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Posted: 24 Jan 2013 04:22 AM PST O fumo é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes. O único problema é que seus melhores clientes morrem prematuramente, um a um. No mundo todo, três milhões de pessoas por ano – seis por minuto – morrem por causa do fumo, segundo o livro Mortality From Smoking in Developed Countries 1950-2000, publicado em conjunto pelo Fundo Imperial de Pesquisas do Câncer, da Grã-Bretanha, pela OMS(Organização mundial de Saúde) e pela Sociedade Americana do Câncer. Durante décadas, o tabagismo foi amplamente divulgado e incentivado pela indústria cinematográfica e pela propaganda de maneira geral, como sinônimo de charme, sofisticação e glamour. Uma completa enganação, motivada por lucros enormes em detrimento da saúde de milhões de pessoas, pelo mundo afora. A Medicina tem motivos suficientes para eleger o fumo como inimigo número um da saúde. Antes de se tornar fatal, os fumantes podem sofrer uma série de problemas. O fumo possui mais de 4.000 substâncias que causam danos a nossa saúde. Muitos tipos de câncer estão associados ao fumo, como: boca, garganta, laringe, faringe, estômago, bexiga e o mais mortal deles, o Câncer de Pulmão, além do enfisema pulmonar, que é uma doença obstrutiva crônica causadora de muitas mortes. O fumante passivo sofre ainda mais com os danos causados pelo cigarro, se conviver diariamente com fumantes ativos. Pesquisas nacionais e internacionais apontam que os fumantes passivos têm um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular e 30% mais chances de ter câncer de pulmão. Além disso, têm propensão à asma, redução da capacidade respiratória, 24% a mais de chances de infarto do miocárdio e maior risco de arteriosclerose. O Brasil está entre os países com maiores taxas de fumantes que abandonaram o vício, segundo um estudo divulgado neste mês pela revista médica "The Lancet". O país também tem a menor taxa de homens fumantes em relação ao total da população, comparado com os outros países analisados. Segundo o levantamento feito entre outubro de 2008 e março de 2010, 46,4% dos homens brasileiros e 47,7% das brasileiras que disseram que já fumaram diariamente no passado tinham abandonado o vício. O número é o terceiro mais alto da pesquisa, atrás apenas do Reino Unido (com 57,1% para os homens e 51,4% para as mulheres) e dos Estados Unidos (48,7% e 50,5%, respectivamente). Quanto mais tempo a pessoa fuma, mais difícil é largar o vício e maiores são as chances de desenvolver algum tipo de doença relacionada ao tabaco. Para abandonar o vício são necessárias algumas atitudes como: grande motivação individual, estabelecer uma data específica, solicitar a ajuda de um profissional a fim de obter remédios para passar pela síndrome de abstinência da melhor forma possível. Fumei dos 15 aos 30 anos de idade. Deixei o vício, por isto, não passo dos 40 anos de idade, com muita saúde, disposição e feliz da vida. Deixe de fumar você também. Por Gonzaga Patriota |
Artrose a as suas articulações Posted: 24 Jan 2013 04:00 AM PST Se na realização de atividades corriqueiras você costuma sentir algumas dores nas articulações ou quando foi colocar seu anel preferido no dedo ele não entrou, embora não tenha engordado, cuidado! Isso pode ser sintoma de artrose. A osteoartrose, popularmente conhecida como artrose, é uma doença crônica caracterizada pela lesão da cartilagem das articulações. O problema faz com que os ossos tenham um contato maior, o que pode causar dor, limitação de movimento e rigidez da articulação. Os locais mais frequentemente atingidos pela artrose são: joelhos, quadril, coluna lombar e mãos. Ainda não se sabe a causa exata da doença e também não temos uma cura. Entretanto, muitos fatores influenciam o aparecimento da mesma, incluindo a idade, obesidade, presença de lesões na articulação, de sobrecarga nas articulações e predisposição genética. Em grande parte dos casos a artrose atinge pessoas mais velhas, normalmente