EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Newsletter da Saúde


Newsletter da Saúde


Posted: 20 Oct 2011 07:29 AM PDT
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Imagens da Fisioterapia, fotos de fisioterapeutas, tratamentos de fisioterapia, tratamento manual, tratamento com aparelhos.

Fotos de pacientes sendo tratados, retratando a Fisioterapia!

Tem uma foto bacana? Mande pra gente.





Posted: 20 Oct 2011 01:43 AM PDT
Uma boca com dentes alinhados e branquinhos impressiona e serve como um verdadeiro cartão de visitas. Não é a toa que cada vez mais pessoas recorrem aos serviços da odontologia estética.
Além do clareamento, as facetas são o carro-chefe da especialidade e itens obrigatórios na repaginação de homens e mulheres em busca de uma melhor apresentação.
Com materiais inovadores e até ajuda de programas de computador sofisticados que auxiliam a fazer os moldes, as facetas são uma espécie de unha postiça. "Elas são coladas aos dentes com um cimento próprio, à base de resina. São seguras e os resultados satisfatórios, desde que o trabalho seja bem executado", diz Edgar Yuji Tanji, Doutor em Dentística, professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e Uninove, de São Paulo.
Boa parte dos dentes impecáveis que se vê na televisão e no cinema é fruto da técnica. Mas o sorriso dos famosos tem preço salgado: segundo os especialistas, cada faceta custa entre R$ 1 mil a R$ 4 mil – o tratamento todo gira em torno de R$ 20 mil a R$ 30 mil.

Para quem não abre a boca de vergonha, os resultados compensam. "Mas é importante o paciente ter a consciência de que a manutenção é fundamental", alerta o dentista José H. Todescan Junior, especialista em prótese pela Universidade de São Paulo (SP).


A seguir, os especialistas esclarecem dúvidas sobre a colocação de facetas.
É possível deixar qualquer dente (quebrado, torto, manchado) "perfeito"?
Praticamente sim. "É importante uma boa avaliação, para não criar expectativas exageradas. Mas a maioria dos casos tem tratamento. Os dentes podem chegar muito perto da perfeição", diz Todescan.
Quando são indicadas as facetas de resina e as de porcelana?
Elas são diferentes, mas têm a mesma função estética. "As facetas de resina são mais práticas, pois para sua colocação não é necessário desgastar os dentes. A técnica pode ser realizada no consultório, em um dia. E sua duração, com os cuidados básicos, pode chegar há 10 anos", explica Todescan. Já a colocação das facetas de porcelanas exige que os dentes sofram pequenos desgastes, o que torna a técnica irreversível. "Tiramos os moldes dos dentes e encaminhamos para um protético para a execução das facetas, que depois serão coladas. O resultado estético e a durabilidade (cerca de 15 anos) são maiores", completa Tanji.

Existe alguma contra-indicação?
Apenas se o paciente tiver uma estrutura dental ruim.
Exigem cuidados especiais de manutenção?
Como qualquer intervenção odontológica, as facetas exigem boa higienização bucal.


Quando são necessários retoques ou trocas de facetas?
Bem feitas, as facetas duram muito tempo. "A durabilidade das de resina é menor. Mas refazê-las é mais simples, o procedimento é realizado no consultório mesmo. O paciente pode inicialmente optar pela de resina e depois, se quiser, mudar para a de porcelana", diz Tanji.

A colocação de facetas pode mudar a dicção ou a mordida do paciente? É recomendado fonoaudiologia em alguns casos?
"Normalmente elas não interferem na parte fonética", diz Tanji. O especialista porém alerta que o processo deve ser muito bem planejado. "Não se pode fazer grandes modificações. É preciso respeitar e seguir a estrutura bucal do paciente". O resultado deve ser o mais natural possível para que o sorriso fique bonito mas não pareça excessivamente perfeito, como uma obra do dentista.


