EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

sábado, 3 de março de 2012

Newsletter da Saúde


Newsletter da Saúde



Posted: 02 Mar 2012 02:54 AM PST



Muita gente carrega mais açúcar no sangue do que deveria e nem desconfia disso. Essas pessoas também nem imaginam que uma visita ao dentista contribui para flagrar o diabete. A fim de provar que a cavidade bucal pode delatar o problema, a Columbia University College of Dental Medicine, nos Estados Unidos, examinou 601 indivíduos com 30 anos de idade ou mais e que ainda não haviam sido diagnosticados com a doença. Ao iniciarem o estudo, os pesquisadores traçaram uma meta: encontrar as principais pistas capazes de denunciar que a glicose estava nas alturas.

Depois de cruzar os resultados das consultas de cada um dos participantes e dos exames de hemoglobina glicada, que nos dá a média de açúcar na circulação dos últimos 90 dias, os cientistas descobriram que, para aqueles que relataram ter pelo menos um fator de risco para o diabete — como o sobrepeso —, a falta de dentes e as inflamações crônicas da gengiva eram um indício do mal. "Conseguimos identificar níveis elevados de glicose em 36% dos voluntários", conta a dentista Evanthia Lalla, uma das autoras da pesquisa. Dito de outro jeito, uma visita a esse especialista ajuda a descortinar uma enfermidade que, na maioria das vezes, se desenvolve sorrateiramente, abalando a saúde do corpo inteiro.

O sobe e sobe da glicose

Quem é diabético lida constantemente com a baixa imunidade, já que a atuação das células de defesa fica comprometida por causa da hiperglicemia — quando a corrente sanguínea se torna, por assim dizer, mais adocicada do que o ideal. E os dentes não são exceção à regra. "As infecções progridem mais rápido e provocam um estrago ainda maior", explica Elaine Escobar, coordenadora do curso de odontologia do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo.

Para essas pessoas, se a higiene oral não for mais cuidadosa do que a de praxe, tende a surgir um acúmulo da placa bacteriana, o popular tártaro, que vai originar a gengivite — caracterizada por sangramento e inchaço. "E, se não for tratado, esse quadro costuma evoluir para a periodontite, que danifica as estruturas de suporte ao redor do dente, chegando a resultar em queda", explica Evanthia.

Quando as portas se abrem para as bactérias, é bem difícil fechá-las. "Por causa da menor eficiência das células defensoras, o processo de reparação das doenças gengivais é mais lento e demanda um maior zelo", alerta Elaine. A hiperglicemia, além de favorecer a entrada de micróbios estranhos, interfere na locomoção dos nossos soldados internos e na síntese de colágeno, proteína encarregada de cicatrizar a gengiva inflamada.

"Tudo isso também está relacionado à diminuição da qualidade e da quantidade de saliva", diz Alexandre Fraige, diretor do Departamento de Odontologia da Associação Nacional de Assistência ao Diabético. Nos portadores de diabete, esse detergente natural não atua como esperado (veja o infográfico na página seguinte).

Debelar infecções na boca também é uma forma de frear o mal do sangue doce. "A periodontite, por exemplo, exacerba a resistência à insulina", esclarece o endocrinologista Carlos Eduardo Couri, autor do livro O Futuro do Diabete (Editora Abril). Aí, nesse caso, esse hormônio não consegue desempenhar sua função primordial, que é botar o açúcar para dentro das células. "Podemos dizer, assim, que a situação é uma via de mão dupla. O diabete dificulta o tratamento das doenças periodontais e elas agravam ainda mais o diabete", complementa o odontologista Walter Bretz, professor da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Mas, mesmo quando a infecção está em um nível avançado, é possível restabelecer a saúde oral e assumir as rédeas da doença. O acompanhamento odontológico, juntamente com uma alimentação adequada, vai, aos poucos, regulando a glicemia. "Todo endocrinologista deve orientar o diabético a ir ao dentista", diz Couri. Aí, as visitas à cadeira desse especialista passam a ser trimestrais. "Quando os profissionais conversam, o tratamento fica mais fácil." Agora só resta uma pergunta: já fez seu checkup odontológico?

Sinais na boca de um sangue doce demais

> Boca seca
> Aftas
> Úlceras
> Fissuras na língua
> Mau hálito
> Dores na língua e na mucosa
> Lesões herpéticas
> Cáries
> Comprometimento
> do esmalte
> dentário

Como o açúcar do sangue prejudica o sorriso
Não basta evitar guloseimas. A doçura da circulação também traz ameaças


1. A saliva em pessoas com os níveis de açúcar normais é espessa, criando uma camada de proteção eficaz.

2. Já nos diabéticos, ela é mais escassa, tem menos fatores de proteção e carrega glicose, que vai ser digerida pela bactéria, favorecendo a cárie.

3. Ao ser atacado pelas bactérias, o corpo recruta células de defesa. Nos diabéticos, porém, elas até chegam ao campo de batalha, mas sem energia, já que a insulina não as supre com açúcar. Daí, o fígado passa a usar as reservas de glicogênio, liberando mais e mais glicose. Esse é um dos motivos pelos quais as infecções orais aumentam a glicemia no organismo.

Testes para checar a doçura no sangue


Glicemia
É a famosa picada no dedo. Dosa o nível de glicose circulante no corpo naquele momento. É importante lembrar que o resultado de uma pessoa medicada ou em jejum pode apresentar alterações.

Hemoglobina glicada
Conhecido por ser o melhor método de controle glicêmico, reflete a média de açúcar no sangue dos últimos 60 a 90 dias. Por esse motivo, não registra variações bruscas. O resultado sai em até 48 horas.

Tolerância à glicose
São coletadas duas amostras de sangue e, no intervalo entre elas, a pessoa ingere uma solução açucarada. O laboratório compara a taxa de glicose de ambas para revelar a resistência à insulina de cada indivíduo.



Posted: 02 Mar 2012 02:22 AM PST

É melhor correr na rua ou na esteira?


Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.
"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.

Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.

As vantagens de cada piso


Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais

Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção




Nenhum comentário: