EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


O que é uma rizartrose?

Posted: 24 Oct 2011 11:19 PM PDT



A osteoartrite (OA) é uma doença articular, com ocorrência bilateral na maioria dos casos, acometendo ambos os sexos, na idade adulta. Os sintomas incluem dor, aumento de volume e comprometimento da força e função articular. Rizartrose é o termo para OA acometendo a articulação trapeziometacarpiana. É mais freqüente no sexo feminino com sintomas relacionados com a execução de tarefas manuais de uso repetitivo do polegar com a preensão de força e pinça lateral

O polegar é considerado o mais especializado dos dedos, sendo responsável por cerca de 50% da função manual. Sua anatomia e biomecânica proporcionam habilidade de oponência aos outros dedos, favorecendo a execução de manipulações(3). O acometimento pela rizartrose afeta a capacidade de realizar tarefas comuns, como descascar legumes, manipular chaves e artesanato.

O tratamento da rizartrose inclui abordagem medicamentosa, técnicas de alívio dos sintomas, orientação sobre proteção articular e conservação de energia e a criação e treinamento para o uso de "splints" e adaptações. A adaptação inclui modificação de tarefas, do método de execução e/ou do ambiente onde são executadas, com objetivo de manter ou melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações.


Prevalência da Asma no mundo e no Brasil

Posted: 24 Oct 2011 11:10 PM PDT

A revisão em torno da Classificação Internacional de Doenças (CID-9) ocorrida em 1979 informou o aumento do número de óbitos provocados pela asma e a redução de mortes atribuídas a bronquite e a enfisemas. Isso foi possível caracterizar através da nova identificação registrada nos atestados de óbito. Entretanto, para Backman (1997) e Benatar (1986), apesar de o aumento ser real, os principais motivos que contribuem para isso é a mudança na prevalência da asma, mudança na gravidade da doença, confiança em excesso em beta-agonistas inalados e, ainda, avaliação e terapia inadequadas.

A asma é apontada por Lissauer e Clayden (1998) como o distúrbio respiratório mais comum em crianças, as quais representam o maior índice de internação hospitalar. A doença afeta entre 11% e 15% dos escolares. Conforme esses autores, na infância a asma acomete duas vezes mais os meninos. Já na adolescência, afeta igualmente os dois sexos. Maia (2004) é outro autor que afirma serem os sintomas asmáticos mais elevados no sexo masculino na primeira década de vida.

De acordo com informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), com sede em Genebra, entre 100 e 150 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da doença. Esses números representam de 4% a 12% da população no globo. O que chama a atenção é que está havendo aumento em todos os grupos etários.

A prevalência da asma é maior em países industrializados, porém as diferenças em relação aos países em desenvolvimento estão diminuindo. Essa é a opinião de Barnes (1992), o qual informa, também, que os índices de asma e as hospitalizações provocadas pela doença vêm crescendo em todo o mundo.

Conforme divulga o site www.asmabronquica.com.br/paciente, Brasil, Panamá, Costa Rica, Peru e Uruguai apresentam entre 20% e 30% de prevalência de doentes com asma. A Índia possui entre 15 e 20 milhões de pessoas com a doença, a qual prevalece em crianças de 5 e 11 anos de idade, o que representa 10% a 15% do grupo afetado. Na Austrália, uma entre cada seis pessoas torna-se asmática. No Japão, três milhões de pessoas têm asma. Na Alemanha, quatro milhões. Na Suíça, um dado preocupante mostra que 25, 30 anos atrás, o grupo de asmáticos era de apenas 2% e, recentemente, a doença já incide em 8% da população.

Importante para esta monografia ressaltar o fato de a asma incidir mais sobre crianças, as quais, conforme diz a OMS, representam entre 10% e 15% de todos os casos da doença.

Nos Estados Unidos, os índices revelam que até 5% da população é acometida pela asma, o que significa aproximadamente 15 milhões de pessoas. Destas, cerca de 4,8 milhões são menores de 18 anos de idade. Com base em indicativos do Centro Nacional de Estatísticas em Saúde, Backman (1997) e Benatar (1986) informam no Jornal de Medicina "New England" que a taxa de morte ocasionada pela asma passou de 40% nos anos 1982 a 1991. Isso se refere ao número de óbitos por população de um milhão de pessoas, que subiu de 13,4 para 18,8 em cada milhão de pessoas.

ROZOV (1999), em seu livro, cita que, entre 1979 e 1987, aumentaram em 45% as hospitalizações entre pessoas até 15 anos de idade nos Estados Unidos em decorrência da asma. Na opinião desse estudioso, tal elevação pode estar relacionada com o verdadeiro aumento na prevalência e também com o reconhecimento precoce dos sintomas.

Constatou-se, durante o II e III Consenso Brasileiro de Manejo da Asma, realizado em Brasília nos anos de 1999 e 2001, que nos últimos 10 anos a mortalidade por asma vem aumentando nos países em desenvolvimento. Isso corresponde a 5% e 10% das mortes por causa respiratória, com elevada proporção de óbitos domiciliares.

2.2 No Brasil

Conforme o Instituto Punin de Informação e Referência em Asma, vinculado à USP e com sede em São Paulo, estudos recentes revelam que a incidência da asma em crianças tem aumentado nos últimos anos e que os números duplicaram em duas décadas. Para essa Instituição, a asma é considerada a principal causa de falta à escola e ao trabalho.

A agência da ONU vinculada à Organização Mundial Saúde no Brasil estima que entre 20% a 30% das crianças têm asma. Atenta para o aumento da mortalidade infantil de 0,2 para 0,4 em cada 100 mil e para o fato de 23% da população de adolescentes serem asmáticos ativos, enquanto 40% já apresentaram algum sintoma da doença. Sabendo que o Brasil ocupa a 8ª posição no mundo, a Câmara Municipal de São Bernardo, no ABC paulista, está implantando um Programa de Saúde da Criança e do Adolescente para a capacitação dos profissionais da saúde cujo primeiro módulo visa exatamente atender os portadores de asma.

Em recente campanha nacional (junho de 2004) com o título "Viva sem asma", divulgada por diversos veículos de comunicação, os dados apresentados são muito expressivos. No mundo, há 300 milhões de asmáticos. No Brasil, são 18 milhões. Mais de R$ 100 milhões são gastos em internações. Mais de 75% dos pacientes abandonam o tratamento antes que este complete um ano. Anualmente, duas mil pessoas morrem vítimas de asma no País, o que representa uma média de seis óbitos por dia.

Estudos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia indicam que os cofres públicos despendem 76 milhões de dólares por ano em decorrência das 400 mil internações provocadas pela asma. Isso representa o terceiro maior gasto da rede pública de saúde com hospitalizações.

Na opinião de Souza (2002), os estudos epidemiológicos no Brasil são poucos, e a verdadeira dimensão da doença é desconhecida. Os números expressivos da prevalência de asma chegam até a 25%, e são as crianças as mais atingidas.

Devido à confusão na identificação e no diagnóstico da asma, o registro e a estimativa são bastante dificultados. A respeito disso, Rozov (1999) diz que a asma pode ser confundida com bronquiolite viral aguda. Rozov diz ainda que a prevalência da asma entre crianças, em algumas comunidades, chega até a 10%, e o atendimento em pronto-socorro, até 16%.

Em estudo efetuado pela ISAAC em algumas cidades brasileiras, ficou demonstrado que a prevalência da asma em crianças de 6 e 7 anos e de 13 a 14 anos perfaz a média cumulativa de 13,3%. Nesse mesmo estudo, verificou-se que os atendimentos ambulatoriais gerais chegaram a 5% das consultadas pediátricas e, ainda, que os atendimentos em urgência pediátrica atingiram o percentual de 16% dos casos em crianças asmáticas.

Em seus estudos, Da Silva (2001) aponta uma constatação interessante e também preocupante, ao demonstrar que os gastos com hospitalizações representam menor parcela do custo da doença. De modo global, esse gasto inclui transporte, uso dos serviços de emergência, remédios, pensões e benefícios, perdas nos dias letivos e no trabalho, isso sem falar no sofrimento humano e nas mortes que ela provoca, impossíveis de expressar em valores financeiros.

Pelo que foi exposto acima, pode-se entender a gravidade do problema causado pela doença asma no Brasil. Diante de tal constatação, o Ministério da Saúde implantou o Plano Nacional de Controle da Asma (PNCA) exatamente com o objetivo de oferecer atenção padronizada ao asmático em toda a rede pública de saúde. A partir da criação de um comitê composto por vários especialistas, foram definidas ações e propostas de diagnóstico, terapêuticas e educativas, para que fossem postas em prática pela rede ambulatorial pública de saúde. Destacam-se entre as medidas adotadas o fornecimento gratuito de medicação inalatória, na tentativa de reversão do quadro supracitado.

Fonte


10 maneiras de lidar com a bursite

Posted: 24 Oct 2011 10:48 PM PDT

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Ainflamação dolorosa de uma bursa é chamada de bursite. Bursas são espécies de bolsas (como o próprio nome já explica) que ficam nas articulações e auxiliam os movimentos funcionando como amortecedores. É causada por impacto ou contusão, esforço repetido ou uso excessivo. Ela pode se desenvolver após a execução de um movimento que você não estava acostumado a fazer ou após o aumento de alguma atividade.

Às vezes, a bursite pode surgir sem deixar pistas do que a causou. Tudo que você sabe, é que dói. A boa notícia é que, uma vez que você reduza a sua atividade, os sintomas da bursite começam a desaparecer. Descubra como acelerar a sua recuperação:

1. Descanse: a dor da bursite pode desaparecer completamente após alguns poucos dias de descanso da junta afetada. Mas isso não significa parar com todos os movimentos, especialmente se o problema for no ombro. Imobilizar o ombro pode "congelar" a junta com aderências (tecido fibroso) e tecido fibroso cicatricial. Apenas pegue leve e tente evitar o movimento ou atividade que causou a dor.

2. Compre sapatos novos: bursite no calcanhar geralmente é causada por sapatos inadequados. A solução é simples: substitua os antigos sapatos por um par mais adequado.

3. Faça uma mudança: se você tem bursite no seu cotovelo ou joelho, mude a atividade que a causou - como se apoiar nos seus cotovelos enquanto lê ou ficar de joelhos - ou use proteção (como joelheiras).

4. Reduza a inflamação: tome uma aspirina de 500 miligramas se tiver dor para reduzir o inchaço associado à bursite. Ibuprofeno é uma outra opção (siga as instruções da bula). Mas evite-os se você tiver problemas renais ou se o seu médico disse para evitar aspirina porque pode irritar o estômago. Pergunte ao seu médico sobre o uso de aspirina e ibuprofeno se você estiver tomando medicamento para pressão alta.

5. Esqueça o acetilaminofenol: ao contrário da aspirina e do ibuprofeno, esse analgésico não é um anti-inflamatório, e não ajuda no combate à bursite.

6. Coloque gelo: o gelo diminui o inchaço ao reduzir o fluxo sanguíneo na área. Deixe uma bolsa de gelo na junta por aproximadamente 20 minutos, ou o dobro do tempo se a sua bursite for muito dolorosa. Proteja a sua pele colocando uma toalha ou tecido entre a bolsa de gelo e a pele.

7. Aqueça o local: após o inchaço inicial ter reduzido, o calor de uma compressa ou bolsa térmica não será apenas agradável, mas também eliminará o excesso de fluido na bursa pelo aumento da circulação.

8. Use uma escadinha: alcançar ou puxar e empurrar na altura do ombro ou acima pode piorar a bursite do ombro. Se você não puder alcançar algo facilmente, use uma escadinha, ou melhor ainda, peça a alguém para alcançá-lo para você.

9. Entre no balanço das coisas: continuar movimentando a junta é importante, então certos exercícios são uma parte necessária do tratamento da bursite. Embora a maior parte desses exercícios devam ser recomendados por um médico, existem alguns que você pode fazer sozinho. Um exercício efetivo para a bursite no ombro é o balanço do pêndulo. Para fazer esse exercício, curve-se na cintura e apoie o seu peso inclinando o seu braço bom sobre a mesa ou encosto da cadeira. Balance o seu braço inchado para frente e para trás e depois em círculos horários e anti-horários.

10. Faça movimentos suaves com as mãos: um outro exercício que você pode fazer para restaurar a capacidade dos movimentos do seu ombro é fazer a sua mão rastejar na parede, como uma aranha. Mas faça uma aranha preguiçosa. Qualquer outra coisa além de movimento lento e gradual pode prejudicar mais do que ajudar.

Se você seguir as dicas apresentadas acima, os sintomas da bursite logo serão resolvidos.

Não ignore dor no ombro

Não seja rápido em rotular a sua dor no ombro como bursite, especialmente se a dor não melhorar após alguns dias de descanso. Existem muitas doenças para as quais uma dor no ombro é um sintoma, mas nenhuma cuja dor e inchaço devam ser ignorados.

Um exame físico solicitado por um especialista, geralmente seguido de um raio-X, é o primeiro passo para um tratamento adequado. Procure um médico se a dor no ombro estiver interferindo em suas atividades diárias ou no sono.


