Newsletter da Saúde |
- Tratamento de Artrite Reumatóide
- Tens nas Algias Lombares Causadas por Hérnia De Disco
- Dores na hérnia de disco
- Etiologia para a paralisia facial
- Laserterapia associada ao tratamento da Paralisia Facial de Bell
- Papel da fisioterapia na extubação/reintubação
- A aspiração na fisioterapia respiratória
- Manobra Zeep
- Dicas para quem quer pedalar com segurança
Tratamento de Artrite Reumatóide Posted: 24 Nov 2011 09:43 PM PST A AR geralmente requer um tratamento ao longo da vida toda, incluindo medicação, fisioterapia, exercício físico, medidas educativas e possivelmente cirurgia. Quando precoce, um tratamento agressivo para a AR pode retardar a destruição das articulações. MEDICAMENTOS Drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DARMDs): Essas drogas são o padrão atual de cuidado da AR, além de repouso, exercícios de fortalecimento e drogas anti-inflamatórias.
Medicamentos anti-inflamatórios: Incluem a aspirina e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno.
Medicamentos antimaláricos: Este grupo de medicamentos inclui a hidroxicloroquina e sulfasalazina e normalmente é utilizado juntamente com o metotrexato. Pode demorar semanas ou meses até que você observe os benefícios desses medicamentos. Corticóides: Esses medicamentos funcionam muito bem para reduzir o edema e a inflamação das articulações. Devido a efeitos colaterais de longo prazo, os corticoides devem ser tomados somente por curtos períodos e em baixas doses, quando possível. AGENTES BIOLÓGICOS: As drogas biológicas foram desenvolvidas para afetar partes do sistema imunológico que têm um papel no processo da doença da artrite reumatoide. Elas poderão ser receitadas quando outros medicamentos para a artrite reumatoide não funcionarem. Às vezes, o médico começa com as drogas biológicas antes, juntamente com outras drogas para a artrite reumatoide. A maior parte delas são injetadas sob a pele (subcutâneas) ou em uma veia (intravenosas). Existem diferentes tipos de agentes biológicos:
Os agentes biológicos podem ser muito úteis no tratamento da artrite reumatoide. Entretanto, as pessoas que tomam esses medicamentos devem ser observadas atentamente devido a graves fatores de risco:
CIRURGIA Algumas vezes, é necessário cirurgia para corrigir as articulações gravemente afetadas. As cirurgias podem aliviar a dor e as deformações das articulações. O primeiro tratamento cirúrgico pode ser uma sinovectomia, que é a remoção da membrana sinovial (sinóvia). Em algum momento, é necessário substituir totalmente a articulação. Em casos extremos, podem ser feitas substituições totais de joelho, quadris, tornozelos e ombros, entre outros. Essas cirurgias podem significar a diferença entre ser totalmente dependente dos outros e ter uma vida independente em casa. FISIOTERAPIA Exercícios de amplitude de movimento e programas de exercícios prescritos por um fisioterapeuta podem atrasar a perda de função da articulação. Técnicas de proteção das articulações, tratamentos de frio e calor e dispositivos como férulas e órteses para ajudar a sustentar e alinhar as articulações podem ser muito úteis. Às vezes, os fisioterapeutas usam máquinas especiais para aplicar calor profundo ou estimulação elétrica para reduzir a dor e aumentar a mobilidade da articulação. Os terapeutas ocupacionais podem criar férulas para mãos e punhos e ensinar como proteger e usar melhor as articulações afetadas pela artrite. Eles também mostram aos pacientes como enfrentar melhor as tarefas diárias no trabalho e em casa, apesar das limitações causadas pela AR. São recomendáveis períodos frequentes de repouso entre as atividades, além de 8 a 10 horas de sono por noite. |
