EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Os movimentos repetitivos

Posted: 02 Jan 2013 02:09 AM PST

A história do trabalho repetitivo é tão longa quanto a do próprio trabalho, visto que na agricultura primitiva e no comércio antigo, já existiam tarefas altamente repetitivas. Já em 1713, Ramazzini (apud Kroemer, 1995) atribuiu as L.E.R.s aos movimentos repetitivos das mãos, às posturas corporais contraídas e ao excessivo estresse mental.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (1993), a principal conseqüência da L.E.R. é a perda da capacidade de realizar movimentos, o que interfere diretamente sobre a condição social e psicológica do indivíduo. Isso se verifica quando a lesão impede temporária ou permanentemente o homem de realizar trabalho, já que este ato passa a ser um elemento de degradação física e emocional.

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A literatura mostra que 61,4% dos pacientes com L.E.R. desenvolvem incapacidade parcial permanente, enquanto que 38,6% apresentam incapacidade temporária (Hoefel, 1995). Prieto et al (1995) também cita a mudança de humor, a irritabilidade, a insônia e o nervosismo, os quais são conseqüências da dor, como fatores que refletem diretamente na vida familiar do portador de L.E.R. Couto (1997), também afirma que a relação custo x benefício de uma empresa sofre déficit, acarretados desde a perda com funcionários afastados devido à L.E.R., até aspectos mais complexos de comprometimento do resultado financeiro da organização.

Dissertação apresentada na Univ.de São Carlos-SP, mostra o papel das atividades ou dos movimentos repetitivos no desenvolvimento ou exacerbação de neuropatias compressivas ou distúrbios não específicos das extremidades, vem sendo relatados por aproximadamente dois séculos atrás. Em 1891, Fritz De Quervain associou a tenossinovite do polegar à atividade de lavar roupas e denominou essa patologia como "entorse das lavadeiras" (Assunção, 1995).

O que é a L.E.R. ?

L.E.R. = Lesões por Esforços Repetitivos. Browne et al (apud Assunção, 1995) definiram esta terminologia como: "doenças músculo-tendinosas dos membros superiores, ombros e pescoço, causadas pela sobrecarga de um grupo muscular particular, devido ao uso repetitivo ou pela manutenção de posturas contraídas, que resultem em dor, fadiga e declínio no desempenho profissional". Já nos Estados Unidos, utiliza-se com freqüência os termos "Cumulative Trauma Disorders" (CTD) e "Repetitive Trauma Disorders" (RTD) e são denominadas como "lesões do tecido mole devidas a movimentos e esforços repetitivos do corpo" (Armstrong, 1986).

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Alguns autores contestam essa nomenclatura e Couto (1996), afirma que L.E.R. é um termo superado, usado apenas pela Austrália e Brasil. O mais correto seria "Síndrome Dolorosa nos Membros Superiores de Origem Ocupacional", pois esta é uma denominação que segue uma construção mais específica da doença.

O Japão um dos primeiros países a dar a devida importância e reconhecer as Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.) como um distúrbio músculo-esquelético decorrente do trabalho e de origem multicausal, já na década de 60. Este interesse surgiu em virtude da alta incidência de distúrbios cérvicobraquiais em perfuradores de cartão, operadores de caixa registradora e datilógrafos. No intuito de estudar esse problema, criou-se então, o Comitê da Associação Japonesa de Saúde Ocupacional (ibidem).

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No Brasil, até a década de 80, a L.E.R. era conhecida como "doença dos digitadores", devido aos primeiros casos de tenossinovite terem sido diagnosticados em digitadores (Sato et al, 1993). Em virtude do acometimento de outras categorias profissionais, hoje a L.E.R. já é considerada um problema de saúde pública. Desta forma, não somente os digitadores são considerados categorias profissionais com risco de desenvolver a doença, como também as formas clínicas da L.E.R. abrangem mais patologias do que apenas a tenossinovite.

As L.E.R.s são consideradas como acidente de trabalho, pois de acordo com o §2º, art. 132 do Decreto Nº2.172 de 05/06/97, "constatando-se que a doença resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a previdência social deve equipará-la a acidente de trabalho". Neste contexto, a empresa ou órgão competente, ficam obrigados a emitir a CAT (comunicação de acidente de trabalho), quando da ocorrência do acidente de trabalho, no caso, as L.E.R.s, conforme art. 134 do Decreto Nº2.172 de 05/06/97 (DOU, 06/03/97).

