EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Condições de vida no Brasil

Posted: 11 Mar 2011 07:17 AM PST

O Brasil é um dos países mais bonitos do mundo e oferece diversos lugares para os moradores visitarem, muita verba é liberada por pelos governantes afim de que as cidades menores comecem a se movimentar criando novidades para levar turistas e melhores a economia local dando oportunidades para a cidade crescer. Nessas partes estamos bem [...]

Newsletter da Saúde

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Manter o peso adequado e cuidar da postura evita a hérnia de disco

Posted: 29 Jun 2011 10:19 PM PDT

Má postura, excesso de peso, esforço físico exagerado ou realizado de maneira errada, além de fatores genéticos relacionados ao processo de envelhecimento da coluna são fatores que levam ao desenvolvimento da hérnia de disco. Para evitar desenvolver a doença, é necessário manter o peso adequado e cuidar da postura. Os sintomas da hérnia de disco cervical são dor na região cervical, ombros, escápulas, dormência e até paralisia de membros.

Especialista em tratamento de coluna, o neurocirurgião Lúcio César Hott Silva explica que a coluna vertebral é formada por vértebras, separadas entre si pelo disco intervertebral, que funciona como uma almofada e permite sua mobilidade e amortecimento. "Cada disco intervertebral possui uma parte central gelatinosa, chamada de núcleo pulposo. O deslocamento desse núcleo é que provoca a hérnia de disco", destaca o médico.

Segundo o neurocirurgião, o problema pode atingir as regiões cervical, lombar ou torácica, mas as duas primeiras são mais comuns por serem regiões mais móveis. A hérnia de disco lombar pode causar dor nos locais atingidos e irradiar para as pernas, provocando ainda dormência e redução da força nos membros inferiores, podendo inclusive acometer os pés. É possível ainda que a doença evolua e cause dificuldade de andar, sentar e até de urinar.


Previna a Asna no inverno

Posted: 29 Jun 2011 04:24 AM PDT

Com as baixas temperaturas e o tempo mais seco, as crises de asma se acentuam. Quem mais sofre com a doença, que incha as vias respiratórias e causa dificuldade para respirar, são as crianças e os adolescentes. Por isso, nessa época do ano os cuidados com a saúde e a higiene da casa devem ser redobrados.

A Organização Mundial de Saúde avalia que entre 100 a 150 milhões de pessoas no mundo têm asma e este número está aumentando. E, de acordo com o médico pneumologista chefe da Unidade de Emergência Pediátrica da UFRJ, Evandro Prado, 15% da população brasileira sofre dessa enfermidade. Segundo ele, trata-se de uma doença crônica inflamatória do pulmão, que causa episódios recorrentes de tosse, chiado e aperto no peito.

Ainda de acordo com o médico, a incidência da doença neste período é maior porque, além do frio e do ar seco, as pessoas costumam ficar mais em casa e tirar do armário casacos, cobertores e outros utensílios domésticos que acumulam poeira e ácaros, fatores que provocam a irritabilidade nos pulmões sensíveis.

"Os asmáticos têm muita rinite alérgica (inflamação crônica da mucosa nasal). As crises podem ser causadas tanto por vírus como por bactérias. Por esse motivo, as crianças sofrem mais, pois o organismo delas ainda não criou resistência contra esses agentes externos", explica.

Quando a prevenção da asma é feita, os efeitos são menores

Para evitar crises, as pessoas devem arejar bem a casa, evitar cheiros fortes de produtos químicos, acúmulo de objetos, tapetes, carpetes, bichos de pelúcia, fumaça de cigarro e forrar as camas com material antialérgico. "O problema é que, na maioria das vezes, as pessoas só se lembram da asma na crise e se esquecem de tomar as medidas corretas para a prevenção da doença", conta o médico.

O pneumologista diz que as pessoas que sofrem dos sintomas de asma devem procurar orientação médica. Ele afirma que com a medicação correta a incidência dos casos diminui. Quem tem a doença precisa também ter sempre à mão uma bombinha para asma, que contém o remédio broncodilatador, que alivia os sintomas.

"É importante educar a criança a tomar corretamente os medicamentos, cuidar bem da higiene da casa e tomar a vacinação preventiva", alerta Prado.

Como reconhecer a asma em crianças pequenas

Os pais podem reconhecer que seus filhos sofrem de asma quando a criança resfria facilmente, apresenta rinite alérgica ou tem a pele seca e áspera. Segundo especialistas, é importante também avaliar o histórico da família.

A jornalista Barbara Bezerra Montavani é a mãe do Bruno, de oito anos. Ela conta que descobriu que o filho sofria de asma quando ele tinha dois anos. "Foi muito difícil. Parecia um resfriado que não acabava nunca. Até que o levamos a um médico pneumologista e descobrimos", conta. "No verão, ele também apresenta crises de asma, mas, com certeza, no inverno as ocorrências são mais frequentes", diz ela.

Em casa, além de manter o tratamento para controle da doença, Barbara evita o acúmulo de poeira, cheiros fortes de produtos de limpeza e busca ter sempre à mão o contato de um médico que possa atender em uma emergência. Outra dica importante dada pela mãe do Bruno é deixar sob aviso a escola onde o filho estuda.

