Notícias da Educação Física |
Força vs Potência no treinamento funcional Posted: 09 Oct 2012 02:27 AM PDT Quando se pensa em musculação a primeira coisa que se vem a mente é o treino de força, mas quando estamos pensando em capacidades funcionais será que o mais interessante? Em inglês o termo força pode ser traduzido como "strength" ou como "force", isso pode causar alguma confusão. Pois "strength" está relacionado a força de ação muscular.. Enquanto "Force" está mais relacionado a física, mais precisamente a segunda lei de Newton A força na física pode ser resumida em: Quando pensamos em uma ação muscular a formula pode servir para descrever as contrações isométricas (pois tem a aceleração constante), mas ela não leva em conta a velocidade da execução do movimento, quando pensamos em força dinâmica, o mais adequado seria incluir a variável de velocidade na equação. Portanto para melhor representar matematicamente a ação motora o melhor é pensar em potência. A potência pode ser resumida em: Essa fórmula nos mostra que a força e velocidade tem igual importância na potência, por exemplo se compararmos hipoteticamente a potência de um golpe de dois lutadores um peso pesado e o outro peso médio. O primeiro tem uma força de 100 Newton (N) e 5m/s de velocidade que daria 500 watts (W) de potência. Já o segundo teria 80N de força e 10m/s de velocidade e de potência 800w. Nessa relação hipotética o lutador menor mesmo tendo uma força menor a sua velocidade mais alta compensa e até supera, gerando maior potência. No treino resistido é preciso avaliar se vale mais a pena utilizar uma carga maior e fazer o movimento lentamente ou se é melhor utilizar uma carga menor e utilizar uma execução mais rápida. Dependendo dos objetivos e da periodização pode ser interessante utilizar as duas estratégias. Mas onde o treinamento funcional se encaixa? No treinamento funcional um erro muito comum que vejo, é desprezar totalmente a velocidade de execução. Vejo muitos exercícios sendo realizados em bases instáveis com a justificativa de se trabalhar o core. Até ai tudo bem, mas ficar um treino inteiro utilizando base instável faz com que a potência diminua. Para entender melhor, pense em um agachamento comum. Será que no agachamento sobre uma base instável você conseguiria realizar com a mesma carga e com a mesma velocidade do agachamento comum? Só por esse exemplo já podemos perceber que para a potência utilizar bases instáveis pode não ser a melhor opção. Já vi atletas que possuem um core bem forte, mas pouco potentes. Atualmente os exercícios de LPO vem provando ser muito eficiente para o ganho de potência, juntamente com os exercícios pliométricos (no mês que vêm colocarei um post sobre esse assunto). Retirei daqui | |||||||||
Saiba por que brincar é fundamental para o desenvolvimento do seu filho Posted: 09 Oct 2012 02:10 AM PDT "Lápis, caderno, chiclete, pião. Sol, bicicleta, skate, calção...Criança não trabalha, criança dá trabalho". Quem é pai provavelmente já ouviu a canção "Criança Não Trabalha", da dupla Palavra Cantada, e que fala do que há de melhor na infância: a brincadeira. Mas, em tempos de agendas superlotadas, muitos pais acabam deixando de lado as horas de lazer dos filhos – e que são tão necessárias para o desenvolvimento intelectual e cognitivo dos pequenos. Desenvolver a memória, o raciocínio, as emoções, a habilidade física e a coordenação motora. Estimular a imaginação e a sociabilidade - tudo isso faz parte dos benefícios gerados pelo brincar. "A brincadeira é uma coisa séria. Só se torna um adulto completo, com bom desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, quem brincou na infância", diz Patricia Bertolini, psicóloga e coordenadora da Brinquedoteca do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).
Quer mais um benefício? Brincar também é uma forma de expressão. "Quando a criança ainda não desenvolveu a linguagem oral ou a escrita, ela se manifesta por meio da brincadeira", afirma Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da PUC-SP. Ou seja, quando ainda não aprendeu a falar ou escrever, brincar é um jeito da criança poder expressar algum sentimento, necessidade ou apenas representar a realidade em que vive. Se ela estiver triste ou com medo, pode transferir esses sentimentos para um boneco, por exemplo, e dizer que o brinquedo está chorando ou assustado exatamente pelo motivo que ela ainda não consegue explicar por meio das palavras. Ter tempo livre para fazer o que quiser, seja pular corda ou montar castelos com cartas de baralho, portanto, é fundamental. "A criança que não brinca pode se tornar um adulto egoísta, dependente e pouco criativo", afirma Maria Angela. O ideal, como diz a educadora, é que seu filho brinque todos os dias, não importa se está sozinho, com irmãos, amigos - e também com você. "A brincadeira em família ajuda a fortalecer o vínculo afetivo, pois na hora de um jogo, por exemplo, a criança pode questionar o pai, fazer negociações, expor suas opiniões. Assim, pais e filhos acabam se conhecendo melhor", diz Patrícia Bertolini. E se você pensa que não sabe mais brincar ou que é preciso ter muitos brinquedos em casa, saiba que a criança se diverte facilmente e com poucos objetos - ou até mesmo nenhum. Brincar de esconde-esconde ou dançar no meio da sala, por exemplo, não exigem muito mais do que o corpo. "Deixe a iniciativa partir do seu filho e entre no jogo com ele. Os adultos perdem a fantasia aos poucos, mas a criança ainda tem muito", afirma Patricia. HORA DA BRINCADEIRA
DE 0 A 3 ANOS
+ 3 ANOS
+ 6 ANOS
EM TODAS AS IDADES
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