Sorock & Courtney (1996) consideram que os fatores de trabalho como: excessiva exposição a movimentos repetitivos por demanda da tarefa; posturas incorretas; emprego de força; baixa temperatura; vibração e fatores psicossociais como o estresse, estão intimamente relacionados aos distúrbios músculo-esqueléticos em grupos ocupacionais expostos a essas situações de trabalho.

L.E.R.

Upfal (1994) também considera que os fatores de risco para o aparecimento da L.E.R. incluem movimentos repetitivos (repetição de tarefas por muitas horas), movimentos fortes (como agarrar ou apertar), posturas estressantes (desvio lateral do punho, extensão do pescoço), impacto mecânico de tecidos moles (bordos de ferramentas que pressionam a palma da mão), vibração e ocasionalmente, baixas temperaturas. Attaran (1996) afirma ainda que a L.E.R. é causada por ambientes de trabalho pobremente projetados que não contemplam uma relação harmônica entre homem e trabalho.

De acordo com Higgs & Mackinnon (1995) a manutenção de posturas anormais são as principais causas de L.E.R. por provocarem desequilíbrio muscular e compressão dos nervos. Relatam que se certos grupos musculares são subutilizados, há indicação de que outros estão sofrendo de sobreuso, sendo que esta situação leva a um ciclo vicioso postural e do equilíbrio muscular. Certas posições também aumentam a pressão ao redor do nervo ou o distendem, podendo levar a uma condição crônica de compressão.

musculos

Guidotti (1992) lista os tipos de L.E.R. mais comumente encontrados: no pescoço refere-se à síndrome tensional do pescoço e à síndrome cervical; nos ombros cita a síndrome do desfiladeiro torácico, a tendinite biciptal, a tendinite do supraespinhoso, a capsulite adesiva e a síndrome acrômio-clavicular; e no cotovelo, punho e mão cita a epicondilite, a tenossinovite de De Quervain, a síndrome do túnel do carpo e a compressão do nervo ulnar.

Oliveira (1991) afirma que o quadro sintomatológico da L.E.R. é muitas vezes complexo e de difícil identificação, pois o paciente pode não apresentar nenhum sinal físico inicialmente, mas suas queixas são persistentes e sempre relacionadas com a massa muscular envolvida em tensão estática, em decorrência de posição forçada ou viciosa ou mais utilizada no exercício da função. Em vista disso, Guidotti (1992) conclui que o diagnóstico da L.E.R. é sugerido por dor músculo-esquelética persistente e recorrente dentro de seis semanas, sem causa traumática imediata e influenciada por situação de trabalho. O próprio INSS (1993), expõe que a caracterização da L.E.R. não depende de dados laboratorias, mas apenas da correlação entre a lesão e o exercício do trabalho.

No Brasil, apesar de haver um guia para o reconhecimento da incapacidade provocada pela L.E.R. (INSS, 1993), é difícil estipular verdadeiramente em que grau de comprometimento encontra-se o doente, visto que a problemática relacionada ao diagnóstico é complexa e envolve a credibilidade em dados peculiares e intrínsecos do próprio paciente.

Um agravante é que sendo a dor a principal queixa, e o paradigma do diagnóstico ser baseado quase que unicamente em dados objetivos que possibilitem a visualização da lesão, este torna-se mais complicado ainda em virtude de não haver exames que meçam a dor objetivamente e tornem visível este sintoma. Sendo assim, o diagnóstico baseado não apenas em esquemas visuais, mas também na análise do trabalho, na própria queixa do trabalhador e no bom senso médico é vital para o diagnóstico precoce e para evitar o agravamento da lesão.

Outro aspecto relevante é que muitos trabalhadores não têm acesso às informações sobre as conseqüências do trabalho repetitivo para a saúde, sendo assim, desconhecem a origem da dor, retardando a ajuda médica. Isso pode trazer conseqüências negativas para o tratamento da L.E.R., pois as microlesões continuadas tornam o grupo muscular susceptível a novas lesões, o que dá oportunidade ao quadro clínico de assumir um caráter extremamente recidivante e invalidante.

