EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Tratamento de Artrite Reumatóide

Posted: 24 Nov 2011 09:43 PM PST

A AR geralmente requer um tratamento ao longo da vida toda, incluindo medicação, fisioterapia, exercício físico, medidas educativas e possivelmente cirurgia. Quando precoce, um tratamento agressivo para a AR pode retardar a destruição das articulações.

MEDICAMENTOS

Drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DARMDs): Essas drogas são o padrão atual de cuidado da AR, além de repouso, exercícios de fortalecimento e drogas anti-inflamatórias.

  • O metotrexato é o DARMDs mais comumente usado para a artrite reumatoide. A leflunomide pode ser um substituto do metotrexato
  • Essas drogas podem ter efeitos colaterais graves, portanto, é necessário fazer exames de sangue frequentes durante o período de sua administração

Medicamentos anti-inflamatórios: Incluem a aspirina e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno.

  • Embora os AINEs funcionem bem, o uso a longo prazo pode causar problemas gástricos como úlceras e hemorragia e possíveis problemas do coração
  • O celecoxib é outra droga anti-inflamatória, mas tem fortes advertências com relação a doenças cardíacas e AVC. Converse com seu médico para saber se os inibidores de COX-2 são adequados para você

Medicamentos antimaláricos: Este grupo de medicamentos inclui a hidroxicloroquina e sulfasalazina e normalmente é utilizado juntamente com o metotrexato. Pode demorar semanas ou meses até que você observe os benefícios desses medicamentos.

Corticóides: Esses medicamentos funcionam muito bem para reduzir o edema e a inflamação das articulações. Devido a efeitos colaterais de longo prazo, os corticoides devem ser tomados somente por curtos períodos e em baixas doses, quando possível.

AGENTES BIOLÓGICOS:

As drogas biológicas foram desenvolvidas para afetar partes do sistema imunológico que têm um papel no processo da doença da artrite reumatoide.

Elas poderão ser receitadas quando outros medicamentos para a artrite reumatoide não funcionarem. Às vezes, o médico começa com as drogas biológicas antes, juntamente com outras drogas para a artrite reumatoide.

A maior parte delas são injetadas sob a pele (subcutâneas) ou em uma veia (intravenosas).

Existem diferentes tipos de agentes biológicos:

  • Os moduladores de glóbulos brancos incluem: abatacept e rituximab
  • Os inibidores do fator de necrose tumoral (TNF) incluem: adalimumabe, etanercepte, infliximab, golimumabe, e certolizumab
  • Inibidores de interleucina 6 (IL-6): tocilizumabe

Os agentes biológicos podem ser muito úteis no tratamento da artrite reumatoide.

Entretanto, as pessoas que tomam esses medicamentos devem ser observadas atentamente devido a graves fatores de risco:

  • Infecções por bactérias, vírus e fungos
  • Leucemia
  • Possivelmente psoríase

CIRURGIA

Algumas vezes, é necessário cirurgia para corrigir as articulações gravemente afetadas. As cirurgias podem aliviar a dor e as deformações das articulações.

O primeiro tratamento cirúrgico pode ser uma sinovectomia, que é a remoção da membrana sinovial (sinóvia).

Em algum momento, é necessário substituir totalmente a articulação. Em casos extremos, podem ser feitas substituições totais de joelho, quadris, tornozelos e ombros, entre outros. Essas cirurgias podem significar a diferença entre ser totalmente dependente dos outros e ter uma vida independente em casa.

FISIOTERAPIA

Exercícios de amplitude de movimento e programas de exercícios prescritos por um fisioterapeuta podem atrasar a perda de função da articulação.

Técnicas de proteção das articulações, tratamentos de frio e calor e dispositivos como férulas e órteses para ajudar a sustentar e alinhar as articulações podem ser muito úteis.

Às vezes, os fisioterapeutas usam máquinas especiais para aplicar calor profundo ou estimulação elétrica para reduzir a dor e aumentar a mobilidade da articulação.

Os terapeutas ocupacionais podem criar férulas para mãos e punhos e ensinar como proteger e usar melhor as articulações afetadas pela artrite. Eles também mostram aos pacientes como enfrentar melhor as tarefas diárias no trabalho e em casa, apesar das limitações causadas pela AR.

São recomendáveis períodos frequentes de repouso entre as atividades, além de 8 a 10 horas de sono por noite.


Tens nas Algias Lombares Causadas por Hérnia De Disco

Posted: 24 Nov 2011 09:17 PM PST

A dor lombar na hérnia de disco pode ser localizada ou radicular. O
mecanismo dessa dor e as alterações anatomofisiológicas são parâmetros
adequados para a terapia com a TENS. Sendo essa terapia de uso
crescente, é necessário compreeender o mecanismo de analgesia e saber
como, a partir de uma lesão, produz-se o fenômeno da dor, conhecendo
os caminhos que levam os impulsos dolorosos até o cérebro.

