Com a entrada do verão e o período de chuvas intensas, o risco de proliferação da dengue torna-se iminente. As altas temperaturas fornecem também condições ideais para que o mosquito transmissor se reproduza e se espalhe por toda a cidade, sem distinção entre as regiões.
Os especialistas em gestão socioambiental, da Coordenadoria do Campus Capital da Universidade de São Paulo (COCESP/USP), explicam que a dengue é uma doença infecciosa, causada por um vírus e que é transmitida pela picada do mosquito
Aedes aegypti. Após a inoculação, os sintomas podem demorar de três a 15 dias para se manifestar. De acordo com a gravidade, a dengue pode ser denominada clássica ou hemorrágica.
A melhor forma de combater a dengue é por meio da prevenção. Por esse motivo, as campanhas de conscientização, assim como a colaboração da população, são peças fundamentais no processo. O objetivo das ações nesse sentido é reduzir a população de mosquitos, diminuindo o número de criadouros. Isso pode ser feito à medida que se evita o acúmulo da água parada.
As orientações dos gestores ambientais da USP vão desde manter garrafas, pratinhos de plantas e potes virados de cabeça para baixo, até cobrir e recolher objetos expostos que possam acumular água. Outra dica é tampar as caixas d'água, os filtros e os tambores, além de lavar semanalmente, com esponja e sabão, os bebedouros de animais e os pratinhos de vasos com plantas.
Uma série de ações e projetos bem-sucedidos vem sendo desenvolvida pelos governos e órgãos de vigilância em saúde. Mas a população deve contribuir, fazendo a sua parte. Converse com seus filhos, vizinhos e amigos. A informação correta sobre como manter o mosquito da dengue longe do seu bairro também depende do seu esforço.
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