EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Introduzindo o Badminton na escola

Posted: 30 Jul 2012 03:27 AM PDT



Objetivos
- Ampliar o repertório esportivo, a cultura esportiva e corporal,
- Conhecer e aprender a jogar o badminton levando em conta a estrutura necessária, as regras, os equipamentos e as habilidades necessárias - mais precisamente o rebater.

Conteúdo
- Badminton: regras, história, habilidades e elementos envolvidas.

Anos
7º e 8º anos

Tempo
Quatro aulas.

Materiais
Raquetes, petecas, redes, cordas elásticas, elásticos, giz e equipamento audiovisual. Caso a escola não possua os equipamentos oficiais, é possível construí-los com material reciclável ou adaptá-los. As petecas podem ser feitas com uma tampinha de garrafa pet envolvida em meia folha de jornal ou ainda com bolinhas de isopor, palitos e um pedaço de sacola plástica (que deve envolver os palitos). As raquetes, com cabides de arame e meia-calça - basta fazer o formato da raquete de badminton e colocar a meia, bem esticada, para fazer as vezes de tela.

Flexibilização
Para alunos com deficiência intelectual
O desenvolvimento da coordenação motora em alunos com deficiência intelectual pode ser mais lento. Por isso, é importante ampliar o tempo de realização de algumas etapas da sequência e flexibilizá-las de acordo com as habilidades do estudante - simplificar as regra da partida ou diminuir a velocidade do jogo são algumas das alternativas. Você também precisa aproximar a prática do badminton à realidade do aluno. Mostre vídeos com pessoas jogando e deixe que o aluno se familiarize com os objetos utilizados na partida antecipadamente. O trabalho em duplas ou em pequenos grupos pode ser muito saudável para o aluno, desde que ele mostre o que é capaz de fazer. O aluno com deficiência não pode ser tratado como "café com leite". E conte sempre com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a aula com uma rápida introdução das suas expectativas para o dia, que é apresentar um esporte para a turma, o badminton. Faça um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o esporte. Eles conhecem esse esporte? Têm alguma ideia sobre como é jogado? Se alguém souber algo, peça que explique aos colegas. Convide, então, a classe a conhecer um pouco desse esporte.

2ª etapa
Exiba um vídeo sobre o badminton. Um bom exemplo. Pesquise outros materiais interessantes para essa apresentação inicial também no site da Confederação Brasileira de Badminton. Depois, pergunte se a garotada identificou os principais elementos do esporte. E as regras? Qual é a estrutura do campo de jogo? Quais os equipamentos necessários para jogar? Como se joga? Quais as habilidades básicas necessárias? Quais as formas mais utilizadas para rebater a peteca? Peça que todos registrem o que aprenderam até então.

3ª etapa
Convide os alunos para jogar badminton. Primeiramente, envolva-os no processo de confecção e separação do material. É importante ter um grande número de raquetes e petecas. Se possível, uma raquete para cada aluno.

Dê início ao primeiro momento de experimentação. Durante 15 minutos de aula, estimule as possibilidades de prática com a raquete e a peteca. Reforce para a turma que, como visto no vídeo, a rebatida é uma habilidade importante a ser desenvolvida e deve ser bastante trabalhada no badminton. Proponha desafios motores como: rebater várias vezes sem perder o controle da peteca, rebater a peteca cada vez mais alto, rebater parado e em movimento, rebater a peteca andando e correndo, na horizontal e na vertical, rebater a peteca um para o outro, por cima da rede etc.

4ª etapa
Divida a turma em duplas, quartetos e sextetos. Peça para os alunos construírem campos de jogo utilizando o giz, as redes e as cordas elásticas. A ideia é que sejam realizadas partidas de badminton na configuração 1x1; 2x2 e 3x3. As regras podem ser adaptadas a partir das necessidades de cada grupo (tamanho do campo, altura da rede, local do saque, e quantidade de jogadores). Neste momento, circule pela quadra e faça interferências para ajudar a turma nos movimentos. Mostre as formas de rebater, recorde e explique as regras, contribua na estruturação e organização das equipes etc.

Avaliação
Organize uma roda de conversa com o grupo e procure avaliar como foi a vivência. Lembre-se de que uma boa roda de conversa sempre tem boas perguntas. Alguns exemplos: A vivência possibilitou jogar badminton? Quais as dificuldades encontradas? Tivemos um bom tempo de prática? O vídeo e as informações iniciais ajudaram a jogar? Vocês conseguiram rebater a peteca com precisão e boa coordenação? O que é necessário para uma boa rebatida?
 
