Newsletter da Saúde |
- Pernambuco registra alta de 88% na notificação de casos de dengue
- Exercício combate câncer de mama, próstata e colorretal, diz médico
- Fabricantes de próteses mamárias retomam vendas após suspensão
- Tratar a asma só com remédios para aliviar crise não controla a doença
- Parar de fumar engorda mais do que se pensava, diz estudo
Pernambuco registra alta de 88% na notificação de casos de dengue Posted: 22 Jul 2012 06:42 AM PDT Pernambuco notificou, nos primeiros seis meses deste ano, 51.825 casos de dengue (18.963 confirmados), em 183 municípios do estado, aumento de 88% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram registrados 27.567 eventos, sendo 12.119 positivos. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na quinta-feira (19). O levantamento, realizado até o início de julho, ainda aponta 11 mortes causados por dengue contra 41 no ano passado, redução de 273%. O estado diagnosticou também a redução dos casos de dengue grave (com complicações ou hemorrágicas), que saíram de 585, em 2011, para 147, em 2012, caindo 298%. O secretário estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira, conta que as unidades de saúde pernambucanas foram treinadas para padronizar o protocolo de atendimento aos pacientes com suspeita de dengue. Ele ainda explica que, desde o início do ano, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), " as pessoas que chegam com alguns sintomas da dengue começam logo a ser hidratadas. Também há um monitoramento específico para analisar a evolução do caso, otimizando o diagnóstico e o tratamento" , conta. A prova do laço é um importante teste e dá sinais de alarme existentes em 85% dos pacientes com dengue hemorrágica, por exemplo. Para fazer o exame, é preciso usar um aparelho de aferir pressão e verificar o surgimento de petéquias ou equimoses (pontos vermelhos) no corpo do paciente. Dependendo da quantidade, o caso pode ser diagnosticado como dengue grave. Os dez municípios com maior percentual de notificação de dengue são: Recife (22,99%), Jaboatão dos Guararapes (5,75%), Caruaru (5,22%), Olinda (4,11%), Cabo de São Agostinho (3,81%), Afogados da Ingazeira (3,80%), Paulista (2,98%), Abreu e Lima (2,77%), Ipojuca (2,25%) e Goiana (1,93%). | ||||||||||||
Exercício combate câncer de mama, próstata e colorretal, diz médico Posted: 22 Jul 2012 06:23 AM PDT Atividades físicas adequadas permitem reduzir em 50% o risco de retorno do câncer de mama, próstata e colorretal, segundo o oncologista Thierry Bouillet. Fundador da rede nacional francesa Cami (sigla para Câncer, Artes Marciais e Informação), que promove esportes no combate à doença, Bouillet disse que os estudos mostram que há benefício, qualquer que seja o prognóstico. O médico cita os três tipos de câncer mais sensíveis à atividade física: mama (como evidenciam oito estudos), colorretal (três) e próstata (dois), mas destaca que o exercício precisa ser suficientemente intenso. "A insulina, os estrógenos e a leptina, que são fatores de crescimento do câncer, só baixam a partir de um certo nível de intensidade", que não é o mesmo para os três tipos de câncer, afirmou Bouillet. Para o câncer de mama, o limite equivale a cerca de três horas de caminhada rápida por semana, mas para o colorretal e de próstata é o dobro. Outra questão é que os resultados só surgem entre 6 a 12 meses após o início da atividade física. E propor um programa a pacientes esgotados pelo câncer não é uma tarefa fácil. "Tivemos que buscar motivações, estruturas para dar aos pacientes o desejo de praticar um esporte", disse Bouillet, autor do livro "Esporte e Câncer". O oncologista francês iniciou o Cami em 2000, com a ajuda de Jean-Marc Descotes, ex-atleta de alto nível, para tratar da fadiga dos pacientes. Ao prescrever atividades físicas cada vez mais variadas (como dança, patinação e circo), sob a supervisão de monitores capacitados, o Cami superou todas as expectativas. "Pedimos aos pacientes que fizessem alguns anos, mas a maioria continuou [praticando esporte]", lembrou. Os pacientes pagam entre R$ 50 e R$ 300 por ano ao Cami, que também é financiado por doações e investimentos públicos e privados. O Cami defende agora a criação do primeiro curso de graduação "Esporte e câncer", na Universidade Paris 13, "já que precisamos educar os médicos, que continuam muito reativos a prescrever o esporte", disse Bouillet. "Se apenas 30% dos pacientes com câncer praticassem um esporte, a assistência social conseguiria poupar 600 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão), apenas com medicamentos, sem contar as licenças médicas", apontou. | ||||||||||||
