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Seu corpo fica mais inteligente com o treinamento funcional Posted: 29 Jan 2013 08:41 AM PST
Praticantes do treinamento funcional podem trazer para o seu cotidiano as atividades exercidas, a fim de evitar problemas causados pela má postura Assim como aconteceu com o Pilates e a Yoga, em pouco tempo o treinamento funcional conquistou muitos adeptos pelo país com seus movimentos próximos daqueles que costumamos usar no dia a dia e focados em ações fundamentais, como empurrar, puxar, agachar, girar, entre outros. A ideia desse método, criado pelo americano Gray Cook, é que os movimentos realizados pelo corpo sejam corretos, evitando o desequilíbrio e a redução de agilidade. Dessa forma os praticantes do treinamento funcional podem trazer para o seu cotidiano as atividades exercidas, a fim de evitar problemas causados pela má postura. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% da população mundial sofre de dores na coluna devido à postura inadequada, problemas congênitos, artrose ou osteoporose. Além da correção postural e a tonificação muscular, o treinamento funcional implica numa maior complexidade do movimento, fazendo com que o organismo gaste mais energia. Indicado para todas as pessoas, esse método abrange desde a regeneração até o desenvolvimento atlético, que colaboram para aumentar a eficiência na hora de realizar as tarefas. "O treinamento funcional desenvolve os músculos não somente para torná-los mais fortes, mas também mais eficientes", explica Renata Mello, coordenadora de atividade física do Centro de Bem-Estar e Fisioterapia Levitas. Segundo a profissional, em cada tarefa e exercício executado trabalham-se simultaneamente diferentes grupos musculares, o que torna o nosso corpo "inteligente", já que ele repassa o resultado obtido no treino para qualquer atividade do nosso dia a dia. O treinamento funcional também é responsável por outras contribuições, "Os movimentos estimulam a sinergia entre os músculos, que por ativar o sistema nervoso central, queimam mais calorias e aumentam a coordenação motora e a agilidade", afirma Renata. A profissional acrescenta, "além do treinamento de força e potência, os exercícios funcionais aprimoram de forma conjunta a velocidade e flexibilidade". A coordenadora ainda lembra que todos os exercícios realizados pelo treinamento funcional recrutam a musculatura estabilizadora do tronco, a região central do corpo, tornando o abdômen muito mais forte e definido. De acordo com Renata, treinando regularmente de 3 a 4 vezes por semana é possível obter um resultado significativo em um mês, "Além de o treino ser dinâmico e divertido", finaliza. Fonte: Revista Exame |
Condromalacia Patelar em Corredores Posted: 29 Jan 2013 03:03 AM PST A síndrome da dor ou desordem fêmoro-patelar acomete tanto os corredores que o diagnóstico das também conhecidas como condromalácia patelar, instabilidade patelofemoral ou tendinite patelar ganharam o apelido de "joelho de corredor". Trata-se de dores nos joelhos, resultado de degeneração da cartilagem atrás da patela (ou rótula), em contato com o fêmur (osso da coxa). O apelido só não faz justiça porque a incidência também é grande entre jogadores de futebol, tenistas e ciclistas. É o problema nº 1 dos corredores com dores no joelho, mas não é o fim do mundo. A condromalácia é chata de tratar, mas é controlável e pode, se bem acompanhada, conviver com treinos e provas. Se você sente algum incômodo enquanto corre ou mesmo em descanso, ou ouve barulhos, sente fricções, como se estivesse faltando óleo no motor de seu joelho, é hora de procurar um especialista, pois talvez você tenha condromalácia patelar. Trata-se de uma inflamação seguida de amolecimento da cartilagem articular que, se não tratada logo, poderá evoluir e tornar-se grave, levando à incapacidade do joelho. A condromalácia da patela (antiga rótula) é uma lesão da cartilagem articular deste osso devido ao excesso das forças de cisalhamento ( "atrito" ) entre a patela e a porção distal do fêmur durante ou após esforços repetitivos de flexão do joelho. O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. O cisalhamento se dá devido à ação dos músculos anterior da coxa (o quadríceps) que força a patela contra o fêmur para poder estender a perna no momento da marcha. Tal compressão é maior no início da extensão. A presença de um mau alongamento da musculatura isquiotibial (posterior da coxa) é um agravante do quadro. Isso acontece porque o joelho já foi exposto a exageros nas corridas ou em outras atividades que provocaram microtraumas por repetição. Ou porque, já fora de seu movimento normal (em instabilidade ou lateralização), o conjunto articular sofre com o desequilíbrio de forças entre os músculos laterais e mediais da coxa, e também por causa do chamado joelho para dentro (valgo) — diagnosticado de oito a dez vezes mais em mulheres, por causa do osso do quadril mais largo. A condromalácia patelar apresenta diferentes estágios, conforme o grau de degeneração da cartilagem: amolecimento, fragmentação ou fissuras, até a erosão ou perda total. Por isso há necessidade de consulta clínica imediata, ainda no início das dores. Se o atleta insistir, as fissuras na cartilagem podem expor os ossos à fricção, aumentar consideravelmente as dores e causar inchaço no joelho afetado. O tratamento cirúrgico é o último recurso, pois causará limitação da atividade esportiva. Causas • trauma por fricção crônica de força excessiva aplicada ao joelho • evolução agressiva dos treinos e insistência em atividades com dor • joelho valgo, conformação do quadril no sexo feminino, pronação acentuada dos pés, tênis inadequados • trauma por impacto local ou estágio precoce de artrose Sintomas • dores acentuadas, à frente e ao redor do joelho, ao correr, subir e descer escadas ou agachar • estalos ou crepitação, audíveis, ao esticar ou flexionar o joelho • dor ou ardência ao permanecer com o joelho flexionado por cerca de 30 minutos Tratamento • interrupção da corrida e repouso • gelo, anti-inflamatórios, analgésicos e fisioterapia para redução da dor e regeneração dos tecidos • fortalecer toda a musculatura da coxa, em particular o quadríceps e os internos da coxa (vasto medial e oblíquo) Prevenção • com dor, interromper a corrida e buscar tratamento • reforçar músculos para equilibrar forças na corrida • manter fortalecidos a panturrilha, o posterior, a lateral e o quadríceps na coxa • fazer alongamentos nos dias sem corrida • evitar manter o joelho flexionado a mais de 90 graus • manter peso relativo à altura, atenção à corrida em declives e ao uso de tênis corretos e até de salto alto • observar boas condições de uso dos tênis de corrida e seu tipo de pisada Retorno à corrida • após equilibrar a força das pernas compor meio de musculação • quando não mais sentir dor ao: dobrar os joelhos ou esticar completamente a perna caminhar e correr em linha reta, com viradas acentuadas e em "8" pular com o joelho tratado ou com ambas as pernas |
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