I-INTRODUÇÃO

A TENS (transcutâneous eletrical nerve stimulation) é um estimulador
elétrico com a capacidade de estimular nervos periféricos com
eletrodos colocados na superfície do corpo e cujos estímulos gerados
são pulsos de tensão com o objetivo clínico de provocar alívio
sintomático da dor. A dor é um mecanismo de proteção do corpo. Ela
ocorre sempre que algum tecido esteja sendo lesado, provocando reação
no indivíduo, eliminando assim o estímulo doloroso. As algias são
sintomas mais comuns na hérnia de disco lombar que é a liberação ou
prolapso do núcleo pulposo por ruptura ou afastamento do anel
fibroso.Como a dor radicular é a principal queixa de um paciente
portador de hérnia discal e o TENS é o principal recurso
fisioterapêutico usado para provocar analgesia, faz-se necessário um
levantamento bibliográfico com a finalidade de trazer comprovações
teóricas na eficácia do TENS nas algias causadas por esta patologia
específica.

Há interrupção da dor no uso da TENS ? Sua analgesia tem efeito
duradouro ? Pode ocorrer acomodação neural ? Quais as modalidades do
TENS ideais para dor aguda e dor crônica ?Baseado em dados
bibliográficos, o uso da TENS na melhora do desconforto do quadro
álgico trará ao fisioterapeuta maior segurança em associar os demais
recursos necessários na reabilitação do paciente com hérnia de disco
lombar.

II-REVISÃO de literatura

II-1- Hérnia de Disco

II-1-a) Conceito:

Hérnia discal é a herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso,
constituindo-se como uma das principais causas de dor lombar
(CECIL,1992).

Quando há uma herniação medial, envolve a medula espinhal diretamente,
pode haver pouca ou nenhuma dor, ou dor na distribuição radicular
bilateral. Sendo que, em muitas vezes, a dor é sentido em local
distante da herniação do disco.(CECIL,1992)

II-1-b) Fatores Etiopatogênicos: Traumas, infecções, malformações
congênitas, doenças inflamatórias e metabólicas, neoplasias,
distúrbios circulatórios, fatores tóxicos, fatores mecânicos e
psicossomáticos.(SAMARA,1985).

II-1-c) Localização da dor Lombar

É geralmente entre L4 e L5 e entre L5 e S1 comprimindo as raízes L5 e
S1, respectivamente. Mesmo sendo incomum, há herniação L3 e L4. (
CECIL,1992).

II-1-d) Quadro Clínico

A coluna pode manter-se rígida, a curva lordótica lombar normal pode
desaparecer, espasmo muscular pode ser proeminente e a dor
exarcerbar-se na extensão da coluna e ser aliviada em flexão lenta. A
parestesia e a perda sensorial com fraqueza motora no miótomo suprido
por aquela raiz, além da diminuição ou ausência de reflexos são
evidências de distúrbios neurológicos causados pela hérnia discal.

Quando há elevação da perna estendida em decúbito dorsal pode
reproduzir dor radicular. Ao elevar a perna contralateral e houver dor
espontânea sugere - se hérnia discal.

Pode causar a dor durante a palpação sobre o nervo femoral na virilha
ou sobre o nervo ciático na panturrilha, coxa ou glúteos.
(CECIL,1992).

II-1-e) Dor na Hérnia Discal

Por ser a dor o sintoma mais comum nesta patologia , a origem exata da
dor localizada não é conhecida , mas pode resultar de compressão do
nervo sinovertebral . A dor radicular geralmente aparece depois de
ataques repetidos de dor localizada e é percebida como aguda, de forma
súbita que pode irradiar da coluna ao longo da distribuição inteira da
raiz envolvida ou afetar somente uma parte desta raiz . Ambas as
dores, localizada e radicular podem ser aliviadas com o repouso e
aumenta com as atividades.

As hérnias podem ser assintomáticas, neste caso herniação para o
centro dos corpos vertebrais que delimitam o disco ( Nódulo de Schmörl
). E podem ser sintomáticas, e quando hernia para dentro do canal
vertebral comprimindo terminações e raízes nervosas. Estas dependem da
localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular.

Algumas fibras desse feixe terminam na substância reticular do tronco
cerebral, e a maior parte se encaminha para o tálamo, terminando no
complexo centro basal. Deste, os sinais são transmitidos para outras
áreas basais do cérebro e para o córtex sensorial somático. Para a dor
do tipo rápido ser bem localizada é preciso que os receptores táteis
sejam também estimulados.

Paleoespinotalâmico = Sistema que transmite os sinais dolorosos pelas
fibras periféricas de dor lenta do tipo C e ocasionalmente do tipo A ?
. Essas fibras nervosas periféricas terminam nas lâminas I e II das
pontas dorsais da medula que juntos são chamados de substancias
gelatinosas .

Nas próprias pontas dorsais , os sinais passam por um ou mais
neurônios internunciais de fibras curtas antes de chegar à lâmina V (
células transmissoras T ) , onde originam axiônios longos que se
juntam às fibras da via de dor rápida passando pelo lado oposto da
medula e se encaminha para o lado ipsio lateral em direção ao cérebro
( GUYTON,1984).

II-2-Dor

II-2-a) Receptores da dor e sua estimulação

Os receptores da dor são as terminações livres (pele,
periósteo,paredes arteriais, ...). A maior parte das fibras dolorosas
pode ser excitada por tipos múltiplos de estímulos (frios, alogamento
excessivo, calor, ...), que são denominados nociceptores mecânicos,
térmico e químico.