Posted: 20 Oct 2011 01:42 AM PDT
Uma conjunção de fatores tornou a dengue mais perigosa no País. O aumento de crianças infectadas pelo mosquito transmissor Aedes Aegypt e a ampliação do número de idosos, diabéticos e hipertensos entre as vítimas – atrelados à dificuldade em produzir uma vacina protetora contra a doença – fizeram com que as taxas de internação e mortalidade por dengue dobrassem nos últimos dez anos.
Atualmente, segundo os números apresentados hoje por Giovanini Coelho – coordenador do Combate a Dengue do Ministério da Saúde – em cada oito pessoas picadas pelo inseto, uma precisa ser hospitalizada por causa das febres altas e até hemorragias acarretadas pela infecção. No ano 2000, a taxa era de uma hospitalização a cada 16 registros.
"As crianças menores de 15 anos já representam 25% do total de infectados e nos anos 90 elas não chegavam nem a pontuar nas estatísticas", informou Coelho. O sistema de defesa do organismo dos pacientes infantis é mais frágil do que o dos adultos, o que justifica a maior vulnerabilidade deles à dengue.
De acordo com o coordenador nacional, a mesma explicação vale para os idosos e adultos com outras doenças (diabetes e pressão alta) além da dengue, que também estão mais presentes nos números de acometidos pela enfermidade. Um estudo feito pelo Ministério, por exemplo, mostrou que pacientes nestas condições respondem por mais da metade (54%) dos mortos por dengue.
Apesar deste cenário, a indústria nacional e internacional ainda não conseguiu uma vacina eficaz protetora contra a dengue, em pesquisa desde o ano 2004 por várias multinacionais.
A avaliação dos especialistas é que apenas a imunização pode reduzir drasticamente o número de casos, já que somente entre janeiro e outubro deste ano, 721 mil pessoas ficaram doentes por dengue, 10 mil desenvolveram a manifestação grave da doença e quase 500 delas morreram (468). Para comparação, em toda a década de 90 foram 800 mortes.
Atualmente, a única estratégia para diminuir o contágio é evitar os criadouros do mosquito Aedes, que se prolifera em água parada (acumuladas em pneus, vasos de plantas, piscinas, caixas d'água, lixões e recipientes abertos), em altas temperaturas – típicas de países torpicais como Brasil – e ambientes com aglomeração de pessoas.
2014
Foco de dengue: vasos sanitários abandonados na zona oeste do Rio de Janeiro
Ao menos três laboratórios pesquisam uma vacina contra a dengue utilizando voluntários brasileiros e o principal entrave para encontrar uma dose é que existem 4 tipos de vírus causadores da doença, que circulam de forma alternada em todo País.
Em 2002, por exemplo, o mais incidente foi o sorotipo 2, em 2008 o sorotipo 3. Em 2010, o sorotipo 1 voltou a circular e o sorotipo 4 também fez vítimas.
"Para poder ser aplicada em larga escala, precisamos de uma vacina que, em uma mesma aplicação, combata os 4 tipos da dengue", informa Lúcia Bricks, diretora de saúde pública da Sanofi Pasteur, um dos laboratórios que estuda a imunização e já está na última etapa de testes de uma dose que, nas projeções otimistas, devem estar no mercado em 2014.

