EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Atividade física e os cuidados cardiológicos

Posted: 29 Oct 2012 06:55 AM PDT


Praticar exercícios, além de ser saudável, está na moda. Quem não se sente bem ao caminhar, pedalar, correr ou nadar em uma manhã ensolarada? Melhor ainda se tiver na companhia de amigos. Aí a atividade, que poderia ser um suplício, se torna puro prazer.

Cuidados com o coração de atleta


Mas, antes de calçar os tênis, empunhar a raquete ou subir na bicicleta, é preciso ter a consciência de que, por mais inocente e leve que possa parecer o exercício, exige-se uma carga do coração, que precisa estar preparado para o esforço.

"Durante a atividade física, há necessidade de aumentarmos o nosso débito cardíaco, ou seja, o volume de sangue bombeado pelo coração, para que os músculos exercitados recebam suficiente oxigênio. Esse débito cardíaco resulta em grande parte do aumento da nossa frequência cardíaca, que, aliás, é a peça-chave de um treinamento físico, pois determina a intensidade do exercício", explica a dra. Luciana Janot de Matos, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física

É importante consultar um cardiologista antes de iniciar qualquer atividade física para se certificar de que o exercício não trará nenhum risco à saúde. Algumas doenças cardíacas preexistentes podem exigir mudança de exercício ou até mesmo a interrupção da prática.

Antes de começar

De acordo com o American College Sports of Medicine, há determinados grupos que devem fazer uma avaliação cardiológica para começar a praticar esportes:

  • Homens de 45 anos ou mais
  • Mulheres de 55 anos ou mais
  • Homens e mulheres – independentemente da idade – com mais de dois fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes melitus, sedentarismo, tabagismo, obesidade e histórico familiar de doença coronariana.

O primeiro passo é a avaliação clínica cardiológica. "A partir daí é possível traçar o perfil cardiovascular e solicitar exames de forma individualizada", explica a dra. Luciana. O teste ergométrico e o ergoespirométrico geralmente são solicitados para determinação da frequência cardíaca de treinamento adequada para cada praticante.

Durante o exercício

Independentemente de ter passado ou não por checkup, é recomendável interromper a atividade física caso se manifestem alguns sintomas: cansaço mais intenso que o habitual, dor torácica ou muscular, tontura, mal-estar, náuseas ou palpitações. "Nesses casos é bom procurar um médico para esclarecer os sintomas", avisa a cardiologista.

Para os chamados atletas de fim de semana, o alerta é ainda maior: "Além de não receber os benefícios da atividade física regular, eles correm maior risco de sofrer lesões musculares", afirma a dra. Luciana.

É importante seguir a recomendação médica para garantir a saúde antes, durante e depois dos exercícios. Para sair do sedentarismo e iniciar uma atividade física moderada, como a caminhada, é preciso praticar cinco vezes por semana por 30 minutos, ou três vezes por semana se for mais vigorosa.    

Conhecer os limites do corpo e respeitá-los, além de seguir orientação profissional, seja de cardiologista, fisiatra, médico do esporte ou educador físico, é fundamental para alcançar os benefícios que a atividade física pode proporcionar. Outro ponto importante é descansar e manter alimentação equilibrada.



Com os jogos, as crianças aprendem que ganhar e perder faz parte da vida

Posted: 29 Oct 2012 06:51 AM PDT

"Brincar tem de ser divertido e, mais  que aprender a perder, é importante  saber que brincar, por si só, é gostoso."

Ao jogar - um comportamento que atravessa séculos -, a criança descobre que ganhar e perder faz parte da vida e desenvolve estratégias para enfrentar várias situações e os adversários.

Sentados em grupo, crianças, jovens, homens, mulheres e idosos lançam dados, viram cartas e movimentam peças de acordo com regras preestabelecidas e acordadas por todos. Em resumo, jogam. E, consequentemente, se divertem, desafiam uns aos outros, passam o tempo. Um olhar atento mostra algo mais: jogos de tabuleiro revelam peculiaridades da cultura de um povo. Alguns tradicionais, como o Jogo da Glória, surgiram como forma de simbolizar a vida e a morte. Outros demonstravam em sua origem a importância das estratégias de guerra, como o xadrez, e as crenças de um povo, como o mancala.

Levando em conta essas características de comportamento e cultura, quando se transforma em espaço de jogo, a escola possibilita a construção de saberes. O desafio de uma partida proporciona a elaboração e a exploração de questões relacionadas à sociabilidade (que se dá por intermédio de regras) e ao desenvolvimento de estratégias. Detalhes que chamam a atenção para a possibilidade de trabalhar com tabuleiros sem a obrigatoriedade de vincular a atividade às áreas do conhecimento.

É importante que as crianças descubram o gosto do brincar por si só. Esse tipo de abordagem não deve ser encarado pelos educadores como uma perda de tempo. Há vários ganhos importantes para o desenvolvimento dos pequenos, embora possam não parecer importantes ou concretos à primeira vista.

