É fundamental a limpeza entre os dentes, e para isso o uso de uma escova interdental e/ou fio dental é imprescindível. É importante também escovar os dentes duas vezes ao dia com um creme dental com flúor.



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