Especialistas recomendam ainda que o tratamento seja entendido como uma parceria entre o médico, o paciente e seus familiares. Cabe ao médico orientar o asmático e sua família a evitar fatores agravantes no ambiente domiciliar. É importante também que a família entenda os diferentes tipos de tratamentos contra o processo de inflamação e broncoconstrição (estreitamento do brônquio). No primeiro, por exemplo, são usados os antiinflamatórios, que servem para o controle da doença. Já no segundo, é usado o broncodilatador, que alivia de imediato os sintomas da asma, como a falta de ar e tosse.


terça-feira, 28 de junho de 2011

Newsletter da Saúde

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História da pofissão de esteticista

Posted: 27 Jun 2011 08:10 PM PDT

A história da profissão de Esteticista foi construída com muita luta e perseverança por um exército de pioneiras, que, de uma maneira informal, levavam aos lares seus cosméticos e suas técnicas de embelezamento. Já naquela época, apesar de todas as adversidades enfrentadas, aquelas mulheres sonhavam com o dia em que a qualidade de seu trabalho, refletida no bem-estar proporcionado às suas clientes, seria reconhecido.

Com o passar dos anos a categoria se organizou e associações e federações (FEBECO, FEBRAPE) foram criadas com o objetivo de lutar pela profissão e pela classe e inúmeras idas e vindas a Brasília, inúmeras reuniões e inúmeros projetos de lei, todos arquivados, marcaram os mais de 50 anos de história da profissão.

No passado algumas associações tiveram força e contavam com um grande número de profissionais cadastrados. Com o passar do tempo, um desgaste por diversos motivos que nesse momento não nos cabe analisar, mas acreditamos que é válido uma analise por parte das instituições, a fim de identificar e montar estratégias para solucionar a problemática, ocorreu nas associações.

Retornando ao "calcanhar de Aquiles" da profissão e talvez um dos entraves, não só da regulamentação, mas também do afastamento de profissionais, esteja no fato de algumas dessas instituições, acreditarem que a ação em busca da regulamentação só deve ocorrer por parte das entidades "ditas" oficiais.

Esse pensamento demonstra:

Tentativa de centralização do poder;
Autoritarismo;
Antidemocracia;
E, para um mundo globalizado, uma característica de pensamento retrógrado.

Além da demora em relação à regulamentação, retaliações e ameaças por parte de outra profissão, têm ocorrido constantemente e inúmeras são as provas de tentativa de exclusão da nossa classe do mercado de trabalho.
Queremos o merecido direito ao exercício profissional, legitimada pela Constituição Federal, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, pelo Ministério da Educação e Cultura, pelo Ministério da Saúde, pela Vigilância Sanitária que é órgão responsável pela concessão, registro e fiscalização dos estabelecimentos de estética.
Para isso, um conjunto de esforços originados de várias frentes, como profissionais, sindicatos, empresários, movimentos, universidades, cursos técnicos, associações e federações, devem de forma ética, coesa e objetiva lutar pelos interesses da classe.
Devemos lembrar que uma associação só representa aqueles que a ela são filiados e que ações como as que vêm sendo articuladas maldosamente, só proporcionam o afastamento de profissionais que não aderem a esse tipo de ação, ficando cada vez mais essas entidades desacreditadas.
Assim, em nome de uma classe de trabalhadores que luta por regulamentação, respeito e credibilidade, pedimos a essas entidades que reflitam em suas atitudes e se unam em prol de uma causa maior, abandonando rivalidades pessoais, colocando a ética e o interesse da classe em primeiro lugar.
Neste momento, esta luta deve ser um somatório de ações, originadas em diversos setores com uma única identidade, uma única face, uma única digital. A consciência, focada nos elevados padrões éticos, que com absoluta certeza pulsa e move o coração de cada um dos profissionais de estética, comprometido com seu ideal.


Exercícios de trocas de postura ajudam a combater dores nas costas

Posted: 27 Jun 2011 03:38 AM PDT

Quando somos crianças não temos vergonha de fazer inúmeras posições e nos movimentamos naturalmente. Espreguiçamos, rolamos, agachamos, deitamos e levantamos com uma alegria invejável. Entretanto, ao passo que envelhecemos e nos tornamos adolescentes, jovens e adultos, cada vez mais esquecemos desses movimentos, e fiamos grandes períodos ou sentada ou deitada. Se pararmos para pensar uma pessoa que não tem uma vida ativa, onde sua atividade profissional é na postura sentada, seria mais ou menos assim: acorda, um pouco de movimento para se arrumar. Para tomar café sentado; no carro sentado; e no trabalho; e na hora do almoço? Sentado...e assim por diante. 

Se você é uma dessas pessoas, aqui vai mais uma opção para alegrar o seu corpo com trocas posturais. Como o próprio nome diz, sair de uma para a outra postura, com um movimento natural que o corpo já sabe fazer. Deitar, rolar, sentar, e ficar em pé. Estas simples trocas podem auxiliar no inicio de um programa de treinamento, e ajudar você a melhorar seu bem-estar seu condicionamento físico. 

Inicie desta forma:

1. Deitado no chão de costas com pernas(membros inferiores em extensão), role para a direita ou esquerda e sente com o apoio das mãos e fique de pé. Volte para o chão pelo mesmo caminho que ficou em pé. Repita cinco vezes esse procedimento de cada lado.
2. Deitado idem acima, dê um impulso e sente utilizando os membros inferiores e abdome; vire para um dos lados e faça a transferência para ficar em pé. Também repita cinco vezes de cada lado.
3. Assim como nos exercícios anteriores, é preciso ficar deitado. Role para o lado e fique de barriga para o chão; passe para a postura de gato; ajoelhe e coloque uma das pernas na frente e fique em pé; volte para o chão pelo mesmo caminho. Repita para o outro lado. Faça isso cinco vezes.