A dor rápida é evocada por nociceptores mecânicos e térmicos, enquanto
que a dor lenta resulta dos três tipos de nociceptores. Esses
nociceptores químicos podem ser estimulados por substâncias químicas
que têm grande importância no aparecimento da dor do tipo lenta, tais
como: bradicinina, serotonina e prostaglandina (aumenta a
sensibilidade).

Os receptores da dor não se adaptam ao estímulo nocivo, fazendo com
que o indivíduo permaneça alerta ao estímulo lesivo, que provoca a dor
durante todo o tempo que ele persiste.(CECIL,1992)

II-2-b) Vias de transmissão da dor

As terminações nervosas livres utilizam duas vias : para a dor rápida
e em pontada e uma via para a dor lenta-crônica.

Os sinais de dor rápida são transmitidas nos nervos periféricos em
direção a medula espinhal por fibras de pequeno diâmetro tipo A ?
(rápidas) e a dor lenta por fibras tipo C. Devido a esse duplo
sistema, um estímulo doloroso brusco causa uma sensação dolorosa dupla
(rápida- em pontada e em queimação).

Após penetrar na medula espinhal através da raiz dorsal, as fibras da
dor vão para o feixe de Lissauer, posterior à ponta dorsal da
substância cinzenta da medula espinhal, terminando sobre neurônios
localizados nas pontas dorsais, onde há dois sistemas para o
processamento dos sinais dolorosos que se dirigem para o cérebro por
meio de duas vias:

Neoespinotalâmico = As fibras rápidas de dor do tipo A ? transmitem
principalmente os sinais dolorosos mecânicos e térmicos. Elas terminam
na lâmina I das pontas dorsais (lâmina marginal), onde excitam os
neurônios de segunda ordem, os quais originam longas fibras que cruzam
para o lado oposto da medula pela comissura anterior e se dirigem para
o cérebro pelas colunas ântero-lateral.

II-2-c) Opiáceos endógenos

Em 1975, descobriu-se que no sistema nervoso central existem
receptores para opiáceos endógenos (endorfina, encefalina e substância
P) em altas concentrações, especialmente em áreas identificadas por
Melzak e Will e em áreas associadas com nocicepção como importantes na
inibição dolorosa: tálamo sistema límbico, substância cinzenta
periaquedutal e substância gelatinosa, (UMPHRED, 1994).

II-3- TENS

II-3-a) Conceito

É uma terapia segura, não invasiva que "reduz" ou "elimina" os sinais
de dor, favorecendo ao indivíduo a execução de suas atividades com
maior conforto. Sendo um estimulador sensitivo trancutâneo, os
impulsos da corrente são transmitidos através da pele com o auxílio do
gel para não haver interrupção do estímulo. Na medida que os impulsos
atinge o nervo, obtém - se a regulação para o controle da dor.

São pulsos de tensão regulares com amplitude variável de mais ou menos
85 V, freqüência de 2 a 200 Hz com duração de 20 a 90 ms. É aplicado
para o tratamento da dor aguda e crônica. (SULLIVAN,1997).

- De Pulso

Contração mais parestesia, intensidade variável de acordo com o nível
de tolerância do paciente, analgesia após 10 a 30 minutos, freqüência
de 70 a 100 Hz e tempo pulso de 100 a 200 s. ( RODRIGUES e GUIMARÃES,
1998).

- II-3-d) Sugestão no modo de estimulação e colocação dos eletrodos na
dor lombar na hérnia de disco

- DOR AGUDA

Tens Convencional de alta freqüência com analgesia, através da teoria
da comporta, atuando na substância gelatinosa. Os eletrodos
tetrapolares podem ser colocados :

Bilateral - usando dois canais em ambos os lados da região lombar.

Cruzada - quando dois canais cruzam a área de dor, concentrando a
corrente da região da dor.

- DOR CRÔNICA

- Tens de baixa freqüência ( Tens Acunputura ). Analgesia liberada
pelos opiáceos . Os eletrodos devem ser aplicados nos miótomos
segmentares relacionados ou em pontos remotos de acunputura. (
RODRIGUES e GUIMARÃES, 1998) .

II-3-b) O Tens e a modulação da dor

A explicação neurofisiológica mais provável que explica a modulação da
dor pelo Tens, levando a analgesia , é através da ativação do "Portão
espinhal da dor", proposta por Melzack e Wall. Teoria na qual há um
bloqueio dos impulsos da dor que vem da periferia ( lâminas II,III e
V),sendo assim , esse bloqueio na substância gelatinosa ( II e III)
agiria como uma comporta que tem a capacidade de impedir que impulsos
aferentes alcancem as células T , as quais conduzem a sensação de dor
para diversas partes do cérebro ( cerebelo, tronco cerebral, tálamo e
córtex). (UMPHERP, 1994).

Quando se aplica um estímulo não doloroso através das fibras A (
rápidas) , esse estímulo "fecha" a "comporta , inibindo a percepção da
dor ao nível medular, estimulando as células da substância gelatinosa
, assim é necessário que as fibras A sejam ativadas primeiro, já que
possuem limiar alto, sendo despolarizada pela corrente de alta
freqüência e baixa intensidade que é indicado para dores agudas, onde
o efeito analgésico é rápido, porém menos duradouro e uma sensação de
formigamento. A alta insensibilidade e a baixa freqüência atuam no
sistema nervoso central, estimulando substâncias analgésicas
endógenas. São indicados para dores crônicas, onde o efeito analgésico
é mais demorado, essa modalidade provoca uma sensação dolorosa. (
RODRIGUES E GUIMARÃES, 1998).

II-3-c) Tipos de Tens

A tens apresenta quatro modos de estimulação :

- Convencional

A sensação é percebida por um formigamento. A analgesia é imediata ou
após 20 minutos de aplicação ( 10 a 30 mA). O efeito analgésico dura
de 20 minutos a 2 horas, dependente totalmente das atividades da vida
diária, a freqüência vai de 50 a 100 Hz e o tempo de pulso ( T ) de 40
a 75 ms.

- Breve e Intensa

A sensação de fasciculação muscular , não ritmica , intensidade de 30
a 80 mA, analgesia de 10 a 15 minutos , dura enquanto a estimulação
estiver presente, freqüência de 100 a 150 Hz e o tempo de pulso 150 a
250 ms.

- Acunputura

Contrações fortes, intensidade alta, no limite suportável, analgesia
de 2 a 6 horas e o tempo de 20 a 30 minutos, a área de percepção é em
pontos remotos de acunputura, freqüência vai de 1 a 4 Hz e o tempo de
pulso de 150 a 250 ms.

Para SULLIVAN,1993, a estimulação de baixa freqüência semelhante a
acunputura tem propiciado alívio a dor de uma certa porção da
população de pacientes, mas esta proporção é significativamente menor
que a associada a Tens convencional. E fica em aberto que o
posicionamento do Tens de baixa freqüência deve ser mediado por um
mecanismo não opióide ainda indefinido.

Já Carlos Castro ( UFSC) , apresentou uma sugestão clínica: "Na
prática clínica, os melhores resultados aparecem quando se associa uma
sessão com alta freqüência e baixa intensidade e outra sessão com
baixa freqüêhncia e alta intensidade e assim sucessivamente.

UMPHRED,1994,afirma que a acomodação neural, que é uma diminuição na
percepção do estímulo, acontecendo na medida que o nervo aumenta seu
limiar de excitação com a estimulação repetida, é a principal
inconveniência da Tens convencional.

III – METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada na biblioteca da UNCISAL e com o uso de
livros particulares. Iniciou - se em 04.10.00 e finalização na data
atual ( 17.10.00).

V-DISCUSSÃO

Segundo UMPHERED,1994, pensa - se que a endorfina , substância química
semelhante a morfina, produz analgesia e efeito no humor através de
interneurônios na substância cinzenta dorsal.

V-CONCLUSÃO

Baseado em pesquisa bibliográfica, a Tens tem ótima indicação na dor
lombar causada por hérnia de disco,pois atua diretamente na teoria da
comporta da dor. O que falta, porém, é uma pesquisa de campo para se
comprovar realmente a eficácia no alívio da dor nesse tipo de
paciente.Deve - se levar em consideração que a Tens é apenas um
recurso fisioterapêutico, necessitando de recursos afins que tratem da
hérnia de disco de forma geral, pois o problema base da hérnia discal
é o que leva o paciente a Ter essa dor, necessitando assim que o
fisioterapeuta estude o paciente como um todo, direcionando o
tratamento de forma mais linear possível.

VI- BIBLIOGRAFIA

- BAZIN, S & KITCE, S. "Eletroterapia de Clayton".

10o. edição. são Paulo, 1998.

- CECIL. "Tratado de Medicina Interna"2o. edição. São

Paulo, 1992.

- GUYTON,A .C."Tratado de Fisiologia Médica".6º- edição,Rio de

Janeiro,1984.

- O'SULLIVAN, S.B. & SCMITZ, T.J. "Fisioterapia -

Avaliação e Tratamento".2o.edição. Manole.

São Paulo, 1993.

- RODRIGUES,E.M. & GUIMARÃES,C.S. "Manual

de Recursos Terapêuticos"Revinter. Rio de

Janeiro, 1998.

- UMPHRED, D.A ."Fisioterapia Neurológica". 2o

edição. Manole,1994.

- SAMARA,A .M." Reumatologia -

Medicina Interna".2oedição.São Paulo,1985.


Dores na hérnia de disco

Posted: 24 Nov 2011 09:15 PM PST

Receptores da dor e sua estimulação

    Os receptores da dor são as terminações livres (pele, periósteo, paredes arteriais,...). A maior parte das fibras dolorosas pode ser excitada por tipos múltiplos de estímulos (frios, alongamento excessivo, calor,...), que são denominados nociceptores mecânicos, térmico e químico.

    A dor rápida é evocada por nociceptores mecânicos e térmicos, enquanto que a dor lenta resulta dos três tipos de nociceptores. Esses nociceptores químicos podem ser estimulados por substâncias químicas que têm grande importância no aparecimento da dor do tipo lenta, tais como: bradicinina, serotonina e prostaglandina (aumenta a sensibilidade).