Fabricantes de próteses mamárias retomam vendas após suspensão Posted: 22 Jul 2012 06:20 AM PDT A comercialização de próteses mamárias no Brasil começa a retomar seu ritmo normal quatro meses após uma polêmica decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em março, o órgão regulador determinou que o produto só poderia ser vendido se tivesse o selo de aprovação do Inmetro. Como não havia padrão de avaliação para as próteses, também não havia um selo disponível. Na prática, a venda de próteses mamárias ficou suspensa por tempo indeterminado. As duas empresas brasileiras que produzem os implantes agora já têm o selo do Inmetro. A Lifesil obteve o comprovante em 27 de junho e a Silimed conseguiu a aprovação nesta quarta-feira (18). As demais próteses vendidas no Brasil são importadas e, até o momento, nenhuma marca estrangeira obteve o selo. Algumas importadoras já deram entrada no processo, que é um pouco mais lento para as fabricantes de outros países. A Silimed ainda deve levar uma semana para conseguir colocar seu produto de volta no mercado. O período é necessário devido a pequenas mudanças na produção – novas bulas e novas caixas terão de ser escritas e impressas, com os dados da aprovação da Anvisa. A Lifesil, que já passou por esse processo, agora vende seus produtos normalmente, com tendência de crescimento. "A demanda aumentou muito, tivemos que triplicar a produção", afirmou o presidente da empresa, Jorge Wagenfuhr. "Existia uma falta de implantes mamários já", apontou. Médicos relataram que a procura pelas próteses estava abaixo do normal para julho. "Eu acho que existe uma demanda reprimida", opinou Margaret Figueiredo, presidente da Silimed. Na visão dela, as mulheres interessadas na cirurgia preferiram esperar pela entrada das novas próteses, após a decisão da Anvisa. Normalmente, o segundo semestre é o período em que o são feitas mais cirurgias para a colocação de próteses mamárias, por mulheres que pretendem mudar o visual para o verão. As duas empresas encaram o momento de maneiras distintas. Para Wagenfuhr, a Lifesil tem uma oportunidade de "triplicar ou quadruplicar" seu faturamento. Já Figueiredo, da Silimed, avaliou que ainda é cedo para prever a reação do mercado à entrada das novas próteses. Segundo os fabricantes, as normas do Inmetro estabeleceram padrões de qualidades que eles já cumpriam e testavam em exames próprios. Por isso, a produção não chegou a ser interrompida durante os meses de suspensão das vendas. | ||||||||||||
Tratar a asma só com remédios para aliviar crise não controla a doença Posted: 22 Jul 2012 06:19 AM PDT Acordar à noite com falta de ar ou crise de tosse pelo menos uma vez por semana, ter chiado no peito e a necessidade de usar remédios de alívio mais que duas vezes por semana são situações que o asmático considera normais. Mas, segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, esses fatores não são normais porque mostram que a asma não está controlada. Há dois tipos de medicamentos inalatórios, os broncodilatadores e os profiláticos. Estes primeiros têm ação rápida e são usados principalmente para aliviar as crises porque relaxam a musculatura dos brônquios, facilitando a passagem do ar. Mas esses medicamentos não controlam a doença, apenas aliviam os sintomas. Por isso, os remédios de uso contínuo são mais indicados porque melhoram a inflamação e previnem as crises. Além disso, esses medicamentos profiláticos reconstituem o tecido dos brônquios, que sofre alterações com as recorrentes crises de asma. A asma é uma doença inflamatória crônica nas vias aéreas. Quando os brônquios inflamam, seus músculos se contraem e ficam mais estreitos e inchados. Ao mesmo tempo, a produção de secreção no pulmão aumenta e tudo isso dificulta a passagem de ar, dificultando a respiração. As crises de asma podem ser desencadeadas por infecções, mudanças no tempo, cigarro, animais com pelo, poeira, pólen, produtos químicos, antiinflamatórios e outros fatores, como resfriado, cheiro forte, produtos derivados do petróleo ou até mesmo emoções positivas ou negativas. A doença atinge de 8% a 10% da população brasileira e está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da asma. Não tem cura, mas o tratamento é fundamental para prevenir as crises, retardar e reverter parcialmente a alteração. O controle da doença permite que os asmáticos tenham uma boa qualidade de vida, podendo desenvolver atividades físicas e profissionais sem limitações. A dica da pediatra Ana Escobar é fazer um acompanhamento médico, praticar atividade física e evitar poeira, ácaro, mofo e pelos de animais nas casas com asmáticos.
