Newsletter da Saúde |
- 5 perguntas e respostas sobre a Artrose Cervical
- Exercício físico melhora funcionamento do cérebro após AVC
- Fisiopatologia da Paralisia Facial
- Primavera exige cuidados reforçados no combate à dengue
- Dengue: mosquito agora vai combater a doença
5 perguntas e respostas sobre a Artrose Cervical Posted: 02 Oct 2012 02:22 AM PDT 1. O que é espondilose cervical? 2. O que causa a espondilose cervical? 3. Como se manifesta a espondilose cervical? 4. Como fazer o diagnóstico da espondilose cervical? 5. Como se trata a espondilose cervical? |
Exercício físico melhora funcionamento do cérebro após AVC Posted: 01 Oct 2012 07:10 AM PDT Pesquisadores da Heart and Stroke Foundation of Canada, em Toronto, descobriram que apenas seis meses de exercício físico pode melhorar o funcionamento do cérebro em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). A pesquisa mostra que a prática regular de atividade física melhorou a memória, linguagem e raciocínio em 50%. "Pessoas que têm déficits cognitivos após derrame têm um risco três vezes maior de mortalidade. Se pudermos mesmo melhorar a cognição através de exercícios, o que também tem muitos benefícios físicos, então isto deve se tornar um padrão de atendimento para as pessoas após o AVC", afirma a pesquisadora Susan Marzolini. Os pesquisadores avaliaram 41 pacientes, dos quais 70% apresentavam dificuldades de locomoção, andando com ajuda de uma bengala ou de um andador. Os participantes seguiram um programa de treinamento com exercícios aeróbicos e de resistência cinco dias por semana, adaptados para suas limitações. A equipe de pesquisa descobriu melhorias significativas na função cerebral geral ao final do programa, com maior benefício para atenção, concentração, planejamento e organização. Força muscular e a capacidade de caminhar também aumentaram. "Estes resultados fornecem evidências convincentes de que, melhorando o condicionamento cardiovascular através de exercício aeróbico e aumentando a massa muscular com o treinamento de resistência, as pessoas com AVC podem melhorar a saúde do cérebro", afirma Marzolini. |
Fisiopatologia da Paralisia Facial Posted: 01 Oct 2012 04:06 AM PDT McCormick em 1972, postulou que a reativação do vírus Herpes simples (VHS) no gânglio geniculado do nervo facial poderia estar associada com a PB. Desde essa publicação, inúmeros autores têm demonstrado associação entre VHS e PB. Murakami e colaboradores18 detectaram a presença do VHS no líquido endoneural em 11 de 14 pacientes com PB. Além disso, alguns autores observaram a associação de infecção oral recente pelo VHS e desenvolvimento de paralisia facial periférica unilateral e bilateral. No entanto, estudos de autópsias demonstraram a existência de infecção latente pelo VHS no gânglio geniculado do nervo facial na maioria dos indivíduos avaliados existindo, portanto, fatores que podem estar associados a sua reativação. Estudos laboratoriais e clínicos têm identificado alguns dos fatores responsáveis pela reativação de infecções pelo VHS, tais como radiação ultravioleta, trauma local, coinfecções, exposição ao frio, estresse, distúrbios do humor e estados de imunossupressão. Muitos pacientes com PB associam a paralisia com a exposição brusca ao frio. Ding e colaboradores38 estudaram os efeitos do congelamento na pele, vasos sangüíneos, nervos, cartilagens e ossos na região maxilar da face em coelhos, evidenciando paralisia facial imediatamente após o experimento, com recuperação após semanas. O efeito do congelamento do nervo facial foi investigado na tentativa de demonstrar o papel da indução de vasoconstrição da vasa nervorum pela baixa temperatura na patogênese da PB. Schadel concluiu que a baixa temperatura na vasa nervorum não exerce efeito significativo na função motora do nervo facial, sendo a paralisia causada por bloqueio térmico dos canais de sódio e potássio. Hosomi observou aparecimento de paralisia facial em 94% dos roedores submetidos à congelamento da membrana timpânica, a qual melhorou em aproximadamente 35 dias. Resultados contrários foram relatados por Zealear e colaboradores. Alguns estudos epidemiológicos foram conduzidos com propósito de avaliar os efeitos climáticos no desenvolvimento da PB. Campbell TABELA 1 – Escala de House-Brackmann12 Grau I: normal Função facial normal em todas as áreas Grau II: disfunção leve Geral: leve fraqueza notável apenas à inspeção próxima; pode haver sincinesia muito discreta. No repouso: simetria e tônus normais. Ao movimento: Testa: função boa à moderada Olho: fechamento completo com mínimo esforço Boca: leve assimetria Grau III: disfunção moderada Geral: diferença óbvia, mas não desfigurante entre os dois lados; sincinesia e/ou espasmo hemifacial notáveis, mas não severos. No repouso: simetria e tônus normais Ao movimento: Testa: movimento moderado a leve Olho: fechamento completo com esforço Boca: levemente fraca com o máximo esforço Grau IV: disfunção moderadamente severa Geral: fraqueza óbvia e/ou assimetria desfigurante No repouso: simetria e tônus normais Ao movimento: Testa: nenhum movimento Olho: fechamento incompleto Boca: assimetria com o máximo esforço Grau V: disfunção severa Geral: apenas uma movimentação discretamente perceptível No repouso: assimetria Ao movimento: Testa: nenhum movimento Olho: fechamento incompleto Boca: movimento discreto Grau VI: paralisia total Nenhum movimento Falavigna A et al. e Brundage estudaram os efeitos do clima, da latitude e das estações do ano na incidência de PB em militares norte-americanos. Na análise de 1181 casos, os autores concluíram que a residência em climas áridos e a exposição ao frio são fatores de risco independentes para o desenvolvimento da PB. A exposição ao frio e ao ar seco, como durante os meses de inverno em regiões de clima árido, poderia traumatizar a mucosa da nasofaringe o que poderia causar a reativação da infecção pelo VHS. De Diego e colaboradores em estudo observacional de 16 anos, observaram que a incidência de PB foi menor durante o verão. A relação do frio com o aumento da incidência de PB não foi observada em outros estudos. |
Primavera exige cuidados reforçados no combate à dengue Posted: 01 Oct 2012 03:51 AM PDT Com a chegada da Primavera, os cuidados com a dengue precisam ser reforçados. O alerta é da Secretaria Municipal de Saúde de Ipeúna. Por isso, o órgão solicita a atenção dos moradores para a prevenção ao mosquito e sintomas da dengue. De acordo com Rosani Leite, do Programa Saúde da Família (PSF), as águas das chuvas, que são frequentes nesta época do ano, acumulam-se e tornam os locais propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O mosquito da dengue se reproduz em água limpa e parada, por isso Rosani orienta a população para que não acumule no quintal materiais desnecessários e sem uso, como pneus, garrafas, latas, baldes, que devem ser guardados de cabeça para baixo em locais cobertos. "Caixas d'água devem estar sempre tampadas e as vasilhas de água e comida dos animais devem ser lavadas com água e sabão semanalmente, além de substituir a água dos pratos de vasos por areia. |
Dengue: mosquito agora vai combater a doença Posted: 01 Oct 2012 03:50 AM PDT Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue: o objetivo é que em 2014 os cientistas comecem os testes de campo com a liberação de Aedes aegypti com a bactéria no estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro - Uma estratégia inovadora descoberta por cientistas australianos poderá por ponto final nas sucessivas epidemias de dengue que afetam o Brasil desde a década de 1980. Eles descobriram que uma bactéria presente em 70% dos mosquitos, chamada Wolbachia, bloqueia a multiplicação do vírus da dengue no inseto - ou seja, ele armazena o vírus mas não transmite a doença, que só no ano passado matou 482 brasileiros. Nesta segunda-feira, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram parceria com o grupo, que já realiza testes na Austrália, Vietnã e Indonésia. O objetivo é que em 2014 os cientistas comecem os testes de campo com a liberação de Aedes aegypti com a bactéria no estado do Rio de Janeiro. Com o passar do tempo, afirmam os especialistas, a expectativa é que a maior parte da população de mosquitos tenha a Wolbachia, reduzindo a transmissão da doença. "Temos a possibilidade de uma nova abordagem em relação ao controle da dengue", afirmou Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz. De acordo com os cientistas, que retiraram a bactéria de moscas-da-fruta e introduziram em ovos do mosquito transmissor da dengue, as fêmeas do Aedes "contaminadas" com a bactéria passam a Wolbachia para seus ovos. Esses insetos já nascem com a bactéria e, portanto, são incapazes de transmitir dengue. "Acreditamos que a Wolbachia funciona como uma vacina para os insetos e compete por nutrientes com o vírus da dengue, impedindo que ele se multiplique", explica Luciano Moreira, líder do projeto Eliminar a dengue: desafio do Brasil. Controle - Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a pesquisa é mais uma ferramenta no combate e controle da dengue. Só em 2010, a pasta gastou cerca de 800 milhões de reais com ações de prevenção e atendimento aos doentes. "A dengue é uma doença complexa e o Ministério apoia todas as ferramentas de combate. A pesquisa está no início, mas esperamos que em alguns anos o resultado positivo possa ser comemorado." No Brasil, o projeto está na primeira fase, sendo realizado em laboratório, na manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e no cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras. A construção de uma estrutura de gaiola de grandes proporções no campus da Fiocruz - onde os testes intermediários serão realizados - está programada para 2013. |
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