    Os receptores da dor não se adaptam ao estímulo nocivo, fazendo com que o indivíduo permaneça alerta ao estímulo lesivo, que provoca a dor durante todo o tempo que ele persiste.(CECIL, 1992).

Vias de transmissão da dor

    As terminações nervosas livres utilizam duas vias: para a dor rápida e em pontada e uma via para a dor lenta-crônica.

    Os sinais de dor rápida são transmitidos nos nervos periféricos em direção a medula espinhal por fibras de pequeno diâmetro tipo A (rápidas) e a dor lenta por fibras tipo C. Devido a esse duplo sistema, um estímulo doloroso brusco causa uma sensação dolorosa dupla (rápida - em pontada e em queimação).

    Após penetrar na medula espinhal através da raiz dorsal, as fibras da dor vão para o feixe de Lissauer, posterior à ponta dorsal da substância cinzenta da medula espinhal, terminando sobre neurônios localizados nas pontas dorsais, onde há dois sistemas para o processamento dos sinais dolorosos que se dirigem para o cérebro por meio de duas vias:

    Neoespinotalâmico: As fibras rápidas de dor do tipo A transmitem principalmente os sinais dolorosos mecânicos e térmicos. Elas terminam na lâmina I das pontas dorsais (lâmina marginal), onde excitam os neurônios de segunda ordem, os quais originam longas fibras que cruzam para o lado oposto da medula pela comissura anterior e se dirigem para o cérebro pelas colunas ântero-lateral.

Opiáceos endógenos

    Em 1975, descobriu-se que no sistema nervoso central existem receptores para opiáceos endógenos (endorfina, encefalina e substância P) em altas concentrações, especialmente em áreas identificadas por Melzak e Will e em áreas associadas com nocicepção como importantes na inibição dolorosa: tálamo sistema límbico, substância cinzenta periaquedutal e substância gelatinosa, (UMPHRED, 1994).

    Como o processo de protusão do disco intervertebral e as rupturas das fibras pressionam as raízes nervosas coluna, isto faz com que o portador de Hérnia de Disco sinta algo na coluna como se estivesse uma faca compreendendo o individuo do pé a coluna vertebral.

    O paciente com hérnia discal lombar apresenta dor ao longo da perna, originando-se na região lombar ou nas nádegas. Esta dor limita o paciente a se curvar ou levantar para uma posição completamente vertical sem um certo grau de desconforto.

    A história do paciente sobre o início da herniação do disco nem sempre é um relato sobre causa e efeito. Um esforço violento pode ter precedido imediatamente o início da lombalgia ou da dor na perna, mas muitas vezes o esforço é fraco ou nem lembrado. Pode haver um relato de crises leves e curtas, porém recorrentes, de lombalgia com ou sem irradiação na perna. As crises anteriores podem ter sido violentas, demandando dias ou semanas de repouso ou hospitalização. O paciente pode lembrar que estas crises o faziam ficar "torcido para o lado", curvado para frente, ou incapaz de ficar em pé corretamente. A dor piorava ao se curvar, tossir ou espirrar. Todos estes sintomas implicam numa prévia irritação da raiz nervosa, provavelmente devido a uma hérnia de disco.

    Além disto, quem possui a Hérnia de Disco, sente dores e parestesia. As hérnias discais são classificadas em cervicais, dorsais e lombares, de acordo com segmentos na coluna onde a hérnia se desenvolveu. Agora, de acordo com a localização das hérnias, estas podem ser classificadas também quanto a sua localização, estas são medianas, para-medianas, foraminais ou extra-foraminais, ocorrendo:

dor nas costas há meses;

Após esse período, aparece dor numa das pernas;

Dormências e diminuição da força nesta perna, com dificuldade para caminhar;

Com o passar dos meses, o paciente pode notar atrofia na musculatura desta perna;

Dependendo do tamanho da hérnia, e se ela for central, ambas as pernas podem ser acometidas;


Etiologia para a paralisia facial

Posted: 24 Nov 2011 09:12 PM PST


Há inúmeras etiologias para as paralisias. No entanto, as mais estudadas são as que causam a paralisia periférica.

Apresentaremos, a seguir, as principais etiologias das paralisias faciais.

Paralisia de Bell

Também conhecida como a Frigore ou Idiopática: paralisia de aparecimento súbito, afetando um lado da face. A recuperação é espontânea e sua causa é desconhecida. Dentre todas as etiologias de paralisia facial, esta é a mais comum.

Paralisia Facial Traumática

É determinada por fraturas do osso temporal ou dos ossos da face causadas por projéteis de arma de fogo, por ferimentos corto-contusos nas partes moles da face, por acidentes de carro - e, principalmente – motocicletas. Ocorre também, por traumas de parto (causados por fórceps, ou por compressão do rosto do feto no canal de parto) e ainda pelas iatrogênicas, quando o cirurgião lesa o facial deliberada ou inadvertidamente.

Paralisia por Infecção

Estas infecções podem ser virais (herpes zoster, mononucleose, caxumba, citomegalovírus e sarampo), bacterianas inespecíficas (otite média aguda e otite média crônica colesteatomatosa), e bacterianas específicas (tuberculose e lues).

