EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Saiba tudo sobre Halitose

Posted: 07 Mar 2012 05:19 AM PST

Saiba tudo sobre Halitose

Segundo pesquisa realizada pelo Prof. Daniel Van Steemberg (1999), juntamente com uma equipe de gastroenterologistas, otorrinolaringologistas, psiquiatras e periodontistas da Universidade de Leuven/Bélgica, 87% das causas da halitose são de ordem bucal - sendo que 32% estão relacionadas a problemas periodontais.

Os pacientes portadores de halitose buscam o tratamento odontológico na expectativa de resolver o seu problema de mau hálito, porém muitas vezes o constrangimento o impede de dizer ao dentista o verdadeiro motivo de sua consulta. Somente com a realização de uma criteriosa anamnese é que o profissional propiciará condições para que o paciente sinta-se à vontade para relatar o problema.

As conseqüências emocionais da halitose são fatores que devem ser considerados, pois verifica-se que o portador da halitose está, com freqüência, emocionalmente abalado.

O mau hálito altera o padrão de comportamento na sua vida social, familiar e de trabalho, levando o paciente a apresentar uma tendência ao isolamento e distanciamento das pessoas queridas.

O medo de ferir aqueles que o cerca com o seu mau hálito é um fantasma constante em suas atividades, afetando drasticamente sua qualidade de vida. Durante a anamnese, deve-se abordar questões relacionadas à história médica, odontológica, hábitos alimentares e sociais do paciente, etc.

A halitose é de origem multifatorial e geralmente está relacionada a fatores sistêmicos, psicogênicos e bucais. Sabe-se hoje que a Gastrite e a Úlcera, que tanta culpa levaram pelas alterações dos odores bucais, foram vítimas de uma grande injustiça!

Com base em diversas pesquisas pode-se afirmar que apenas 1% das causas da Halitose está associada a problemas gástricos. Para o atendimento do paciente portador de halitose, deve-se dispor não só de recursos científicos e tecnológicos (halímetro, etc), mas principalmente de tempo para ouvi-lo e ajudá-lo a expressar suas queixas.

Cada detalhe poderá ser de grande valia no diagnóstico e tratamento. A halitose não é uma doença e sim um sintoma de uma possível alteração patológica (ex.: doença periodontal, alterações hepáticas, etc), variação fisiológica (ex.: menstruação) ou mesmo de um processo adaptativo do organismo (ex.: jejum prolongado).

O profissional deve estar capacitado para fazer o diagnóstico diferencial entre uma halitose real, uma halitose imaginária e um distúrbio quimiossensitivo.

O não conhecimento dos mecanismos de formação da halitose poderá levar o profissional ao erro de subjugar uma queixa do paciente, a qual está afetando o perfil comportamental do mesmo.

Qual é a causa do mau hálito?
A halitose não pode ser explicada por um único mecanismo. Existem casos de origem fisiológica (que requerem apenas orientação), patológica (que requerem tratamento), por razões locais (feridas cirúrgicas, cáries, doenças periodontais e outros) ou ainda por razões sistêmicas (diabetes, distúrbios renais, prisão de ventre e outros).São várias as causas e muitas vezes apresentam vários fatores ao mesmo tempo.

Por que o portador da halitose não sente o seu próprio hálito?
Porque o olfato se adapta ao odor, por tolerância. O epitélio olfatório rapidamente se cansa ou fadiga, se acostumando ao odor e falhando na percepção (fadiga olfatória). Em pouco tempo, o paciente com halitose se acostuma ao próprio mau hálito.

Após tratamento de úlcera e gastrite, por que o paciente continua com mau hálito?
Problemas gástricos causarão halitose quando houver refluxo. Segundo pesquisa desenvolvida por equipe multidisciplinar de gastroenterologistas, otorrinolaringologistas e periodontistas da Bélgica, 87% das causas da halitose estão localizadas na região da boca.

Quem são os pacientes com maior tendência a halitose?
Respiradores bucais, pacientes com sangramento gengival (doença periodontal), saburra lingual, alterações sistêmicas (por exemplo diabetes, doenças hepáticas, etc), em dieta ou ainda aqueles que apresentam baixo fluxo salivar.

O que é a saburra lingual?
É um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que adere ao dorso da língua em maior proporção na região do terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana lingual, micro em que os principais organismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos, os quais, conforme foi explicado para a halitose da manhã, produzem componentes de cheiro desagradável no final de seu metabolismo. É uma película composta de células descamadas, bactérias e detritos alimentares que aderem à superfície da língua. Ela é responsável por grande parte das halitoses. O grande desafio é saber por que ela está se formando, pois mesmo realizando limpeza correta da língua, alguns pacientes poderão continuar apresentando formação acentuada.

Como saber se sou portador de halitose?
A melhor forma é perguntar a uma pessoa sobre seu convívio e de confiança se o seu hálito está alterado e ou costuma ser forte. O portador que é consciente de sua halitose tem um perfil receoso e angustiado. Há pessoas que apenas acreditam possuir halitose. Para ambas as situações é importante o exame e um perfeito diagnóstico.

A halitose é fruto de má higiene?
A halitose é um sinalizador de que algo no organismo não está bem. Ou seja, nem sempre a halitose ocorre por falta da melhor higiene bucal. Um paciente que mantenha boa higiene oral mas encontre-se estressado, poderá apresentar um fluxo salivar baixo. Isto compromete a auto-limpeza favorecendo a formação da saburra lingual e possibilitando a manifestação da halitose.

E se o problema não for na boca?
Se a causa identificada for outra que não a odontológica, o especialista encaminhará o paciente a um médico pertinente. É de fundamental importância essa integração entre as áreas médicas, paramédicas e odontológicas. Grande parte do insucesso nos tratamentos ocorre justamente pelo não conhecimento abrangente dos fatores causais da halitose.

Qual é a importância de curar a halitose?
São diversos os motivos. Além da questão da sáude geral do paciente - saúde sistêmica e local - há de se observar a questão social. O indivíduo portador da halitose sofre discriminação em seu grupo social. Ele é vítima freqüente de distanciamento em sua relação afetiva. A halitose agride as pessoas que convivem com o portador privando-o de uma vida melhor.

Todas as pessoas têm mau hálito?
Se considerássemos o hálito desagradável ao acordar, praticamente 100% da população seria portadora de halitose. Por isso, o hálito da manhã é considerado fisiológico. Ele acontece devido à leve hipoglicemia, à redução do fluxo salivar para virtualmente zero durante o sono e ao aumento da flora bacteriana anaeróbia proteolítica. Quando esses microrganismos atuam sobre restos epiteliais descamados da mucosa bucal e sobre proteínas da própria saliva, geram componentes de cheiro desagradável (metilmercaptana, dimetilsulfeto e principalmente sulfidreto, que tem cheiro de ovo podre). São os compostos sulfurados voláteis, conhecidos abreviadamente por CSV. Após a higiene dos dentes (com fio dental e escova), da língua (com limpador lingual) e após a primeira refeição (café da manhã), a halitose matinal deve desaparecer. Caso isso não aconteça, podemos considerar que o indivíduo tem mau hálito e que este precisa ser investigado e tratado.

É possível que eu tenha mau hálito e não saiba disso?
Sim. As pessoas que têm um mau hálito constante, por fadiga olfatória, não percebem seu próprio hálito. Somente as pessoas que têm períodos de halitose e períodos de normalidade conseguem percebê-lo.

Como eu posso saber se tenho ou não mau hálito?
A maneira mais simples de identificá-lo é pedir a um familiar ou a um amigo de confiança que faça essa avaliação para você. Caso você identifique o problema ou caso você se sinta constrangido a pedir a alguém que o avalie, pode procurar um dentista para que este possa ajudá-lo no diagnóstico e no tratamento da halitose. Atualmente, e cada vez mais, existem dentistas interessados no assunto, e muitos deles até já dispõem de um aparelho para medir e avaliar seu potencial de halitose.

Então, dá para se medir o hálito?
Sim, atualmente existe à disposição dos profissionais interessados um aparelho chamado Halimeter@, que é capaz de medir compostos sulfurados voláteis e que serve para orientar quanto à gravidade da halitose e quanto à melhora e à cura durante o tratamento. Também é útil para demonstrar claramente para certos pacientes que eles não possuem nenhum cheiro desagradável na boca, quando este é o caso. Certos pacientes halitofóbicos ficam muito apreensivos, com medo de terem halitose e desconhecerem o fato.

Qual a causa do mau hálito?
É muito bom que se diga que os casos de halitose não podem ser explicados por um único mecanismo. Existem casos de halitose tanto por razões fisiológicas (que requerem apenas orientação) como por razões patológicas (que requerem tratamento); por razões locais (feridas cirúrgicas, cárie, doença periodontal etc.) ou sistêmicas (diabetes, uremia, prisão de ventre etc.). Por isso, pode-se concluir que todas as possíveis causas devem ser investigadas e que o tratamento será direcionado de acordo com a causa identificada. No entanto, 96% ou mais dos casos de halitose se devem à presença de saburra lingual e, assim, devem ser tratados.

Se a saburra é formada microrganismos, o mau hálito é contagioso?
Não. A saburra somente se forma em pessoas com predisposição à sua formação. Por isso, é muito comum observarmos casais em que apenas um dos parceiros apresenta hálito muito desagradável, a ponto de incomodar o outro.

O que predispõe à formação de saburra?
A causa primária da formação de saburra é a leve redução do fluxo salivar, com a presença de uma saliva muito mais rica em mucina ("gosmenta") e que facilita a aderência de microrganismos e de restos epiteliais e alimentares sobre o dorso da língua. É bom que se diga que existem vários graus de redução do fluxo saliva; quando a redução é severa (de 0 a 0,3 ml/minuto, sob estímulo mecânico), já não encontramos saburra, mas sim, outros tipos de desconforto. A medida do fluxo salivar (sialometria) deve ser feita por um profissional habilitado para isso. Também é importante a avaliação das causas da redução do fluxo salivar para que se possa decidir sobre o tratamento. Uma causa bastante comum é o "stress" constante.

Como se livrar da saburra e do mau hálito?
Existem pelo menos 3 abordagens:
1. Remoção mecânica da saburra por meio de limpadores linguais. Existem vários modelos de limpadores linguais disponíveis no mercado americano; no Brasil, encontramos um limpador lingual muito eficiente (modelo em forma de "V").
2. Manutenção da superfície lingual o mais oxigenada possível, com o uso de oxidantes. Existem vários oxidantes no mercado que podem ser úteis para esse fim; desde a água oxigenada (usada diluída), o Amosan, até os de última geração (geralmente formulações com um componente antimicrobiano e um oxidante potente). Provavelmente, em pouco tempo, encontraremos no mercado, à disposição apenas dos profissionais, um desses produtos, com o nome de "SaudBucal".
3. Identificação da causa da redução do fluxo salivar para que se possa estabelecer o tratamento adequado. As duas primeiras abordagens garantem um hálito agradável; porém, exigem a manutenção desses cuidados. A terceira abordagem, uma vez realizada com sucesso, garante resultados mais duradouros, sem a necessidade de manutenção do uso de produtos para o controle de saburra, porque esse procedimento corresponde à eliminação da causa primária.

Como posso melhorar meu mau hálito que acontece só de vez em quando?
Quando o mau hálito não é crônico, mas apenas esporádico, devemos observar uma higiene bucal e lingual adequadas, estimular a salivação de maneira fisiológica (isto é, sem o uso de medicamentos) com balas sem açúcar, gomas de mascar, gotas de suco de limão com um pouco de sal, ou, mais eficientemente, com uma ameixa japonesa codimentada, conhecida como "umebochi". Devemos ainda cuidar da alimentação (evitar o excesso de proteína, gordura, condimentos e alimentos de cheiro carregado) e manter uma freqüência de ingestão de água e de alimento (que contenha algum carboidrato) a cada 3 ou 4 horas.

Então, o uso de gomas de mascar melhora o hálito?
Sim. Em primeiro lugar, age como um mascarado do hálito e, em segundo, o que é mais importante, aumenta a salivação.