acima dos 45 anos de idade. Homens com menos de 55 anos têm maior chance de ter OA (osteoartrose) do que mulheres abaixo de 55 anos. Após essa idade, as mulheres são atingidas com maior frequência. Existem duas formas de AO: a primária, que não se sabe a causa e ocorre em pessoas mais velhas, e a OA secundária. Como diz o próprio nome, é secundária a uma causa conhecida como um trauma prévio, lesão da articulação e doenças inflamatórias. Esse tipo de artrose pode ocorrer em pessoas mais jovens. Um dos principais sintomas é rigidez articular após um período de inatividade (por exemplo, ao acordar pela manhã). Essa rigidez matinal em geral tem duração menor que 30 minutos. "Essa dor, em geral, pode piorar ao longo do dia. Pode haver ainda alterações do padrão de marcha pelo quadro de dor, rigidez articular e edema (inchaço). No frio ou no calor cada pessoa tem uma resposta diferente a estes estímulos. O calor ajuda a minimizar os sintomas de rigidez da doença. Muitos terapeutas ocupacionais usam a parafina (calor) para melhora dos sintomas de dor nas mãos, descreve, alertando que a aplicação do tratamento deve ser feita por um profissional da saúde para evitar queimaduras. Existem diversos tratamentos para a doença e estes variam de acordo com a fase da mesma, porém todos têm como objetivo a melhora da dor e da função do paciente. A maioria desses tratamentos é composta por várias formas de intervenção, como a acupuntura para controle da dor, fisioterapia, terapia ocupacional e o pilates, que ajuda no ganho de força muscular. Outros deles são: - Medicamentos: analgésicos, condroitina e glicosamina, analgésicos tópicos, uso de corticóides injetáveis e viscossuplementação injetável. Além destes, recentemente o FDA americano - órgão que controla medicamentos e comida no país - liberou o uso do antidepressivo duloxetina para tratamento de dor osteomuscular, incluído à artrose. - Uso de órteses (aparelhos) para melhor estabilização da articulação com melhora da biomecânica e redistribuição de cargas. - Cirurgia: artroscopia (para lavagem da articulação, retirada de pedaços soltos de cartilagem, principalmente de joelhos), osteotomias (o cirurgião corta o osso e redistribui melhor as cargas - mais frequente em joelhos) e artroplastia (uma substituição da articulação com artrose por uma articulação artificial). - Uso de auxiliares: para melhora da dor e maior facilidade nas atividades da vida diária. São a marcha (bengala ou muleta), uso de facilitadores para abrir garrafas e potes, aumento da altura de cadeiras e do vaso sanitário para o 'sentar' ser facilitado. - Exercício: é um dos pilares mais importantes para o tratamento da artrose. Uma atividade física moderada e regular ajuda a diminuir o cansaço ou fadiga, melhorar a flexibilidade, força muscular, humor e bem-estar. O ganho de flexibilidade é importante para minimizar o sintoma de rigidez. A atividade física deve ser aquela na qual a pessoa sinta prazer e que faça de uma forma constante. Exemplos de exercícios são: natação, marcha dentro da água, hidroginástica e ciclismo. No último, algumas modificações podem ser necessárias como banco mais alto, pneus mais grossos para diminuir o impacto, alterações no guidão para melhor adaptação de mão com OA. Aliás, um cuidado extra deve ser tomado no ciclismo na presença de osteoartrose patelo-femoral, já que a flexão e extensão constantes da articulação do joelho podem causar danos. Os exercícios que necessitam ser evitados são os que causem uma sobrecarga na articulação. Devem ser iniciados de forma gradual com intervalos frequentes. A artrose é uma doença que precisa ser tratada o mais cedo possível. Os cuidados podem variar de acordo com a fase em que se encontra a doença. Mas, se você deseja evitá-la, alguns estudos mostram que a fraqueza muscular pode levar a uma maior chance de osteoartrose, principalmente em joelho. Por isso, é importante mantermos a força muscular e alongamentos adequados. |
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