EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Pacientes de artrose sofrem sem nem desconfiar que estão doentes

Posted: 08 Jan 2013 02:31 AM PST

Dores intensas nas articulações, principalmente nos joelhos, quadris e ombros, acompanhadas de rigidez e dificuldade de movimentação podem ser sinais de osteoartrite, mais conhecida como artrose. Apesar das dificuldades que todos esses sintomas provocam, dos 10 milhões de brasileiros que sofrem com o problema, apenas 42% dos pacientes sabe que têm artrose e, portanto, contam com acompanhamento médico. 

A conclusão acaba de sair num estudo que compõe o livro Cenário Atual & Tendências da Osteoartrite no Brasil. A pesquisa foi coordenada por pesquisadores do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Universidade de São Paulo (USP). A falta de tratamento, de acordo com os especialistas, deve provocar um aumento no número de casos, alcançando 12,3 milhões até 2015. 

A artrose é uma degeneração progressiva das articulações, frequentemente relacionada ao envelhecimento, afetando regiões que suportam mais força ou que sofrem maior desgaste, como o quadril, o joelho e a coluna vertebral. Segundo os autores, a doença se manifesta mais cedo nos homens, principalmente nos joelhos antes dos 60 anos, e no quadril após essa idade. Nas mulheres, os índices aceleram após a menopausa. 

Fazer exercícios físicos prejudica as articulações?

Não, eles inclusive fortalecem as articulações. Segundo a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, a prática de exercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as atividades físicas ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. "Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores", afirma o reumatologista Pablius Braga, do Hospital Nove de Julho.

Que alimentos ajudam a proteger as articulações?

A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose. "A dieta não tem efeito direto em doenças como artrite, mas o fortalecimento dos ossos é um benefício associado", afirma Maria Angela.

Quem fica muito tempo na mesma posição prejudica as articulações?

Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanecem sentadas por longos períodos possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo.

O sobrepeso e obesidade são fatores de risco para dores articulares?

O aumento de peso causa uma sobrecarga nas articulações, fazendo com que as pessoas tenham mais dor o local. "Além disso, pessoas que estão com excesso de peso normalmente têm hábitos sedentários e músculos menos tonificados, o que piora o problema", afirma Maria Angela do Amaral Gurgel.

O consumo de álcool pode causar dores nas articulações?

Assim como as proteínas e gorduras, o álcool aumenta a concentração de ácido úrico no sangue. Para quem apresenta dificuldades para expelir esse componente através da urina, o consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear o acúmulo de ácido úrico nas articulações, aumentando a dor e o desconforto.

(Fonte: Por Minha Vida)

Fisioterapia no tratamento de paralisia facial

Posted: 07 Jan 2013 09:45 AM PST


A paralisia facial provém da interrupção do fluxo nervoso de qualquer um dos segmentos do nervo facial. É uma patologia antiga que possuí inúmeras causas pouco conhecidas. No entanto, a maior incidência é idiopática, ou seja não é consequência de outra causa e sim somente dela mesma. A segunda é traumática relativo a traumatismo, contusões, feridas... Elas interferem diretamente no cotidiano dos indivíduos e resulta em deficiências nas atividades funcionais como beber, comer e falar. Isso ocasiona problemas psicológicos, pois afeta de forma negativa a autoestima e a interação social do indivíduo.

A paralisia da mímica facial (de exprimir pensamentos, ideias e sentimentos por meio de gestos e da expressão fisionômica) pode ser parcial ou total e podem estar associadas à:

- sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua;

- salivação e lacrimejamento;

- ao reflexo do músculo do estribo que é responsável pela proteção da orelha interna contra os sons de alta intensidade;

- à hiperacusia (aumento da audição) e hipoestesia (diminuição da sensação) no canal auditivo externo:

- aos movimentos voluntários e a modificação do tônus da boca, gerando problemas no processo alimentar.

Metade da população acometida por paralisia facial periférica tem sua etiologia (causa) desconhecida.

Existem paralisias faciais periféricas, centrais e bilaterais. O conhecimento detalhado sobre a anatomia e fisiologia do nervo facial quanto dos músculos por ele inervados é essencial para a localização do nível da lesão e prognóstico adequado para o tratamento.

A paralisia facial periférica requer tratamento especializado. O tratamento da paralisia facial requer abordagem médica, fisioterapêutica e fonoaudiológica.

A fisioterapia enfatiza seu trabalho mais no retorno da simetria facial, ou seja, na correspondência de posição de dois ou vários elementos em relação a um ponto, ou a um plano médio. A fonoaudiologia se direciona mais às funções como deglutição, mastigação e fala.

As terapias utilizadas para o tratamento das paralisias faciais bilaterais são semelhantes às utilizadas para o tratamento das unilaterais. Os músculos da face devem ser trabalhados em terapia.

A recuperação da lesão do nervo facial pode acorrer em algumas semanas ou até mesmo em quatro anos. A fisioterapia é indispensável com o objetivo principal de restabelecer o trofismo (condição natural do músculo, relativo à nutrição), a força e a função muscular. A fisioterapia tem como objetivo restabelecer a mímica facial.

Várias técnicas fisioterapêuticas são utilizadas para o tratamento da paralisia facial periférica. Os recursos sugeridos são: cinesioterapia (terapia pelo movimento), crioterapia (terapia por frio), massagem, propriocepção (terapia da percepção do próprio corpo), acupuntura e eletrotermoterapia (emprego da eletricidade e calor como meio de tratamento).

A reabilitação facial do paciente vai depender de uma série de fatores, como o tipo da lesão e sua extensão, intervenções prévias e principalmente a cooperação do paciente.

por Juliana Prestes Mancuso

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