É muito simples. Experimente e perceba a quantidade de músculos que são trabalhados durante esses exercícios. Você pode iniciar com o exercício número um, dia sim e outro não. E após quatro semanas acrescente a sequência número dois e após mais quatro semanas acrescente a três. E pratique por três meses alternadamente. E depois você pode alterná-las durante a semana. Você pode aplicar outros treinamentos em conjunto com estas trocas. Exemplo: antes da caminhada, da corrida ou do seu treinamento de força. 

 Eles são excelentes para quem está com baixa disposição ou até mesmo cansado do mesmo treinamento de rotina. Para atletas pelo menos uma vez por semana fará a diferença no programa de treinamento de rotina. Um antiestresse natural, ideal também até para os papais e as mamães brincarem com os filhos de qualquer faixa etária sem ficar com dor nas costas.

Fonte: MSN Saúde


Metodologia para iniciação de voleibol para crianças de 7 a 14 anos

Posted: 27 Jun 2011 02:36 AM PDT

Em tempos hodiernos, onde a competição impera na sociedade, e a espera por resultados rápidos é enorme, a iniciação esportiva vem sofrendo várias situações que vão contra os princípios básicos da pedagogia da iniciação desportiva, entre eles, especialização precoce, estabilização da aprendizagem, entre outros inúmeros fatores. Sendo assim é de suma importância a utilização de uma metodologia de ensino adequada para cada faixa etária, respeitando-se a questão motora, cognitiva, social, e afetiva.

Na iniciação esportiva existem inúmeros fatores que a tornam altamente complexa, pois além de se trabalhar com seres humanos, o que por si só já é complexo, ela trabalha também com aprendizagem. Sendo assim é de suma importância estudos que dêem um norte para os professores e treinadores, haja vista as inúmeras mudanças que ocorrem com crianças em idade de iniciação esportiva. Inúmeros enfoques metodológicos já foram formulados por estudiosos, cada um com suas particularidades. Sendo assim fica a pergunta no ar, quais as metodologias de ensino dos esportes são mais adequadas? Quais as diferenças entre as faixas etárias? Qual a idade ideal para o início da prática do vôlei?

Identificar quais as metodologias mais cabíveis na iniciação é o objeto de nosso estudo, sendo assim foi necessário verificar quais as metodologias existentes, verificar se essas metodologias seguem os princípios básicos da aprendizagem motora, e também verificar a existência dos pequenos jogos utilizados na iniciação esportiva.

Sendo o ensino dos esportes coletivos um processo na busca pela aprendizagem, é de suma importância uma metodologia de ensino coerente com o público-alvo. Baseada em conhecimentos técnicos e científicos e não apenas em conhecimentos empíricos e em repetições de sistemas que deram certo com alguns públicos, mais que podem não dar certo em alguma população diferente. A importância desta pesquisa se apresenta na possibilidade de dar um maior embasamento teórico aos professores e técnicos que lecionam na modalidade de voleibol, visando que este assunto deve ser debatido freqüentemente, sem jamais se tomar uma metodologia como verdade científica.

Diversos autores corroboram com diferentes metodologias de ensino dos jogos esportivos coletivos, entre eles destacamos: Bayer (1994), Oliveira & Paes (2004), Greco (1998), Paes (2001), entre muitos outros mais. Em todas as metodologias existem falhas e acertos, que segundo Greco (1998) a idéia básica consiste em não ter uma receita e sim um conjunto de alternativas didáticas e metodológicas que combinadas na forma de um quebra-cabeça permitam as crianças e adolescentes à construção do conhecimento do jogo na fase de iniciação ao esporte. Jogar se aprende jogando, através de jogos pode-se construir o conhecimento e a inteligência motora.

Nossa pesquisa se caracteriza por uma revisão de literatura que segundo Belo (1999) é a localização e a obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Buscando definições sobre metodologia de ensino dos esportes coletivos, focando-se no voleibol, buscando compreender as mais coerentes para a iniciação. Para o levantamento de literatura serão utilizadas as palavras chaves: metodologia de ensino, iniciação de voleibol, aprendizagem motora, processo de ensino aprendizagem.

2. Revisão de literatura

Nos dias atuais tem se observado um aumento considerável nas discussões acerca das metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento dos jogos esportivos coletivos (JEC). Por estas razões se fazem necessárias uma seqüência de estudos e debates sobre o tema, considerando-se a complexidade do mesmo, já que o mesmo engloba aspecto morfo-funcionais, psicológicos cognitivos e sociais.

Nosso objetivo neste estudo foi avaliar as diferentes metodologias de ensino do voleibol, focado na iniciação. Segundo Muller (2009) o voleibol ocupa um lugar proeminente no cenário esportivo nacional e internacional. Uma grande quantidade de participantes faz do voleibol um dos três esportes mais praticados em todo o mundo. Sendo assim se faz necessário que o planejamento do voleibol, tanto de alto rendimento, como na iniciação sejam baseados em conhecimentos científicos e não apenas em conhecimentos empíricos, ou em cópias de sistemas que deram certo em algum tipo de população.

Metodologia de ensino dos esportes coletivos

Vários autores apresentam propostas de ensino dos esportes coletivos, buscando novos conhecimentos e procedimentos acerca de novos procedimentos pedagógicos:

Mertens & Musch apud Oliveira & Paes (2004) apresentam uma proposta para o ensino dos jogos coletivos, tomando como referência a idéia do jogo, no qual as situações de exercícios da técnica aparecem claramente nas situações táticas, simplificando o jogo formal para jogos reduzidos e relacionando situações de jogo com o jogo propriamente dito.