Quem escreveu:

Bianca Bibiano (bianca.bibiano@fvc.org.br)


Excesso de flexibilidade atinge até 30% das pessoas, mas pode ser doença

Posted: 29 Oct 2012 06:46 AM PDT


Os movimentos elásticos dos contorcionistas de circo, impossíveis de serem imitados por outras pessoas, são os exemplos mais conhecidos da hipermobilidade. Essa condição é resultado de um defeito genético nos tecidos conjuntivos, como tendões, músculos e cápsulas (membranas que envolvem as articulações).

Ainda hoje, é vista como virtude a capacidade de realizar movimentos com flexibilidade acima da esperada. Mas não deveria ser assim. "Esse defeito genético é responsável por muitas queixas de dor nos joelhos, nos ombros e até na coluna", afirma Neuseli Lamari, fisioterapeuta da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto).

Thinkstock/Getty Images
Quem tem hipermobilidade consegue alongar algumas partes do corpo com mais facilidade
O problema é que a associação entre hipermobilidade e suas consequências ainda é pouco conhecida. "Mesmo os médico fazem diagnósticos equivocados e, muitas vezes, desconhecem a hipermobilidade", alerta a fisioterapeuta.

Estima-se que 30% da população tenha hipermobilidade, sendo que o problema é mais comum em mulheres. Para saber se você faz parte deste grupo, basta realizar um teste simples, com apenas cinco movimentos (veja no final da reportagem).

Tropeços constantes

Não há cura para hipermobilidade. Mas há como se prevenir de dores e acidentes. "Quem tem flexibilidade exagerada no tornozelo, por exemplo, tem mais chances de sofrer lesões na região", alerta Vera Regina Fernandes, coordenadora do curso de fisioterapia da UnB (Universidade de Brasília).

Ela explica que o excesso de mobilidade permite ao tornozelo se estender além do que deveria, causando lesões frequentes nos ligamentos e na musculatura. "Essas pessoas precisam dar mais atenção aos seus movimentos e à sua postura", recomenda a fisioterapeuta.

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A reeducação da postura é um trabalho gradual, realizado por fisioterapeutas que conheçam o tratamento contra hipermobilidade, para que o trabalho seja focado nas áreas mais vulneráveis de cada paciente. Além disso, esportes de contato e de impacto, como judô ou futebol, devem ser evitados ou realizados com cuidado redobrado.

A musculatura precisa ser fortalecida nos pontos mais frágeis do paciente, para dar suporte e limitar o movimento das articulações. Isso pode ser obtido com musculação ou outras atividades. Mas essa recomendação pode não ser suficiente.

"A resposta muscular não é tão rápida quando a resposta dos ligamentos", explica Alexandre Lopes, fisioterapeuta da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo). Isso significa que ter a musculatura fortalecida nem sempre irá evitar lesões.

O uso de calçados especiais também é uma recomendação para quem sofre lesões de repetição no tornozelo. "É importante a avaliação de um ortopedista para medir a intensidade da frouxidão no ligamento", recomenda William Dias Belangero, reumatologista do departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Nos casos mais leves, basta um calçado reforçado no calcanhar para dar um suporte extra à região.

A pessoa hipermóvel também pode apresentar repetidas lesões em outras partes do corpo, como nas mãos e punhos (tendinite) ou nos ombros. Os traumas que acontecem muitas vezes no mesmo local, algo mais frequente em pessoas com hipermobilidade, têm implicações no processo degenerativo do corpo. "Ele é acelerado", explica Belangero.

Casos graves

Torções não são as únicas consequências da hipermobilidade. Ela pode gerar prejuízos mais graves ao corpo, como frouxidão da musculatura que sustenta a bexiga. Resultado: incontinência urinária, mais comum em mulheres.

"Essas pessoas devem procurar um médico e um fisioterapeuta que atue na reeducação vesical", comenta Neuseli.

Hipermobilidade também pode causar fibromialgia, que se manifesta como dor muscular, cansaço ou dor em pontos específicos do corpo. Em estudo recente com trabalhadores da indústria têxtil, Neuseli descobriu que 27,7% dos casos de dores na coluna, no ombro, no joelho, entre outras, eram resultado de hipermobilidade não diagnosticada.

Pessoas hipermóveis também devem procurar um cardiologista, de forma preventiva, para investigar se têm prolapso de valva mitral, recomenda Neuseli. Esse problema cardíaco, assim como a hipermobilidade, pode ser originado por um defeito genético do tecido conjuntivo. A doença se caracteriza por anomalias na anatomia do coração, que prejudicam o fluxo sanguíneo, podendo causar desde arritmia até morte súbita.

Cinco desvios comuns

A investigação da hipermobilidade articular pode ser feita em casa, com cinco movimentos simples. Eles evidenciam o excesso de flexibilidade. Tente fazê-los. Se ao menos três dos movimentos forem realizados sem dificuldades, você tem hipermobilidade.

1) Entenda os joelhos para frente e veja se eles formam um ângulo superior a 10 graus
2) Faça o mesmo movimento com os cotovelos e veja se eles chegam a 10 graus também
3) Sem forçar com a outra mão, avance o dedo polegar até encostá-lo no antebraço
4) Fique em pé e encoste as palmas das mãos no chão, flexionando as costas, sem dobrar os joelhos
5) Com ajuda da outra mão, leve os dedos (exceto o polegar) em direção ao dorso do antebraço, formando um ângulo de 90 graus (quase paralelo ao antebraço)


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