Foto: Divulgação Ampliar
O tanque das Bromélias não possui água limpa, portanto não é um ambiente propício para o desenvolvimento das larvas da dengue
Uma outra dificuldade – partilhada por todas as farmacêuticas que buscam uma vacina – é que não existem modelos animais que possam ser usados nos ensaios científicos para a produção das doses. Diferentemente da febre amarela, por exemplo, só os homens têm dengue (os macacos não desenvolvem dengue hemorrágica), explicou Pedro Garbes, diretor da América Latina da Sanofi.
"Por isso, só podemos usar humanos nas pesquisas. Em todo mundo, só para os nossos testes, são 45 mil voluntários, sendo 13 mil brasileiros." Além disso, o perfil de infectados na Ásia, é diferente do da África, América Latina e América do Norte, mas o medicamento para ser universal.
Dificuldades extras
Os testes no Brasil já começaram e estão sendo feitos em crianças entre 9 e 16 anos, moradoras de Vitória, Campo Grande, Ceará e Rio Grande do Norte. Todas foram selecionadas por viverem em bairros com alta infestação de Aedes e também com grandes números de casos. Eles precisam ser vacinados três vezes, com intervalo de seis meses entre uma dose e outra.
"Todo o processo é monitorado e acompanhado muito de perto", afirmou o pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santos, Reynaldo Dietze, e pesquisador nacional da vacina contra a dengue.
"Para participar da pesquisa, a criança precisa ter boa saúde e muitas vezes nos deparamos com dificuldade extras no processo", acrescenta. "Já tivemos casos de meninos que saíram dos ensaios porque eram usuários de drogas, condição descoberta só após o início do teste. Outra situação é a gravidez precoce. Gestação é critério de exclusão e algumas meninas acabam engravidando também."
Após o ciclo completo das três doses da vacina da dengue, os voluntários ainda precisam ser acompanhados por 4 anos para atestar a eficácia e a não existência de efeitos colaterais. Na Tailândia, esta etapa já foi finalizada e os dados serão apresentados no início do ano que vem.
"Assim que um laboratório conseguir uma vacina eficaz contra a dengue a nossa ideia é implantá-la no sistema público de saúde", afirmou Giovanini Coelho.


Posted: 20 Oct 2011 01:41 AM PDT
Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo quando uma força é aplicada para vencer a resistência.

Uma quantidade maior de força ou um braço de alavanca mais longo aumentam o movimento de força.

Há três classes de alavancas, cada uma com uma função e uma vantagem mecânica diferente.

Diferentes tipos de alavancas também podem ser encontradas no corpo humano. No corpo humano, a força que faz com que a alavanca se mova, na maioria das vezes e muscular. A resistência que deve ser vencida para que o movimento ocorra, inclui o peso da parte a ser movida, gravidade ou peso externo. A disposição do eixo em relação à força e a resistência vão determinar o topo de alavanca.

CLASSE DAS ALAVANCAS

Alavanca de Primeira Classe:  O eixo (E) está localizado entre a força (F) e a resistência ( R).



Alavanca de Segunda Classe: O eixo (E) em uma das extremidades, a resistência ( R) no meio e a força (F) na outra extremidade.




Alavanca de Terceira Classe: Tem o eixo numa das extremidades, a força no meio, a resistência na extremidade oposta.


A alavanca de 3ª classe é a mais comum das alavancas do corpo. Sua vantagem é a extensão do movimento.


O TORQUE

Se for exercida uma força sobre um corpo que possa girar em torno de um ponto central, diz-se que a força gera um torque. Como o corpo humano se move por uma série de rotações de seus segmentos, a quantidade de torque que um músculo desenvolve é uma medida muito proveitosa de seu efeito.

Para empregar o valioso conceito de torque, devem-se compreender os fatores relacionados à sua magnitude e as técnicas para seu cálculo. A magnitude de um torque está claramente relacionada à magnitude da força que o está gerando, mas um fator adicional é a direção da força em relação à posição do ponto central. A distância perpendicular do pivô à linha de ação da força é conhecida como braço de alavanca da força. Um método para calcular o torque é multiplicar a força (F) que gerou pelo braço de alavanca (d).

T = F x d




Posted: 20 Oct 2011 01:14 AM PDT
Veja as vantagens e desvantagens de seis métodos para eliminar o "bigodinho":

Pinça
É indicada para quem possui pouco pelo ou para eliminar só os fios mais grossos e resistentes, um a um. Ao crescer de novo, o pelo pode encravar por não achar saída.
Creme depilatório
Aplicado no buço por alguns minutos, corta os pelos na superfície, mas eles voltam a aparecer mais rápido. Como é um processo químico, pode dar dermatite, alergia ou manchar. Precisa tomar cuidado e testar na pele antes.




Laser
Apesar de ser um procedimento mais caro, que custa cerca de R$120 a sessão, o laser é o mais indicado para remoção de pelos. O método elimina o bulbo do fio, que deixa de aparecer depois de aproximadamente seis aplicações.  É preciso escolher o tipo de laser ideal para o tom e o tipo de pele além de evitar o sol nas áreas depiladas antes e depois do procedimento.
Egípcia
A depilação realizada com linha arranca o folículo por completo. A ação e a dor são parecidas com uma depilação com pinça. Os pelos são envolvidos e puxados. Aí ele enfraquece na estrutura e sai.
Descolorante
Clarear o buço é uma opção rápida e indolor para quem possui pouco pelo, mas dependendo do tom de pele os fios loiros podem ganhar mais destaque. O ideal é aplicar um óleo antes do descolorante para proteger a pele. Tem amoníaco na fórmula e pode irritar ou pinicar. É bom fazer um teste antes de usar.
Cera
A cera pode ser quente ou fria. A primeira pode causar queimaduras se estiver em temperatura muito alta, além de causar flacidez com o tempo. A fria tem as mesmas características, mas pode irritar mais a pele porque não dilata os poros com calor. O ideal é passar um hidratante ou um gel logo em seguida para acalmar a vermelhidão.


Posted: 20 Oct 2011 01:10 AM PDT
Mulheres que passam muito tempo se exercitando ou que mantêm uma dieta saudável para o coração aparentemente chegam à menopausa mais cedo, constatou um novo estudo japonês.
Embora essa constatação não prove que malhação em excesso e alimentos saudáveis são diretamente responsáveis pela antecipação da menopausa, os pesquisadores dizem que a descoberta pode ser importante para a prevenção do câncer.
Para o estudo, os pesquisadores acompanharam mais de 3.100 mulheres na pré-menopausa durante 10 anos. Aquelas que se exercitavam mais – entre oito e dez horas por semana – eram 17% mais propensas a iniciar a menopausa durante o estudo do que seus pares sedentários.
Da mesma forma, mulheres que comeram mais gorduras poliinsaturadas – encontradas em muitos peixes e óleos vegetais – eram 15% mais propensas a chegar à menopausa do que aquelas que comeram menos quantidades dessas gorduras.
Durante a menopausa, os ovários de uma mulher deixam de produzir óvulos e ela não pode mais engravidar. De acordo com Margery Gass, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, esse período da vida da mulher normalmente começa entre os 41 e 55 anos.
No novo estudo, publicado na revista Menopause, Chisato Nagata e seus colegas, da Universidade de Gifu, no Japão, forneceram questionários sobre comida e atividade física para mulheres com idade entre 35 e 56 anos.
Na década seguinte, cerca de 1.800 dessas mulheres entraram na menopausa. Embora ainda não tenha ficado claro quantos anos elas tinham quando isto aconteceu, os resultados sugerem que as mulheres muito ativas e as que consumiam grandes quantidades de gorduras poliinsaturadas tiveram uma maior chance de alcançar a menopausa precocemente.
Fazendo isso, as mulheres têm menos exposição a altos níveis de estrogênio, disse JoAnn E. Manson, presidente da Sociedade Norte-Americana de Menopausa. O hormônio promove tumores de mama, e isso pode explicar por que a menopausa precoce está ligada a um menor risco de câncer de mama. Por outro lado, disse Manson à Reuters Health, menopausa precoce também tem sido associada ao aumento do risco de doença cardíaca e perda de massa óssea.
"Eu não gostaria que as mulheres começassem a se preocupar com maior risco de doença cardiovascular ou osteoporose ao optarem por fazer modificações no estilo de vida", advertiu a médica. "Os benefícios superam largamente os riscos."
Manson observou o estudo não prova uma relação de causa e efeito, e outros fatores além da dieta e do exercício poderiam afetar na chegada da menopausa.
Muitos estudos sobre a menopausa também têm sido contraditórios. Por exemplo, altos níveis de atividade física – geralmente cinco ou mais horas de exercício por semana – já foram vinculados ao aparecimento precoce da menopausa. Mas eles também vêm sendo associados a ciclos menstruais irregulares, o que poderia levar à menopausa anos mais tarde.
Mesmo neste último estudo, os pesquisadores chamaram a relação entre o exercício e a chegada da menopausa de "pequena ou nula". Gordura total, bem como gordura saturada, que vem em grande parte dos animais, não tiveram qualquer efeito sobre a chegada da menopausa, observaram os pesquisadores japoneses.
Manson, que também atua na Escola de Medicina de Harvard, em Boston, disse que a atividade física reduz os níveis de estrogênio, e que pode ser por isso que ela está ligada ao início precoce da menopausa.
"A mensagem para levar para casa a partir deste estudo é: se exercitar sem exageros. A atividade física regular é aconselhável para reduzir o risco para vários hormônios relacionados ao câncer e à osteoporose", disse ela. "É um efeito modesto, mas é importante."
* Por Kimberly Hayes Taylor




Posted: 20 Oct 2011 01:08 AM PDT
O sedentarismo faz mal a qualquer pessoa e também é nocivo à gestante. Nenhum médico recomenda a inatividade física, mas basta o resultado dar positivo para a gravidez e as futuras mamães são até incentivadas a parar de mexer o corpo.
Não há contraindicação para o esporte durante a gestação – a não ser em condições específicas de gestação de risco (como hipertensão) – mas um levantamento feito pelo Centro de Estados do Labarotário de Aptidão Física (Celafisc), entidade ligada à Secretaria de Saúde de São Paulo, mostrou que elas entram em estado de "hibernação" logo no primeiro trimestre de gravidez.
Foram acompanhadas 127 mulheres, com idades entre 16 e 40 anos, ao longo dos nove meses de gestação. O resultado da pesquisa é que 65% deixaram de praticar o mínimo de atividades físicas com o corpo recomendado como saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Entre as participantes, a redução de exercícios não se deu apenas no tempo de lazer, como também no dia a dia trivial. "Percebemos que as grávidas deixam de ir à academia, mas também não vão mais à padaria a pé, mudam o trajeto do trabalho e se não usavam carros para a locomoção, começam a usar", afirma o presidente do Celafisc, Timóteo Araújo.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram o pedômetro – aparelho que contabiliza os passos dados pela mulher ao longo do dia. Dentre essas gestantes, o nível de exercícios caiu 34% durante a primeira semana que souberam que seriam mães. Já no terceiro trimestre a redução bateu 41% em relação ao início da gestação.
Mesmo grávida, a recomendação é fazer ao menos 30 minutos de atividades físicas por dia, que podem ser divididos em três turnos de 10 minutos. Para chegar ao mínimo, valem caminhadas leves, subir escada, varrer a casa e até passear com o cachorro.
"Nesta primeira etapa do estudo não conseguimos detectar o real motivo que leva a redução de atividade. Sabemos que um período de transformação hormonal, que o ganho de peso reduz a mobilidade e que até a postura fica diferente. Mas mesmo que de formas diferenciadas, a mulher não precisa virar sedentária só porque engravidou", acrescenta Araújo.
Continuar mexendo o corpo, mesmo na gravidez, é uma das formas mais eficazes de ganhar ao menos um quilo por mês na gestação, como preconiza a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Também é uma maneira de fazer dos exercícios uma rotina, garantindo a recuperação da forma após o parto.
Fonte: Delas - IG




Posted: 20 Oct 2011 12:58 AM PDT
A expressão facial é nosso principal meio de comunicação não verbal10. É como nos apresentamos ao mundo e como os outros distinguem nossas emocões. Através das máscaras fisionômicas, temos como resposta a justa inflexão da palavra4. A movimentação voluntária e o tônus da musculatura da boca revestem-se de extrema importância, quer na alimentação, quer na ingestão de líquidos. A perda dessa função acarreta dificuldades constrangedoras ao processo alimentar 17.

Jongkees (1985)18 relatou que um paciente sofrendo de paralisia desfigurante de sua face necessita cuidados, atenção e compreensão mais do que tratamentos químicos ou cirúrgicos, ao menos nos primeiros dias da doença, seguido pelo tratamento específico. Se considerarmos a paralisia facial como um sintoma, um sinal de alarme de que algo não vai bem, devemos ver mais além do que a face torta. O doente passa por dificuldade de expressar-se naturalmente. Ele não reconhece sua imagem no espelho15. De acordo com Charles Bell, em suas memórias póstumas, um paciente com paralisia facial fica desprovido de certas emoções e, à medida que começa a restabelecer sua mobilidade fisionômica, essas emoções começam a ressurgir4.

Vários tratamentos e terapias têm sido propostos como recursos paralelos ao tratamento médico5. Em 1971, Crouch8 sugeriu a estimulação dos lábios com massagens rápidas para melhorar a competência do fechamento labial. Chevalier et al.7 apresentaram em 1977 exercícios que englobariam a musculatura envolvida na paralisia facial periférica, e Fombeur et al (1978)12, do mesmo grupo, resumiram seus resultados. Em 1984, no V Simpósio Internacional sobre o nervo facial, vários trabalhos abordaram a importância do acompanhamento dos pacientes com paralisia facial, propondo exercícios, massagens, eletroterapia e eletromiobiofeedback2, 3, 6, 19, 22.

Em nosso meio, Guedes (1994)14 apresentou a contribuição fonoaudiológica no acompanhamento dos pacientes portadores de paralisia facial, com orientação de exercícios miofuncionais e massagens.

Irintchev & Wernig (1994)16 sugeriram que o grau de recuperação da função facial dependeria do tipo de lesão (neuropraxia, axonotmese ou neurotmese), duração do período de desnervação, conexões motoras e sensoriais (direcionamento das fibras), grau de reinervação (quantos axônios conseguiram crescer), e estado do músculo. Ou seja, se o músculo já estiver atrofiado, o resultado poderá não ser satisfatório. Segundo Papel (1989)21 e Fagan (1991)11 ocorre a perda de 50% da massa muscular ao cabo de 12 a 18 meses após a desnervação, enquanto Shumrick (1997)23 acredita que após 30 dias a fibra muscular diminuiu pela metade e não recupera seu tamanho original após a reinervação.

Portanto, o trabalho muscular é de suma importância na manutenção da atividade como tentativa de atraso da atrofia. Paralelamente os exercícios miofuncionais visam acelerar o retorno dos movimentos e da função da musculatura mímica, contribuindo para o restabelecimento do equilíbrio da identidade do indivíduo. Optamos pela abordagem miofuncional no trabalho da paralisia facial periférica por acreditarmos que esta leva o indivíduo a trabalhar sua fisionomia original, de forma controlada e simétrica, não somente a musculatura isolada da função.

O trabalho miofuncional tem como proposta exercitar a musculatura da face em casos de paralisia facial de qualquer origem, ou seja, tanto nos casos em que ocorreu secção do nervo (quando há a previsão de regeneração) ou após reconstituição, como nos casos de edema.

Intervenção de acordo com a fase de evolução da doença.