Bayer (1994) afirma coexistir duas correntes pedagógicas de ensino para os jogos desportivos coletivos: uma utiliza métodos tradicionais ou didáticos, decompondo os elementos (fragmentação), na qual a memorização e a repetição permitem moldar a criança e o adolescente à modelo adulto. A outra corrente destaca os métodos ativos, que levam encontra os interesses dos jovens e que a partir de situações vivenciadas, iniciativa, reflexão, possa favorecer a aquisição de um saber adaptado às situações causadas pela imprevisibilidade. Esta abordagem é chamada de pedagogia das situações.

Já para Galão e Osmum apud Oliveira & Paes (2004) apregoam que uma abordagem desenvolvimentista que, ao ensinar as habilidades motoras (técnicas) para a faixa etária de 7-10 anos, a aprendizagem deve ser totalmente aberta, ou seja, os conteúdos do ensino são aplicados pelo professor e praticados pelos alunos, sem interferência e correção dos gestos motores. Para a faixa etária de 11-12 anos, o ensino é parcialmente aberto, isto é há breves correções na técnica dos movimentos. Na faixa de 13-14 anos, o ensino é parcialmente fechado, pois inicia-se o processo de especificidade dos gestos de cada modalidade na procura da especialização esportiva e somente após os 14 anos de idade deve acontecer o ensino totalmente fechado.

Greco (1998) sugere o ensino através do método situacional, em situações 1x0- 1x1-2x1, em que situações, isoladas dos jogos, são aprendidas com número reduzidos de praticantes. A técnica desportiva é praticada na iniciação aos conceitos da tática, ou seja, aliando o "como fazer" à "razão de fazer".

Em relação a pedagogia da iniciação esportiva Paes (2001) define experiências práticas em situações de jogo, também em 1x1, 2x2, 3x3, e ainda o "jogo possível" como uma possibilidade de ensinar jogos desportivos coletivos, pois o mesmo pode propiciar aos alunos o conhecimento e a aprendizagem dos fundamentos básicos das modalidades coletivas.

3. Fases da iniciação esportiva

Segundo Paes & Oliveira (2004) a etapa de iniciação esportiva é um período que abrange desde o momento em que as crianças iniciam-se nos esportes até a decisão por praticarem uma modalidade. Segundo os mesmos autores a iniciação esportiva é dividida em três fases, I, II, III.

Fase de Iniciação Esportiva I

Esta fase corresponde da 1ª a 4ª séries do ensino fundamental, atendendo crianças da primeira e da segunda infância, com idades entre 7 e 10 anos. O envolvimento destas crianças nas atividades desportivas deve ter caráter lúdico, participativo e alegre, a fim de oportunizar o ensino das técnicas desportivas, estimulando o pensamento tático, Paes & Oliveira (2004). Ainda segundo Müller (2009) antes de aprender a jogar voleibol ou qualquer outro esporte, a criança deve trabalhar com habilidades motoras e capacidades físicas gerais.

Paes (1989) pontua que, no processo evolutivo, essa fase- participação de atividades variadas de caráter recreativo- visa à educação do movimento, buscando-se o aprimoramento dos padrões motores e do ritmo geral por meio das atividades lúdicas ou recreativas. Ainda segundo Paes & Oliveira (2004) as crianças encontram-se favorecidas, aproximadamente entre os 7 e os 10 anos, em função da plasticidade do sistema nervoso central, e as atividades devem ser desenvolvidas sob diversos ângulos: complexidade, variabilidade, diversidade e continuidade durante todo o processo de desenvolvimento.

A educação física escolar tem função primordial nesta fase, pois através da mesma se tem um aumento da quantidade e das qualidades das atividades, onde o foco e o melhoramento das capacidades motoras e físicas, auxiliando no aprendizado das demais fases.

Fase da Iniciação Esportiva II

Esta fase é marcada por oportunizar os jovens o aprendizado de várias modalidades esportivas, atendendo as crianças e adolescentes da 5ª a 7ª séries do ensino fundamental, com aproximadamente de 11 a 13 anos, correspondendo a primeira idade puberal.

Segundo Paes & Oliveira (2004) a importância da diversificação, ou seja, da prática de varias modalidades esportivas contribui para futuras especializações. Ainda segundo os autores supramencionados, a diversificação dos conteúdos de ensino de uma modalidade, evitando todavia, a repetição dos mesmos, repetição esta que leva à estabilização da aprendizagem, empobrecendo o repertório motor dos praticantes.

De acordo com a literatura os iniciantes devem participar de jogos e exercícios advindos de esportes específicos e de outros, que auxiliem a melhora de sua base multilateral e no preparo com base diversificada pára o esporte escolhido.

Para Weineck (1991) Esta fase além de ser ótima para aprender, no qual as diferenças em relação à fase anterior são graduais e as transições são contínuas, as capacidades coordenativas dão base para futuros desempenhos.

Nesta fase o tempo dedicado ao treinamento segundo Gomes (1997) gira em torno de 300 a 600 horas anuais, dos quais apenas 25 % do tempo é dedicado a conteúdos específicos e 75% aos conteúdos da preparação geral.

Segundo Paes & Oliveira (2004) nesta fase a escola é o melhor local para a aprendizagem, pois são inúmeros os motivos no qual crianças e adolescentes procuram o desporto, entre eles: encontrar e jogar com outras pessoas da mesma idade, diversão, aprender a jogar, e na escola ainda o professor terá o controle da freqüência e da idade dos alunos, facilitando as intervenções pedagógicas.

Fase da Iniciação esportiva III

Segundo os autores neste momento do processo, esta fase corresponde à faixa etária de 13 a 14 anos, ás 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, passando os atletas-alunos pela pubescência, nesta fase ocorrem o refinamento das habilidades aprendidas até então.

Automatização e refinamento da aprendizagem anterior

De acordo com Gallahue apud Paes & Oliveira (2004) nesta fase acontece a passagem do estágio de aplicação para estabilização, a qual ficará o resto da vida. De acordo com Stallings apud Paes & Oliveira (2004) a automatização se refere a persistência da proficiência em uma habilidade depois de um período sem prática, sendo assim a habilidade motora pode ser considerada aprendida quando ela é incorporada ao acervo motor da criança. Para Weineck (1999) a automatização de uma habilidade motora permite ao aluno se concentrar não no mecanismo da execução da mesma, mais sim nas situações onde elas deverão ser executadas.

Nesta fase é comum iniciar-se a especialização em uma modalidade, sendo importante que os jovens decidam por conta própria este momento.

Especificidades de cada fase

Segundo Müller (2009) cada fase tem suas especificidades no processo de ensino aprendizagem:

Fase I. Desenvolvimento básico segundo Müller (2009)

Objetivos


-motivar as crianças a gostarem de voleibol;

-adquirir habilidades básicas dos fundamentos;

-iniciação as táticas coletivas e individuais;

-desenvolver espírito de equipe e respeito pelos colegas, árbitros e adversários;

-diversão e participação são o que mais importa;

-jogar uma grande variedade de jogos modificados;

-Reconhecer as regras básicas.

Técnicas


-ensinar a mecânica das técnicas básicas;

-processo evolutivo;

-posição expectativa/ deslocamentos;

-toque;

-recepção/Manchete;

-saque por baixo

-ataque (passada e movimentos de braços).

Tática


-introdução ás táticas básicas;

-postura e movimentação dentro da quadra;

-formação básica (6x0)

-tática de equipe (sistemas básicos)

-recepção, ataque e defesa

-regras básicas.

Habilidades de jogo


-jogos pré-desportivos: mini vôlei, 1x1, 2x2, peteca, etc.;

-participar em competições (objetivos educacionais);

-experimentar a alegria de jogar dentro dos fundamentos e situações de jogo;

-usar as habilidades dos fundamentos aprendidos de forma bem executada;

-transição ao voleibol regular.

Físico


-coordenação motora geral;

-desenvolver velocidade, agilidade e tempo de reação;

-corrigir e aprimorar deslocamentos e saltos.

Psicológico


-introduzir técnicas de treinamento mental;

Motivação

Concentração

Percepção

-ensinar/preparar o jogador para vencer e perder.

Geral


-Definição do "espírito de equipe";

-comunicação eficiente entre colegas e técnico.

Sessões


-3 vezes por semana;

-treinos de no máximo 90 minutos;

Treinos de deslocamento e coordenação.



Fase II. Aperfeiçoamento

Objetivos


-aperfeiçoamento das técnicas simples e aprendizado das técnicas mais complexas;

-desenvolvimento da condição física geral;

-ensinar táticas fundamentais;

-polimento dos fundamentos;

-adicionar algumas habilidades complementares;

-Individualizar o treinamento técnico, físico e treino continuado para todas as posições.

Técnicas


-aperfeiçoamento das técnicas básicas

-introduzir novas técnicas;

-saque por cima;

-levantamento, todas as posições, saltando;

-bloqueio simples e duplo;

-defesa em queda e em extensão;

-ataque: variações de ataques e alvos.

Tática


-individual;

-analise e percepção da ação do oponente

-equipe

-formação básica de ataque e defesa;

-formação de percepção do saque.

Habilidades de jogo


-principais sistemas de jogo;

-apitar para aprender as regras;

-participação em competições (objetivos formativos).

Físico


-desenvolvimento das capacidades aeróbicas e anaeróbicas, velocidade, agilidade, tempo de reação;

-treinos de resistência, pliometria e flexibilidade.

Psicológico


-melhorar as habilidades psíquicas;

-concentração;

-motivação;

-percepção;

Imaginação.

Geral


-cooperação e responsabilidade com a equipe.

Sessões


-3 a 5 treinos por semana;

-treinos de 90 a 120 minutos;

-treinos específicos de tática.



Fase III. Especialização

Objetivos


-aperfeiçoamento das técnicas e táticas individuais;

-treinamento em posição específica, dentro da técnica, tática e preparação física exigida para a posição;

-individualizar o treinamento técnico e tático;

Condicionamento físico específico para cada posição/jogador.



Técnicas


-refinamento dos detalhes técnicos;

-consolidação das técnicas;

-variações: saque/viagem

-novas técnicas coletivas;

-bloqueio duplo e triplo;

-variações e combinações de ataque;

-levantadores: habilidades e criatividade;

- determinar funções

-passadores;

-levantadores;

-atacantes: pontas, meios, saídas/opostos, fundo

-bloqueadores: extremas e meio;

-especialistas em defesa e passe;

-líbero;

-passadores.



Táticas


-melhor escolha de uma resposta motora;

-treino tático avançado;

-formação de equipe e combinações táticas;

-sistema de jogo completo:

Sistema de ataque e contra-ataque

Sistema de cobertura de ataque

Sistema de recepção

Sistema de bloqueio

Sistema de defesa

Habilidades de Jogo


-voleibol com aplicações técnicas e táticas de maneira correta;

-participação em competições (objetivos competitivos)

-identificação/entendimento pelos jogadores dos sistemas de jogo;

-conhecimento geral das regras.



Físico


-desenvolver capacidades físicas específicas ao voleibol e à posição;

-pliometria e velocidade;

-grande flexibilidade, braço rápido e força.

Psicológico


-desenvolver e manter uma atitude positiva;

-concentração;

-motivação, percepção e imaginação;

-traçar objetivos de carreira.


