Notícias da Educação Física |
- Problemas de Ordem Neurológica no Processo Educacional
- Aumento de massa muscular: o que você precisa saber?
- Para onde vai o ácido lático do organismo?
- Como ocorre a produção de Ácido Lático
- O que o corredor deve fazer na presença de Ácido lático?
Problemas de Ordem Neurológica no Processo Educacional Posted: 23 Jan 2013 02:57 AM PST O índice de crianças e jovens com problemas de aprendizagem tem evoluído de forma surpreendente nos últimos anos. Essa situação era anteriormente diagnosticada pelos profissionais da educação simplesmente como uma falta de comprometimento nos estudos por parte do aluno e dos responsáveis. A interferência da medicina criou um leque de observações comportamentais que, fundadas em diversas situações vivenciais, detectou que parte dos problemas de aprendizagem estava ligada a problemas neurológicos relacionados ao córtex pré-frontal. O córtex pré-frontal pertence ao lobo frontal, que também inclui o córtex motor e o pré-motor. Ele é responsável pelo pensamento abstrato e criativo, pela linguagem, respostas afetivas, emoções, socialização, vontade, atenção e realização de ações. Problemas nessa região geram indivíduos presos a estratégias ineficientes, que não conseguem criar mecanismos em situações de complexidade. Nesses casos, existe a comprovação de traumas do córtex pré-frontal, assim o indivíduo é tratado como uma pessoa que possui DDAH (Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade), mas em alguns casos não é comprovada a existência de hiperatividade. Esse tipo de distúrbio cria situações nas quais a pessoa não controla impulsos comportamentais e possui imensa dificuldade de aprender com os erros cometidos. A distração é ponto negativo no processo de aprendizagem. Muitos alunos não conseguem concentrar nos assuntos ligados à aula, em razão da distração provocada pelo distúrbio, que às vezes necessita da utilização de remédios. As escolas e os profissionais licenciados devem estar atentos a esse tipo de aluno, diagnosticando-os através de suas condutas ou, na dúvida, discutindo com os pais ou responsáveis sobre determinados comportamentos detectados fora do padrão normal. O aluno com DDAH não deve ser colocado mediante situações de pressão, pois quanto mais cobrado menor será seu rendimento. Essas pessoas necessitam de ambientes estimulantes, interessantes e exclusivamente tranquilos. A escola deve conscientizar os pais ou responsáveis de que eles possuem papel definitivo para o bom aprendizado do educando, buscando ajudá-lo nas tarefas diárias, optando pela metodologia do elogio e do estímulo. No ambiente escolar os professores devem criar situações envolvendo atividades lúdicas, jogos educativos estratégicos, brincadeiras, textos envolvendo raciocínio lógico, trabalhos envolvendo interação social e convívio escolar. O aluno com DDAH necessita ter seu córtex pré-frontal excitado, para que sua funcionalidade seja totalmente colocada em prática. Isso deverá ser feito utilizando assuntos interessantes e estimulantes atrelados aos conteúdos dos livros didáticos. O papel do educador é primordial e decisivo no contexto histórico de um aluno com déficit de atenção e hiperatividade, pois de acordo com os princípios da educação inclusiva e especial, todas as pessoas especiais ou com necessidade de oportunidade devem ter acesso a bens e serviços de qualidade em sua total integridade. |
Aumento de massa muscular: o que você precisa saber? Posted: 23 Jan 2013 01:27 AM PST Creatina: A creatina é encontrada em alimentos de origem animal, porém, em pequenas quantidades. Ela é importante, pois no músculo, ela participa do processo de geração de energia (regenera o ADP em ATP através da creatina fosfoquinase) para os músculos em exercícios intensos. Estudos sugerem que a creatina aumenta a retenção de água nas células musculares e propicia um aumento de força e síntese proteica, resultando no desenvolvimento da massa magra e explosão muscular. As suas doses devem ser calculadas na dieta. Hipercalóricos: Os hipercalóricos são bastante utilizados para o aumento de massa, pois em doses pequenas o aporte de calorias é grande. Em sua composição temos, carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e minerais. Ele pode ser um ótimo suplemento após o treino, pois ele