Paralisia por Tumores

A instalação súbita pode ser confundida com a paralisia de Bell, por isso deve-se fazer um diagnóstico bem preciso. Pode ocorrer no Sistema Nervoso Central (neurinoma ou schwanoma do facial), no Osso Temporal - que são os mais comuns - e no Extratemporal, quase sempre de conotação congênita. Outras linhagens possíveis nesta região, são os hemangiomas.

Paralisia Congênita

Já se comentou sobre os traumas no parto; além destes há a Síndrome Congênita de Möebius, caracterizada por envolvimento simultâneo do VI e VII nervos cranianos, associada a outras alterações.

Paralisia Metabólica

Aparece em indivíduos com diabetes, hipotiroidismo, ou até mesmo durante a gravidez.

Síndrome de Melkerson-Rosenthal

De início súbito, com edema de hemi-face, língua plicata, normalmente com aparecimento entre a terceira ou quarta década da vida. A etiologia é  desconhecida, e a recuperação é espontânea, como a paralisia facial de Bell.

Doença de Lyme

É uma infecção causada pela espiroqueta transmitida por picada de carrapato. A paralisia facial pode ser uni ou bilateral (CRUZ & ALVARENGA, 1998; BENTO &
BARBOSA, 1994; MAY & SHAMBAUGH JR., 1991).

Dentre estas patologias citadas, faremos uma referência mais abrangente sobre as patologias que causam paralisia facial bilateral.


Laserterapia associada ao tratamento da Paralisia Facial de Bell

Posted: 24 Nov 2011 09:05 PM PST


Paralisia facial de Bell é definida como uma paralisia periférica do nervo facial, do tipo idiopática e de início repentino. É considerada a mais comum causa de paralisia
associada a este nervo(1). Consiste no acometimento do sétimo nervo craniano, de forma aguda, podendo ser precedida por dor na região mastoidiana, resultando em
paralisia completa ou parcial da mímica facial. Suas manifestações clínicas dependem do grau de comprometimento das fibras nervosas(2). Podem estar associados
distúrbios de gustação, salivação e lacrimejamento(3). Estima-se que a incidência da paralisia de Bell seja de 20 a 30 casos por 100 mil habitantes, com prevalência
ligeiramente maior entre as mulheres(2). É rara antes dos 10

O diagnóstico da paralisia de Bell é essencialmente clínico, porém é um diagnóstico de exclusão. O exame físico do paciente deve demonstrar um envolvimento difuso do
nervo facial, exame otoscópico normal com ausência de vesículas ou outras anormalidades na pele ou massas tumorais nas glândulas parótidas(4).
Alguns pacientes com esta paralisia facial, quando examinados pela ressonância magnética, podem apresentar captação de contraste pelo nervo facial afectado(5). O estudo neurofisiológico completo pode estabelecer um prognóstico adequado para esta condição(6,7). O tratamento da paralisia de Bell visa promover a recuperação completa da função da musculatura da mímica facial e prevenir a degeneração de fibras nervosas e suas possíveis sequelas(2).

A terapêutica proposta deve incluir, além da fisioterapia, a protecção ocular, para evitar complicações sérias como a úlcera de córnea. Está indicado o uso frequente de
solução oftálmica estéril lubrificante. Com o objectivo de promover a regeneração nervosa, medicamentos como vitamina do complexo B, prednisona (corticosteróide) e
aciclovir (antiviral) podem ser administrados. O uso concomitante de antiviral e corticosteróide deve ser instituído nos casos com prognóstico mau. Ainda assim, nenhuma destas condutas medicamentosas está consagrada(8).

Segundo HATO et al.(1), mais de 10% dos pacientes com paralisia de Bell não normalizam sua capacidade de movimentação dos músculos inervados pelo nervo facial,
quando tratados somente com corticos-teróides. Os autores investigaram os efeitos da associação do aciclovir no tratamento da paralisia de Bell. Este antiviral interage com
a DNA polimerase do vírus do Herpes tipo I e inibe a replicação de seu DNA. Neste estudo, a recuperação da actividade motora da mímica facial nos pacientes tratados com prednisolona e aciclovir foi de 95,7%, enquanto que nos pacientes tratados somente com corticosteróides, a recuperação foi de 88,6%. Os pacientes tratados com a terapia combinada antes de três dias do início das manifestações clínicas obtiveram 100% de recuperação. Após quatro dias, a recuperação completa foi de 86,2%. O melhor prognóstico do quadro está associado a um diagnóstico precoce e ao início da terapia medicamentosa(1).

Os lasers não cirúrgicos ou de baixa intensidade possuem uma série de efeitos biológicos quando interagem com os tecidos. Para o tratamento da paralisia facial de Bell
podemos destacar o aumento da amplitude dos potenciais de acção (função nervosa estimulada) e a capacidade de aceleração de regeneração de estruturas nervosas(9).
MILORO et al.(10) destacam a efectividade do emprego do laser não cirúrgico (Arseneto de Gálio e Alumínio ou GaAlAs 830nm) na regeneração neural do nervo alveolar
inferior em ratos. Da mesma forma, SNYDER et al.(11), através de estudos de biologia molecular, sustentam que a laserterapia (633nm) aumenta os índices de regeneração
nervosa, reinervação e sobrevivência neuronal após rompimento dos axónios.

SHAMIR et al.(12) em estudo experimental em ratos, realizaram a secção do nervo ciático e posterior anastomose. Durante 21 dias de pós-operatório, o grupo teste recebeu irradiação diária com laser (780nm). Resposta somatosensorial positiva foi encontrada em 69,2% dos animais que receberam laser, em comparação com 18,2% do grupo controle não irradiado. A análise imunohistoquímica indicou aumento do número total de axónios e da qualidade do processo de regeneração no grupo irradiado.

KHULLAR et al.(13) induziram, mecanicamente, degeneração axonal no nervo ciático de ratos e realizaram aplicações de laser (GaAlAs 830 nm) com o objectivo de avaliar a
recuperação da condução nervosa e função motora. A energia transmitida ao tecido foi de 6J, diariamente, por 28  dias. O grupo controle recebeu irradiação placebo. Com 21
dias após a injúria, a avaliação da função nervosa demonstrou resultados favoráveis à laserterapia.

Fonte


Papel da fisioterapia na extubação/reintubação

Posted: 24 Nov 2011 08:46 PM PST


O papel da fisioterapia respiratória no período de periextubação para reduzir a freqüência de atelectasia e a necessidade de reintubação foi avaliado por meio de metanálise.

Somente 3 estudos alcançaram os critérios para inclusão nesta análise: ensaio clínico prospectivo e randomizado ou quase-randomizado em recém-nascidos sob ventilação mecânica em fase de extubação traqueal.

Foram avaliadas as manobras fisioterapêuticas: vibração ou tapotagem seguida de aspiração; drenagem postural seguida de aspiração; ausência de intervenção.

Esses estudos mostraram grande variabilidade tanto nas características dos pacientes pesquisados quanto nas técnicas e nas estratégias de fisioterapia utilizadas. Entretanto, a análise conjunta demonstrou que as manobras de higiene brônquica diminuíram a necessidade de reintubação.

Além disso, observou-se uma tendência a menor índice de atelectasia pós-extubação. Portanto, as manobras avaliadas parecem ser benéficas no período de periextubação. Outro estudo recente, de Bloomfield et al.43, avaliou retrospectivamente

Os episódios de atelectasia pós-extubação, com controle histórico e não mostrou efeito benéfico das manobras de higiene brônquica.

Retirei daqui


A aspiração na fisioterapia respiratória

Posted: 24 Nov 2011 08:34 PM PST

A aspiração é um procedimento utilizado para remoção de secreções de pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial ou pacientes hipersecretivos que se encontrem com alteração no mecanismo de tosse e portanto com ineficiência na eliminação de secreções traqueobrônquicas.

A técnica é bastante conhecida, mas mal empregada por grande parte dos serviços assistenciais de saúde. Existem falhas na manipulação e na escolha dos materiais utilizados e muitas vezes é um procedimento realizado por profissionais não habilitados, oferecendo inúmeros riscos ao paciente.
   
Esta técnica pode ser realizada por  um sistema aberto ou fechado de aspiração:

·    Sistema de Aspiração Aberta : Consiste num procedimento estéril em que uma sonda de calibre adequado, de acordo com a via aérea do paciente, é conectada a uma fonte de vácuo, devendo ser introduzida na via aérea, de maneira delicada, para evitar possíveis traumas traqueais e de vias aéreas superiores. O tempo de aspiração deve ser o mais curto possível, evitando longos períodos de desconexão com o ventilador se o paciente o estiver utilizando. Algumas complicações como a hipoxemia, a taquicardia e a hipertensão arterial podem se fazer presentes durante o procedimento, principalmente  tratando-se de crianças,  por isso alguns autores recomendam fazer uma pré - oxigenação antes da realização da aspiração. Deve-se contudo cuidado para não levar a criança a quadros de hiperóxia, devido ao risco iminente da retinopatia da prematuridade, e uma adequada monitoração dos sinais vitais durante o procedimento.

·    Sistema de Aspiração Fechada : Este sistema poderá somente ser utilizado por pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial, seja ela cânula de acesso nasotraqueal, orotraqueal ou na traqueostomia. Consiste num dispositivo cuja sonda de aspiração é completamente protegida por um saco plástico que permanece adaptado ao ventilador. O objetivo desse sistema é aspirar a secreção traqueal do paciente crítico, pois permite a limpeza do muco brônquico sem desconectar o enfermo do respirador; dessa forma não há despressurização da via aérea. A técnica dispensa o uso de ambuÒ, e a instilação de solução fisiológica é possível através do dispositivo lateral, o qual também permite a limpeza do sistema ao término da aspiração.

Acredita-se que a não desconexão do paciente do ventilador preserve o recrutamento alveolar, proporcionado pela pressão positiva e também favoreça o controle de infecção, apesar destes fatores serem muito questionados.

    A grande vantagem descrita nos estudos envolve o menor risco de hipoxemia durante o procedimento, a manutenção da pressão expiratória positiva final, o custo geral e a diminuição da ansiedade do paciente.

    As desvantagens relatadas freqüentemente são condensações de água no sistema, dificuldade de uso e diminuição na efetividade da aspiração.


Manobra Zeep

Posted: 24 Nov 2011 08:31 PM PST

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9e/Lungs_diagram_simple.svg/250px-Lungs_diagram_simple.svg.png

Esta técnica é realizada somente em pacientes que estejam necessitando de ventilação artificial por meio de ventilação mecânica invasiva. Essa manobra pode ser utilizada durante a terapia convencional, associada às demais manobras ou quando estas não puderem ser realizadas por haver alterações patológicas como osteoporose ou osteopenia importante, plaquetopenia, entre outros. Nessas situações a manobra zeep pode ser utilizada como técnica de escolha.

Para realizá-la é necessário elevar a pressão positiva expiratória final até um mínimo de 10cmH2O e num instante depois levar esta pressão até zero (Zeep) juntamente com a vibrocompressão realizada sobre a parede torácica. Posteriormente deve-se retornar a pressão expiratória final aos níveis anteriores aos dos antes da realização da manobra.

Com a aplicação desta técnica, observa-se um efeito de desobstrução brônquica, em função de um alto fluxo expiratório e um importante ganho de volume corrente quando se retorna a pressão positiva, ao final da expiração aos níveis normais.

Ela está contra - indicada em pacientes hemodinamicamente instáveis e com hipertensão intracraniana.

Retirei daqui


Dicas para quem quer pedalar com segurança

Posted: 24 Nov 2011 08:22 PM PST

Pedalar melhora a resistência cardiovascular, tonifica os músculos das pernas e dos glúteos, diminui a tensão e emagrece. Mas o candidato a ciclista deve passar por uma avaliação médica, que vai indicar suas reais condições físicas e os seus limites. Veja alguns pontos:

• Antes de ir para a rua, alongue as pernas, principalmente a panturrilha, a parte de trás da coxa e os glúteos.

• Não saia com o sol muito forte e nem esqueça de proteger a pele com um filtro solar alto.

• Respeite seus limites. Comece pedalando 30 minutos diários, três vezes por semana, e aumente conforme sua resistência for melhorando.

• Fique atento à sua postura. Para saber se está certa, coloque o pedal o mais próximo do chão. Com o pé em cima dele, sua perna deve ficar levemente flexionada. Regule a altura do banco até chegar nessa posição.

• Tome água (e apenas água) a cada 15 minutos para hidratar, mesmo que não sinta vontade. A ginástica inibe o sinal da sede.

• Se sentir fome, tome um suco ou recorra a barrinhas energéticas. Antes do passeio, coma apenas coisas leves, como frutas.


Não marque bobeira com sua segurança


Entrou em vigor no dia 1º de janeiro deste ano o artigo do Código Nacional de Trânsito que torna obrigatório o uso de sinal sonoro, espelho retrovisor do lado esquerdo e refletores traseiros, laterais e no pedal em todas as bikes que trafegam nas ruas.

A falta deles pode acabar em multa prevista em 120 Ufirs e até apreensão da bicicleta. Independentemente da multa, esses acessórios ajudam a tornar seu esporte mais seguro. O coordenador do Projeto Ciclista, Luiz Fernando Calandrello, dá algumas dicas para quem quer ser mais que um ciclista acidental.

• Antes de sair, identifique o roteiro que pretende seguir para não se perder. Também observe se nos locais onde pretende parar existem estacionamentos apropriados para sua bike.

• Obedeça a todos os sinais de trânsito e pedale sempre na mão (só fique na contramão se houver sinais autorizando).

• Não esqueça de sinalizar suas intenções com as mãos.

• Não faça ziguezague. Pedale sempre em linha reta.

• Mantenha-se sempre à direita, perto da calçada, mas não pedale nessa área de pedestres, exceto se elas estiverem sinalizadas para tráfego de bicicletas.

• Em cruzamentos, pontes e viadutos mais perigosos é melhor empurrar a bicicleta.

• Evite os horários de pico.

• Procure sempre a subida mais apropriada para seu estilo de pedalar e tome cuidado com descidas muito acentuadas e perigosas.

• Cuidado com buracos, valetas, bueiros e outros obstáculos.

• Fique atenta a portas de carro sendo abertas.

• Quando o trânsito estiver lento, fique atrás de um carro e não entre as filas.

• Tenha muita atenção nas curvas.

• Mantenha as mãos sempre prontas para frear.

• Cuidado com chão molhado.

• Procure usar roupas leves, confortáveis e folgadas para não atrapalhar os movimentos (peças com elastano são ótimas). Elas também devem ser claras e bem coloridas para você ficar visível.

• Farol dianteiro, descanso para a bicicleta, lanterna traseira, bomba para encher pneu, câmara de ar reserva e um estojo pequeno de ferramentas não são obrigatórios, mas recomendados.

• Não esqueça o capacete.

• Pedale sempre de tênis. Prefira os de velcro ou de cadarços curtos para não correr o risco de enroscá-los nas rodas.

• Use óculos para proteger os olhos e luvas para as mãos.

• Verifique sempre os freios e as luzes da bicicleta.

• Ao estacionar, acorrente sempre a bike.



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