Geral


Dinâmicas sociais de grupo

Sessões


-4 a 8 treinos por semana;

-treinos de 60 a 180 minutos;

-treinos físicos em separado.

Esta não é uma fórmula pronta a ser seguida, mais sim um norte para onde conduzir e sistematizar o planejamento da iniciação ao voleibol levando em conta os vários aspectos apresentados.

Seqüência pedagógica

Segundo Bojikian (2005) seqüência pedagógica é um procedimento metodológico pelo qual um determinado movimento é ensinado em partes e estas vão sendo associadas entre si progressivamente. Ensina-se um fragmento de habilidade motora, que uma vez aprendido, a ele será conectado um outro elemento, depois outro, até que se tenha a execução completa. Stallings apud Bojikian (2005) afirma que : a cada estágio sucessivo da habilidade motora, a nova habilidade é construída sobre aprendizagens anteriores. Magill (1998) chama este processo de transferência de aprendizagem, aonde a influência da experiência anterior no desempenho de uma nova habilidade num novo contexto ou na aprendizagem de uma nova habilidade. Esta transferência pode ser positiva, quando melhora a qualidade de desempenho de uma habilidade devido a experiência anterior, ou negativa, quando a experiência prévia foi negativa de modo que a pessoa apresenta um desempenho pior do que teria sem a experiência prévia.

Jogos Pré-desportivos e a iniciação do voleibol

Os jogos pré-desportivos são muito importantes na iniciação do voleibol, principalmente na fase I da iniciação, aonde o principal objetivo é desenvolver além das capacidades físicas e coordenativas, o gosto pela prática do esporte em questão. Segundo Müller (2009) o gosto pelo jogo é fundamental para a manutenção do atleta no esporte, sendo a maior motivação para o aprimoramento das exigências técnicas, táticas, e físicas.

Existem diversos jogos pré-desportivos, como por exemplo: mini-volei, peteca, câmbio, jogo dos quatro cantos. Iremos tratar mais a fundo do mini-volei.

Segundo Gotsch apud Konnor Quadros & Gordia (2007) o mini-volei é um método simples e adaptado ás necessidades das crianças de 8 à 14 anos, para o aprendizado do voleibol, jogando em duas equipes compostas de menos de 6 jogadores em cada time, resultante de reflexões didáticas onde as ações complexas se reduzem a situações de jogos simplificados, correspondente ao estado de desenvolvimento dos jogadores. Ainda segundo Konnor Quadros & Gordia (2007) apesar das vantagens do mini-volei para o desenvolvimento das crianças de 8 a 14 anos são poucas as escolas que utilizam esta prática esportiva, fato este que acare ta tanto em prejuízos ao desenvolvimento dos alunos/atletas.

Fases do mini-volei

Fase um, 1x1

Nesta fase a criança se familiariza com a bola, a quadra , a rede, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; segurando, arremessando, lançando e rolando diferentes tipos de bola (plástico, borracha, vôlei, futebol, etc.) praticando diferentes tipos de pequenos jogos para desenvolver qualidades físicas como velocidade, agilidade, força e reação (Santos, 1999).

Fase dois, 2x2

São ensinados os princípios de formação inicial, movimentos de acordo com as situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e posicionamento da quadra, bem como contínuo desenvolvimento de preparação física básica, através de movimentos rápidos em direção a bola saltos e deslocamentos de diferentes formas (Santos, 1999).

Fase 3, 3x3

Nesta fase o objetivo é a aquisição de gestos técnicos básicos: toque, manchete, saque por baixo, ataque em toque, bem como estimular situações que são exigidas no voleibol.

Fase 4, 4x4

Introdução do bloqueio e da defesa, melhora dos fundamentos e habilidades técnicas e táticas, aperfeiçoamento em todos os fundamentos, novas variações. Na preparação física, continuação da preparação física geral e o aperfeiçoamento de todas as habilidades relativas aos fundamentos. (Santos, 1999).

No mini-volei todos os jogadores atacam, defendem, levantam, evitando assim uma especialização precoce, algo que deve ser evitado ao máximo tendo em vista que a mesma acarreta em estabilização do desenvolvimento motor.


Considerações finais

Fica claro ao fim deste estudo que inúmeras perguntas continuam sem resposta e que novos estudos desta natureza devem ser feitos sob diversos enfoques, e que debates acerca deste tema devem acontecer sempre que plausível. Fica claro porém que algumas metodologias devem


Onde entorses costumam ocorrer?

Posted: 27 Jun 2011 01:08 AM PDT

O tornozelo é uma das articulações mais comum que é entorse. Habitualmente, o mecanismo de lesão é rapidamente "circulante" ou "torção" o tornozelo e transformá-lo para dentro de modo que a sola do pé começa a apontar para cima. Isso faz alongamento e danos nos ligamentos da parte externa do tornozelo que prendem o conjunto estável.

entorse do joelho são as lesões de futebol comum e muitas vezes fazer manchetes por causa de seu potencial para acabar com os atletas profissionais' Jogando a carreira. Há quatro ligamentos do joelho que lhe permitem atuar como uma dobradiça comum, flexing (flexão) ou prorrogação (alisamento). Os ligamentos colateral medial e lateral e os ligamentos cruzados anterior e posterior do joelho em manter o alinhamento e são assistidos pelo quadríceps e isquiotibiais. Como um exemplo de caracterização de uma lesão, quando um jogador completamente lágrimas do ligamento cruzado anterior (ACL) no joelho, ele é descrito como uma classe 3 lesão de ligamento cruzado, que.

lesões no pescoço são comuns, por exemplo, depois de um acidente de carro. Enquanto whiplash é um não-termo médico, é descrita com precisão o movimento da cabeça e pescoço violentamente quando flexionada para a frente e para trás, o carro abruptamente, enquanto o resto do corpo é mantido no lugar com um cinto de segurança e / ou saco de ar. Ambos os músculos e ligamentos segurar os ossos do pescoço (vértebras cervicais) no lugar e os esforços colocados ambos podem causar dor e danos. Algumas vezes, vértebras não sejam danificados, mas os ligamentos que suportam e estabilizar os ossos são rasgadas, causando dor intensa e inchaço. Usamos, estes ferimentos podem causar o pescoço para se tornar instável e colocar a medula espinhal e risco de lesão.

As lesões de pulso são comuns porque nós usamos nossas mãos para executar muitas tarefas. Habitualmente, o pulso é danificado por causa de uma queda, mas tarefas repetitivas e uma única jogada agressiva pode causar dor. Alguns esportes são mais propensas a lesões no punho por causa das forças que são feitas para ser colocado sobre a articulação. Estes incluem esportes de arremesso, como beisebol e futebol americano, boliche, skateboarding, snowboard, e tênis.

O polegar e os dedos também podem ser feridos. Esquiador ou polegar couteiro descreve uma entorse na base do polegar, onde um ligamento inscritos para manter a estabilidade do polegar ao segurar. É mais freqüentemente ferido em uma queda, onde o polegar é forçado a fugir a partir da palma da mão, como quando um esquiador cai eo pólo de esqui empurra o polegar em uma direção estranha.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Tenossinovite estenosante de De Quervain

Posted: 26 Jun 2011 01:25 AM PDT


A Tenossinovite Estenosante de De Quervain foi descoberta no final do século XIX, no ano de 1895, por um cirurgião suíço chamado Fritz de Quervain, sendo inicialmente chamada de Tendinite de Quervain. Fritz de Quervain descreveu o entorse das lavadeiras, em função de desgastes sobre os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Posteriormente, esta patologia recebeu o seu nome, em sua homenagem (CHEREM, 1997; AREASEG, 2004).

Esta doença é decorrente de espessamento do ligamento anular do carpo, no primeiro compartimento dorsal do punho. Sob a bainha sinovial trafegam os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar, que com o tempo, evolui um processo inflamatório local, que atinge os tecidos sinoviais peritendinosos e os tecidos próprios dos tendões. Quando friccionados, costumam se inflamar e a inflamação de sua bainha sinovial comum acarretar a estenose dos tendões. Sendo assim, a Tenossinovite Estenosante de De Quervain é uma das patologias mais freqüentes que acomete o punho (CHEREM, 1997).


1.1 FISIOPATOLOGIA


Tomando como referencial a fisiopatologia, estabelece-se que na Tenossinovite Estenosante de De Quervain os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar se inflamam em virtude do atrito ou dos movimentos repetitivos dos mesmos, que excedem a capacidade dos tendões de deslizar dentro da bainha comum, dentro do primeiro compartimento dorsal. Os sintomas presentes nesta região são dor sobre o processo estilóide radial e inchaço, além de evoluir como processo inflamatório local, que com o tempo atinge os tecidos sinoviais peritendinosos e tecidos próprios dos tendões, que quando friccionados, costumam se inflamar e a inflamação de sua bainha sinovial comum causar estenose dos tendões (NICOLETTI, 1997; CHEREM, 1997).


1.2 ETIOLOGIA


A Tenossinovite Estenosante de De Quervain pode ser causada por qualquer condição que altere anatomicamente o primeiro compartimento dorsal, ou edema e espessamento dos tendões e bainhas. Os esforços repetidos, traumas repetidos, reumatismo, dentre outros fatores, podem precipitar a doença, mas em muitos casos não há uma causa bem definida (TAVARES JR, 2004)

Freqüentemente, essa patologia está associada a trauma crônico secundário e sobrecarga das atividades diárias das mãos e punho, mas também pode ser causada pela artrite reumatóide, artrite psoriatica, trauma agudo, gravidez e durante o período pós-parto (SANTOS et al, 2002).
Além da Tenossinovite Estenosante de De Quervain ser causada por movimentos intenso e/ou repetitivo, pode também ser causada por posturas viciosas do membro superior, que levam ao desvio ulnar do carpo (NASCIMENTO E MORAES, 2000).


1.3 INCIDÊNCIA


A doença tem maior incidência entre as mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos, na qual as mulheres são acometidas numa razão de 8/1 em relação aos homens, mas as pessoas de qualquer idade e sexo podem vir a apresentar tal doença (ZELTZER, 2000).


1.4 SINAIS E SINTOMAS

Caracterizada pela dor em projeção do processo estilóide do rádio com ou sem irradiação que inicia em projeção radial que chega até o ombro, a Tenossinovite Estenosante de De Quervain afeta principalmente mulheres com idade acima dos 40 anos. A dor evolui com movimentos como os de pinça envolvendo o polegar, assim como com a abdução do mesmo dedo e com desvio ulnar do punho (MENDES, 2003). Dentre os sinais mais evidentes, destaca-se uma pequena tumoração, tal tumoração é visível no lado radial, mais precisamente 2 cm acima do punho. Como tem consistência quase óssea, é com freqüência, confundida como uma exostose (contudo no aspecto radiográfico é sempre normal). Localiza-se principalmente na tumoração o aumento de sensibilidade e crepitação. Outra forma da dor manifestar-se é quando o paciente estende o polegar contra-resistência ou se é aduzido de maneira passiva à região palmar (APLEY, 1996).


1.5 DIAGNÓSTICO CLÍNICO


Em relação ao diagnóstico clínico, é importante que se obtenha radiografias em PA (póstero-anterior) e laterais do punho, a fim de que seja descartada a possibilidade de qualquer patologia óssea. Além disso, uma calcificação associada à tendinite pode ser observada (SNIDER, 2000).
Outros exames complementares que podem ser usados para diagnosticar a doença são: tenografia, ressonância nuclear magnética e ultra-sonografia (ALVES, 2000).


1.6 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


As doenças que podem ser confundidas com a Tenossinovite Estenosante de De Quervain são: Artrite da articulação basal do polegar; Cisto sinovial dorsal; fratura do escafóide; Doença de Kienbock; Artrite radioescafóide degenerativa; Artrite triescafóide e Síndrome de intersecção. Em vista da Tenossinovite Estenosante de De Quervain possuir semelhanças com as referidas doenças, torna-se necessário o uso de radiografias, exame físico e teste provocativo para diferenciar a doença (SNIDER, 2000; BROWN E NEUMANN, 1996).


1.7 COMPLICAÇÕES


As complicações que a Tenossinovite Estenosante de De Quervain pode apresentar são: dor crônica, perda da força, perda do movimento do polegar e também, de forma rara, pode ocorrer a ruptura do tendão (SNIDER, 2000). Também podem ocorrer infecção, úlcera, edema crônico, distonia, mioclonia, retração cápsular, atrofia e contratura do segmento acometido (SANTOS et al, 2002).


1.8 CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÁGIOS DA PATOLOGIA

1.8.1 Estágio I


Este estágio, que é a fase aguda da patologia, é caracterizado pela presença de dor e sinais flogísticos. Esse estágio também é conhecido como fase hipertrófica, no qual a dor é na maioria das vezes súbita, com característica de ser em "queimação" ou "choque", podendo atingir a mão, o ombro ou ambos. Existe também a presença de edema, distúrbios vasomotores, hiperemia da pele, sudorese excessiva da pele e hipoestesia em luva (SANTOS et al, 2002).

1.8.2 Estágio II


Sendo a fase subaguda, é caracterizado pela resolução parcial de alguns dos sinais e sintomas do estágio I, tais como dor, edema e hiperemia, sendo seguida de espessamento da pele e da cápsula articular, espessamento e atrofia do tecido subcutâneo, redução da força dos músculos intrínsecos e rigidez com deformidade em flexão dos dedos. Este estágio pode durar de 3 a 6 meses (SANTOS et al, 2002).

1.8.3 Estágio III


Este estágio, que é a fase crônica da patologia, é caracterizado pela presença de deformidade instalada e apresentando seqüelas. Esse estágio também é conhecido como fase atrófica, no qual ocorre instabilidade vasomotora, atrofia e contratura dos segmentos acometidos (SANTOS et al, 2002).


domingo, 26 de junho de 2011

Newsletter da Saúde

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Ciclagem na ventilação mecânica

Posted: 25 Jun 2011 10:53 PM PDT


http://www.catalogohospitalar.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/06/intermed2.jpg

A ciclagem do ventilador determina a mudança da fase inspiratória para a expiratória. Ela pode ocorrer de acordo com tempo, volume, pressão ou fluxo.

1. Ciclagem a tempo

A transição inspiração/expiração ocorre de acordo com um tempo inspiratório predeterminado, não importando as características elástico-resistivas do sistema respiratório do paciente.

Normalmente os aparelhos ciclados a tempo são limitados a pressão, ou seja, existe uma válvula de escape impedindo altos níveis de pressão inspiratória. Os ventiladores infantis e aqueles com ventilação com pressão controlada possuem este tipo de ciclagem. Deve-se ressaltar que este tipo de ciclagem não garante o volume corrente, sendo este uma resultante da pressão de escape aplicada, da complacência e do tempo inspiratório programado.

2. Ciclagem a volume

Neste modo de ciclagem o final da fase inspiratória é determinado pelo valor de volume corrente ajustado. Há um sensor no aparelho que detecta a passagem do volume determinado e desliga o fluxo inspiratório.

A pressão inspiratória não pode ser controlada e depende da resistência e da complacência do sistema respiratório do paciente, de modo que este tipo de ventilação pode provocar barotrauma. Ao mesmo tempo, este tipo de ventilação é bastante segura uma vez que garante o volume corrente para o paciente, principalmente para aqueles em que se deve fazer um controle rigoroso da PaCO2, como nos pacientes portadores de hipertensão intracraniana.

3. Ciclagem a pressão

A fase inspiratória é determinada pela pressão alcançada nas vias aéreas. Quando o valor predeterminado é alcançado interrompe-se o fluxo inspiratório, independente do tempo inspiratório ou do volume utilizado para se atingir esta pressão. Desta forma, este tipo de ventilação também não garante um volume corrente adequado e pode ser ineficaz caso haja grandes vazamentos de ar como nos casos de fístulas bronco-pleurais.

Os ventiladores ciclados a pressão são representados pela série Bird-Mark 7, 8 e 14, possuindo como vantagens o fato de não dependerem da eletricidade e serem pequenos e leves facilitando seu uso nos transportes de pacientes.

4. Ciclagem a fluxo

Neste tipo de ciclagem, o tempo inspiratório é interrompido quando o fluxo inspiratório cai abaixo de um valor pré-ajustado como foi descrito na ventilação com pressão de suporte. Neste tipo de ciclagem, o paciente exerce total controle sobre o tempo e fluxo inspiratórios e sobre o volume corrente.