De acordo com Higgs & Mackinnon (1995), apesar de quase duas décadas de estudos, a L.E.R., continua sendo o maior e o mais freqüente problema das extremidades superiores relativo ao trabalho.

Causas da Doença

Em revisão mais recente, Pereira & Lech (1997), baseados nos fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais, listam as variáveis contributivas mais importantes na origem da L.E.R., a saber:

  1. Força
  2. Repetitividade
  3. Posturas viciosas dos membros superiores: principalmente as de contração muscular constante.
  4. Compressão mecânica dos nervos por posturas ou mobiliário.
  5. Vibração: pode gerar microtraumas.
  6. Frio: pela vasoconstrição que pode levar à déficit circulatório.
  7. Sexo: maior incidência em mulheres.
  8. Posturas estáticas do corpo durante o trabalho: durante a contração estática o suprimento sangüíneo para o músculo fica prejudicado, podendo favorecer a produção de ácido láctico que é capaz de estimular os receptores da dor, desencadeando-a, mantendo-a ou agravando-a.
  9. Tensão no trabalho: exigências de produtividade e de ritmo de trabalho podem aumentar a tensão muscular, prejudicando a nutrição sangüínea dos músculos com possibilidade de ocorrência de dor muscular, fadiga e predisposição à L.E.R.
  10. Desprazer: o sentir prazer desencadeia a liberação de endorfina (analgésico interno), devido a isso, pessoas insatisfeitas no trabalho podem ter maior tendência a sentir dor do que as que trabalham prazerosamente.
  11. Traumatismos anteriores predispõem o indivíduo à L.E.R. e são fatores importantes na sua incidência.
  12. Atividades anteriores: pelo fato da L.E.R. ser causada por traumas cumulativos é necessário a análise da atividade exercida anteriormente e
  13. Perfil psicológico: as pessoas de personalidades tensas, as negativistas e as que não toleram trabalho repetitivo são mais predispostas a L.E.R.

Entretanto, quanto ao estabelecimento da atividade causal da lesão, diversos autores (Armstrong,1986; Upfal, 1994; Assunção, 1995; Higgs & Mackinnon, 1995; Attaran, 1996) relatam que há uma íntima relação dos distúrbios de origem ocupacional que atingem as extremidades (L.E.R.) com a inadequação do trabalho ao ser humano que trabalha. Essa questão se fortalece se levarmos em conta que o homem passa quase três/quartos de sua vida trabalhando, e que as exigências da produtividade somam-se a muitas condições de trabalho desfavoráveis.

Veja como se prevenir dos sintomas da asma no verão

Posted: 02 Jan 2013 12:13 AM PST


Getty Images

As mudanças bruscas de temperatura e o uso prolongado do ar-condicionado são grandes inimigos dos asmáticos no verão. Isso tudo aliado ao contato com poeira doméstica, cloro, mofo e pelos de animais podem piorar e muito a vida de quem sofre com a doença inflamatória nesta época do ano.

Isso porque, segundo o pneumologista pediátrico e professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Bernardo Kiertsman, a variação climática é responsável pelo revezamento entre o ar frio e quente, que gera o estreitamento dos brônquios dificultando a entrada e saída de ar dos pulmões.

A reação do organismo, nestes casos, traz à tona sintomas como tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. Em situações de muito calor, o funcionamento do aparelho respiratório muda e fica desidratado por causa da baixa umidade do ar.

- Essa condição climática predominante nos meses mais quentes do ano torna, inclusive, as atividades físicas mais desgastantes, levando também ao ressecamento das vias aéreas, da pele, deixando o indivíduo mais sensível à poluição, destaca. 

A asma é uma doença inflamatória crônica, sem cura e caracterizada pelo estreitamento generalizado dos brônquios, cuja intensidade varia de pessoa para pessoa. Ela pode ser desencadeada por fatores alérgicos, irritantes, infecções por vírus e até fatores emocionais. É mais comum em crianças e adolescentes, mas também acomete adultos.

Dados de 2008 do Ministério da Saúde revelam que o número de hospitalizações causadas pela asma nos meses de verão (dezembro, janeiro e fevereiro) corresponde a 18,5% do total de 205.386 internações no país.

Para evitar as crises de asma, Kiertsman recomenda uma maior ingestão de líquidos e a realização de exercícios fora dos horários de pico do sol (das 10h às 17h, considerando o horário de verão).


