EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


5 perguntas e respostas sobre a Artrose Cervical

Posted: 02 Oct 2012 02:22 AM PDT


1. O que é espondilose cervical?
Espondilose cervical é o conjunto de alterações conseqüentes da artrose da coluna cervical. Com a idade, os discos intervertebrais perdem sua elasticidade, por perda progressiva do seu conteúdo de água. Quando a nutrição do disco se torna insuficiente, há perda dos seus elementos constituintes, que leva a redução da altura do disco, da sua resistência aos movimentos e aos traumas, mesmo pequenos, facilitando a sua ruptura e degeneração. Estas alterações discais são seguidas de reações ósseas das vértebras adjacentes, com a formação de osteófitos, ou bicos-de-papagaio, que tendem a fundir as vértebras. Este conjunto de alterações pode predispor a uma redução do canal vertebral e dos forâmenes de conjugação. O canal vertebral contém a medula espinhal, que é uma estrutura nervosa responsável pela transmissão de todos os impulsos nervosos que chegam dos membros ao cérebro e que levam os estímulos nervosos do cérebro para os nervos e, conseqüentemente, para os músculos do corpo.

2. O que causa a espondilose cervical?
Não há uma causa única para a espondilose cervical. Pode haver uma predisposição à mesma nas pessoas cujo canal vertebral é congenitamente estreito. Pequenos traumas repetidos contribuem para que os discos intervertebrais sejam lesados progressivamente, iniciando o processo de espondilose. Algumas profissões e atividades esportivas aumentam este risco. Outro fator importante é o tabagismo, pois compromete a micro-circulação sangüínea e prejudica a nutrição do disco. Os osteófitos, os ligamentos e as facetas articulares hipertrofiados e os fragmentos discais protruidos, em conjunto, reduzem o canal e os forâmenes vertebrais, levando a compressão da medula e das raízes espinhais.

3. Como se manifesta a espondilose cervical?
As manifestações mais comuns são a dor cervical e a limitação dos movimentos do pescoço. Acompanham-se, muitas vezes, de uma sensação de ouvir "areia na coluna", aos seus movimentos. A pessoa refere que tem a impressão de que "falta lubrificação na coluna". Estas alterações são extremamente freqüentes com o avanço da idade e não tem maior importância.

Em algumas pessoas, no entanto, o estreitamento do canal e dos forâmenes vertebrais leva a compressão nervosa. Nestes casos podem ocorrer três formas de comprometimento e que devem ser avaliados por médico especialista. A radiculopatia é a compressão de uma raiz nervosa. Manifesta-se por dor irradiada do pescoço para a escápula e para um dos membros superiores, seguindo um trajeto bem definido e constante. Acompanha-se de uma sensação de formigamentos ou de dormência neste mesmo trajeto, desde o ombro até determinados dedos da mão.

Pode, por exemplo, expressar-se por formigamentos nos dois primeiros dedos, nos dedos indicador e médio, ou ainda ns dois último.Muitas vezes há também perda de força de um grupo muscular e que também depende da raiz ou raízes comprometidas. Pode, por exemplo, expressar-se por perda da força de flexão do antebraço, ou então de sua extensão, ou ainda de determinados dedos da mão. A mielopatia é a lesão da medula espinhal, comprimida em conseqüência da espondilose.

Manifesta-se por perda progressiva dos movimentos dos quaro membros. Inicia-se, geralmente, por dificuldade progressiva de caminhar, acompanhada de uma sensação de endurecimento dos músculos dos membros inferiores. Há perda da capacidade de comandar as pernas e que progride para o mesmo déficit nos membros superiores. Surge uma sensação de dormência nas pernas e no tronco, que ascende progressivamente. Acompanha-se de uma sensação de urgência para urinar e que evolui para a incapacidade de reter a urina. Nos homens, há também disfunção erétil. A mielorradiculopatia é uma combinação da radiculopatia e da mielopatia, com manifestações de ambas.

4. Como fazer o diagnóstico da espondilose cervical?
O diagnóstico é essencialmente clínico, confirmado com exames por imagem. Quadros clínicos de radiculopatia e de mielopatia precisam ser adequadamente identificados por médicos habilitados e que, em geral, são neurologistas ou neurocirurgiões. Evidentemente, outros especialistas podem igualmente identifica-los.

As radiografias simples da coluna cervical tem valor limitado no diagnóstico, podendo evidenciar a presença e o grau de redução dos espaços discais e dos osteófitos, permitindo uma avaliação grosseira do canal vertebral e dos forâmenes. A tomografia computadorizada permite uma avaliação mais detalhada das alterações ósseas e discais, bem como do canal vertebral e dos forâmenes. A ressonância magnética da coluna cervical é o melhor exame para a avaliação do grau de comprometimento da medula e das raízes. Permite, também, excluir outras causas de mielopatia ou de radiculopatia. É importante lembrar que os exames por imagem são complementares e não tem valor isoladadamente. Em outras palav ras, as alterações devem obrigatoriamente ser avaliadas no contexto clínico.

5. Como se trata a espondilose cervical?
Os casos mais simples, e que também são os mais freqüentes, nos quais não há comprometimento das funções nervosas, são tratados sintomaticamente e com exercícios que visam melhorar a amplitude dos movimentos cervicais, além de corrigir a postura, quando alterada. Nos casos em que há apenas radiculopatia, pode-se tentar tratamento conservador, com anti-inflamatórios, analgésicos e fisioterapia.

Quando estas medidas não são seguidas de recuperação funcional, pode estar indicada a descompressão cirúrgica. Nos casos em que há mielopatia progressiva, o tratamento deve ser a descompressão cirúrgica da medula espinhal.



Exercício físico melhora funcionamento do cérebro após AVC

Posted: 01 Oct 2012 07:10 AM PDT


Pesquisadores da Heart and Stroke Foundation of Canada, em Toronto, descobriram que apenas seis meses de exercício físico pode melhorar o funcionamento do cérebro em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC).

A pesquisa mostra que a prática regular de atividade física melhorou a memória, linguagem e raciocínio em 50%.

"Pessoas que têm déficits cognitivos após derrame têm um risco três vezes maior de mortalidade. Se pudermos mesmo melhorar a cognição através de exercícios, o que também tem muitos benefícios físicos, então isto deve se tornar um padrão de atendimento para as pessoas após o AVC", afirma a pesquisadora Susan Marzolini.

Os pesquisadores avaliaram 41 pacientes, dos quais 70% apresentavam dificuldades de locomoção, andando com ajuda de uma bengala ou de um andador. Os participantes seguiram um programa de treinamento com exercícios aeróbicos e de resistência cinco dias por semana, adaptados para suas limitações.

A equipe de pesquisa descobriu melhorias significativas na função cerebral geral ao final do programa, com maior benefício para atenção, concentração, planejamento e organização. Força muscular e a capacidade de caminhar também aumentaram.

"Estes resultados fornecem evidências convincentes de que, melhorando o condicionamento cardiovascular através de exercício aeróbico e aumentando a massa muscular com o treinamento de resistência, as pessoas com AVC podem melhorar a saúde do cérebro", afirma Marzolini.



Fisiopatologia da Paralisia Facial

Posted: 01 Oct 2012 04:06 AM PDT


McCormick em 1972, postulou que a reativação do vírus Herpes simples (VHS) no gânglio geniculado do nervo facial poderia estar associada com a PB. Desde essa publicação, inúmeros autores têm demonstrado associação entre VHS e PB. Murakami e colaboradores18 detectaram a presença do VHS no líquido endoneural em 11 de 14 pacientes com PB. Além disso, alguns autores observaram a associação de infecção oral recente pelo VHS e desenvolvimento de paralisia facial periférica unilateral e bilateral.

