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Fumar agrava os riscos de aneurisma cerebral Posted: 22 Oct 2012 01:45 PM PDT Fumar aumenta e muito o risco de hemorragia potencialmente fatal causada por um aneurisma, aponta um novo estudo. Aneurisma é uma protuberância ou inchaço que ocorre em um vaso sanguíneo quando sua parede está enfraquecida. A chance de sobreviver ao rompimento de um aneurisma é de 50%, sendo que a maior parte dos sobreviventes costuma carregar sequelas para o resto da vida. A descoberta foi publicada no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry. Para a pesquisa, um especialista da Seoul National University Hospital, na Coreia do Sul, e colegas compararam 426 pessoas que haviam sofrido hemorragia cerebral entre 2002 e 2004 com 426 que não haviam tido o problema. A idade média dos voluntários era de 50 anos. O grupo afetado por hemorragia cerebral apresentava mais adeptos do tabagismo além de indivíduos de famílias com histórico de derrame ou pressão alta do que o outro grupo. Cerca de 38% das vítimas de hemorragia eram fumantes, enquanto que apenas 24% dos voluntários do segundo grupo fumavam. Após levar em conta o peso dos participantes, a ingestão de sal e o histórico familiar de diabetes, os pesquisadores concluíram que fumantes tinham um risco quase três vezes maior de sofrer hemorragia cerebral do que não fumantes. O tempo de uso do cigarro e o número de cigarros também influencia o risco. Cinco anos após largar o vício, entretanto, o risco de sofrer uma hemorragia pelo rompimento de um aneurisma era o mesmo de não fumantes. O mesmo não acontece com quem fuma 20 cigarros ou mais por dia. Neste caso, o risco de hemorragia permanecia duas vezes maior mesmo após cortar o mau hábito. Dicas para parar de fumar Largar o vício é um dos maiores desafios na vida de um fumante. Por isso, recaídas são extremamente comuns, já que nas primeiras semanas é difícil controlar a vontade de dar uma tragada. A seguir, confira dicas para cortar o cigarro da sua vida. 1. Evite tentações Pelo menos nos primeiros dias sem cigarro, evite ficar em ambientes em que muitas pessoas fumem. Afinal, testes de resistência como esse não costumam ajudar o tabagista. Com o tempo, fica mais fácil conviver com quem fuma sem passar vontade. 2. Acabe com a rotina Para muitos, fumar faz parte da rotina, assim como lavar o rosto ao acordar ou escovar os dentes antes de dormir. Por isso, engane a vontade de pegar um cigarro mudando o dia a dia. 3. Mude o foco Nos primeiros dias sem fumar, o tabagista tem picos de vontade extremamente perigosos. Nesses momentos, a melhor saída é buscar se concentrar em outra atividade. Escove os dentes, beba um copo de água ou invista em outra atividade que exija que você preste atenção no que está fazendo. 4. Busque apoio Envolver amigos e familiares em uma mesma meta ajuda a alcançar o objetivo. Desta maneira, um incentiva o outro e o grupo ganha força como um todo. |
Entenda a diferença entre tendinite e bursite Posted: 22 Oct 2012 03:59 AM PDT Ambas são processos inflamatórios e possuem sintomas bem parecidos. A tendinite é uma inflamação do tendão, caracterizada por inchaço, calor e vermelhidão na área afetada. Já a bursite é a inflamação da bursa (uma "bolsa" cheia de líquido que tem a função de proteger os tecidos ao redor das articulações do corpo), e que se localiza em ombros, cotovelos, quadril, joelhos. "A bursite é uma inflamação secundária. Ela só acontece após uma lesão no tendão que ela protege (tendinite)", explica o ortopedista do Einstein, Dr. Eduardo Carrera. As inflamações nos tendões podem ocorrer por diferentes motivos, como excesso de uso (esporte) e sobrecarga, processos traumáticos, e até mesmo em função de outras doenças, como a artrite reumatoide. Pessoas e profissões mais afetadasDe acordo com o Dr. Carrera, cada articulação pode desenvolver um tipo de tendinite, isso vai depender da atividade diária do paciente. Por exemplo, jogadores de futebol provavelmente irão ter processos inflamatórios nos membros inferiores, enquanto um tenista tende a desenvolver lesões nos membro superiores (pernas, tornozelos e pés) e no quadril. As profissões mais afetadas pelas tendinites de ombro são aquelas em que o indivíduo trabalha com o braço acima da cabeça (professores, trabalhadores braçais, pintores etc.) e esportistas que fazem movimentos de arremesso. As tendinites são muito comuns em idosos pelo fato de estarem diretamente ligadas ao processo degenerativo, tanto biológico quanto fisiológico, do corpo. "A evolução da tendinite é a ruptura do tendão, como consequência das lesões degenerativas, que por sua vez são consequências de processos inflamatórios de repetição, explica o Dr. Carrera. As tendinites de ombro ocorrem geralmente em pessoas com menos de 50 anos. Já as roturas, em pessoas a partir dos 60 anos, em função dos processos inflamatórios coexistentes. "Existe um falso conceito popular que nomeia todas as lesões dolorosas do ombro de bursite, inclusive uma tendinite. Uma das lesões mais comuns do ombro é a lesão do manguito rotador (grupo de músculos e seus tendões que age para estabilizar o ombro)", informa o médico. Sintomas e diagnósticoMesmo não apresentando sintomas específicos, os mais comuns são dor ao fazer movimento com a área afetada, restrição, ou mesmo limitação do movimento e diminuição da força. "O paciente que apresentar alguns destes sintomas deve procurar um ortopedista para que sejam feitos exames clínicos por imagens (radiografia, ultrassom e/ou ressonância) para a confirmação do diagnóstico. As estruturas anatômicas de cada pessoa são diferentes e só o médico irá saber diferenciar se o caso trata-se de tendinite ou bursite", aconselha Dr. Carrera. Tratamento e sequelasO tratamento clínico é feito com o uso de anti-inflamatórios, repouso e termoterapia (tratamento feito com uso de bolsas de água quente e/ou geladas). "As bolsas de gelo provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos (vasoconstrição), diminuindo as inflamações; enquanto as bolsas quentes aquecem e relaxam a musculatura dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação (vasodilatação), e também diminuindo o processo inflamatório," explica o ortopedista. Imobilizações e fisioterapia para fortalecer os músculos também podem ser indicadas para resolver o problema. "Se após seis meses o tratamento clínico não obtiver resultado, começamos, então, a pensar em cirurgia, utilizando técnicas minimamente invasivas, como é o caso da reparação por artroscopia", conta. Em casos de rotura do manguito rotador, se o paciente não for diagnosticado e tratado adequadamente, poderá ter sua capacidade funcional de movimento diminuída. Algumas medidas de prevenção
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