EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Cuidado com o calor excessivo durante os exercícios

Posted: 15 Jan 2013 04:33 AM PST


É verão Cuidado com o calor excessivo durante os e

O calor é grande, mas você não deve desanimar e deixar de praticar as suas atividades físicas. Mesmo de férias você tem várias opções para não ficar parado.

Os exercícios devem ser feitos, mas você terá que tomar muito cuidado com o calor excessivo.

Se você é daqueles que ignora o sol muito forte ou que até acha que fazendo exercícios nos horários onde ele está mais forte irá suar mais e conseqüentemente perder mais calorias e emagrecer, cuidado! Você poderá colocar a sua saúde em risco.

O nosso organismo possui um mecanismo encarregado de manter o nosso núcleo central (cérebro, pulmões, sistema digestivo, coração, etc.) a uma temperatura estável, isto é chamado de termorregulação.

Em repouso, as zonas que mais geram calor em nosso corpo são o coração, o fígado, o cérebro e as glândulas endócrinas. Os músculos produzem pouco calor, quando em repouso, mas quando estão em exercício intenso isto muda e os músculos trabalham tanto que chegam a produzir 50 vezes mais calor do que o resto dos sistemas e órgãos juntos.

Quando a temperatura do corpo começa a aumentar, o nosso "termostato", que se situa no hipotálamo (cérebro) detecta a elevação na temperatura sanguínea e ordena uma série de ações de defesa. Começa a sudorese (transpiração). O suor, ao evaporar-se sobre a pele, a esfria. Isso é sincronizado com o deslocamento de parte do sangue até a periferia do corpo, pela dilatação dos vasos superficiais (próximos à pele). Aí, então, passa mais sangue perto da parte externa do corpo, trazendo calor do interior do corpo para fora, sendo liberado pela pele, através do suor.

Ocorre a vasoconstrição (diminuição do calibre dos vasos) na zona renal e em outros órgãos. Todo o processo de digestão e excreção fica mais lento. O metabolismo celular também fica mais lento. Diminui a produção dos hormônios da tireóide, diminuindo a produção de calor corporal.

Quando o calor produzido pelo corpo não pode ser eliminado no ritmo necessário para evitar um superaquecimento ocorrem às chamadas lesões pelo calor. Um esportista que não exagera nos treinos e segue as recomendações necessárias, dificilmente sofrerá um choque térmico, com conseqüências graves, mas uma pessoa descuidada e que não conhece os perigos de fazer uma atividade física sem orientação e debaixo de um calor muito forte, poderá ter sérios problemas.

Além da alimentação, a hidratação é um fator muito importante. Mas há uma quantidade adequada de água ou isotônico para ser tomada, pois tanto a falta ou o excesso de líquidos pode ser prejudicial ao corpo.

Uma pequena perda de água reduz o rendimento consideravelmente. A longo prazo, as pessoas que não bebem água durante os esforços ou que não se hidratam adequadamente tem maior tendência a sofres lesões musculares e articulares. Quanto maior a umidade, a temperatura, a altitude, o tempo de esforço, etc, maior é a perda de água.

Muitas pessoas perguntam qual a quantidade de água ou isotônico a ser tomada durante o exercício. Há uma regra geral de tomar 200 ml cerca de 1 hora antes dos exercícios, de 80 a 120 ml a cada 15 minutos de exercício e até 1 litro depois dos exercícios, em pequenos goles.

Mas o importante é repor a quantidade que se perdeu. Ou o resultado da diferença do seu peso antes e depois do exercício e converter os gramas de peso em mililitros de água. Por exemplo: se você perdeu 500 g em uma corrida de 50 minutos, terá de beber 550 ml de água. Assim, vale dizer também que quando você estiver treinando e sentir sede ou a boca seca, é sinal de que o seu corpo necessita de água e já está recorrendo às glândulas salivares.

O excesso de água também pode trazer problemas como a chamada hiponatremia, que ocorre quando se bebe muito mais água que o suor perdido perdendo também o sódio. Assim, o ideal é ter sempre uma boa orientação tanto dos exercícios como da alimentação incluindo a hidratação antes, durante e depois dos exercícios.