No entanto, estudos de autópsias demonstraram a existência de infecção latente pelo VHS no gânglio geniculado do nervo facial na maioria dos indivíduos avaliados  existindo, portanto, fatores que podem estar associados a sua reativação. Estudos laboratoriais e clínicos têm identificado alguns dos fatores responsáveis pela reativação de infecções pelo VHS, tais como radiação ultravioleta, trauma local, coinfecções, exposição ao frio, estresse, distúrbios do humor e estados de imunossupressão. Muitos pacientes com PB associam a paralisia com a exposição brusca ao frio. Ding e colaboradores38 estudaram os efeitos do congelamento na pele, vasos sangüíneos, nervos, cartilagens e ossos na região maxilar da face em coelhos, evidenciando paralisia facial imediatamente após o experimento, com recuperação após semanas.

O efeito do congelamento do nervo facial foi investigado na tentativa de demonstrar o papel da indução de vasoconstrição da vasa nervorum pela baixa temperatura na patogênese da PB. Schadel concluiu que a baixa temperatura na vasa nervorum não exerce efeito significativo na função motora do nervo facial, sendo a paralisia causada por bloqueio térmico dos canais de sódio e potássio. Hosomi observou aparecimento de paralisia facial em 94% dos roedores submetidos à congelamento da membrana timpânica, a qual melhorou em aproximadamente 35 dias. Resultados contrários foram relatados por Zealear e colaboradores.

Alguns estudos epidemiológicos foram conduzidos com propósito de avaliar os efeitos climáticos no desenvolvimento da PB. Campbell

TABELA 1 – Escala de House-Brackmann12

Grau I: normal
Função facial normal em todas as áreas

Grau II: disfunção leve
Geral: leve fraqueza notável apenas à inspeção próxima; pode haver sincinesia muito discreta.
No repouso: simetria e tônus normais.
Ao movimento:
Testa: função boa à moderada
Olho: fechamento completo com mínimo esforço
Boca: leve assimetria

Grau III: disfunção moderada
Geral: diferença óbvia, mas não desfigurante entre os dois lados; sincinesia e/ou espasmo hemifacial notáveis, mas não severos.
No repouso: simetria e tônus normais
Ao movimento:
Testa: movimento moderado a leve
Olho: fechamento completo com esforço
Boca: levemente fraca com o máximo esforço

Grau IV: disfunção moderadamente severa
Geral: fraqueza óbvia e/ou assimetria desfigurante
No repouso: simetria e tônus normais
Ao movimento:
Testa: nenhum movimento
Olho: fechamento incompleto
Boca: assimetria com o máximo esforço

Grau V: disfunção severa
Geral: apenas uma movimentação discretamente perceptível
No repouso: assimetria
Ao movimento:
Testa: nenhum movimento
Olho: fechamento incompleto
Boca: movimento discreto

Grau VI: paralisia total
Nenhum movimento

Falavigna A et al. e Brundage estudaram os efeitos do clima, da latitude e das estações do ano na incidência de PB em militares norte-americanos. Na análise de 1181 casos, os autores concluíram que a residência em climas áridos e a exposição ao frio são fatores de risco independentes para o desenvolvimento da PB. A exposição ao frio e ao ar seco, como durante os meses de inverno em regiões de clima árido, poderia traumatizar a mucosa da nasofaringe o que poderia causar a reativação da infecção pelo VHS. De Diego e colaboradores em estudo observacional de 16 anos, observaram que a incidência de PB foi menor durante o verão. A relação do frio com o aumento da incidência de PB não foi observada em outros estudos.


Primavera exige cuidados reforçados no combate à dengue

Posted: 01 Oct 2012 03:51 AM PDT


O mosquito da dengue se reproduz em água limpa e parada

Com a chegada da Primavera, os cuidados com a dengue precisam ser reforçados. O alerta é da Secretaria Municipal de Saúde de Ipeúna. Por isso, o órgão solicita a atenção dos moradores para a prevenção ao mosquito e sintomas da dengue. De acordo com Rosani Leite, do Programa Saúde da Família (PSF), as águas das chuvas, que são frequentes nesta época do ano, acumulam-se e tornam os locais propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Nos próximos dias, a Secretaria de Saúde, por meio do PSF, realizará mais um Arrastão da Dengue. "Embora não tenhamos registrado nenhum caso de dengue neste ano no município, a luta contra a dengue não acaba, jáque no primeiro descuido a doença pode voltar", observa Rosani Maria Leite, coordenadora do Programa Saúde da Família.