Tratamento

O tratamento da asma geralmente segue três diretrizes: controle da doença, higiene do ambiente e tratamento farmacológico de manutenção e tratamento da crise. Entre os medicamentos mais indicados estão os broncodilatadores de ação imediata.

Recomendados para o tratamento da crise aguda de asma, eles podem ser utilizados na forma inalatória sob a forma de spray ("bombinhas") ou via nebulização. Em casos mais severos, é necessária a utilização de antiinflamatórios por via oral ou endovenosa, por um curto período.

- Atualmente temos dado preferência aos sprays pela sua praticidade, duração menor da aplicação, menores doses e, consequentemente, menor custo, para obtermos o mesmo efeito clínico necessário, explica o pneumologista.

Usar umidificadores de ar, realizar a manutenção correta do ar-condicionado, limpar a casa com pano úmido sem levantar poeira com espanador ou vassoura, evitar odores fortes e o contato com animais de sangue quente, plantas e fumaça de cigarro são essenciais para a saúde do asmático, explica Kiertsman.


Caminhar reduz sintomas da Artrose

Posted: 02 Jan 2013 12:09 AM PST


Estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, constatou a eficácia da caminhada no tratamento de pacientes com artrose de joelho e quadril. Em apenas seis semanas, os participantes com idade entre 42 e 73 anos, já apresentaram aumento nas funções de mobilidade e alívio nas dores. O programa previu que eles, três dias por semana, andassem duas séries de 1.500 passos, contados por um pedômetro, aparelho que registra o total de passos e a distância percorrida. Informações sobre o estado de saúde foram anotadas em planilhas. O resultado da pesquisa, publicada pela revista "Arthritis Research & Therapy", confirma que houve uma sensível melhora nas dores de quem sofre com a doença inflamatória. A ingestão do medicamento condroitina fez parte do tratamento, e acredita-se que há evidências preliminares de que seja benéfico para os pacientes com artrose.

A artrose é o endurecimento natural das articulações. Trata-se de uma doença reumática degenerativa, que chega a acometer 30% da população adulta acima dos 50 anos. Do grego, arthros significa articulação e ose, degeneração. Juntando as duas palavras, surge o significado da doença, que é a perda progressiva do movimento na junção entre um osso e outro. Artrose é a denominação popular para osteoartrite ou osteoartrose. Não confundir com artrite, que é uma doença inflamatória que pode afetar diversas articulações ao mesmo tempo, e recebe a denominação de poliartrite. A limitação do movimento deve-se ao fator mecânico: as superfícies articulares ficam desprotegidas, com a cartilagem comprometida e diminuição do líquido sinovial, tornam-se rugosas e atritam-se. Os sintomas produzidos pela artrose são dor de intensidade variável e dificuldade em movimentar a junta entre os ossos. Ao contrário do que pode parecer e apesar da dor diminuir quando se fica em repouso, é necessário se movimentar para evitar que a doença avance em grande escala.

Segundo a AAOS, sigla em inglês para Associação Americana dos Cirurgiões Ortopédicos, a artrose do joelho é uma das principais causas de incapacidade física. Cerca de 33 milhões de americanos são afetados por ela, que é mais comum em pessoas acima dos 65 anos. Além das dores, a perda da capacidade de locomoção é traumática. Recentemente, a AAOS divulgou uma diretriz de prática clínica para melhorar o cuidado para com os pacientes que sofrem de artrose no joelho. Há uma grande variedade de opções de tratamentos disponíveis e eles são administrados de acordo com as diferenças de cada paciente.

Tratamentos para a artrose – Os tratamentos para a artrose são realizados em diversas frentes, de apoios de marcha a exercícios físicos. Para muitos é indicada fisioterapia, com uso de calor ou frio, que tem a função de diminuir a rigidez. Por isso, após o corpo ficar parado durante a noite, convém um banho quente pela manhã. Fisioterapia e banho quente diminuem a dor e a rigidez da articulação, temporariamente. Hidroterapia, banhos de contrastes, termas, saunas e câmaras frias vão nesta linha também, a de oferecer uma melhora ao paciente, com a diminuição de sintomas. A fisioterapia com ondas de choque ou acústica já é um pouco diferente, pois estimula o metabolismo celular, podendo quebrar o círculo vicioso da doença por ativar a circulação sanguínea e promover a reparação do tecido. Apesar de não haver comprovação científica, em alguns casos o tratamento com ondas se apresenta como uma alternativa ao cirúrgico. Uma tendência mais moderna é a prescrição, pelo médico, de terapias complementares como a acupuntura. A atividade física tem revelado resultados duradouros no que se refere a diminuir os efeitos da artrose.

Musculação – A artrose leva à atrofia muscular. Os exercícios de musculação têm sido eficazes na reabilitação de pacientes, fazendo a dor diminuir e melhorar a amplitude do movimento articular. O aumento da força muscular amplia a funcionalidade, diminui o risco de quedas em idosos e devolve a independência, fator de extrema relevância para elevar a autoestima e manter a qualidade de vida.
A atividade ajuda a atingir uma hipertrofia muscular, desejável para que ligamentos dinâmicos das articulações possam recuperar os movimentos.

Caminhadas – O hábito de caminhar deve ser mantido, mesmo que a mobilidade já esteja um tanto comprometida. Associada a outros tratamentos, a caminhada tem sido comprovadamente eficaz no combate às dores e para a melhoria da flexibilidade. Quem tem artrose precisa tomar cuidado com o terreno, evitando ladeiras e pisos molhados para não escorregar ou cair. Deve começar o tratamento andando devagar e fazendo percursos bem curtos, de acordo com a própria condição de saúde, e ir aumentando a intensidade e o trajeto aos poucos. Convém vestir roupas e sapatos adequados. O tênis é o melhor calçado para caminhar e as roupas esportivas deixam o corpo mais à vontade para realizar todos os movimentos. Evite calças muito compridas ou com a boca larga demais para não tropeçar. Tente fazer alguns alongamentos antes, para esquentar, e depois, para relaxar. Os pesquisadores de Queensland chegaram à conclusão de que os pacientes com artrose que seguem a quantidade de exercícios recomendada por médicos melhoram seu estado. Com isto, não quero dizer que a pessoa precise sofrer mais do que aguenta, mas que faça o seu melhor e vá conversando com o médico.

Para evitar o agravamento da doença, precisa manter a regularidade no tratamento e colocá-lo em prática o quanto antes. Medicamentos como a condoitina – utilizada pelos pacientes da pesquisa realizada na Austrália – ou derivados da lanolina (óleos insaponicáveis, provenientes do caroço de abacate ou do grão de soja), ou a base de ácido hialurônico, um produto sintético com as mesmas propriedades de uma substância de nosso organismo que preenche espaços entre as células, também estão sendo utilizados com sucesso para estimular a recuperação dos tecidos conjuntivos. Não abandone o tratamento médico por chá, bracelete de cobre, banho de lama e outros que não têm comprovação científica. Nunca tome remédio sem que o médico tenha receitado.

Ao surgir qualquer sintoma, procure um médico. A identificação precoce da doença pode evitar deformidades. A artrose é a mais comum das doenças articulares e seu impacto econômico é grande por causa da incapacidade que provoca nos pacientes. Até 45 anos, a artrose é prevalecente no homem; após essa idade, torna-se dominante na mulher. O desgaste da cartilagem está relacionado ao envelhecimento, a problemas congênitos ou a traumatismos e sobrecarga nas articulações. Os tratamentos ajudam a pacientes a ter qualidade de vida. Consulte o médico: caminhada costuma ser recomendada em quase todos os casos de artrose.

Qual é a melhor idade para colocar aparelho em crianças?

Posted: 01 Jan 2013 08:04 AM PST


A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso depende de cada caso. Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. Criança tem pressa para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade tem de fazer coisas que terão um resultado ao longo do tempo, diz a psicóloga Miriam Barros. Foto: Shutterstock

A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso depende de cada caso. Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. Criança tem pressa para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade tem de fazer coisas que terão um resultado ao longo do tempo, diz a psicóloga Miriam Barros.

A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso depende de cada caso. Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. "Criança tem pressa para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade tem de fazer coisas que terão um resultado ao longo do tempo", diz a psicóloga Miriam Barros.
 
Por outro lado, algumas crianças sofrem na escola por terem dentes tortos, grandes ou por faltar algum dente. Isso as motiva a pedir ajuda aos pais que automaticamente recorrem ao tratamento ortodôntico. Segundo Miriam, a ajuda psicológica pode ser necessária para lidar com a autoestima ou com o bullying, mas, geralmente, não são problemas relacionados apenas coma colocação de aparelhos e sim dificuldades que já existiam antes. "O aparelho muitas vezes se torna o canal por meio do qual a criança conseguirá expressar que o seu emocional não está bem", explica.
 
Se a criança já for tímida e sofrer com gozações, vale conversar com o profissional para que o tratamento não vire o problema em vez de ser a solução. Afinal, um aparelho extraoral – aquele que fica por fora da boca –, por exemplo, pode ser pior que o dente torto. 
 
Para o odontopediatra Gustavo Camilo, do blog Tio Dentista, nessas horas, o profissional deve ser bastante sensato para definir o plano de tratamento, mas pode contar com a sensibilidade. "Acima de tudo, é preciso fazer o que for melhor para a criança, mas no caso de aparelhos extraorais, por exemplo, ela vai colaborar muito mais se tiver que usá-los apenas em casa, longe dos coleguinhas, mas cada caso é um caso", afirma. 
 
Se o bullying for inevitável e a criança já contar que está sendo alvo de gozação, os pais devem ajudá-la a se expressar e a se defender. Vale sempre conversar antes de colocar o aparelho e explicar o que vai acontecer e porque é preciso usá-lo. "Mostrar fotos de outras crianças que precisaram usar e como o resultado ficou bom pode melhorar", aconselha Miriam.
 

Importância da Drenagem Linfática na Gestação

Posted: 01 Jan 2013 07:45 AM PST

Durante a gestação há um aumento na produção hormonal, responsável por várias modificações estruturais e musculares. Alguns dos hormônios essenciais na gravidez são responsáveis pela tendência de reabsorver sódio, e isso causa a retenção hídrica. O corpo tem um aumento do volume sanguíneo que varia de 30% a 50%, ou seja, temos a capacidade de reter em nosso organismo um volume de água até 8 litros
acima do normal. O ganho de peso total pode variar muito de mulher para mulher, mas se estimarmos um aumento médio de 12 quilos – sendo que os médicos recomendam um aumento de peso durante toda a gravidez de 9 a 13,5 quilos – este será geralmente distribuído da seguinte forma: 3,5kg do feto; 2,0kg do líquido amniótico, placentas e membranas fetais; 1,0kg do útero; 1,0kg de mamas; 1,5kg de acúmulo
de gordura e 3,0kg de sangue e líquido extra celular.
O profissional pressiona e desliza a mão por todo o corpo, direcionando o excesso de líquido para os gânglios linfáticos, os quais trabalham para eliminá-lo pela urina. Portanto, é comum sentir vontade de urinar com mais freqüência após a sessão e este é um sinal que a drenagem linfática foi bem feita.
Sendo um método de fisioterapia, com efeitos colaterais se mal aplicada, deverá ser realizada por um fisioterapeuta devidamente qualificado. Este profissional é o único capaz de avaliar e monitorar as mudanças físicas, enfocando primariamente a manutenção do bem estar da gestante. É importante que esta converse com o seu médico sobre o procedimento, durante as consultas de pré-natal. Uma vez
autorizadas pelo obstetra, as sessões de drenagem linfática podem ter início logo nas primeiras semanas de gestação, quando a mulher já começa a perceber mudanças no corpo e no comportamento. São indicadas até duas sessões por semana.
A drenagem linfática previne e trata as complicações decorrentes da gestação, auxiliando no alívio de problemas circulatórios e musculares, bem como de outros problemas relacionados às mudanças hormonais, tais como enxaqueca, insônia, constipação intestinal e cansaço, além de proporcionar relaxamento à gestante.

Benefícios:
- o estímulo na circulação venosa e linfática, que reduz a retenção de líquido, diminuindo os inchaços típicos da gravidez, além de estimular a lactação e a dessensibilização das mamas, preparando-as para a amamentação;
- a prevenção e combate às varizes e sensação de pernas cansadas;
- o combate à celulite e às estrias;
- o alívio de tensões e redução de dores musculares;
- ativa o sistema vegetativo, aumentando a sensação de relaxamento, ajudando a combater o estresse; e
- proporciona regeneração e aumenta a imunidade do organismo, uma vez que aumenta a eliminação de toxinas e estimula a produção de linfócitos pelos gânglios linfáticos.
De todos os benefícios já citados para as gestantes, um, em especial, merece destaque: com as constantes sessões, as grávidas passam a se conhecer mais e aceitam melhor a nova identidade corporal. Desta forma, a mulher passa a ter aumento do bem-estar emocional, fortalecendo ainda mais o vínculo mãe-bebê

Recomendações diárias:

- Beba de dois a três litros de água por dia
- evite o excesso de sal, que ajuda a reter líquido no organismo
- inclua no cardápio bastante legumes e frutas, como melancia e melão, que contêm muito líquido
- evite a carne vermelha, principalmente à noite. Substitua por peixe, que é rico em ômega 3, uma gordura saudável
- sob a orientação do seu médico, pratique atividades físicas regulares, como a caminhada.

Eliminando as dores causadas pela Tendinite

Posted: 01 Jan 2013 07:25 AM PST


Dores constantes que aparecem em simples movimentos. Digitar, praticar exercícios físicos, escrever e até mesmo realizar atividades do dia-a-dia, como pentear os cabelos, amarrar o cadarço dos sapatos ou dar a seta no carro, tornam-se tarefas dolorosas e complicadas. Os sinais indicam tendinite, principalmente pessoas que desempenham funções que dependem de movimentos repetitivos, como a digitação.

A lesão é conhecida pelo constante incômodo gerado pela inflamação dos tendões. Mas esta mesma inflamação, como explica Ricardo Cury, ortopedista e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, pode ser causada por outros fatores. "O nome tendinite ficou muito popular, por isso, é o termo mais usado para o problema. Mas na verdade, a doença também chamada de tendinopatia e não acontece só pela inflamação dos tendões, mas por diversos problemas, como compressão e contusão dos tendões".

Também, diferente do que muita gente acredita, a tendinite ou tendinopatia pode ser diagnosticada facilmente e, se tratada corretamente, deixa de perturbar. "A tendinopatia é diagnosticada com exames como o ultrassom ou, mais raramente, por ressonância magnética. Normalmente é caracterizada por inflamações ou pelo processo de degeneração dos tendões. O primeiro passo do tratamento é diminuir a carga depositada no tendão afetado pelo problema, só assim conseguimos atingir resultados positivos", explica o ortopedista Ricardo Cury.

Mas, em casos mais graves ou crônicos, a única saída para problema é acabar de vez com os movimentos que aceleram a tendinite e proporcionam fortes dores. "A situação obriga diversas pessoas, a mudarem de emprego ou abandonarem as atividades físicas, por exemplo.", explica o ortopedista.

Além de um tratamento correto, a tendinopatia, conta com alguns aliados para os momentos de fortes dores, são pequenas atitudes que ajudam a amenizar o incômodo. "Existem maneiras de aliviar as dores da tendinopatia, mas é importante lembrar o papel do especialista para eliminar o problema", explica o especialista.

Gelo
 O gelo é analgésico e antiinflamatório, uma ótima opção para o momento crises de dores. "Quando as dores acontecem, o gelo é um grande aliado. Ele deve ser colocado no local da dor por 20 minutos e com intervalos de 2 horas, pelo menos três vezes ao dia. Vale lembrar que apenas uma aplicação durante o dia não garante resultados positivos", alerta o ortopedista.

Munhequeira
A munhequeira ou a faixa ajudam a manter o tendão afetado em repouso, amenizando as dores causadas pela tendinopatia. "Quando repousamos o tendão afetado pela inflamação ou pela degeneração livre de movimentos fortes e repetitivos colaboramos com a melhora da dor. Mas é importante lembrar que o abuso desse artifício, pode deixar os músculos mais frágeis, por isso, é importante a opinião de um especialista", explica Ricardo Cury.

Atenção
As bolinhas ortopédicas podem piorar os casos de tendinopatia, aumentando as crises de dores. "A maioria dos casos de tendinopatia é causada pelo excesso de carga depositada em determinado tendão, por isso que o uso das bolinhas pode agravar o quadro. Elas servem na verdade para potencializar os músculos, mas o movimento repetitivo é de risco para pessoas que sofrem com o problema", alerta o especialista.

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