Autor: Fábio D'Angelo


Três sugestões para a garotada aprender e se divertir

Posted: 30 Jul 2012 02:51 AM PDT


Oba, Educação Física! Essa é com certeza a aula mais esperada pela garotada, mas, muitas vezes, acaba virando só um grande corre-corre no pátio. Isso pode mudar: o programa da disciplina para turmas de 1ª a 4ª série tem tudo para ser tão divertido quanto um recreio livre - e produtivo também. Claro, você não é especialista, mas pode assumir essa tarefa e propor diversas atividades. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o currículo da matéria sugere ensinar a cooperação entre os colegas e a criação de regras para brincadeiras em equipe. "Durante qualquer jogo coletivo, os alunos aprendem esses conceitos, que serão aplicados em diferentes situações da vida", afirma João Batista Freire, professor de Educação Física da Universidade do Estado de Santa Catarina. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, a disciplina pode ajudar os pequenos a entender também, entre outras questões, as diferenças culturais e individuais. Isso inclui perceber, por exemplo, que meninos e meninas têm potenciais distintos, mas que todos são capazes.

Na hora de fazer seu planejamento é importante ficar atento à faixa etária dos estudantes. Com as turmas de 1ª e 2ª séries, o trabalho com brincadeiras tradicionais é perfeito. O objetivo, nesse caso, é valorizar a cultura popular e dar autonomia aos pequenos na construção de regras. Para 3ª e 4ª séries, o enfoque se volta para os jogos pré-desportivos, que exigem a compreensão de normas mais complexas. A seguir, você confere três sugestões de atividades.

1. Pinobol: atividade aeróbica para trabalhar em equipe

O Pinobol é indicado pela professora Priscilla Voss, da Fundação Gol de Letra, do Rio de Janeiro, para 3ª e 4ª séries. É um jogo que desenvolve a capacidade cardiorrespiratória das crianças e a cooperação. Para começar, a professora providencia alguns cones de plástico, daqueles de trânsito - de sete a 15 -, que são espalhados aleatoriamente pelo pátio. Se não houver esses cones, a dica é usar baldes ou banquinhos e cadeiras pequenas de plástico. "Quanto maior o número de cones, mais difícil fica o jogo. Por isso, o melhor é ir aumentando a quantidade de forma gradual", explica Priscilla.

Ela divide os estudantes em duas equipes, que ficam em fila indiana, uma ao lado da outra. Apenas dois alunos - um de cada equipe - competem de cada vez. O jogador da equipe A precisa "queimar" o adversário com uma bola. O jogador da B tem como objetivo derrubar os cones - o mais rápido possível e com qualquer parte do corpo. Priscilla dá a partida e cronometra cada etapa. Quando o aluno da B é atingido, ele é substituído pelo próximo da fila. O mesmo acontece com o jogador da equipe A assim que arremessa a bola. Quando a fila termina, os papéis se invertem. Ganha a equipe que derrubar todos os cones em menor tempo.

2. Brincadeiras de rua adaptadas para a escola 
Valorizar as brincadeiras de rua é um dos objetivos da professora Cindy Siqueira em suas aulas de Educação Física na Escola Anézio Cabral, em Osasco (SP). Para começar o trabalho com a turma da 1ª série, ela lançou a questão: do que vocês brincam com os amigos quando estão fora da escola? "De Balança Caixão", um dos alunos respondeu, explicando como era a brincadeira. Os colegas começaram, então, a discutir os detalhes das regras que seriam seguidas por eles quando fossem brincar no pátio.

O Balança Caixão começa quando uma criança é balançada por dois amigos que a seguram pelas mãos e pernas. Enquanto isso, os demais cantam: "Balança caixão, balança você. Dá um tapa nas costas e vai se esconder!" Terminada a música, a criança que estava suspensa é deixada no chão com cuidado (providencie um colchonete para evitar impacto das costas do aluno com o solo) e espera por alguns instantes até que todos - inclusive os colegas que a seguraram - se escondam. Na hora da brincadeira, contudo, os alunos de Cindy tiveram que adaptar as regras. "Perguntei às crianças o que fazer, já que não havia esconderijo suficiente para todos no pátio", conta. A garotada resolveu o problema dividindo a classe em dois grupos que se alternariam: o de pegadores e o de fujões.

Numa etapa seguinte, a professora pediu aos estudantes para perguntar aos pais e vizinhos se conheciam o Balança Caixão e quais eram as regras no tempo em que eram crianças. A idéia era fazer a garotada descobrir em que pontos a brincadeira coincidia ou se diferenciava em relação à atual. Para enriquecer mais ainda a atividade, Cindy levou para a classe uma reprodução do quadro Jogos Infantis, do pintor Pieter Bruegel. A pintura apresenta 84 atividades lúdicas do século 16. "Os alunos ficaram maravilhados ao descobrir que as crianças daquela época conheciam uma brincadeira semelhante ao Balança Caixão", conta Cindy.

3. Bola na Torre: um jogo para seguir e criar regras
Parece basquete, mas não é. No Bola na Torre, outra atividade proposta pela professora Priscilla, da Fundação Gol de Letra, a meninada precisa encestar a bola. Mas não é tão simples assim, porque a tabela se move! O jogo, indicado para estudantes de 3ª e 4ª séries, desenvolve habilidades corporais (como a pontaria) e sociais (como o trabalho em grupo). Na hora de formar as equipes, meninos e meninas se alternam. Assim, há um equilíbrio de forças e a garotada percebe as diferenças individuais.

As regras básicas são as seguintes: um aluno de cada equipe segura a cesta para seu time. Cada um dos cesteiros sobe em um dos bancos suecos colocados em extremos opostos do pátio e segura o balde na mão, tentando fazer com que a bola entre nele. Como o banco tem apenas 20 centímetros de altura, não há perigo de a criança se machucar caso caia. Todos se revezam na função de tentar fazer a bola entrar no balde. "Nessa posição, a criança desenvolve o equilíbrio e a coordenação motora", explica Priscilla. A garotada pode criar outras regras: é permitido andar com a bola na mão? Quantas vezes a bola pode quicar antes de ser arremessada?

Se a classe for numerosa, logo os estudantes vão perceber que não dá para todos jogarem ao mesmo tempo. Eles mesmos vão pedir para dividir os times. Depois, é só prestar atenção para que ninguém se esqueça do regulamento.

Por: Carla Soares (novaescola@atleitor.com.br)


Nessa volta às aulas, estimule seu filho a participar da educação física

Posted: 30 Jul 2012 02:49 AM PDT


 
A prática de exercícios ajuda as crianças a aprimorarem seus movimentos

O volta ás aulas pode ser o momento ideal para motivar os estudantes a participarem das aulas de educação física. A disciplina, além de melhorar o condicionamento físico, pode ajudar os alunos no aprendizado e na socialização.

O professor e bacharel em Educação Física, Leonardo Valandro Pereira, explica que a disciplina tem um papel de destaque na Educação Infantil, pois nesse período a criança está em constante desenvolvimento e crescimento, necessitando de oportunidades para adaptar-se a essas mudanças, para se c
onhecer melhor, para brincar com seus limites, com seu corpo, aprimorando-se motoramente e fisiologicamente.

Segundo ele, não só na educação das crianças existe esta importância, ela perdura até o fim da idade escolar e também na vida adulta.

_ Nosso corpo foi feito para ser utilizado. Se não o utilizarmos, ele padece - diz Leonardo.

A importância da educação física e da prática de esportes não fica restrita à saúde do corpo. Leonardo explica que a disciplina atua no corpo e na mente dos estudantes. Ele fala que, no momento em que colocamos nosso corpo em ação, aprendemos diversas formas de controlá-lo ante as possibilidades, como fazer certo movimentos, com que velocidade, com que força. Não nascemos aprendendo a caminhar, engatinhas, correr, saltar, fazemos diversos processos mentais para aprender e manter esse controle.

_ Com a educação física, além de educarmos o corpo, educamos a nossa mente, a mantemos atenta,
atuando em pleno vapor. A educação recebida nessa disciplina pode ser refletida na conduta das pessoas, não só motoramente, mas também na posição perante dificuldades, na questão social geral do indivíduo. Além disso, ela traz vantagens educativas, que ajudam na socialização, no respeito às regras, na concentração, na tomada de decisões e na melhora da autoestima - afirma ele.

Existem alunos, que apesar de saberem dos benefícios dos exercícios, insistem em não participar da disciplina.  O professor de Educação Física fala que é incomum encontrar crianças e adolescentes que não gostem das aulas, mas existem casos. Se isso acontecer, o diálogo entre pais e alunos é essencial para que se descubram os motivos da falta de vontade para a prática de exercícios na escola.

No caso das crianças, é aconselhável investigar se elas estão com alguma dor ou desconforto, ou se sofreram uma experiência negativa, psicológico ou física, durante alguma atividade.

_ O que os pais podem fazer é tentar conversar com os filhos para ver o que está acontecendo, descobrir o porquê dessa resistência - fala Leonardo.

Para ele, a falta de incentivo da família pode colaborar para esse desinteresse pela Educação Física.

_ Quando somos pequenos, temos intermináveis brinquedos e aparatos motores, como andador, triciclo, bolinhas, brinquedos com formas táteis, entre outros. Por que, conforme vamos crescendo, não ganhamos mais estes brinquedos, apropriados às idades, claro, como bolas maiores, arcos, bambolês, corda, discos para jogar, ou blocos de montar? Acredito que isso está acontecendo porque muitos pais têm deixado de incentivar os filhos, até pela falta de tempo para poder brincar, se exercitar com eles. Se os pais querem que os filhos sejam ativos, devem dar o exemplo - exclama o professor.

Leonardo aponta ainda que o diálogo inicial sobre a resistência às atividades é fundamental, mas que alguns recursos, como quadras ou pátios espaçosos, pintados, com goleiras, redes, ou outros brinquedos atrativos, ajudam muito a despertar o interesse da criança.

Fonte: ClicRBS


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