EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 6 de março de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Perder peso é o melhor remédio para quem sofre com artrose no joelho

Posted: 05 Mar 2012 10:25 PM PST

Até hoje, pensávamos que, para os indivíduos com osteoartrite (osteoartrose ou artrose) de joelho, a perda de cartilagem era irreversível. E o melhor que pacientes e médicos poderiam fazer era evitar mais danos aos joelhos, e em casos mais graves, recorrer à cirurgia de substituição de joelho. 

No entanto, um novo estudo publicado no Annals of the Rheumatic Diseases, sugere que, para pacientes com obesidade  e com osteoartrite, perder peso pode ajudar a prevenir danos e realmente melhorar a quantidade e a qualidade da cartilagem do joelho. Isso se a medida for adotada antes que danos maiores sejam diagnosticados. 

Nessa pesquisa, realizada pela Universidade de Sidney (Austrália) 111 participantes obesos  - um terço dos quais já tinha osteoartrite clinicamente evidente -, foram submetidos à bandagem gástrica ou a um programa de dieta e exercícios para promover a perda de peso. Todos fizeram, inicialmente, uma ressonância magnética. Repetida 12 meses depois, a fim de avaliar o volume e a qualidade de cartilagem no joelho. 

 Diversos estudos anteriores já indicavam que a perda de peso influenciava positivamente na diminuição da dor e na função do joelho. Mas este é o primeiro estudo a mostrar que quanto mais peso os participantes obesos perderam, mais sua cartilagem do joelho foi preservada, tanto em termos de quantidade, quanto em qualidade. Mesmo pacientes que perderam menos de 7% do seu peso corporal apresentaram melhora da cartilagem dos joelhos.

As novas descobertas sugerem que a degradação da cartilagem precoce pode ser reversível e que a perda de peso pode proporcionar alteração positiva, antes que mudanças irreversíveis na cartilagem ocorram. Como atualmente não contamos com medicamentos para controlar a perda da cartilagem, evitar a seu desgaste em indivíduos obesos é especialmente importante. 

Receber o diagnóstico de osteoartrite não é uma escolha, mas a evolução da doença. Fazer mudanças no seu estilo de vida, como perder peso, é algo que está sob o seu controle.

Obesidade x osteoartrite

De acordo com um outro estudo - publicado no Annals of Internal Medicine, os idosos americanos estão perdendo cerca de três anos e meio de vida saudável porque têm obesidade, osteoartrite do joelho ou ambas as condições. 

Com base no censo americano e em dados sobre obesidade e prevalência de osteoartrite de joelho, os pesquisadores determinaram que 40% dos americanos com idades entre 50 e 84 têm ambas as condições. Ou seja, cerca de 2,9 milhões de americanos têm menos 3,5 anos saudáveis em relação àqueles que estão com um peso saudável e não têm osteoartrite do joelho. 

Um, dois, três anos são perdas significativas, especialmente quando você está na casa dos sessenta ou setenta. Na terceira idade, a qualidade de vida é determinada pela quantidade de limitações, como doença, invalidez, dor e perda de funcionalidade. 

Os números americanos são úteis porque colocam em evidência como a combinação de obesidade e osteoartrite do joelho é prejudicial. Mas ao mesmo tempo trazem à tona que estes números não são sentenças de vida ou de morte. Estamos falando de algo que é potencialmente modificável. 

Receber o diagnóstico de osteoartrite não é uma escolha, mas a evolução da doença. Até certo ponto, está nas suas mãos. Fazer mudanças no seu estilo de vida, como perder peso, é algo que está sob o seu controle. Emagrecer pode não ser fácil, mas é algo que pode ter um impacto positivo em termos de saúde e qualidade de vida na terceira idade, especialmente para pacientes com osteoartrite.


Exercício reduz vontade de jogar em jogadores compulsivos

Posted: 05 Mar 2012 09:05 PM PST


A prática de atividade física reduz a vontade de jogar (fissura) dos pacientes diagnosticados como jogadores patológicos. Na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), um programa de exercícios aplicado pela professora de educação física Daniela Lopes também conseguiu diminuir de forma significativa os sintomas de ansiedade e depressão, muito comuns entre os jogadores patológicos.

A pesquisa foi realizada com 33 pacientes com diagnóstico de jogo patológico atendidos pelo Ambulatório de Jogo Patológico (PRO-AMJO) do Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). "Todos tinham mais de 18 anos, com média de idade de 47 anos, e não apresentavam patologia clinica que contra-indicasse a pratica de atividade física", afirma Daniela, que realizou os estudos. "A maioria fazia uso de medicação, principalmente anti-depressivos e estabilizadores de humor". O tratamento dos pacientes no PRO-AMJO dura de 12 a 15 semanas e inclui atendimento médico (consultas mensais ou bimestrais) e  psicoterápico (sessões semanais). Em média, são recebidos seis novos pacientes por mês, e aproximadamente 30 se encontram em atendimento psicoterápico.

Durante dois meses, duas vezes por semana, os pacientes eram reunidos para fazer alongamento e exercícios aeróbicos — caminhada ou corrida leve — num total de 50 minutos de atividade física supervisionada por Daniela. Antes e depois de cada sessão, era feita a medição da fissura, que indicava a vontade de jogar que o paciente apresentava naquele momento. "Essa medição também foi feita antes do programa de atividade física começar, e após seu encerramento, por meio de uma tabela com uma escala onde o paciente indicava sua vontade de jogar, para verificar a evolução do nível crônico de fissura", diz a professora.

Na medição antes das sessões de exercícios, a fissura diminuiu de 2,3 para 0,9. Na verificação após a atividade física também houve queda, de 0,8 para 0,1. "A motivação para os exercícios faz com que o nível de fissura seja baixo, ou seja, o desejo de jogar é menor", afirma Daniela. "O resultado ainda é mais relevante se for levada em conta a fissura sete dias antes do exercício apontada pelos pacientes, que caiu de 16,2 para 5,9". A pesquisa foi orientada pela professora Mônica Zilberman, da FMUSP.

Comportamento

Os pacientes também foram avaliados por meio da Escala de Comportamento do Jogo, que inclui os fatores jogo (sua prática propriamente dita), problema social e desgaste (estresse emocional). "Na soma desses fatores, um número menor que 29 significa um quadro de jogo patológico e uma soma maior que 33 representa remissão completa", explica Daniela. "Com o programa de atividade física, conseguimos fazer os pacientes avançarem na escala de 28 para 38, eliminando o diagnóstico de jogo patológico."

Os sintomas de depressão foram avaliados por meio de um questionário com 21 perguntas, cujo resultado varia entre zero e 63 pontos. "Os pacientes com escores acima de 21 pontos possuem depressão clinicamente diagnosticada", aponta a professora. "Com os exercícios, o índice médio foi reduzido de 23 para 10 pontos, o que representa uma redução significativa nos sintomas de depressão."

No caso da ansiedade, avaliada de acordo com critérios similares aos da depressão, a melhora também foi relevante. "A média caiu de 21 pontos, o que representa um quadro significativo de ansiedade, para 10, 9 pontos, ou seja, sem sintomas diagnosticáveis."

Durante a pesquisa também foram realizadas medições biológicas, envolvendo os níveis de prolactina (relacionada a presença de dopamina no sistema nervoso central, que influencia a vontade de jogar) e cortisol (ligado ao estresse). "Para ambas as substâncias não se verificou alterações relevantes", observa Daniela, "no entanto, a amostragem é pequena para ser conclusiva, já que apenas 18 pacientes aceitaram fazer estes exames."



A Fibromialgia e a Hidroginástica

Posted: 05 Mar 2012 03:33 AM PST

Fibromialgia é uma"dor nos músculos e nos tecidos fibrosos" (ligamentos e tendões). A doença se caracteriza por uma dor espalhada por todo o corpo. Sempre existiu, mas só foi oficialmente reconhecida em 1981, num congresso de medicina nos Estados Unidos.

Sintomas Dores: começam numa área específica – o ombro ou a coluna lombar, por exemplo – e depois se estendem para todo o corpo; o paciente sente uma rigidez generalizada do corpo, ao se levantar de manhã, e inchação nas mãos e nos pés. Também se notam formigamentos nas mãos e cansaço (se mantêm durante quase todo o dia, semelhante à fadiga crônica) .

A vítima se sente como se estivesse totalmente sem energias. Sofre enxaquecas, dores na menstruação e secura na boca; ansiedade e depressão; insônia: com dores pelo corpo todo, a pessoa não encontra uma posição confortável para dormir.

As mulheres são as maiores vítimas da Fibromialgia. Esta doença é oito vezes mais freqüente em mulheres do que em homens.

Diagnóstico: O exame é feito com o tato, pois a vítima tem um nódulo (caroço) na junção entre o nervo e o músculo. O nódulo funciona como um "ponto de gatilho" da dor: ou seja, sempre que ele é pressionado surgem dores. O médico só consegue identificar a enfermidade pressionando-o, com o polegar. São 18 pontos pré-determinados do corpo. Se pelo menos 11 pontos estiverem doloridos, a doença é diagnosticada.

LOCALIZAÇÃO DA DOR
Pacientes com fibromialgia têm dor em pelo menos 11 dos seguintes 18 locais sensíveis (um em cada lado do corpo):

1. Base do crânio onde o músculo suboccipital se insere.
2. Atraz na parte baixa do pescoço (espaço inter-transverso anterior de C5-C7).
3. Ponto central dos ombros superiores (trapezius).
4. Na parte de traz no meio da omoplata.
5. No tórax onde a segunda costela se prende ao osso do peito (esterno).
6. Uma polegada abaixo na parte de fora de cada cotovelo (epicondile lateral).
7. Quadrante exterior superior das nádegas.
8. Justo atraz da inchação no osso superior da perna, debaixo do quadril (proeminência trochantérica).
9. Na parte interior de ambos os joelhos (gordura mediana protetora próxima da linha da junta).

Causas: O ser humano tem mecanismos para sentir dores e para se proteger delas. O mecanismos que regula a sensação de dor é uma substância chamada serotonina. Numa pessoa saudável, quando o corpo se exercita, ou se movimenta, o organismo produz automaticamente a serotonina para proteger os músculos de dores. Quem tem fibromialgia produz – por motivos que a ciência ainda não sabe explicar – pouca serotonina. Assim, basta uma pequena sobrecarga das articulações, uma leve movimentação do corpo, para que a dor comece.

Fatores que desencadeiam a doença

Externos: Clima úmido; sedentarismo (falta de exercícios); postura incorreta.
Internos: Depressão; ansiedade; problemas emocionais.
Pontos do exame feitos pelo médico: Pescoço, cotovelos e joelhos
Tratamento: Antes de tudo, é preciso manter hábitos saudáveis, como procurar dormir bem. Isto é fundamental na terapia. O lado psicológico não pode ser esquecido: a paciente precisa ocupar o seu tempo com atividades que a façam se sentir útil, para não se entregar à doença e recuperar o prazer de viver.

    É muito importante exercitar ou incrementar os músculos das articulações que não suportam peso. Peritos nos falam que o desuso resulta em atrofia do músculo e fraqueza. Adicionalmente, imobilidade pode resultar em contraturas das juntas e perda de alcance dos movimento. Exercícios de ROM ativos são preferidos em relação aos passivos. Há alguma evidência que exercícios passivos de ROM aumentam o número de WBCs nas articulações. Se a articulação estiver rígida, deve-se estirar e aplicar calor antes do exercício. Se a articulação está inchada, aplicação de dez minutos de gelo antes de exercício será útil.
   A articulação inflamada é muito vulnerável a danos por exercício impróprio, assim deve-se ser cauteloso. Pessoas com artrite têm que estabelecer um equilíbrio delicado entre repouso e atividade. Elas têm que evitar atividades que agravam dores nas juntas. Pacientes deveriam evitar qualquer exercício que tracionam uma articulação significativamente instável.
   Uma boa regra para ter em mente é que se a dor dura mais de uma hora depois de parar o exercício, o paciente deveria reduzir a velocidade ou deveria escolher uma outra forma de exercício. Dispositivos Assistivos também são úteis para diminuir a pressão nas articulações afetadas. Muitos pacientes precisam urgentemente tirar vantagem destes equipamentos. A Fundação de Artrite tem um livro, "Guide to Independent Living", que instrui os pacientes aproximadamente de como os obter.

   A massagem é um bom tratamento, desde que seja leve, sem pressionar demais os músculos, para não agravar as dores, mas o exercício ideal seria a Hidroginástica e devendo ser praticada em águas aquecidas, pois o paciente com fibromialgia não suporta a dor se for submetido a exercícios em água fria. Ainda devem ser ministrados bastante alongamentos para que os músculos sejam estimulados a reabilitação - fonte : Correio Brasiliense



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