Veja abaixo algumas dicas importantes:

  • Use roupas de cores claras e adequadas à atividade, tempo e local.
  • Use boné, óculos e protetor solar.
  • Prefira horários em que o sol está mais fraco.
  • Se fizer esporte em local muito quente, diminua a intensidade em pelo menos 20% do habitual.
  • Se a umidade relativa do ar superar os 60%, as temperaturas consideradas perigosas começam nos 29ºC, já que os dias de muito calor combinados com a alta umidade são os menos indicados para exercícios muito intensos.
  • As cãibras musculares podem indicar um aviso de perigo de choque térmico.
  • Não faça exercícios puxados sem conhecer exatamente a sua condição física. Para isso a avaliação física é essencial.

  • Tenis para competições de corridas

    Posted: 15 Jan 2013 03:35 AM PST


    Tenis que pesem menos que 250g serão considerados de competição (de notar que o peso é aferido de um tenis tamanho 9 (cerca de 42 Eur/40 Brasil) na escala americana masculina e um tamanho 6 (cerca de 36 Eur/34 Brasil) na escala feminina).

    Os tenis de competição dividem-se em duas famílias:

    Distâncias até meia maratona

    Os tenis de competição para distâncias até meia maratona, são extremamente leves, possuindo por isso menos materiais na sua constituição, e oferecendo desta forma um peso extremamente reduzido, à custa do apoio, estabilidade e amortecimento de impactos.

    Devem utilizar tenis para distancias até meia maratona: 

    Corredores leves e biomecânicamente eficientes, para provas curtas (até meia maratona) a um nível competitivo.

    Tenis de competição até meia maratona

    Tenis para distâncias até maratona

    Os tenis de competição para distâncias até maratona são extremamente leves, possuindo por isso menos materiais na sua constituição, e oferecendo desta forma um peso extremamente reduzido, à custa do apoio, estabilidade e amortecimento de impactos, alguns teniss desta família possuem características muito semelhantes ao calçado da família performance.

    Devem utilizar tenis  de competição para distâncias até maratona: 

    Corredores leves e biomecânicamente eficientes, para provas de todas as distâncias até maratona a um nível competitivo

    Tenis de competição até maratona

    O fator de diferenciação é essencialmente o peso; até aos 200g podemos considerar que o tenis é para distâncias até meia maratona, até aos 250g será tenis de distâncias até maratona.

    Tenis para triatlo/Triathlon

    Os tenis para triatlo/triathlon é uma evolução e especialização dos tenis de corrida das classes performance e competição com algumas adaptações específicas ao triatlo/triathlon, a mais presente são os sistemas de aperto rápido, quer seja pela utilização de atacadores elásticos em lugar dos tradicionais.

     

    Tenis para triatlo/triathlon com atacadores elásticos de aperto rápido.

    As transições entre as diferentes disciplinas no triatlo/triathlon devem ser o mais rápido possível, por essa razão é frequente os tenis para triatlo/triathlon estarem preparados para serem utilizados sem meias e adicionalmente possuem canais de expulsão da humidade.

     

    Tenis para triatlo/triathlon com canais de expulsão da humidade

    Generalidades sobre tenis de corrida

    Posted: 15 Jan 2013 03:33 AM PST


    Estudos mostram que um par de tenis adequado à sua passada/pisada reduz em 50% as hipóteses de lesões, lesões essas, provocadas por insuficiência de flexibilidade, amortecimento de impactos, estabilidade e/ou controle biomecânico.

    As forças de impactos provocadas na corrida são entre 3 a 5 vezes o peso do corpo do praticante, se o tenis possuir boa capacidade de amortecimento, a maior parte desses impactos é dispersa pela sola intermédia.

    A flexibilidade é necessária devido ao elevado grau de repetição de movimentos do pé durante a corrida.

    A estabilidade e/ou controle biomecânico também é vital, todos os corredores pronam ou supinam em diferentes graus, tenis com a estabilidade adequada ajudam a compensar estas necessidades.

    Controle biomecânico e/ou estabilidade podem ser obtidos através da sola intermédia moldada, dispositivos antipronação, sola intermédia de dupla densidade e formatos e construções direitos e colados respetivamente.

    A acomodação é de extrema importância, um tenis pode ser tecnicamente evoluído mas, se não ficar bem acomodado, não poderá ser utilizado. Um tenis de corrida deve ficar justo no tornozelo e peito do pé mas, deverá possuir espaço suficiente na caixa dos dedos para que estes movam livremente.

    *É comum na literatura, incluindo neste site, encontrar ambas classes com uma única designação descrita como: "Controlo biomecânico/Estabilidade", ou simplesmente: "estabilidade", facilitando a comunicação.

    A desingnação ténis ou tênis foi substituida por tenis para facilidade de leitura.

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