O mosquito da dengue se reproduz em água limpa e parada, por isso Rosani orienta a população para que não acumule no quintal materiais desnecessários e sem uso, como pneus, garrafas, latas, baldes, que devem ser guardados de cabeça para baixo em locais cobertos. "Caixas d'água devem estar sempre tampadas e as vasilhas de água e comida dos animais devem ser lavadas com água e sabão semanalmente, além de substituir a água dos pratos de vasos por areia.

A enfermeira explica que, após a picada do mosquito, os sintomas se manifestam a partir do terceiro dia. "Os mais comuns são: febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, náuseas e vômitos, tontura, cansaço, moleza e dor no corpo, nos ossos e nas articulações", comenta

Ela alerta que, no caso de suspeita de contaminação, o ideal é procurar orientação médica na Unidade de Saúde da Família (PSF) ou na Unidade Mista de Saúde (UMS), "já que os sintomas da dengue são muito semelhantes aos da gripe, e jamais se automedicar", ressalta.


Dengue: mosquito agora vai combater a doença

Posted: 01 Oct 2012 03:50 AM PDT

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue: o objetivo é que em 2014 os cientistas comecem os testes de campo com a liberação de Aedes aegypti com a bactéria no estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Uma estratégia inovadora descoberta por cientistas australianos poderá por ponto final nas sucessivas epidemias de dengue que afetam o Brasil desde a década de 1980. Eles descobriram que uma bactéria presente em 70% dos mosquitos, chamada Wolbachia, bloqueia a multiplicação do vírus da dengue no inseto - ou seja, ele armazena o vírus mas não transmite a doença, que só no ano passado matou 482 brasileiros.

Nesta segunda-feira, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram parceria com o grupo, que já realiza testes na Austrália, Vietnã e Indonésia. O objetivo é que em 2014 os cientistas comecem os testes de campo com a liberação de Aedes aegypti com a bactéria no estado do Rio de Janeiro. Com o passar do tempo, afirmam os especialistas, a expectativa é que a maior parte da população de mosquitos tenha a Wolbachia, reduzindo a transmissão da doença. "Temos a possibilidade de uma nova abordagem em relação ao controle da dengue", afirmou Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz.

De acordo com os cientistas, que retiraram a bactéria de moscas-da-fruta e introduziram em ovos do mosquito transmissor da dengue, as fêmeas do Aedes "contaminadas" com a bactéria passam a Wolbachia para seus ovos. Esses insetos já nascem com a bactéria e, portanto, são incapazes de transmitir dengue. "Acreditamos que a Wolbachia funciona como uma vacina para os insetos e compete por nutrientes com o vírus da dengue, impedindo que ele se multiplique", explica Luciano Moreira, líder do projeto Eliminar a dengue: desafio do Brasil.

Controle - Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a pesquisa é mais uma ferramenta no combate e controle da dengue. Só em 2010, a pasta gastou cerca de 800 milhões de reais com ações de prevenção e atendimento aos doentes. "A dengue é uma doença complexa e o Ministério apoia todas as ferramentas de combate. A pesquisa está no início, mas esperamos que em alguns anos o resultado positivo possa ser comemorado."

No Brasil, o projeto está na primeira fase, sendo realizado em laboratório, na manutenção de colônias dos mosquitos com Wolbachia e no cruzamento com Aedes aegypti de populações brasileiras. A construção de uma estrutura de gaiola de grandes proporções no campus da Fiocruz - onde os testes intermediários serão realizados - está programada para 2013.


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