Desde o dia 4 de junho deste ano, três medicamentos para asma estão disponíveis gratuitamente nas farmácias populares e nas farmácias privadas credenciadas no programa Saúde Não Tem Preço. As farmácias que fazem parte do programa têm o cartaz "Aqui tem farmácia Popular".
Os princípios ativos dos remédios são: brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. O farmacêutico pode orientar os pacientes quanto as diferentes marcas disponíveis com esses princípios ativos. Porém, apenas o médico deve ser consultado quanto ao tipo de apresentação mais adequada para cada caso. O pneumologista Roberto Stirbulov explica que dois componentes são para aliviar os sintomas e o outro ajuda a prevenir as crises. Ele reforça que é importante sempre ter orientação médica. | ||||||||||||
Parar de fumar engorda mais do que se pensava, diz estudo Posted: 22 Jul 2012 06:17 AM PDT Deixar de fumar leva a um ganho de peso médio de 4kg a 5kg no primeiro ano, significativamente maior do que se pensava, aponta um estudo divulgado nesta quarta-feira (11). A maior parte do peso extra é acumulada nos primeiros três meses, escreveu uma equipe de pesquisadores médicos na versão online do "British Medical Journal", enquanto outro grupo ressaltou que os benefícios que parar de fumar trazem para a saúde superam o risco de engordar. Para os ex-fumantes que não usaram a terapia de substituição da nicotina, o ganho médio de peso foi de 1,1kg em um mês, 2,3kg em dois, 2,9kg em três, 4,2kg em seis e 4,7kg depois de um ano. Os números são "significativamente maiores do que os 2,9kg geralmente anunciados", frisaram os pesquisadores da França e da Grã-Bretanha. "Além disso, o ganho de peso está bem acima do que os 2,3kg que as mulheres fumantes dizem estar dispostas a tolerar". Pesquisas anteriores mostraram que a nicotina inibe o apetite e pode acelerar o metabolismo. Os pesquisadores compilaram dados de estudos realizados entre 1989 e 2011 nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália e no leste da Ásia para calcular as alterações de peso entre ex-fumantes. Cerca de 16% deles perderam peso, e 13% ganharam mais de 10kg no primeiro ano. Em um editorial que acompanha o artigo, especialistas da Espanha e da Austrália apontam que um ganho de peso modesto ameaça menos a vida do que o fumo: "O tabaco é a principal causa de mortes prematuras no mundo, sendo responsável por 5,1 milhões de óbitos anualmente. A obesidade, juntamente com o sobrepeso, causa 2,8 milhões de mortes". Os pesquisadores indicaram que o medo de engordar pode desencorajar algumas pessoas a parar de fumar, e pediram novas pesquisas que identifiquem aqueles com maior risco de ganhar peso, para que sejam monitorados. Fonte: Bem Estar |
You are subscribed to email updates from Notícias da Saúde To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário