EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Campo Grande intensifica medidas para combater surto de dengue

Posted: 20 Jan 2013 12:26 PM PST


As autoridades municipais de Campo Grande estão intensificando as medidas de emergência perante o surto de dengue que afeta à cidade, onde já foram notificados quase oito mil casos da doença.

A capital do Mato Grosso do Sul registra uma média 600 casos de pessoas que apresentam sintomas de dengue por dia e no período compreendido entre 30 de dezembro e 17 de janeiro foram notificados 7.697 casos, segundo números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.

Amanhã entrará em vigor o decreto de situação de emergência na cidade, uma medida que permitirá reforçar os trabalhos de combate ao surto, o desdobramento de recursos e a compra de materiais sem a obrigação legal de submetê-los a concurso público.

Está prevista a contratação adicional de 160 agentes de saúde, assim como intensificar os trabalhos de retirada de escombros e limpeza de ruas com o objetivo de erradicar os focos de mosquitos.

Durante um ato público realizado ontem, o prefeito da cidade, Alcides Bernal, reconheceu a gravidade da situação e assegurou que as autoridades estão trabalhando para combater a situação.

"O poder público está fazendo sua parte. Vamos decretar a situação de emergência que nos garantirá mais agilidade para executar as ações", declarou o prefeito, citado em nota oficial.


Dengue tem potencial de se transformar em pandemia mundial, adverte OMS

Posted: 16 Jan 2013 06:56 AM PST


A dengue é a única ETD (Doença Tropical Desatendida) que se expandiu na última década, sua incidência se multiplicou por 30 nos últimos 50 anos e tem o potencial real de se transformar em epidemia mundial, segundo adverte um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Manter o impulso para superar o impacto global das Doenças Tropicais Desatendidas" é o título do segundo relatório que a OMS realiza para determinar o estado destas dolências no mundo. Este relatório analisa o impacto que as ETD têm no mundo e sugere políticas públicas que poderiam ser aplicadas para reduzir ou inclusive erradicar sua incidência.

Das 17 doenças que inclui a OMS no grupo ETD, a dengue é a única que representa uma "ameaça global". Em 2012, a dengue foi a doença viral ligada a um mosquito que mais rápido se expandiu no mundo; em 2010 foi detectado pela primeira vez na Europa, por isso que todas as regiões do mundo tiveram alguma incidência.

No último meio século, a incidência da dengue se multiplicou por 30, e sua expansão faz crer, aos cientistas, que a doença tem as condições para se transformar em uma verdadeira pandemia mundial.

"A doença está presente em 150 países e não há uma região no mundo onde não esteja presente; se não for controlada corretamente, pode se transformar em uma verdadeira pandemia", afirmou em entrevista coletiva o especialista da OMS Raman Velaywdhan.

A dengue já é uma doença endêmica em 100 países do mundo, incluindo quase todas as nações da América Latina e o Sudeste Asiático; entre 50 e 100 milhões de pessoas contraem a doença anualmente; 500 mil delas sofrem com a versão mais grave, conhecida como hemorrágica; e cerca de 22 mil morrem.

Mas os centros de pesquisa especializados elevam o número de pessoas em risco de contrair a dengue de 2 a 3,6 milhões e os infectados de 50 a 500 milhões, enquanto a globalização acelera ainda mais a incidência do mal.

— O aumento de pessoas e mercadorias que viajam pelo mundo, e a mudança climática que aumentou as temperaturas e aumentou as inundações contribuíram para esta silenciosa expansão da doença.

— Por exemplo, no continente europeu, as larvas e mosquitos chegaram através da importação de pneumáticos usados e de plantas de bambu, é por isso que o controle do vetor é essencial.

O vetor transmissor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes Aegypti (Ásia) e Aedes Albopictus (especialmente América Latina) que necessita da proteína do sangue para poder fazer com que suas larvas cresçam. O mosquito é urbano e aparece de dia, um fator que o transforma de certa forma em mais perigoso do que o que transmite a malária, que aparece de noite.

Faltando vacina contra a dengue e tratamento para curá-la, a única arma efetiva contra este mal é prevenir o contágio, algo que só é possível com conhecimento e fumigação de todos os cantos e pequenos recipientes onde possa ter água parada: lugares escolhidos pelos mosquitos fêmea para depositar suas larvas.

Perante esta situação, a OMS recomenda uma estratégia multidisciplinar e complementar que abrange cinco áreas de trabalho: diagnósticos e controle de casos; vigilância integrada e resposta aos focos; controle sustentado do vetor; implementação futura das vacinas; e implementação das pesquisas.

Se isso fosse aplicado em todos os países, a agência sanitária das Nações Unidas considera que, para 2020, poderia reduzir a incidência de dengue em 25% e de mortalidade em 50%.

Uma estratégia multidisciplinar que a América Latina está tentando adotar, dado que segundo a própria OMS a região está imersa em uma "situação hiperendêmica", com quase todos os países afetados.

A última grande epidemia de dengue na América Latina ocorreu em 2010. Segundo a OPS (Organização Pan-americana da Saúde), 1,8 milhão de pessoas contraíram a doença e 1.167 morreram.

Segundo os especialistas da região, o imparável aumento da urbanização, os incessantes movimentos migratórios, o deficiente sistema de distribuição de água e a capacidade do vírus do dengue de se adaptar para sobreviver, provocaram a incidência desta doença que cresce exponencialmente na América Latina.


RJ lança Monitora Dengue por smartphones e Magé é pioneiro no projeto

Posted: 15 Jan 2013 04:18 PM PST


Dez mil smartphones serão distribuídos aos municípios para transmissão dos dados sobre dengue em tempo real

Dez mil smartphones serão distribuídos aos municípios para transmissão dos dados sobre dengue em tempo real

Dez mil smartphones serão distribuídos aos municípios do Rio de Janeiro para transmissão dos dados sobre dengue em tempo real, conforme anúncio feito nesta terça-feira (15) em evento no Palácio Guanabara, durante os lançamentos do Programa Rio Contra Dengue 2013 e o projeto Monitora Dengue.

Magé será o primeiro município a receber os aparelhos e deve começar a utilizá-los a partir de fevereiro. A previsão é que sejam distribuídos 10 mil smartphones aos municípios que fizerem adesão e disponibilizarem seus agentes de saúde para capacitação. A ação é resultado de uma parceria entre a SES, o Ministério da Saúde e o IBGE, que fará a cessão dos aparelhos. O sistema de informações foi desenvolvido pelos técnicos da Secretaria de Estado de Saúde.

O Rio de Janeiro é o primeiro local do país a utilizar em escala estadual um sistema de captação de dados em tempo real no combate à dengue. A tecnologia vai agilizar a elaboração dos relatórios com os dados coletados e permitir que o tempo de resposta para implementação de ações de combate à dengue e atendimento aos pacientes seja feito mais rápido nos pontos onde houver necessidade.

Esse smartphone é o mesmo usado pelo IBGE nos censos. Os smartphones são completamente bloqueados e nenhum outro aplicativo pode ser instalado nele. De posse deste smartphone, na medida em que os agentes de combate de endemias vão fazendo as visitas aos domicílios, já vão indicando nestes smartphones o que está sendo encontrado em cada um desses domicílios. Esta informação é georeferenciada por satélite e, depois, ela é descarregada no computador.

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