Tens nas Algias Lombares Causadas por Hérnia De Disco Posted: 24 Nov 2011 09:17 PM PST A dor lombar na hérnia de disco pode ser localizada ou radicular. O mecanismo dessa dor e as alterações anatomofisiológicas são parâmetros adequados para a terapia com a TENS. Sendo essa terapia de uso crescente, é necessário compreeender o mecanismo de analgesia e saber como, a partir de uma lesão, produz-se o fenômeno da dor, conhecendo os caminhos que levam os impulsos dolorosos até o cérebro. I-INTRODUÇÃO A TENS (transcutâneous eletrical nerve stimulation) é um estimulador Há interrupção da dor no uso da TENS ? Sua analgesia tem efeito II-REVISÃO de literatura II-1- Hérnia de Disco II-1-a) Conceito: Hérnia discal é a herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso, Quando há uma herniação medial, envolve a medula espinhal diretamente, II-1-b) Fatores Etiopatogênicos: Traumas, infecções, malformações II-1-c) Localização da dor Lombar É geralmente entre L4 e L5 e entre L5 e S1 comprimindo as raízes L5 e II-1-d) Quadro Clínico A coluna pode manter-se rígida, a curva lordótica lombar normal pode Quando há elevação da perna estendida em decúbito dorsal pode Pode causar a dor durante a palpação sobre o nervo femoral na virilha II-1-e) Dor na Hérnia Discal Por ser a dor o sintoma mais comum nesta patologia , a origem exata da As hérnias podem ser assintomáticas, neste caso herniação para o Algumas fibras desse feixe terminam na substância reticular do tronco Paleoespinotalâmico = Sistema que transmite os sinais dolorosos pelas Nas próprias pontas dorsais , os sinais passam por um ou mais II-2-Dor II-2-a) Receptores da dor e sua estimulação Os receptores da dor são as terminações livres (pele, A dor rápida é evocada por nociceptores mecânicos e térmicos, enquanto Os receptores da dor não se adaptam ao estímulo nocivo, fazendo com II-2-b) Vias de transmissão da dor As terminações nervosas livres utilizam duas vias : para a dor rápida Os sinais de dor rápida são transmitidas nos nervos periféricos em Após penetrar na medula espinhal através da raiz dorsal, as fibras da Neoespinotalâmico = As fibras rápidas de dor do tipo A ? transmitem II-2-c) Opiáceos endógenos Em 1975, descobriu-se que no sistema nervoso central existem II-3- TENS II-3-a) Conceito É uma terapia segura, não invasiva que "reduz" ou "elimina" os sinais São pulsos de tensão regulares com amplitude variável de mais ou menos - De Pulso Contração mais parestesia, intensidade variável de acordo com o nível - II-3-d) Sugestão no modo de estimulação e colocação dos eletrodos na - DOR AGUDA Tens Convencional de alta freqüência com analgesia, através da teoria Bilateral - usando dois canais em ambos os lados da região lombar. Cruzada - quando dois canais cruzam a área de dor, concentrando a - DOR CRÔNICA - Tens de baixa freqüência ( Tens Acunputura ). Analgesia liberada II-3-b) O Tens e a modulação da dor A explicação neurofisiológica mais provável que explica a modulação da Quando se aplica um estímulo não doloroso através das fibras A ( II-3-c) Tipos de Tens A tens apresenta quatro modos de estimulação : - Convencional A sensação é percebida por um formigamento. A analgesia é imediata ou - Breve e Intensa A sensação de fasciculação muscular , não ritmica , intensidade de 30 - Acunputura Contrações fortes, intensidade alta, no limite suportável, analgesia Para SULLIVAN,1993, a estimulação de baixa freqüência semelhante a Já Carlos Castro ( UFSC) , apresentou uma sugestão clínica: "Na UMPHRED,1994,afirma que a acomodação neural, que é uma diminuição na III – METODOLOGIA A pesquisa foi realizada na biblioteca da UNCISAL e com o uso de V-DISCUSSÃO Segundo UMPHERED,1994, pensa - se que a endorfina , substância química V-CONCLUSÃO Baseado em pesquisa bibliográfica, a Tens tem ótima indicação na dor VI- BIBLIOGRAFIA - BAZIN, S & KITCE, S. "Eletroterapia de Clayton". 10o. edição. são Paulo, 1998. - CECIL. "Tratado de Medicina Interna"2o. edição. São Paulo, 1992. - GUYTON,A .C."Tratado de Fisiologia Médica".6º- edição,Rio de Janeiro,1984. - O'SULLIVAN, S.B. & SCMITZ, T.J. "Fisioterapia - Avaliação e Tratamento".2o.edição. Manole. São Paulo, 1993. - RODRIGUES,E.M. & GUIMARÃES,C.S. "Manual de Recursos Terapêuticos"Revinter. Rio de Janeiro, 1998. - UMPHRED, D.A ."Fisioterapia Neurológica". 2o edição. Manole,1994. - SAMARA,A .M." Reumatologia - Medicina Interna".2oedição.São Paulo,1985. |