O que é um lifting

Posted: 24 Oct 2011 08:26 PM PDT

Embora as medidas clínicas alcancem bons resultados nos tratamentos estéticos da face, como por exemplo o botox® e os peelings, a flacidez da pele e músculos muitas vezes não possui um resultado plenamente satisfatório com o uso dessas medidas clínicas. Portanto, a cirurgia de Lifting facial, que é o levantamento cirúrgico da face, continua sendo amplamente utilizada.

O lifting pode ser realizado em toda a face, utilizado para corrigir a flacidez tanto da face como do pescoço, ou apenas na testa, para tratar as rugas da testa e elevar a sobrancelha.

Flacidez da pele do pescoço, queda da pele sob a mandíbula, sulcos profundos do nariz até a boca, formação de um triângulo de flacidez na maçã do rosto, flacidez da pele da face, são indicações para o lifting facial completo

Rugas da testa e queda da sobrancelha são indicações para o lifting da testa. O lifting da testa tem sido reservado para casos mais avançados, porque o botox® tem apresentado resultados muito bons para os casos mais leves, inclusive obtendo um pequeno efeito lifting.

A idade indicada para a realização do lifting está entre 40 e 60 anos, quando existem alterações mais importantes na flacidez da pele.

Como em qualquer operação, há riscos associados com a cirurgia e complicações específicas associadas com este procedimento. O lifting da face pode ser executado sob anestesia local e sedação ou anestesia geral, depende da extensão do procedimento e das preferências do paciente e do cirurgião. As cicatrizes normalmente não são muito perceptíveis, mas existem. O cirurgião tem o cuidado de escondê-las próximas das orelhas e em regiões que podem ser disfarçadas pelo cabelo. Podem ocorrer hematomas, e problemas de cicatrização principalmente em fumantes.

Nas primeiras 24 horas após a cirurgia o rosto apresenta-se inchado e pode haver dor, sintoma controlado com o uso de analgésicos prescritos pelo cirurgião. Edema e equimoses podem estar presentes. Os curativos são removidos de 1 a 5 dias, e os pontos de 5 a 7 dias. As atividades físicas deverão ser evitadas por 3 a 4 semanas.


7 mitos e verdades sobre Coluna Vertebral

Posted: 24 Oct 2011 07:52 PM PDT

Composta por ossos que são chamados vértebras, a coluna vertebral é considerada uma das mais importantes regiões do corpo humano. Muito flexível, esta parte de nosso corpo é responsável pela sustentação da cabeça, fixação das costelas e os músculos do dorso, além de suas curvaturas serem responsáveis pela força e equilíbrio corporal.

A coluna vertebral (ráquis) é constituída pela superposição de uma série de ossos isolados denominados vértebras. Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril (Ilíaco). A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. O sacro e o cóccix não se movimentam e as vértebras restantes (cervicais, lombares e torácicas) são móveis.

Problemas como escoliose, artrose, hérnia de disco, entre outros, afetam grande parte da população. Assim, muitos mitos são criados quando o assunto é coluna vertebral.

O médico Pedro Augusto Deja Teixeira, neurocirurgião, especialista em cirurgia da coluna vertebral e diretor clínico do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral, revela alguns mitos e verdades sobre o tema:

1º Praticar natação ajuda a corrigir escoliose?
Mito. A natação, por ser uma atividade simétrica, não pode colaborar na correção da curva escoliótica. Este exercício, além de trabalhar o fortalecimento muscular, promove o alongamento de forma equilibrada utilizando os dois lados com a mesma intensidade. Ao contrário do tratamento, que muitas vezes visa corrigir a escoliose com distribuições diferentes em cada lado da coluna, para equilibrar a cadeia cinética posterior. Além disso, algumas modalidades da natação, como borboleta e nado peito, podem prejudicar a coluna, gerando sobrecarga excessiva sobre a região.

2º Cruzar as pernas pode prejudicar a coluna?
Verdade. Claro que o hábito de cruzar as pernas, para as mulheres, é uma posição confortável, além de elegante, porém, é preciso ficar atento para não abusar deste hábito e prejudicar a saúde. Ao cruzar as pernas, a coluna vertebral se desvia para a esquerda ou para a direita, devido o desequilíbrio da região pélvica. Outro problema que pode ser ocasionado por este costume, além de prejudicar o fluxo sanguíneo, é a escoliose (desvio da coluna vertebral no plano frontal).

3º Dormir no chão – ou num colchão duro – é bom para as costas?
Mito. A rigidez poderá agravar, ainda mais, a contratura muscular. Durante uma provável crise de dor nas costas, a pessoa deve repousar em seu próprio colchão, podendo deitar-se de lado, com um travesseiro entre as pernas.

