EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Newsletter da Saúde

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Estudo: Prática regular exercícios é benéfica ainda que iniciada após os 40 anos

Posted: 17 Jan 2013 03:25 AM PST


Getty Images
Antes tarde do que nunca: começar a mexer o corpo só após os 40 anos ajuda a proteger o coração

Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos.

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O trabalho, publicado na revista científica Circulation, constatou que pessoas que faziam as duas horas e meia de exercícios por semana apresentavam índices menores de marcadores inflamatórios no sangue.

Os marcadores inflamatórios são importantes porque, segundo os especialistas, sua presença em grandes quantidades foi associada a um aumento nos riscos de problemas cardíacos.

A pesquisa contou com a participação de mais de 4 mil pessoas e foi conduzida por cientistas da University College London, em Londres.

A descoberta não é inédita, uma vez que outros estudos já comprovaram os imensos benefícios para a saúde dos exercícios físicos. Porém pesquisadores puderam verificar a redução dos problemas cardíacos mesmo para aquelas pessoas que começam a praticá-los na meia-idade.

A boa notícia é de que não é preciso fazer exercícios pesados na academia: caminhadas vigorosas e até jardinagem já contam para preencher a cota de duas horas e meia de atividade moderada por semana, acrescentaram os especialistas.

A equipe explicou, no entanto, que o estudo se focou em indicadores de problemas cardíacos de maneira geral e não sobre doenças do coração específicas. Por isso, são necessárias mais pesquisas sobre o assunto.

Além disso, o estudo se baseou em relatos dos próprios participantes sobre a quantidade de exercícios que fizeram. É sabido que as pessoas tendem a superestimar a quantidade de atividades que fazem.

Mexa-se!

Os participantes que disseram ter praticado a quantidade recomendada de exercícios durante os dez anos de duração do estudo apresentaram os índices mais baixos de marcadores inflamatórios.

Até aqueles que disseram ter começado a fazer os exercícios bem depois dos 40 apresentaram melhorias. Eles tinham menores índices de marcadores inflamatórios do que os participantes que relataram nunca ter feito exercícios suficientes.

Os resultados se mantiveram mesmo quando os pesquisadores levaram em consideração outros fatores, como obesidade e o hábito de fumar. "Deveríamos estar encorajando mais pessoas a ficar ativas", disse Mark Hamer, autor do estudo. "Por exemplo, andar em vez de pegar o ônibus. Você pode beneficiar sua saúde com atividades moderadas em qualquer momento da sua vida".


Fast food eleva risco de asma severa em crianças e adolescentes

Posted: 16 Jan 2013 07:38 AM PST


  Hamburguer e batata frita: alta concentração de gorduras saturadas e trans ajudaria a desencadear resposta inflamatória do sistema imunológico  Foto: William de Moura / William de Moura


Crianças que consomem frequentemente fast food têm bem mais chance de terem crises severas de asma, assim como sofrerem com dermatites (eczema) e rinites, do que as que preferem alimentos como frutas. A conclusão é de estudo que avaliou os hábitos de meio milhão de crianças e adolescentes em mais de 50 países e publicado no jornal científico "Thorax", editado pela Associação Médica Britânica. A pesquisa representa uma das últimas fases do Estudo Internacional de Asma e Alergias da Infância, um grande programa colaborativo iniciado em 1991.

Depois de descartarem fatores que poderiam causar as crises de asma e outros problemas, como o fumo durante a gravidez, sedentarismo e obesidade, os pesquisadores puderam se focar exclusivamente na dieta, chegando à conclusão de que os lanches de fast food eram o único tipo de comida que poderia ser associado claramente às crises de asma. Segundo eles, duas ou três porções semanais destes lanches aumentam em 39% os riscos de crises severas de asma entre os adolescentes de 13 a 14 anos, enquanto as crianças mais novas, com entre seis e sete anos, viram esta chance crescer em 27%. Por outro lado, o consumo de três ou mais porções de fruta semanais levou a uma redução de 11% no risco para o grupo de adolescentes e de 14% para as crianças.

Os autores destacaram, no entanto, que a prova de associação do fast food com a asma e outras alergias não é uma prova causal, afirmando que para isso serão necessários novos estudos. Pesquisas anteriores, porém, já revelaram que as gorduras saturadas e trans, altamente presentes nestes lanches, são capazes de causar uma resposta inflamatória no sistema imunológico.

"Se essa associação for causal, então estas descobertas são altamente significativas para a saúde pública diante da alta global no consumo de fast food", acrescentaram no artigo sobre o estudo.


Dengue tem potencial de se transformar em pandemia mundial, adverte OMS

Posted: 16 Jan 2013 06:56 AM PST


A dengue é a única ETD (Doença Tropical Desatendida) que se expandiu na última década, sua incidência se multiplicou por 30 nos últimos 50 anos e tem o potencial real de se transformar em epidemia mundial, segundo adverte um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Manter o impulso para superar o impacto global das Doenças Tropicais Desatendidas" é o título do segundo relatório que a OMS realiza para determinar o estado destas dolências no mundo. Este relatório analisa o impacto que as ETD têm no mundo e sugere políticas públicas que poderiam ser aplicadas para reduzir ou inclusive erradicar sua incidência.

Das 17 doenças que inclui a OMS no grupo ETD, a dengue é a única que representa uma "ameaça global". Em 2012, a dengue foi a doença viral ligada a um mosquito que mais rápido se expandiu no mundo; em 2010 foi detectado pela primeira vez na Europa, por isso que todas as regiões do mundo tiveram alguma incidência.

No último meio século, a incidência da dengue se multiplicou por 30, e sua expansão faz crer, aos cientistas, que a doença tem as condições para se transformar em uma verdadeira pandemia mundial.

"A doença está presente em 150 países e não há uma região no mundo onde não esteja presente; se não for controlada corretamente, pode se transformar em uma verdadeira pandemia", afirmou em entrevista coletiva o especialista da OMS Raman Velaywdhan.

A dengue já é uma doença endêmica em 100 países do mundo, incluindo quase todas as nações da América Latina e o Sudeste Asiático; entre 50 e 100 milhões de pessoas contraem a doença anualmente; 500 mil delas sofrem com a versão mais grave, conhecida como hemorrágica; e cerca de 22 mil morrem.

Mas os centros de pesquisa especializados elevam o número de pessoas em risco de contrair a dengue de 2 a 3,6 milhões e os infectados de 50 a 500 milhões, enquanto a globalização acelera ainda mais a incidência do mal.

— O aumento de pessoas e mercadorias que viajam pelo mundo, e a mudança climática que aumentou as temperaturas e aumentou as inundações contribuíram para esta silenciosa expansão da doença.

— Por exemplo, no continente europeu, as larvas e mosquitos chegaram através da importação de pneumáticos usados e de plantas de bambu, é por isso que o controle do vetor é essencial.

O vetor transmissor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes Aegypti (Ásia) e Aedes Albopictus (especialmente América Latina) que necessita da proteína do sangue para poder fazer com que suas larvas cresçam. O mosquito é urbano e aparece de dia, um fator que o transforma de certa forma em mais perigoso do que o que transmite a malária, que aparece de noite.

Faltando vacina contra a dengue e tratamento para curá-la, a única arma efetiva contra este mal é prevenir o contágio, algo que só é possível com conhecimento e fumigação de todos os cantos e pequenos recipientes onde possa ter água parada: lugares escolhidos pelos mosquitos fêmea para depositar suas larvas.

Perante esta situação, a OMS recomenda uma estratégia multidisciplinar e complementar que abrange cinco áreas de trabalho: diagnósticos e controle de casos; vigilância integrada e resposta aos focos; controle sustentado do vetor; implementação futura das vacinas; e implementação das pesquisas.

Se isso fosse aplicado em todos os países, a agência sanitária das Nações Unidas considera que, para 2020, poderia reduzir a incidência de dengue em 25% e de mortalidade em 50%.

Uma estratégia multidisciplinar que a América Latina está tentando adotar, dado que segundo a própria OMS a região está imersa em uma "situação hiperendêmica", com quase todos os países afetados.

A última grande epidemia de dengue na América Latina ocorreu em 2010. Segundo a OPS (Organização Pan-americana da Saúde), 1,8 milhão de pessoas contraíram a doença e 1.167 morreram.

Segundo os especialistas da região, o imparável aumento da urbanização, os incessantes movimentos migratórios, o deficiente sistema de distribuição de água e a capacidade do vírus do dengue de se adaptar para sobreviver, provocaram a incidência desta doença que cresce exponencialmente na América Latina.


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