Newsletter da Saúde |
- Alongamento e ioga têm benefícios similares no alívio à dor lombar
- Ginástica laboral evita afastamento do emprego
- Evite dores na coluna durante a gravidez
- Atividade física na Asma
Alongamento e ioga têm benefícios similares no alívio à dor lombar Posted: 25 Oct 2011 07:34 PM PDT Pessoas que sofrem de dores crônicas na lombar sentiram os mesmos benefícios após a prática da ioga sob orientação de professores treinados em comparação com as que tiveram aulas de alongamento, destacou um estudo divulgado nos Estados Unidos. As descobertas foram publicadas na edição desta segunda-feira dos Archives on Internal Medicine, periódico da Associação Médica Americana. "Nós descobrimos que as aulas de ioga são mais eficazes do que um livro de auto-ajuda, mas não são mais eficazes do que aulas de alongamento", disse a chefe dos estudos, Karen Sherman, pesquisadora sênior do Group Health Research Institute em Seattle. "Nós esperávamos que a dor dosse mais abrandada com o ioga do que com o alongamento, sendo assim nossas descobertas nos surpreenderam", afirmou. O mesmo grupo de cientistas fez um teste menor em 2005 baseado em uma amostra aleatória de 101 adultos. O estudo sugeriu que o ioga era o melhor remédio para dores lombares porque as pessoas que praticaram esta atividade física usaram menos analgésicos e tiveram melhor desempenho físico. Este estudo, mais aprofundado, foi feito com uma amostra de 228 pessoas em seis cidades do estado de Washington (oeste), e enquanto ficou demonstrada uma liderança sutil das aulas de ioga, a diferença não foi suficiente para ser estatisticamente relevante. Os indivíduos assistiram a 12 aulas semanais com duração de uma hora e 15 minutos cada. O ioga praticado foi do tipo conhecido como Viniyoga, no qual as posturas são adaptadas para a condição individual dos alunos. As aulas foram ministradas por instrutores com mais de 500 horas de treinamento. As aulas de alongamento foram dadas por fisioterapeutas licenciados, e alguns exercícios de força foram incluídos. O terceiro grupo recebeu um livro de auto-ajuda com dicas para aliviar a dor nas costas. "A disfunção relacionada às costas diminuiu com o passar do tempo em todos os grupos", destacou o estudo, ressaltando que quando comparados com o livro, o grupo que praticou ioga relatou um desempenho melhor entre 12 e 26 semanas. O grupo que praticou alongamento relatou performance superior em 6, 12 e 26 semanas. Em nenhum ponto do acompanhamento da pesquisa foi encontrada uma diferença significativa entre o grupo que praticou ioga e o grupo que fez alongamento. "Nossos resultados sugerem que tanto o ioga quanto o alongamento podem ser opções boas e seguras para as pessoas que querem praticar atividade física para aliviar a dor moderada na lombar", disse Sherman. |
Ginástica laboral evita afastamento do emprego Posted: 25 Oct 2011 09:41 AM PDT A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, somente no ano passado, mais de 80 mil profissionais foram afastadas do seu trabalho pelo INSS. O motivo do número tão expressivo é o surgimento de transtornos mentais e de comportamento, causados pela depressão, ou mesmo devido ao desenvolvimento de lesões ósseas e musculares por conta de atividades repetitivas. Problemas no dia-a-dia do trabalhador, como acúmulo de tarefas, falta de perspectiva de crescimento profissional e mau relacionamento com colegas ou chefe podem ser as causas desse problema. Estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) sobre as principais doenças que causam afastamento do trabalho no Brasil apontou que, em 2008, 4% dos 32,5 milhões de profissionais brasileiros com atestado médico por mais de 15 dias consecutivos receberam auxílio-doença pelo Ministério da Previdência Social. Segundo a pesquisa, lesões, como fraturas de pernas, punhos e braços; doenças oesteomusculares, como dores na coluna, e doenças mentais, como depressão, foram os três principais motivos dos afastamentos. Isso custou aos cofres públicos R$ 669 milhões. Em Uberaba, as doenças ortopédicas respondem por 20% a 40% das causas de afastamento do emprego, segundo o chefe dos médicos peritos da Gerência Regional do INSS, Paulo Borges. Segundo a fisioterapeuta Fabiana Pinelli, atividades rápidas e simples, como a ginástica laboral, que inclui a atividade física no expediente para articular o corpo, mudá-lo de posição por alguns instantes, ajudam a evitar o problema. A pessoa que exerce movimentos repetidos por um longo tempo, sem pausa, tem mais chances de desenvolver doenças, como a tendinite, que é uma inflamação dos tendões. Fazer 15 minutos de exercício moderado por dia, distribuídos em sessões de 5 minutos de alongamentos ou caminhar pode acrescentar mais vida a uma pessoa. (TM) |