4º Cirurgia é a única saída para acabar com a hérnia de disco?
Mito. Hérnias de disco representam uma causa comum de dor nas costas. Mas não é a única. Ao identificar uma hérnia de disco, o médico, ortopedista ou neurocirurgião, deve estar atento para outros problemas na coluna que podem acompanhar essa condição. Desta forma, pesa na decisão do médico a associação com outras alterações e como elas se traduzem clinicamente. Além disso, a decisão deve ser baseada mais no prejuízo que a doença traz para o paciente em termos de perda de horas de trabalho e lazer, limitações físicas para as atividades do dia-a-dia e perda na qualidade de vida e menos no resultado dos exames de imagem. Diversos tratamentos podem aliviar o problema, entretanto, é sempre recomendável procurar um especialista antes de tomar qualquer decisão.

5º Todos que sofrem de dor nas costas devem realizar uma ressonância magnética?
Mito. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das pessoas sofrem ou sofrerão de dor nas costas pelo menos uma vez na vida. Entretanto, o primeiro passo para combater este mal é procurar um especialista e descobrir as causas para solucionar de vez este problema.

6º Estalar o pescoço com o movimento da cabeça faz mal à coluna?
Verdade. Apesar de esse hábito propiciar alívio para alguns nunca se deve fazer isso. Estalar a coluna e o pescoço prejudica – e muito – suas articulações, além de causar, em alguns casos, dores de cabeça, zumbidos e vertigens.

7º Fumantes têm mais dores nas costas do que não fumantes?
Verdade. O cigarro, não faz bem a nenhuma parte do corpo humano, e em relação às costas, não poderia ser diferente. Os fumantes inalam mais substâncias tóxicas, sendo assim, prejudicam a circulação sanguínea no disco intervertebral, que pode causar mais dores na região.



O músculo trannsverso abdominal e sua função na estabilização da coluna lombar

Posted: 24 Oct 2011 07:42 PM PDT


A estabilidade da cintura pélvica e da coluna lombar tem uma grande importância no equilíbrio corporal. A pelve transmite as forças do peso da cabeça, do tronco e das extremidades superiores e as forças ascendentes dos membros inferiores. Enquanto a coluna lombar é a principal região do corpo responsável pela sustentação das cargas (1). Além disso, a fáscia tóraco-lombar e suas potentes inserções musculares também possuem uma função relevante na estabilização da região lombopélvica (2, 3).

Os músculos do tronco são divididos em dois grupos: os músculos profundos, que são os oblíquos internos, o transverso abdominal e os multífidos; e os músculos superficiais, que são os oblíquos externos, os eretores espinhais e o reto abdominal. Todas essas musculaturas, de uma forma geral, contribuem para o suporte da coluna vertebral e da pelve. Porém, especificamente, os músculos abdominais possuem um importante papel na estabilização da coluna lombar e da cintura pélvica (4, 5, 6).

Segundo Norris (7), o músculo reto abdominal é o principal flexor do tronco; os músculos oblíquos internos e externos, além de participarem da flexão, têm funções, de acordo com a orientação de suas fibras, de rotação, inclinação lateral e estabilidade durante o exercício abdominal (8, 9).

O músculo transverso do abdome é circunferencial, localizado profundamente e possui inserções na fáscia tóraco-lombar, na bainha do reto do abdome, no diafragma, na crista ilíaca e nas seis superfícies costais inferiores (10). Por conta das suas características anatômicas, como a distribuição de seus tipos de fibras, sua relação com os sistemas fasciais, sua localização profunda e sua possível atividade contra as forças gravitacionais durante a postura estática e a marcha, possui uma pequena participação nos
movimentos, sendo um músculo preferencialmente estabilizador da coluna lombar (11).

Como os músculos abdominais possuem relevância na estabilização da região lombopélvica, a diminuição da atividade destes músculos faz com que a flexão do quadril seja realizada sem a estabilidade necessária, permitindo que o músculo psoas exerça tração sobre o aspecto anterior das vértebras lombares, levando a uma anteversão pélvica e um aumento da lordose lombar (12). Com o passar do tempo, os tecidos podem se adaptar a essa nova postura, que frequentemente está associada a uma série de disfunções, entre elas: a espondilolistese e as degenerações discais e facetárias (13).

Uma das queixas mais comuns da população é a lombalgia, segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 80% dos adultos terão pelo menos uma crise de dor lombar durante a sua vida, e 90% destes apresentarão mais de um episódio. A lombalgia é a causa mais comum de absenteísmo no trabalho nos países desenvolvidos, causando além de um problema médico, um déficit econômico (14).

Em indivíduos que não possuem lombalgia, conforme Hodges e Richardson, o transverso do abdome é ativado antes do início dos movimentos dos membros. Por ser esse músculo uma estruturaessencial para estabilizar a coluna lombar, a teoria atual preconiza que ao realizar exercícios para a parede abdominal seja enfatizado o recrutamento específico do transverso do abdome, em vez de fortalecimento e endurance gerais (12). Portanto, a identificação do desequilíbrio da musculatura da parede abdominal pode permitir sua correção, podendo evitar ou minimizar estas modificações posturais. O presente trabalho teve por objetivo abordar sobre o músculo transverso do abdome e a sua
função de estabilização da coluna lombar.

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Articulações entre os arcos vertebrais da coluna

Posted: 24 Oct 2011 07:20 PM PDT

http://www.coluna.com/wp-content/uploads/2011/06/coluna-aspectos-funcionais.gif

Articulações zigoapofisárias

Os arcos vertebrais adjacentes unem-se através de articulações sinoviais, entre as facetas das zigoapófises (ou processos articulares) denominadas articulações zigoapofisárias e por articulações fibrosas que unem as lâminas, os processos espinhosos e transversos adjacentes.

A forma e o plano de orientação das facetas das zigoapófises é que determinam os tipos de movimentos entre duas vértebras.

As facetas são planas e estão orientadas obliquamente - de superior e anterior para inferior e posterior - na curvatura cervical; são planas e orientadas quase no plano frontal na curvatura torácica. Na região lombar, as facetas das zigoapófises superiores são ligeiramente côncavas e voltadas medialmente, enquanto aquelas das zigoapófises inferiores são ligeiramente convexas e voltadas lateralmente, de forma que o plano destas articulações é quase sagital.

No entanto, entre a 5a vértebra lombar e a 1a sacral as facetas são quase planas; com orientação oblíqua, entre os planos sagital e frontal, e isso ajuda a prevenir o deslizamento anterior da 5a lombar sobre a superfície muito inclinada da face superior do sacro.

As articulações zigoapofisárias possuem cápsulas articulares delgadas e suficientemente frouxas para permitir uma amplitude de movimento normal nas articulações. As cápsulas, geralmente, não contribuem para orientar ou limitar movimentos; esta função é realizada pelos ligamentos longitudinais anterior ou posterior, pelos ligamentos que unem as diversas partes de arcos vertebrais adjacentes, pelos músculos e discos intervertebrais. No entanto, as cápsulas tornam-se muito tensas em um movimento excessivo ou anormal e contribuem para limitá-lo; sendo que na flexão máxima da coluna lombar, suportam aproximadamente 40% do peso corporal.

Articulações fibrosas

As lâminas de vértebras adjacentes são unidas internamente por fortes ligamentos elásticos denominados amarelos (flavos), que realmente são amarelos "in vivo", devido a sua riqueza em fibras elásticas. Os ligamentos flavos ficam tensos em qualquer posição assumida pela coluna vertebral, sendo importante em sua estabilização.

São melhor visualizados do interior do canal vertebral, pois estão localizados na parede posterior do mesmo. Estendem lateralmente sobre as cápsulas articulares, constituindo o limite posterior do foram intervertebral e assim protegem os nervos de serem pinçados (ou beliscados) durante os movimentos de flexão da coluna.

As pontas dos processos espinhosos, desde a 7a. vértebra cervical até o sacro são unidas pelo ligamento supraespinhal, - tecido conjuntivo denso encorpado com orientação longitudinal -, que limita a flexão da coluna. Ele se continua superiormente como o ligamento da nuca, de formato triangular, com a base fixada na protuberância e crista occipitais externas e o ápice na ponta do processo espinhoso da 7a vértebra cervical.

Os ligamentos interespinhais são delgadas membranas de tecido conjuntivo denso que unem os corpos dos processos espinhosos adjacentes e são contínuos com os ligamentos amarelos e supra-espinhais. Os ligamentos interespinhais são bem desenvolvidos na região lombar, não estão sob tensão e portanto não limitam o movimento de flexão.

Os ligamentos intertransversais unem lateralmente os processos transversos vizinhos e são mais desenvolvidos na região lombar inferior e tendem a faltar, principalmente, na região cervical. 



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