EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


O que pode haver por trás das incômodas dores na coluna lombar

Posted: 15 Jan 2013 02:47 AM PST


As dores na coluna lombar, conhecidas pelos médicos como lombalgia, são freqüentes. Podem atingir qualquer um. A Organização Mundial de Saúde estima que 80% dos adultos têm, ao longo da vida, pelo menos uma crise de lombalgia. Cerca de 90% deles apresentam mais de um episódio.

Dor na coluna é uma indicação de que algo no corpo está errado. Ela se manifesta por desconforto ou dor na região inferior da coluna, que pode ir ou não para as pernas. Pode ser aguda ou crônica; já a intensidade varia de discreta a insuportável. O problema compromete a qualidade de vida do portador, impedindo-o de dormir, afastando-o de suas atividades e levandoo a procurar os serviços de saúde freqüentemente, o que provoca grandes prejuízos econômicos.

A dor na coluna tem traços hereditários, ou seja, quando alguém é atingido, é provável que outros familiares já a tenham tido. Os fatores de risco são: envelhecimento, pela atrofia muscular e o desgaste dos discos e dos ligamentos da coluna; exercícios físicos malfeitos ou excessivos, lesando as cartilagens e o disco intervertebral e desequilibrando a musculatura; sedentarismo; tabagismo, porque prejudica a circulação do sangue e, conseqüentemente, os discos intervertebrais; obesidade e erros de postura, que levam a uma sobrecarga das estruturas da coluna; e, finalmente, já ter tido dores na coluna.

O problema pode ser causado por doenças da coluna, doenças na coluna e síndromes de amplificação dolorosa. As moléstias da coluna resultam de lesões em suas estruturas. Entre elas estão a hérnia de disco e a osteoartrose; fraturas por osteoporose; infeccões provocadas, por exemplo, por tuberculose; cânceres ósseos ou metástases; contraturas musculares como a síndrome da dor miofacial (caracteriza-se pela presença de pontos-gatilho, ou trigger points, que, quando palpados, irradiam a dor para um determinado território muscular); e doenças inflamatórias como artrite reumatóide (inflamação de uma ou várias articulações).

Já as dores na coluna são as que vêm de outras estruturas e, por intermédio dos nervos, se refletem na coluna. Algumas delas são: calculose renal, úlcera gástrica e aneurisma (formação de uma espécie de "saco") da artéria aorta, levando à dor lombar. E, finalmente, nas síndromes de amplificação dolorosa estão fibromialgia (dor generalizada pelo corpo), depressão e outros distúrbios psiquiátricos.

Portadores de dor na coluna lombar devem ir logo ao reumatologista. O diagnóstico é clínico: o médico conversa com o paciente para estabelecer um histórico da dor. Ele faz um inventário de todos os órgãos. É importante fazer também um histórico emocional e social, pois às vezes a causa da dor pode ser um trauma atual ou do passado. Em seguida, realiza um exame físico do doente, analisando todo o seu corpo. Nada substitui o contato do médico com o paciente. Os exames de imagem servem apenas para confirmar uma hipótese, pois pode haver alterações até em exames de pessoas sadias. Se pegarmos 100 pessoas sem dor na coluna e fizermos ressonância magnética, por exemplo, 30% descobrirão que têm hérnia de disco. Logo, o achado do exame tem valor apenas se houver co-relação com a clínica do paciente.

O tratamento de dor na coluna lombar usa remédios e mudança de estilo de vida. Os medicamentos variam de acordo com o que causa o problema em cada paciente, mas todos terão de mudar o estilo de vida. O fumante, por exemplo, deverá parar de fumar e o obeso, emagrecer. O tratamento é clínico em 95% dos casos; apenas umaminoria requer cirurgia.


Os linfonodos do membro superior

Posted: 15 Jan 2013 02:43 AM PST

O padrão de envolvimento dos linfonodos segue as vias naturais de drenagem. Em vista de o carcinoma de mama geralmente se disseminar inicialmente para os linfonodos axilares. Os cânceres do quadrante interno podem drenar pelos linfáticos para os linfonodos dentro do tórax ao longo das artérias mamárias internas. Em seguida, os linfonodos infraclavicular e supraclavicular podem ser envolvidos.

Os carcinomas de pulmão que surgem nas principais passagem respiratórias metastizam-se primeiro para os linfonodos periaxilares, traqueobronquiais e mediastínicos. Os linfonodos locais, entretanto, podem ser evitados "metástase em salto" devido a nastomoses venolinfáticas ou porque a inflamação ou radiação obliterou os canais.

Em muitos casos, os linfonodos regionais servem como barreiras efetivas para uma posterior disseminação do tumor, pelo menos por algum tempo. Teoricamente, as células após implantação no linfonodo podem ser destruídas. Uma resposta imune específica para o tumor pode participar nesta destruição celular.

A drenagem dos debris de células tumorais ou antígenos tumorais, ou ambos, também induzem mudanças reativas dentro dos linfonodos. Portanto, um aumento dos linfonodos pode ser causado por (1) disseminação e crescimento das células cancerosas ou (2) hiperplasia reativa. Deve ser notado, portanto, que o aumento de linfonodos nas proximidades de um câncer não necessariamente significa uma disseminação da lesão primária (ROBBINS, 1996).

Os linfonodos supra-epitrocleares situam-se a 2-3 cm acima da epitróclea. Os vasos eferentes alcançam a rede dos linfáticos profundos e os linfonodos umerais pela via superficial. Os linfonodos do sulco deltapeitoral podem ser profundos (encontrados ao longo das artérias radial, ulnar, interóssea e umeral) ou axilares. A maior parte deles é sub-aponeurótico (profundos, portanto).

Existem poucos linfáticos do membro superior que não convergem para os linfonodos axilares. Encontram-se aí os grupos umeral, torácico, escapular, central e subclavicular. Todos os vasos coletores linfáticos do membro superior (superficiais e profundos) chegam ao grupo umeral ( Brentani,1998).

O mais externo dos coletores do braço, no entanto, pode apresentar um curto-circuito com o grupo umeral e desembocar diretamente nos grupos subclavicular e supraclavicular.

O grupo umeral apresenta de cinco a sete linfonodos situados na região póstero-externa da axila.

O grupo torácico ou mamário externo (grupamento superior e inferior) é constituído por cinco a sete gânglios localizados sobre a parede torácica, da segunda à sexta costelas. Eles drenam uma grande parte dos linfáticos da mama, da parede ântero-lateral do tórax, do tegumento e dos músculos da parede supra-umbilical (Camargo,1980).

O grupo escapular é constituído por cinco a dez linfonodos situados ao longo da veia escapular inferior até a sua desembocadura na veia axilar. Eles drenam o tegumento e os músculos da parede torácica posterior e da póstero-lateral da base do pescoço. Em seguida a linfa desemboca nos linfonodos umerais.

O grupo central compreende de quatro a seis linfonodos localizado no interior da gordura da parte média da axila, ele envia seus eferentes para o grupo subclavicular e recebe os coletores linfáticos provenientes da mama (junto com o grupo torácico).

O grupo subclavicular compreende de seis a doze gânglios e ocupa o ápice da pirâmide axilar, acima do peitoral menor. Ele recebe os vasos eferentes dos outros grupos, o tronco superficial interdeltopeitoral e os coletores superiores da glândula mamária (Leduc, 1998).

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