contém proteína para regenerar as fibras musculares e carboidrato para aumentar o estoque de glicogênio muscular. O aumento do aporte calórico diário é importante para o ganho de massa muscular, com isso é possível aumentar de 300 a 500g de massa muscular. Proteínas: As proteínas (whey protein, caseína, albumina, etc.), de forma geral, são usadas para melhorar a recuperação muscular, ganho de força e produção de energia durante o exercício. É importante salientar que o whey protein é de absorção rápida e a caseína, albumina e soja, de média a lenta absorção. Ao acordar e após o treino a melhor opção são as de digestão rápida e antes de dormir, absorção média-lenta. Aminoácidos: Os aminoácidos melhoram a resistência muscular, o sistema imunológico e realizam manutenção da massa muscular (anticatabolismo). Os BCAA's são aminoácidos que podem ser convertidos em energia e portanto irão poupar a massa muscular. Além disso eles podem melhorar a dor muscular tardia. A glutamina é um dos aminoácidos que está em maior quantidade no músculo. Vários estudos já mostraram o seu efeito tanto no crescimento muscular quanto na recuperação. Além de melhorarem o sistema imuno. Para os corredores de longa distância ela é bem importante. Cromo (Picolinato de cromo): O cromo potencializa a ação da insulina que estimula a captação de glicose e aminoácidos pelas células, propiciando um aumento no estoque de glicogênio e síntese proteica. Além disso, o cromo ajuda no equilíbrio da glicemia, evitando picos tanto de glicose como de insulina, o que dificulta o acúmulo de gordura e diminui o desejo por carboidratos refinados (isso acontece quando há queda brusca da glicose sanguínea). O cromo pode ajudar e muito as mulheres que desejam uma hipertrofia muscular. HMB (Beta-Hidroxi-Beta-metil-butirato) Atua no aumento de força durante os treinos e tem um ótimo efeito anticatabólico. O HMB é um produto gerado à partir da quebra da leucina, o aminoácido mais anabólico que existe. Estudos mostram que suplementar creatina +HMB resulta em melhores ganhos musculares. Indico incluir a arginia e a glicina que participam do metabolismo da creatina e no aumento da massa. Espero que tenham gostado das dicas, porém é preciso consultar um nutricionista para realizar o cálculo adequado dos suplementos, principalmente os carboidratos e proteínas. Curta a fan page para receber mais novidades de nutrição esportiva e funcional: Clínica Denise Entrudo Nutrição Esportiva e Funcional |
Para onde vai o ácido lático do organismo? Posted: 22 Jan 2013 10:23 AM PST Processado no organismo, existem quatro destinos possíveis para o ácido lático: 1) Eliminação pelo suor e pela urina durante a recuperação após um exercício; 2) Conversão em glicose e/ou glicogênio. Responsável por apenas uma pequena fração do total removido; 3) Conversão em proteína. Também apenas uma quantidade relativamente pequena é eliminada desta forma; 4)Oxidação/conversão em CO2 e H2O. O uso do ácido lático como combustível metabólico para o sistema aeróbico é responsável pela maior parte do total removido durante a recuperação. Como bem se vê, embora possa contribuir para a fadiga muscular, o ácido lático não é apenas um produto inútil do metabolismo. Serve também como fonte de energia, como forma de eliminação de carboidrato dietético e como base para a formação de glicose do sangue e de glicogênio no fígado.É importante lembrar que a concentração de um metabólico como o ácido lático, que entra e sai do sangue rápida e continuamente, é tão somente o resultado da diferença entre os índices de entrada e de saída no sangue. Portanto, um aumento da concentração não significa necessariamente que sua produção tenha aumentado - a diminuição na velocidade de eliminação também pode fazer subir a concentração no organismo. Seja como for, sabe-se hoje que o ácido lático é metabolizado muito velozmente, e que sua quantidade no sangue ou no músculo, a qualquer instante, é extremamente menor em comparação com a grande quantidade que é continuamente produzida e eliminada. |
Como ocorre a produção de Ácido Lático Posted: 22 Jan 2013 10:21 AM PST Quando a oxidação do lactato iguala sua produção, o nível sangüíneo de lactato se mantém estável, apesar de um aumento na intensidade do exercício e no consumo de oxigênio. Para as pessoas sadias, porém destreinadas, o lactato sangüíneo começa a acumular-se e sobe de maneira exponencial para aproximadamente 55% de sua capacidade máxima para o metabolismo aeróbico. A explicação habitual para um acúmulo do lactato sangüíneo durante o exercício pressupõe uma hipoxia (falta de oxigenação da musculatura) tecidual relativo. Quando o metabolismo glicolítico predomina, a produção de nicotinamida adenina dinucleotídio (NADH – coenzima envolvida na transferência de energia) ultrapassa a capacidade da célula de arremessar seus hidrogênios (elétrons) através da cadeia respiratória, pois existe uma quantidade insuficiente de oxigênio ao nível tecidual. O desequilíbrio na liberação de oxigênio e a subseqüente oxidação fazem com que o piruvato (substrato final da degradação da glicose; muito importante para a formação do lactato) possa aceitar o excesso de hidrogênios, o que resulta em acúmulo de lactato. O lactato é formado continuamente durante o repouso e o exercício moderado. As adaptações dentro dos músculos induzidas pelo treinamento aeróbico permitem os altos ritmos de renovação do lactato; assim sendo, o lactato acumula-se para os níveis mais altos de exercício que no estado destreinado. Outra explicação para o acúmulo de lactato durante o exercício poderia incluir a tendência para a enzima desidrogenase lática (LDH) nas fibras musculares de contração lenta favorecer a conversão de lactato para piruvato. Portanto, o recrutamento das fibras de contração rápida com o aumento da intensidade do exercício favorece a formação de lactato, independentemente da oxigenação tecidual. A produção e o acúmulo de lactato são acelerados quando o exercício torna-se mais intenso e as células musculares não conseguem atender às demandas energéticas adicionais aerobicamente nem oxidar o lactato com o mesmo ritmo de sua produção. |
O que o corredor deve fazer na presença de Ácido lático? Posted: 22 Jan 2013 10:20 AM PST Muitos corredores culpam o ácido láctico pelo cansaço e pela queda no desempenho durante um treino ou uma prova de maior intensidade. O ácido láctico é produzido quando os músculos queimam o glicogênio (a forma que a glicose se armazena no fígado e nos músculos) para obter energia. De uma forma bem simplista, pode-se dizer que, tanto em repouso como em exercício, o corpo humano produz e também é capaz de neutralizar e reaproveitar o ácido láctico. Durante o esforço físico de alta intensidade, o corpo passa a ficar sobrecarregado e não consegue realizar esse processo de neutralizar e reaproveitar a substância. Dessa forma, passa a acumulá-la na corrente sangüínea. Técnicos e atletas devem aprender a lidar com o ácido lático de forma eficaz. Programas de treinamento podem ser elaborados para reduzir a produção e aumentar a eliminação. Isso geralmente é conseguido através de uma combinação de treinamentos de alta intensidade com treinamentos prolongados submáximos. No entanto, é importante não perder de vista que tanto a formação como a rapidez na eliminação do ácido lático são funções diretas da velocidade metabólica do indivíduo. O treinamento de alta intensidade irá maximizar as adaptações necessárias para aumentar a utilização de oxigênio (VO2 max.). Esse tipo de treinamento é importante, pois quanto maior for a liberação de oxigênio nos músculos, menor será a dependência da quebra de carboidratos em ácido lático. Além disso, o aumento da capacidade circulatória irá acelerar sua eliminação através dos tecidos. O treinamento prolongado submáximo tem a vantagem de induzir as adaptações periféricas (musculares), que por sua vez reduzirão a velocidade de formação do lactato, além de aumentar sua velocidade de eliminação. Treinamentos que envolvem corrida, natação ou ciclismo por muitos quilômetros parecem causar um aumento máximo na capilaridade e na capacidade funcional do músculo esquelético. Em termos nutricionais, a alimentação de um atleta sob treinamento extenuante, que consome as reservas de glicogênio e fica exposto aos riscos de desbalanceamento sistemático do ácido lático, deve dar prioridade aos carboidratos. Sendo mais claro: como é difícil alterar a velocidade do metabolismo, seu "remédio" contra o indesejado ácido lático talvez esteja num belo prato de macarrão. Experimente. |
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