Posted: 24 Nov 2011 09:15 PM PST Receptores da dor e sua estimulação Os receptores da dor são as terminações livres (pele, periósteo, paredes arteriais,...). A maior parte das fibras dolorosas pode ser excitada por tipos múltiplos de estímulos (frios, alongamento excessivo, calor,...), que são denominados nociceptores mecânicos, térmico e químico. A dor rápida é evocada por nociceptores mecânicos e térmicos, enquanto que a dor lenta resulta dos três tipos de nociceptores. Esses nociceptores químicos podem ser estimulados por substâncias químicas que têm grande importância no aparecimento da dor do tipo lenta, tais como: bradicinina, serotonina e prostaglandina (aumenta a sensibilidade). Os receptores da dor não se adaptam ao estímulo nocivo, fazendo com que o indivíduo permaneça alerta ao estímulo lesivo, que provoca a dor durante todo o tempo que ele persiste.(CECIL, 1992). Vias de transmissão da dor As terminações nervosas livres utilizam duas vias: para a dor rápida e em pontada e uma via para a dor lenta-crônica. Os sinais de dor rápida são transmitidos nos nervos periféricos em direção a medula espinhal por fibras de pequeno diâmetro tipo A (rápidas) e a dor lenta por fibras tipo C. Devido a esse duplo sistema, um estímulo doloroso brusco causa uma sensação dolorosa dupla (rápida - em pontada e em queimação). Após penetrar na medula espinhal através da raiz dorsal, as fibras da dor vão para o feixe de Lissauer, posterior à ponta dorsal da substância cinzenta da medula espinhal, terminando sobre neurônios localizados nas pontas dorsais, onde há dois sistemas para o processamento dos sinais dolorosos que se dirigem para o cérebro por meio de duas vias: Neoespinotalâmico: As fibras rápidas de dor do tipo A transmitem principalmente os sinais dolorosos mecânicos e térmicos. Elas terminam na lâmina I das pontas dorsais (lâmina marginal), onde excitam os neurônios de segunda ordem, os quais originam longas fibras que cruzam para o lado oposto da medula pela comissura anterior e se dirigem para o cérebro pelas colunas ântero-lateral. Opiáceos endógenos Em 1975, descobriu-se que no sistema nervoso central existem receptores para opiáceos endógenos (endorfina, encefalina e substância P) em altas concentrações, especialmente em áreas identificadas por Melzak e Will e em áreas associadas com nocicepção como importantes na inibição dolorosa: tálamo sistema límbico, substância cinzenta periaquedutal e substância gelatinosa, (UMPHRED, 1994). Como o processo de protusão do disco intervertebral e as rupturas das fibras pressionam as raízes nervosas coluna, isto faz com que o portador de Hérnia de Disco sinta algo na coluna como se estivesse uma faca compreendendo o individuo do pé a coluna vertebral. O paciente com hérnia discal lombar apresenta dor ao longo da perna, originando-se na região lombar ou nas nádegas. Esta dor limita o paciente a se curvar ou levantar para uma posição completamente vertical sem um certo grau de desconforto. A história do paciente sobre o início da herniação do disco nem sempre é um relato sobre causa e efeito. Um esforço violento pode ter precedido imediatamente o início da lombalgia ou da dor na perna, mas muitas vezes o esforço é fraco ou nem lembrado. Pode haver um relato de crises leves e curtas, porém recorrentes, de lombalgia com ou sem irradiação na perna. As crises anteriores podem ter sido violentas, demandando dias ou semanas de repouso ou hospitalização. O paciente pode lembrar que estas crises o faziam ficar "torcido para o lado", curvado para frente, ou incapaz de ficar em pé corretamente. A dor piorava ao se curvar, tossir ou espirrar. Todos estes sintomas implicam numa prévia irritação da raiz nervosa, provavelmente devido a uma hérnia de disco. Além disto, quem possui a Hérnia de Disco, sente dores e parestesia. As hérnias discais são classificadas em cervicais, dorsais e lombares, de acordo com segmentos na coluna onde a hérnia se desenvolveu. Agora, de acordo com a localização das hérnias, estas podem ser classificadas também quanto a sua localização, estas são medianas, para-medianas, foraminais ou extra-foraminais, ocorrendo: dor nas costas há meses; Após esse período, aparece dor numa das pernas; Dormências e diminuição da força nesta perna, com dificuldade para caminhar; Com o passar dos meses, o paciente pode notar atrofia na musculatura desta perna; Dependendo do tamanho da hérnia, e se ela for central, ambas as pernas podem ser acometidas; |
Etiologia para a paralisia facial Posted: 24 Nov 2011 09:12 PM PST Há inúmeras etiologias para as paralisias. No entanto, as mais estudadas são as que causam a paralisia periférica. Apresentaremos, a seguir, as principais etiologias das paralisias faciais. Paralisia de Bell Também conhecida como a Frigore ou Idiopática: paralisia de aparecimento súbito, afetando um lado da face. A recuperação é espontânea e sua causa é desconhecida. Dentre todas as etiologias de paralisia facial, esta é a mais comum. Paralisia Facial Traumática É determinada por fraturas do osso temporal ou dos ossos da face causadas por projéteis de arma de fogo, por ferimentos corto-contusos nas partes moles da face, por acidentes de carro - e, principalmente – motocicletas. Ocorre também, por traumas de parto (causados por fórceps, ou por compressão do rosto do feto no canal de parto) e ainda pelas iatrogênicas, quando o cirurgião lesa o facial deliberada ou inadvertidamente. Paralisia por Infecção Estas infecções podem ser virais (herpes zoster, mononucleose, caxumba, citomegalovírus e sarampo), bacterianas inespecíficas (otite média aguda e otite média crônica colesteatomatosa), e bacterianas específicas (tuberculose e lues). Paralisia por Tumores A instalação súbita pode ser confundida com a paralisia de Bell, por isso deve-se fazer um diagnóstico bem preciso. Pode ocorrer no Sistema Nervoso Central (neurinoma ou schwanoma do facial), no Osso Temporal - que são os mais comuns - e no Extratemporal, quase sempre de conotação congênita. Outras linhagens possíveis nesta região, são os hemangiomas. Paralisia Congênita Já se comentou sobre os traumas no parto; além destes há a Síndrome Congênita de Möebius, caracterizada por envolvimento simultâneo do VI e VII nervos cranianos, associada a outras alterações. Paralisia Metabólica Aparece em indivíduos com diabetes, hipotiroidismo, ou até mesmo durante a gravidez. Síndrome de Melkerson-Rosenthal De início súbito, com edema de hemi-face, língua plicata, normalmente com aparecimento entre a terceira ou quarta década da vida. A etiologia é desconhecida, e a recuperação é espontânea, como a paralisia facial de Bell. Doença de Lyme É uma infecção causada pela espiroqueta transmitida por picada de carrapato. A paralisia facial pode ser uni ou bilateral (CRUZ & ALVARENGA, 1998; BENTO & BARBOSA, 1994; MAY & SHAMBAUGH JR., 1991). Dentre estas patologias citadas, faremos uma referência mais abrangente sobre as patologias que causam paralisia facial bilateral. |
Laserterapia associada ao tratamento da Paralisia Facial de Bell Posted: 24 Nov 2011 09:05 PM PST Paralisia facial de Bell é definida como uma paralisia periférica do nervo facial, do tipo idiopática e de início repentino. É considerada a mais comum causa de paralisia associada a este nervo(1). Consiste no acometimento do sétimo nervo craniano, de forma aguda, podendo ser precedida por dor na região mastoidiana, resultando em paralisia completa ou parcial da mímica facial. Suas manifestações clínicas dependem do grau de comprometimento das fibras nervosas(2). Podem estar associados distúrbios de gustação, salivação e lacrimejamento(3). Estima-se que a incidência da paralisia de Bell seja de 20 a 30 casos por 100 mil habitantes, com prevalência ligeiramente maior entre as mulheres(2). É rara antes dos 10 O diagnóstico da paralisia de Bell é essencialmente clínico, porém é um diagnóstico de exclusão. O exame físico do paciente deve demonstrar um envolvimento difuso do nervo facial, exame otoscópico normal com ausência de vesículas ou outras anormalidades na pele ou massas tumorais nas glândulas parótidas(4). Alguns pacientes com esta paralisia facial, quando examinados pela ressonância magnética, podem apresentar captação de contraste pelo nervo facial afectado(5). O estudo neurofisiológico completo pode estabelecer um prognóstico adequado para esta condição(6,7). O tratamento da paralisia de Bell visa promover a recuperação completa da função da musculatura da mímica facial e prevenir a degeneração de fibras nervosas e suas possíveis sequelas(2). A terapêutica proposta deve incluir, além da fisioterapia, a protecção ocular, para evitar complicações sérias como a úlcera de córnea. Está indicado o uso frequente de solução oftálmica estéril lubrificante. Com o objectivo de promover a regeneração nervosa, medicamentos como vitamina do complexo B, prednisona (corticosteróide) e aciclovir (antiviral) podem ser administrados. O uso concomitante de antiviral e corticosteróide deve ser instituído nos casos com prognóstico mau. Ainda assim, nenhuma destas condutas medicamentosas está consagrada(8). Segundo HATO et al.(1), mais de 10% dos pacientes com paralisia de Bell não normalizam sua capacidade de movimentação dos músculos inervados pelo nervo facial, quando tratados somente com corticos-teróides. Os autores investigaram os efeitos da associação do aciclovir no tratamento da paralisia de Bell. Este antiviral interage com a DNA polimerase do vírus do Herpes tipo I e inibe a replicação de seu DNA. Neste estudo, a recuperação da actividade motora da mímica facial nos pacientes tratados com prednisolona e aciclovir foi de 95,7%, enquanto que nos pacientes tratados somente com corticosteróides, a recuperação foi de 88,6%. Os pacientes tratados com a terapia combinada antes de três dias do início das manifestações clínicas obtiveram 100% de recuperação. Após quatro dias, a recuperação completa foi de 86,2%. O melhor prognóstico do quadro está associado a um diagnóstico precoce e ao início da terapia medicamentosa(1). Os lasers não cirúrgicos ou de baixa intensidade possuem uma série de efeitos biológicos quando interagem com os tecidos. Para o tratamento da paralisia facial de Bell podemos destacar o aumento da amplitude dos potenciais de acção (função nervosa estimulada) e a capacidade de aceleração de regeneração de estruturas nervosas(9). MILORO et al.(10) destacam a efectividade do emprego do laser não cirúrgico (Arseneto de Gálio e Alumínio ou GaAlAs 830nm) na regeneração neural do nervo alveolar inferior em ratos. Da mesma forma, SNYDER et al.(11), através de estudos de biologia molecular, sustentam que a laserterapia (633nm) aumenta os índices de regeneração nervosa, reinervação e sobrevivência neuronal após rompimento dos axónios. SHAMIR et al.(12) em estudo experimental em ratos, realizaram a secção do nervo ciático e posterior anastomose. Durante 21 dias de pós-operatório, o grupo teste recebeu irradiação diária com laser (780nm). Resposta somatosensorial positiva foi encontrada em 69,2% dos animais que receberam laser, em comparação com 18,2% do grupo controle não irradiado. A análise imunohistoquímica indicou aumento do número total de axónios e da qualidade do processo de regeneração no grupo irradiado. KHULLAR et al.(13) induziram, mecanicamente, degeneração axonal no nervo ciático de ratos e realizaram aplicações de laser (GaAlAs 830 nm) com o objectivo de avaliar a recuperação da condução nervosa e função motora. A energia transmitida ao tecido foi de 6J, diariamente, por 28 dias. O grupo controle recebeu irradiação placebo. Com 21 dias após a injúria, a avaliação da função nervosa demonstrou resultados favoráveis à laserterapia. Fonte |
Papel da fisioterapia na extubação/reintubação Posted: 24 Nov 2011 08:46 PM PST O papel da fisioterapia respiratória no período de periextubação para reduzir a freqüência de atelectasia e a necessidade de reintubação foi avaliado por meio de metanálise. Somente 3 estudos alcançaram os critérios para inclusão nesta análise: ensaio clínico prospectivo e randomizado ou quase-randomizado em recém-nascidos sob ventilação mecânica em fase de extubação traqueal. Foram avaliadas as manobras fisioterapêuticas: vibração ou tapotagem seguida de aspiração; drenagem postural seguida de aspiração; ausência de intervenção. Esses estudos mostraram grande variabilidade tanto nas características dos pacientes pesquisados quanto nas técnicas e nas estratégias de fisioterapia utilizadas. Entretanto, a análise conjunta demonstrou que as manobras de higiene brônquica diminuíram a necessidade de reintubação. Além disso, observou-se uma tendência a menor índice de atelectasia pós-extubação. Portanto, as manobras avaliadas parecem ser benéficas no período de periextubação. Outro estudo recente, de Bloomfield et al.43, avaliou retrospectivamente Os episódios de atelectasia pós-extubação, com controle histórico e não mostrou efeito benéfico das manobras de higiene brônquica. Retirei daqui |
A aspiração na fisioterapia respiratória Posted: 24 Nov 2011 08:34 PM PST A aspiração é um procedimento utilizado para remoção de secreções de pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial ou pacientes hipersecretivos que se encontrem com alteração no mecanismo de tosse e portanto com ineficiência na eliminação de secreções traqueobrônquicas. A técnica é bastante conhecida, mas mal empregada por grande parte dos serviços assistenciais de saúde. Existem falhas na manipulação e na escolha dos materiais utilizados e muitas vezes é um procedimento realizado por profissionais não habilitados, oferecendo inúmeros riscos ao paciente. Esta técnica pode ser realizada por um sistema aberto ou fechado de aspiração: · Sistema de Aspiração Aberta : Consiste num procedimento estéril em que uma sonda de calibre adequado, de acordo com a via aérea do paciente, é conectada a uma fonte de vácuo, devendo ser introduzida na via aérea, de maneira delicada, para evitar possíveis traumas traqueais e de vias aéreas superiores. O tempo de aspiração deve ser o mais curto possível, evitando longos períodos de desconexão com o ventilador se o paciente o estiver utilizando. Algumas complicações como a hipoxemia, a taquicardia e a hipertensão arterial podem se fazer presentes durante o procedimento, principalmente tratando-se de crianças, por isso alguns autores recomendam fazer uma pré - oxigenação antes da realização da aspiração. Deve-se contudo cuidado para não levar a criança a quadros de hiperóxia, devido ao risco iminente da retinopatia da prematuridade, e uma adequada monitoração dos sinais vitais durante o procedimento. · Sistema de Aspiração Fechada : Este sistema poderá somente ser utilizado por pacientes que estejam necessitando de via aérea artificial, seja ela cânula de acesso nasotraqueal, orotraqueal ou na traqueostomia. Consiste num dispositivo cuja sonda de aspiração é completamente protegida por um saco plástico que permanece adaptado ao ventilador. O objetivo desse sistema é aspirar a secreção traqueal do paciente crítico, pois permite a limpeza do muco brônquico sem desconectar o enfermo do respirador; dessa forma não há despressurização da via aérea. A técnica dispensa o uso de ambuÒ, e a instilação de solução fisiológica é possível através do dispositivo lateral, o qual também permite a limpeza do sistema ao término da aspiração. Acredita-se que a não desconexão do paciente do ventilador preserve o recrutamento alveolar, proporcionado pela pressão positiva e também favoreça o controle de infecção, apesar destes fatores serem muito questionados. A grande vantagem descrita nos estudos envolve o menor risco de hipoxemia durante o procedimento, a manutenção da pressão expiratória positiva final, o custo geral e a diminuição da ansiedade do paciente. As desvantagens relatadas freqüentemente são condensações de água no sistema, dificuldade de uso e diminuição na efetividade da aspiração. |
Posted: 24 Nov 2011 08:31 PM PST Esta técnica é realizada somente em pacientes que estejam necessitando de ventilação artificial por meio de ventilação mecânica invasiva. Essa manobra pode ser utilizada durante a terapia convencional, associada às demais manobras ou quando estas não puderem ser realizadas por haver alterações patológicas como osteoporose ou osteopenia importante, plaquetopenia, entre outros. Nessas situações a manobra zeep pode ser utilizada como técnica de escolha. Para realizá-la é necessário elevar a pressão positiva expiratória final até um mínimo de 10cmH2O e num instante depois levar esta pressão até zero (Zeep) juntamente com a vibrocompressão realizada sobre a parede torácica. Posteriormente deve-se retornar a pressão expiratória final aos níveis anteriores aos dos antes da realização da manobra. Com a aplicação desta técnica, observa-se um efeito de desobstrução brônquica, em função de um alto fluxo expiratório e um importante ganho de volume corrente quando se retorna a pressão positiva, ao final da expiração aos níveis normais. Ela está contra - indicada em pacientes hemodinamicamente instáveis e com hipertensão intracraniana. Retirei daqui |
Dicas para quem quer pedalar com segurança Posted: 24 Nov 2011 08:22 PM PST Pedalar melhora a resistência cardiovascular, tonifica os músculos das pernas e dos glúteos, diminui a tensão e emagrece. Mas o candidato a ciclista deve passar por uma avaliação médica, que vai indicar suas reais condições físicas e os seus limites. Veja alguns pontos: • Antes de ir para a rua, alongue as pernas, principalmente a panturrilha, a parte de trás da coxa e os glúteos. |
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