Evite dores na coluna durante a gravidez Posted: 24 Oct 2011 11:46 PM PDT Uma das maiores queixas das mulheres durante a gestação é a dor na coluna. Algo perfeitamente compreensível, já que a mulher grávida enfrenta uma série de transformações no corpo, principalmente grandes alterações hormonais. As mudanças dos níveis de hormônios deixam os ligamentos do corpo da gestante mais elásticos e com maior mobilidade, tornando as articulações mais frouxas. Por isso, as articulações frouxas e em conjunto com aumento de peso podem ocasionar dores em quadris, joelhos, tornozelos e especialmente na coluna. Estudos indicam que quase 80% das mulheres grávidas sentem dores na coluna, sobretudo na região lombar. Para piorar, ao sentir que a barriga e as mamas crescem, a mulher grávida adota uma postura errada. Na tentativa de amenizar o peso, muitas mães colocam a barriga para frente e o quadril para trás, acentuando a lordose normal do corpo e piorando as dores nas costas. As futuras mamães sedentárias são as mais propensas a terem dor nas costas devido ao não fortalecimento dos músculos, flácidos e sem força para suportar peso extra. Atividades físicas nelas!- Como já não é novidade, a melhor solução para não sofrer tanto na coluna é a mulher começar a prática de exercícios físicos antes mesmo de engravidar, embora isso nem sempre seja possível, pois muitos bebês "aparecem" sem planejamento. A realização de exercícios durante a gravidez, não exagerando no excesso de peso, e a adoção de postura correta durante o sentar, carregar peso e dormir, previnem as dores na coluna. Ao sentar, a mulher deve manter a coluna ereta em uma cadeira confortável, não carregar objetos pesados e dividir nas duas mãos, dobrar o joelho e, não a coluna, ao pegar algo no chão e dormir de lado com um travesseiro entre as pernas são medidas importantes na prevenção de dores na coluna. Lembre-se: faça exercícios recomendados por um profissional qualificado e especialista em gestantes. Atividades programadas por profissionais não capacitados podem ter efeito contrário. A hidroginástica e a caminhada são atividades recomendadas para as futuras mamães. Quiropraxia - Existe ainda um tratamento alternativo chamado Quiropraxia, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde. Ainda pouco conhecido no Brasil, a técnica pode evitar e tratar as dores na coluna da gestante. "As técnicas de Quiropraxia visam ajustar corretamente o posicionamento ósseo para não haver dores nem lesões e ainda proporcionar o funcionamento correto do corpo e dos órgãos ao longo das mudanças durante a gravidez", diz Luis Maestro, diretor de clinica de Quiropraxia e criador de um programa específico para gestantes – "Programa Mamãe sem Dores". O ideal é a prevenção das dores de coluna, mas ao aparecimento de qualquer dor durante a gestação, procure seu médico e peça orientações de como proceder sem causar mais danos à sua saúde e a do bebê. Dicas Evite ficar em pé durante muito tempo e saltos altos. Já não basta o peso extra agora com o bebê, é inadmissível que a mamãe se equilibre em salto alto. Se trabalhar sentada, levante a cada meia hora e faça uma caminhada. Atividade física é fundamental para deixar os músculos preparados para enfrentar a gravidez. Mas não precisa virar atleta. Eleve as pernas sempre que se sentir muito cansada. Facilita na circulação sanguínea. |
Posted: 24 Oct 2011 11:12 PM PDT Na literatura sobre o tema asma, muitos estudiosos apontam que a atividade física traz benefícios para os portadores da doença (GUALDI, 2004; COSTA, 2001; MOISÉS et al., 1993; TEIXEIRA, 1991). Crianças com asma podem e devem ser fisicamente ativas. A prática de atividade física pode ser uma importante alternativa no combate ao problema (NIEMAN, 1999). Por outro lado, encontramos na literatura específica sobre o assunto artigos indicando que de 80% a 90% das crianças portadoras de asma são acometidas de BIE (broncoespasmo induzido pelo exercício) durante as atividades físicas. As exacerbações freqüentes das crises e internações de repetição, o uso prolongado e repetido de medicamentos, a diminuição no rendimento e a freqüência escolar, além da limitação às práticas desportivas, interferem na qualidade de vida das crianças, (YAMAMUDA, 1997). Para Costa (2001), crianças com asma devem ter treinamento físico orientado como parte integrante e importante do conjunto das medidas terapêuticas. Esse mesmo autor, em um estudo de 1993, afirma que a atividade física para crianças asmáticas é tão recomendável quanto para qualquer outra criança, devido a importância dessa prática para o desenvolvimento infantil harmônico. Entretanto, lembra Costa, é expressiva a percentagem de crianças que, ao realizarem algum esforço físico, iniciam uma crise broncoespasmódica, que poderá ser de intensidade e importância bastante variáveis. Quando Gualdi (2004) demonstra os benefícios da atividade física para crianças portadoras de asma, ela diz que a melhora da condição física do asmático permite-lhe suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, isso porque há um aumento da sua resistência, o que lhe fornece reservas para enfrentar as crises obstrutivas. Diz ainda que é de fundamental importância que haja uma regular participação do asmático em programas de atividades físicas, o que, conforme seu entendimento, trará uma série de benefícios, tais como melhora da mecânica respiratória, prevenção, correção e melhoras posturais e, entre outros benefícios, a redução de complicações pulmonares. Essas vantagens foram constatadas mediante a prática regular de natação em crianças com asma de ambos sexos e de faixas etárias de 5 aos 9 anos. Moisés et al. (1993) dizem que a atividade física é de suma importância para o desenvolvimento infantil. Recomendam para todas crianças asmáticas um programa de Educação Física que leve em consideração as peculiaridades de cada uma delas. Indicam exercícios respiratórios que promovam uma boa ventilação pulmonar, entre outros benefícios fisiológicos que auxiliam na eliminação das secreções brônquicas, o que, inclusive, contribui no desenvolvimento emocional. Em um artigo publicado recentemente, Lang, Butz, Duggan e Serwint (2004) compararam os níveis de atividade física de crianças com e sem asma e avaliaram os preditores do nível de atividade em crianças com asma. Pais de 137 crianças com asma e de 106 controles entre 6 e 12 anos de idade atendidos em consultório pediátrico foram entrevistados por telefone. A pesquisa avaliou a atividade total em um dia e o número de dias ativos em uma semana típica; as características da asma e o tratamento; aconselhamento médico; oportunidade para atividade física e as opiniões dos cuidadores sobre a atividade física. Os níveis de atividade das crianças com e sem asma foram comparados. Os preditores do nível de atividade das crianças com asma foram avaliados. As crianças com asma eram menos ativas do que seus colegas. A quantidade medida de atividade diária diferiu entre os grupos: 116 (asma) versus 146 (sem asma) minutos; 21% (asma) versus 9% (sem asma) eram ativos <30 minutos por dia e 23% (asma) versus 11% (sem asma) eram ativos <3 dias por semana. Entre as crianças com asma, a gravidade da doença e a opinião dos pais em relação ao exercício e à asma puderam predizer o nível de atividade. As crianças com asma persistente moderada ou grave tendiam a ser ativas <30 minutos por dia (odds ratio: 3.0; intervalo de confiança: 1.2-7.5) e as crianças cujos pais acreditavam que o exercício podia melhorar a asma tendiam a ser altamente ativas 120 dias por minuto (odds ratio: 2.5; intervalo de confiança: 1.2-5.4). Os autores concluíram que a gravidade da doença e a opinião dos pais sobre a saúde contribuíram para um menor nível de atividade das crianças com asma. Os pediatras deveriam avaliar o nível de exercício como um indicador de controle da doença e orientar os pais para alcançar o objetivo da atividade física normal em crianças com asma. A partir de fontes do endereço eletrônico www.asmabronquica.com.br/paciente, é no mínimo curioso mencionar que o número de atletas de alto nível portador de asma que participou dos Jogos Olímpicos de 1988 e de 1996 teve um incremento significativo. Isso foi constatado nas delegações dos Estados Unidos, que em Seul levou 67 entre 597 atletas a disputar os jogos, ou seja,11,2%; nos Jogos de Atlanta, 1996, foram 699 atletas, dos quais 107 eram portadores de asma, ou seja, 15,3% do total. Esses dados indicam a real possibilidade da prática de atividades físicas por pessoas asmáticas. Importante ressaltar que vários atletas portadores da doença obtiveram medalhas, o que reforça cada vez mais a possibilidade dessas práticas. Na literatura, encontra-se com certa freqüência questionamento em torno de qual ou quais atividades físicas são mais indicadas ou contra-indicadas para os asmáticos. A maioria dos estudos recomenda atividades físicas praticadas no meio aquático. Com base no mesmo site supracitado, os esportes que mais contribuem para desencadear o BIE são a maratona de esqui, o montain bike, a patinação no gelo e o ciclismo. Por outro lado, vários outros são indicados: ginástica rítmica, caminhada, tênis, golfe, vôlei, caratê, pólo aquático, natação e halterofilismo. Para se ter uma idéia da importância que é designada à atividade física em crianças portadoras de asma, já estão agendados os IV Jogos Desportivos Internacionais para Crianças com Asma, que ocorrerão em julho de 2006, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Finalmente, no capítulo 10 de seu livro, Nieman (1999), apesar de afirmar que a atividade física é responsável por mais de 60% pelo desencadeamento das crises asmáticas (AIE) em adultos e que esse índice eleva-se acima de 80% em crianças, afirma que a maioria dos pacientes asmáticos pode participar de todas as atividades físicas, incluindo, entre outras atividades, a corrida. Para ele, ao contrário de outros desencadeadores das crises, a atividade física não deve ser evitada. O autor lembra também que a AIE poderá acontecer durante ou após o exercício. Concluindo, Nieman apresenta, além do uso de medicamentos antes das atividade físicas, as modificações no programa de atividades físicas, a fim de que não ocorram crises, ou, se acontecerem, sejam de menor intensidade: a) tempo de aquecimento e relaxamento adequados; b) tipo de atividade (na água, natação ou corridas intensas, lembra que a segunda facilita a AIE); c) deve-se controlar a duração dos exercícios; d) intensidade do exercício deve ser apropriada com o grau de gravidade do praticante; e) a respiração deverá ser nasal; f) em caso de temperatura baixa, usar cachecol ou máscara de proteção; f) Monitorar o meio ambiente, evitando agentes alérgicos, como a poeira ou a fumaça. |
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