Tenho gastrite. Acho que é por isso que tenho mau hálito. 0 mau hálito pode vir do estômago?
Não. É muito comum os pacientes pensarem dessa forma incorreta. Também é muito comum pacientes com gastrite terem mau hálito. Vamos explicar melhor esse mecanismo: à medida que a saburra se forma, ela passa a ser um meio propício também à instalação e à proliferação de microrganismos patogênicos cuja porta de entrada é a boca. São exemplos os microrganismos causadores de doenças pulmonares, gastrintestinais e até mesmo de amigdalites e de doenças periodontais. No caso da relação halitose versus gastrite, a redução do fluxo salivar propicia a formação de saburra, a qual permite que o Helicobacterpilor se instale no dorso lingual, prolifere e aumente em número, podendo chegar ao estômago e desencadear a gastrite. Na verdade, a manutenção do fluxo salivar em condições normais não evita apenas a formação de saburra e mau hálito, mas também previne a possibilidade de o paciente se tomar predisposto a gastrite, pneumonia, amigdalite, periodontite etc.

Já consultei vários profissionais sem ter a Solução para o meu problema. Halitose tem cura?
Claro que tem cura. As vezes, atingir a cura demanda um pouco mais de tempo, mas sempre existe a possibilidade de controle. A maior parte das pessoas crê que qualquer dentista está amplamente informada respeito de mau hálito, o que nem sempre é verdade. O mesmo pode-se dizer em relação aos médicos. 0 atendimento nessa área é diferente do atendimento odontológico de rotina. Atualmente, muitos estão bastante interessados e estão investindo em conhecimentos sobre o assunto. Assim, se o seu dentista não se achar em condições de lhe oferecer um excelente atendimento, com certeza saberá encaminhá-lo para um colega que tenha feito esse tipo de treinamento.


Esporte para pessoas com necessidades especiais

Posted: 07 Mar 2012 05:16 AM PST



Não são poucas as dificuldades e desafios de quem possui algum tipo de deficiência, física ou mental. Elas podem ser congênitas ou terem sido adquiridas ao longo da vida. Seja qual for a razão ou a fatalidade que as levou a essa condição, a vida não acabou. É tudo uma questão de se adaptar a uma nova realidade. E, para isso, o esporte tem sido recomendado pelas diversas especialidades médicas que tratam dessas pessoas. As perspectivas são promissoras e os resultados têm se mostrado bastante positivos. Mas antes do início de qualquer atividade, consultar um especialista é uma providên cia essencial.

Isso porque, para além das dificuldades físicas aparentes, é possível que existam outras complicações que devem ser investigadas. "Esse cuidado facilita o conhecimento das sequelas e dos sistemas orgânicos comprometidos, direta ou indiretamente", explicam os fisioterapeutas Maria Salete Conde e Marco Antonio Ferreira Alves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O aspecto psicológico também deve ser considerado, pois "aquele que já nasceu com uma deficiência, nunca se viu sem ela, e sempre vivenciou essa condição. O desafio é aprender a se ver de outra maneira e se adaptar a um novo estado", explica Iracema Madalena, psicóloga da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Nos casos de deficiência adquirida, é preciso conferir-lhes tempo para "trabalhar o próprio luto pela mudança ocorrida", completa.


Preparação
A iniciativa de incorporar a atividade física num processo de recuperação pressupõe aceitação da deficiência. "Isso não significa acomodação. A adaptação gradativa a essas situações é um processo muito diferente em cada caso", afirma a psicóloga. O médico que acompanha o caso normalmente indica uma modalidade esportiva, mas nunca a impõe. A pessoa é sempre livre para escolher as opções que mais lhe agradem. Esse é o caso de Iezza Sousa, de 14 anos, que pratica natação, remo e capoeira na AACD.

Mesmo com as duas pernas desarticuladas até o joelho, é muito rápida ao nadar e remar e já ganhou mais de 30 medalhas em competições. "Quando tive que desarticular o joelho achei que a minha vida havia acabado. Mas, a partir da primeira competição que participei senti que poderia fazer isso. Ainda existem pessoas que não acreditam nesse tipo de esporte e que você pode fazer várias coisas mesmo com uma deficiência, quando se vence uma prova fica provado que você é capaz, e você se sente assim", conta.

Vanderson Silva, que perdeu a perna esquerda em um acidente, é outro atleta paralímpico, recordista em lançamento de disco, que passou por várias modalidades esportivas. Contudo, nem todas as pessoas se adaptam ou têm o perfil competitivo para se tornar um atleta profissional. "Existem aqueles para quem o fato de conseguir entrar em uma piscina sozinhos já é uma realização", explica Edna Garcez, da AACD. "A forma de conquistar essas metas depende só da dedicação e esforço de cada um", diz.

Guia para familiares, amigos e atletas iniciantes*

● É muito importante que os pais, principalmente, mostrem que realmente acreditam no futuro e potencial do atleta. Dê a oportunidade para que isso aconteça com eles.
● Familiares e amigos devem apoiar totalmente a iniciativa do atleta de praticar várias modalidades de esporte. Sem essa ajuda, tudo fica muito mais difícil.
● Mesmo que o responsável trabalhe e não tenha como estar sempre perto para ajudálos, converse com alguém e peça auxílio para que eles possam sentir-se supridos. Rejeite a crença de que sua família está sozinha nessas circunstâncias e aceite a ajuda disponível. A ideia é não isolar o grupo familiar nem a pessoa que praticará a atividade.
● Todo atleta precisa treinar bastante para poder superar os seus próprios limites. Mas aqui não se trata apenas da prática esportiva mas também da deficiência em si mesma.
● Mesmo que você ache que não gosta de praticar esportes, tente. Hoje as práticas paralímpicas estão crescendo muito. Lembre-se de que vai ser difícil, e qualquer esporte é difícil, a maioria já pensou em desistir. Mas lute por aquilo que você quer. Já ouviu falar daquela história do "eu quero, eu posso, eu consigo"? Esta é uma é verdade.


Estratégias de treino

Com a ajuda de bons especialistas é possível montar o treino ideal para cada tipo de atleta. "O educador físico vai atentar à eficiência do movimento, fortalecimento, compensação, velocidade e à ação muscular nos pontos que a modalidade exige", afirma Cassiano Luis Ribeiro da Costa, especialista do Centro de Bem-Estar Levitas (SP).

Segundo ele, "ganho de massa muscular em todos os membros e tronco, de forma equilibrada, previne danos e recupera movimentos". Também é um trabalho de preparação para uma possível prótese", esclarece Pablius Staduto Braga Silva, médico do Grupo Fleury Medicina e Saúde.

Para os que querem praticar esportes, mas com o intuito de benefício para a saúde e sem a pretensão de se tornarem atletas, "a dificuldade e o desafio são equivalentes, mas os limites não. A diferença está na intensidade do treino para ambos, pois o modelo pode ser igual", comenta Cassiano Costa.

Não desanime!
Para o atleta Silva, o esporte, além de abrir portas, acrescentou muito à sua vida: "e não foi só em termos de saúde. Hoje eu me sinto muito melhor por saber que, direta ou indiretamente, posso servir de inspiração para alguém vir a praticá-lo também", completa. De acordo com Maria Salete e Marco, essa sensação pode ser o motivo pelo qual "o esporte adaptado é uma das intervenções que mais contribuem para o processo de reabilitação das pessoas com deficiência".

Se o apoio dos especialistas é importante, o da família é fundamental. Mônica Guimarães, 17 anos, é uma nadadora com paralisia cerebral, mas já conquistou cerca de 40 medalhas e está namorando um rapaz que conheceu durante os treinos. Para ela, o apoio da mãe foi e é indispensável para o seu sucesso.




Odontologia desportiva e o desempenho dos atletas

Posted: 07 Mar 2012 05:13 AM PST

Ao contrário do que se pensa, a Odontologia Desportiva não é uma especialidade odontológica ligada à Educação Física, mas sim uma área de atuação da própria Odontologia.

Ela visa oferecer cirurgiões-dentistas com visão esportiva, a fim de melhorar o rendimento dos atletas, promovendo a saúde bucal e prevenindo possíveis lesões decorrentes de atividades esportivas. Por ter um enfoque multidisciplinar, ela reúne uma equipe de profissionais das mais diversas especialidades odontológicas, tais como: periodontia (gengiva e estruturas de suporte dentário), endodontia (tratamento de canais), próteses e implantes (reposição de dentes perdidos), ortodontia/ortopedia (correção de dentes mal posicionados e alterações ósseas), cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (traumatismos decorrentes da prática esportiva).

Apesar de não ser matéria curricular nas faculdades e de não existirem cursos de formação específicos, há aulas e palestras como atividades extra-curriculares, que visam informar o cirurgião-dentista sobre este novo campo de atuação, com enfoque preventivo e curativo.

Embora a Odontologia Desportiva no Brasil seja ainda muito jovem, já foi criada a Associação Brasileira de Odontologia Desportiva (Abrodesp), que além de dentistas, é composta por médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. Além disto, no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo existe uma Comissão de Odontologia Desportiva, e, no Ginásio do Ibirapuera, foi formado o 1º Centro de Odontologia Desportiva do Brasil.

O atleta, por exigir mais do seu físico em relação às demais pessoas, necessita estar sempre atento à sua saúde, e a saúde bucal não pode ficar fora deste contexto. Constatou-se que o rendimento de um atleta pode ser reduzido se ele tiver algum distúrbio na sua saúde bucal. E ainda, por outro lado, seu rendimento está intimamente relacionado com a vitória ou a derrota. Deste modo, visando uma melhoria no desempenho do atleta, faz-se necessário um exame odontológico minucioso, a fim de promover o tratamento de eventuais doenças ou mesmo atuar de forma preventiva.

É preciso planejar bem o tratamento do atleta, pois cuidados diferenciados devem ser tomados. Por exemplo: restaurações metálicas não são indicadas, por isso devemos ter cautela na prescrição de medicamentos. A restauração metálica, por ser muito dura e resistente, pode levar à fratura de dentes devido ao impacto sofrido durante a prática esportiva. Desta forma, recomendamos a restauração em resina, que no impacto é mais fácil de ser quebrada do que o dente. Já com os medicamentos, temos de ter cuidado para não interferirem no exame anti-dopping.

Alterações bucais também podem levar à redução do desempenho do atleta, tais como: má oclusão (engrenagem entre os dentes), respiração bucal, perdas dentárias, desordens na ATM (articulação têmporo-mandibular), problemas nos canais, alterações gengivais/periodontais, cárie dentária, raízes residuais, etc. Podem levar também ao aumento do risco de lesões (nas articulações dos joelhos, por exemplo) e dificuldade para recuperação de lesões, como as musculares, bem como diminuição da capacidade aeróbica, não aproveitamento do alimento ingerido (comprometimento da mastigação e conseqüente digestão), alterações na postura e na visão, dores de cabeça, zumbidos, estafa e fadiga precoce.

Desta forma, o tratamento do atleta abrange diversas especialidades odontológicas, cujo objetivo principal é promover sua saúde bucal, e claro, reabilita-lo, o que interfere na estética e auto-estima. Mas temos uma grande preocupação: prevenir um risco a que atletas são expostos, que são os traumas desportivos, visto que são a terceira maior causa dos traumas faciais. Buscamos prevenir as fraturas dos ossos da face e dos dentes bem como lesões de língua, lábios e bochechas. O traumatismo dental é um problema de saúde pública, pois pode levar à perda dentária imediata (no momento do acidente) ou mediata (no decorrer do tratamento ou anos após, devido à reabsorção das raízes dentárias). Mas caso o trauma desportivo ocorra, podemos intervir corrigindo o dano anatômico e o distúrbio funcional.

Quando falamos em prevenção na Odontologia Desportiva, aí pensamos nos protetores bucais para prática de esportes. As modalidades de maior risco são os de contato, ou de impacto, como: boxe, judô, karatê, jiu-jitsu, luta greco-romana, sumô, futebol, basquetebol, voleibol, handebol, mountain bike, motocross, hockey in line, patins in line, etc. Nestes esportes, as chances do atleta sofrer contusões orofaciais durante a carreira variam de 33% a 56% . Podem ocorrer choques, cabeçadas, cotoveladas, traumatismos crânio-faciais, fraturas nasais, ferimentos corto-contusos e lacerantes, e até mesmo quedas acidentais ou agressões físicas como socos e pontapés.

Agindo preventivamente, os protetores bucais atuam de duas maneiras: protegendo os dentes de fraturas ou avulsões (arrancamentos) e prevenindo lesões nas bochechas, língua e lábios. Segundo a Academia Norte-Americana de Odontologia Desportiva, o uso de protetores bucais na prática esportiva reduz em até 80% o risco de perda dentária. Nos Estados Unidos e Europa, usar equipamentos de segurança é lei em inúmeras competições esportivas, mas no Brasil o uso de protetores bucais ainda é restrito a praticantes do boxe.

Existem três tipos de protetores bucais: os pré-fabricados (com tamanhos P, M e G), os termoplásticos (também pré-fabricados,) e os confeccionados pelo dentista. Os dois primeiros não têm boa adaptação à arcada dentária, interferem na fala, na respiração e na tensão muscular do atleta, que morde, aperta constantemente para não sair do lugar. O segundo leva o atleta a riscos de queimaduras na boca, pois é posto na pessoa após ser tirado de imersão na água quente para amolecer e melhor adaptar-se à arcada dentária, é o famoso "ferve e morde". O terceiro tipo é definitivamente o melhor para o desempenho do atleta, pois é confeccionado após moldagem da arcada dentária, e é personalizado, pois não atrapalha na respiração e pode-se ingerir líquidos sem retira-lo da boca. Os protetores duram em média 1 ano, devem ser lavados com água corrente após o uso e armazenados em estojos próprios. Devem ser trocados nas crianças e adolescentes com certa regularidade, devido ao crescimento ósseo, ou sempre que o atleta apresentar alterações drásticas de peso.

A atuação da Odontologia Desportiva no Brasil só tende a crescer, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos e Europa. A tendência é que academias, clubes, federações esportivas e escolas passem a divulgar e a solicitar a necessidade de meios de proteção para a prática de esportes de uma maneira geral, quer seja dos seus associados, atletas ou alunos. Além disso, encaminhar o atleta/aluno/associado para um exame odontológico, a exemplo do que ocorre em relação à avaliação física. Enfim, prevenir é o melhor caminho, pois é mais barato saudável. Portanto, vamos nos cuidar.


Exercicios de Fisioterapia para Paralisia Facial

Posted: 07 Mar 2012 12:27 AM PST


O real valor da Fisioterapia pode não ter sido demonstrado em vários estudos, mas parece ter efeito benéfico no sentido de evitar deformidades e manter a flexibilidade e a elasticidade muscular durante o período de paralisia. Exercícios específicos podem ser indicados quando se observa esboço de movimento da musculatura envolvida. Estes não interferem na velocidade de recuperação, mas podem melhorar a função. As figuras que se seguem demonstram exemplos de alguns dos exercícios faciais que podem ser feitos enquanto durar a paralisia.

"Unir as Sobrancelhas": Este exercício tem como principal objectivo reforçar o músculo Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente unir as sobrancelhas, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Enrugar a Testa": Este exercício tem como principal objectivo reforçar o músculo Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente juntar as sobrancelhas à parte superior do nariz, enrugando a testa, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Elevar as Sobrancelhas": Este exercício tem como principal objectivo reforçar o músculo Frontal. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente levantar as sobrancelhas, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Fechar os Olhos Abruptamente": Este exercício tem como principal objectivo reforçar os músculos Supraciliar e Orbicular das Pálpebras. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente fechar os olhos com força, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral de ambos os olhos. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Sorrir": Este exercício tem como principal objectivo reforçar o músculo Risorius. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente sorrir sem mostrar os dentes, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral dos lábios. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Mostrar os Dentes": Este exercício tem como principal objectivo reforçar os músculos Risorius e Quadrado do Mento. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente sorrir mostrando os dentes, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral dos lábios. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Assobiar": Este exercício tem como principal objectivo reforçar os músculos Bucinador, Orbicular dos Lábios e Quadrado do Mento. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente fazer o movimento como se fosse assobiar, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral dos lábios. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Encher a Boca de Ar": Este exercício tem como principal objectivo reforçar os músculos Bucinador, Orbicular dos Lábios e Quadrado do Mento. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente encher a boca de ar, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região lateral dos lábios. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.

 

"Depressão do Lábio Inferior": Este exercício tem como principal objectivo reforçar os músculos Orbicular dos Lábios e Quadrado do Mento. Para isto, pede-se ao doente que, olhando para o espelho, tente puxar o lábio inferior para baixo, resistindo à força (resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na região do queixo. O Fisioterapeuta, antes que o doente execute o movimento, dá um estímulo, na região do músculo em causa, no sentido contrário ao do movimento pedido.


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