Fase flácida

O trabalho fonoaudiológico inicia-se na primeira visita, onde a avaliação acontece concomitantemente às orientações dos exercícios13. Considerando-se que a maioria dos pacientes refere interferências importantes da simetria e fisionomia no desempenho pessoal nas diferentes áreas, a orientação aborda temas como vida social e profissional, com a intenção de motivá-los e estimulá-los, e quando necessário, faz-se o encaminhamento para avaliação do ponto de vista psicológico. Os olhos, durante a paralisia facial suprageniculada, sofrem a falta do lacrimejamento, e ainda a falta do reflexo do piscamento. Com isso, a necessidade constante de proteção e lubrificação ocular deve ser reforçada.

A avaliação tem como objetivo identificar a musculatura envolvida. Além da observação das estruturas no repouso, identifica-se a posição da pálpebra inferior, a continuidade de rugas na testa, o desvio de filtro labial, o apagamento da rima naso-labial, queda de asa nasal e comissura labial, bem como os movimentos envolvidos na avaliação, a saber: elevação e contração da testa, fechamento natural e forçado dos olhos, elevação do nariz, protrusão e retração labial, competência para o fechamento labial e de sucção.

Na fase inicial da paralisia, basicamente flácida, com pouco ou nenhum esboço de movimento, o trabalho consiste em exercícios isométricos com massagens indutoras1 no sentido do movimento, na hemiface paralisada. As massagens, sempre indutoras, devem ser exclusivamente manuais, lentas e simétricas, com pressão profunda. O efeito circulatório eleva o metabolismo celular e estimula o trofismo muscular. Elas também estimulam os receptores proprioceptivos, preservando o esquema corporal da face3.

Além dos exercícios, existe a preocupação quanto ao processo de alimentação. Sabemos que a incompetência labial, associada à hipofunção de bucinador em manter o bolo alimentar entre as arcadas, impede a mastigação efetiva. Além disso, o fato da falta de participação do bucinador na limpeza do vestíbulo oral lateral também prejudica o processo alimentar. Por isso, no início do tratamento orientamos o paciente a fazer a lateralização, cuidando para que a ausência de lateralização não se perpetue. Caso a paralisia perdure, é realizado trabalho específico de mastigação para melhorar a identidade intraoral e possibilitar a adequação da função, não propriamente visando força de mastigação, pois o músculo masseter e o músculo temporal não são inervados pelo nervo facial, e sim pelo nervo trigêmio.

O prognóstico na fase flácida está diretamente relacionado ao tempo de evolução da paralisia, ou seja, quanto antes ocorrer a intervenção fonoaudiológica, melhor a chance de recuperação funcional.

Fase das seqüelas

A falta de recuperação completa até o terceiro mês após a instalação da paralisia sugere um envolvimento de grau severo de muitas fibras do nervo. Após uma lesão que levou à degeneração walleriana, a regeneração implica em crescimento axonal, que nem sempre acompanha o direcionamento original, e que se faz em "brotos", ocasionando o aumento do número de axônios16.

Nesses casos, após a fase flácida, as fibras que antes tinham destinos específicos, por perderem o endoneuro e eventualmente o perineuro, crescem aleatoriamente, levando às sincinesias. Além disso, cada brotamento de axônio irá inervar a musculatura que sofreu perda de massa e tamanho de fibra, por desnervação (atrofia em algum grau), levando à contratura20.

Schram e Burres (1984)22 relataram que o programa de reabilitação na Universidade de Zurich é baseado no princípio da "plasticidade" da inervação supranuclear e permite ao paciente a reprogramação do controle da motricidade facial. A harmonia da programação da inervação supranuclear com novos padrões de inervação periférica traz a melhor utilização da musculatura. Devriese (1984)9, sugere a conscientização e a mímica como auxiliares no trabalho das seqüelas.

Para contornar as seqüelas, realizamos a identificação dos movimentos associados e trabalhamos sua dissociação. Paralelamente, usamos técnicas passivas e ativas de alongamento da musculatura contraída em repouso. O relaxamento e os exercícios isotônicos contribuem para melhorar a elasticidade da musculatura contraída.

Para a dissociação dos movimentos com sincinesia, usamos exercícios que visam a utilização independente de um grupo muscular enquanto o outro está sendo usado em outra função. Por exemplo, pedimos a protrusão labial enquanto o paciente deve fechar e abrir os olhos; a seguir, ele deve retrair as comissuras num sorriso, e fechar e abrir os olhos novamente.

Segundo Barat (1984)3, o treino neuromuscular pressupõe um longo processo que abrange um estágio passivo e outro ativo, onde o paciente é o responsável pelo treinamento e só o tempo auxiliará nas conquistas com os exercícios para a sua vida diária.

Todos os exercícios devem ser acompanhados de orientação minuciosa sobre a necessidade do controle voluntário do paciente. Sem a conscientização, ou seja, a conexão do sistema nervoso central durante o exercício, o resultado não alcança seu objetivo de reprogramação. O prognóstico na fase das sequelas não está relacionado ao tempo de evolução da paralisia, mas ao grau de conscientização do paciente. Em alguns casos, apesar da conscientização do paciente e de sua efetiva colaboração, podemos encontrar um prognóstico reservado devido ao grau avançado de contratura e limitação da reinervação.

Referências Bibliográficas

1. ALTMANN, E.B.C. Como eu trato Paralisia Facial. IN: Anais do Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, Natal. 1998.

2. BALLIET, T. Motor Contrl Strategies in the retraining of Facial Paralysis. IN: PORTAMNN, M. The Facial Nerve. Masson Publishing Inc. Paris. 1985. p. 465.

3. BARAT, M. Principles of Rehabilitation in Facial Paralysis. IN: PORTAMNN, M. The Facial Nerve. Masson Publishing Inc. Paris. 1985.

4. BEUTTENMULLER, G. O despertar da comunicação vocal. Enelivros. Rio de Janeiro. 1995.

5. BEURSKENS, C.H.G.; OOSTERHOF, J.; ELVERS, J.W.H.; OOSTENDORP, R.A.B.; HERRAETS, M.E.J. The role of physical therapy in patients with facial paralysis: State of the Art. Eur Arch Otorhinolaryngol (Suppl): S125-S126. 1994.

6. BISSCHOP, G; AARON, C.; BENCE, G; BENCE, Y. Indications and limits of electrotheraphy in Bell's palsy. IN: PORTAMNN, M. The Facial Nerve. Masson Publishing Inc. Paris. 1984.

7. CHEVALIER, A,-M. Avaliação da função motora da face nas lesões periféricas e centrais. IN: LACÔTE, M; CHEVALIER, A,-M.; MIRANDA, A.; BLETON, J.-P.; STEVENIN, P. Avaliação Clínica da Função Muscular. Editora Manole. São Paulo. 1987.

8. CROUCH, Z.B. Lip taping for buccal-labial insufficiency. J Speech Hear Dis 36: 543-546. 1971.

9. DEVRIESE, P.P. Rehabilitation of facial expression ("Mime Therapy"). Eur Arch Otorhinolaryngol (Suppl). S42-S43. 1994.

10. DIELS, H.J. & COMBS, D. Neuromuscular Retraining for facial paralysis. Otolaryngol Clin North Am 30 (5): 727-743. 1997.

11. FAGAN, P. The Assessment and Treatment of facial paralysis. Austr Family Phys 18 (11): 1400-1419. 1989.

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Trabalho desenvolvido no setor de Fonoaudiologia da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Endereço para correspondência: M. Valéria Schmidt Goffi Gomez, Av. Portugal, 474. ap. 62 - São Paulo - 04559-001 - Telefone: (011) 532 0419 / 535 3508.

1- Fonoaudióloga da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências dos Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP-EPM.
2- Fonoaudióloga da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
3- Fonoaudióloga da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


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