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Posted: 30 Jul 2011 07:43 PM PDT A cartilagem articular é um tecido altamente especializado, sem similar no organismo e, cuja fabricação ou reposição possui dependência da célula denominada condrócito. O fato de ser ela composta por uma grande estrutura de colágeno imersa em um tecido altamente hidratado e fabricado por uma única célula, sempre atraiu o interesse dos especialistas, visto que, a maneira com que é ele disposto no organismo lhe confere uma grande importância na absorção de traumas, funcionando como um verdadeiro amortecedor de choques. É a cartilagem articular um tecido dependente de um fenômeno complexo de reparação e destruição que, apesar de ser lento, persiste a cada momento. Preocupados com o fato de que, em determinadas condições, o equilíbrio entre reparação e destruição comporta-se de maneira desigual, acarretando danos e, por conseqüência, menor capacidade da absorção de impactos, estudiosos do fenômeno começaram a propor medidas alternativas, ou o uso de substâncias que pudessem retardar, ou inibir o processo de destruição cartilaginosa. O surgimento do termo CONDROPROTEÇÃO, ocorreu há aproximadamente duas décadas, para explicar o papel preventivo que certas substâncias isoladas teriam em estimular a formação cartilaginosa ou diminuir a destruição, retardando ou revertendo com isso, o processo de OSTEOARTROSE. No ano de 1987, já se visualizando a seriedade dos fenômenos degradativos crescentes na população em geral, a revista "Seminars in Arthritis and Rheumatism" publicou ampla matéria com o título CONDROPROTEÇÃO. Atualmente, a ILAR (Internacional League of Association for Rheumatology) estabeleceu um amplo conceito de CONDROPROTEÇÃO - "Tratamento ou fármaco, capaz de prevenir, retardar ou mesmo reverter as lesões artrósicas da cartilagem articular em estudos in vivo" Inúmeros fármacos já são enquadrados nesta categoria, e já estão disponíveis para uso, sendo que, somente o médico especialista poderá determinar qual o ideal para cada caso. Previna-se contra a OSTEOARTROSE para uma melhor qualidade de vida. |
Posted: 30 Jul 2011 01:36 AM PDT Neste caso o histórico ou perfil do paciente não é exigido, e a sessão pode ser conduzida apenas pelo proprietário do animal. A Terapia Assistida por Animais, trata- se de um método terapêutico, onde o animal é parte principal da terapia. O objetivo dessa interação homem e animal terapeuta é oferecer aos pacientes diversos estímulos (táteis, visuais, olfativos, auditivos...) e principalmente atuar como agente facilitador das modalidades terapêuticas tradicionais, o que acelera a recuperação dos pacientes, e para aqueles que possuem um animal de estimação, desenvolve-se a questão de responsabilidade como a rotina e os cuidados do dia a dia, como hábitos de higiene, alimentação, lazer entre outros. Podemos ainda dizer que com a TAA, a proximidade com o animal nos possibilita que a pessoa com determinada deficiência, possa melhorar/manter a amplitude de movimento, trabalhar alongamento, força, coordenação motora, proporcionando maior qualidade de vida, reduzindo o "stress", ansiedade, depressão, estimulando o equilíbrio, a movimentação bem como a percepção espacial e favorecendo a autoconfiança e a auto- estima. Nos casos de TAA é necessário ter acesso ao histórico do paciente, para que se possa desenvolver um trabalho específico para cada indivíduo, e a terapia deve ser conduzida por um terapeuta e/ ou condutor do animal. Em 1792 foi criado, intuitivamente por William Tuke, a York Retreat, um centro de tratamento para pacientes com alterações mentais, no qual utilizavam jardinagem, exercícios, e vários animais domésticos para encorajar os pacientes a vestir-se, movimentar-se e comunicar-se, e essa interação trouxe resultados positivos. Os animais podem agir como poderosos catalisadores sociais, facilitando o contato social. Este efeito é igual em diversas localidades e com animais e donos diferentes na aparência (McNICHOLAS; COLLIS, 2000). Um psicólogo infantil envolveu em um dos seus estudos seu próprio cachorro com a finalidade de estabelecer uma ponte com as crianças que eram muito introvertidas. Ele comprovou que a criança, ao se importar com seu bichinho de estimação, adquiriu confiança, auto-estima, responsabilidade e autonomia, além de diminuir o estresse, ou seja, a companhia animal pode assistir a criança no seu desenvolvimento continuo (HAVENER et al., 2001). O simples fato de tocar uma pessoa pode ajudá-la a superar a dor, não apenas fisiológica, mas também a dor emocional. Tal fato pode ser comprovado com uma paciente em estado terminal de câncer. Debilitada e fraca permanecia todo o tempo deitado na cama, recebendo doses de morfina para aliviar a dor. No dia da visita dos animais sentou-se lentamente na cama e acariciou uma cadela, sem queixas de dor ou desconforto. Havia sido o dia mais ativo da paciente (MENCH, 2001). Qualquer pessoa pode fazer uso da terapia animal: os idosos, adultos ou crianças com problemas psiquiátricos, portadores de deficiência física ou mental, com câncer ou soropositivos e pacientes domiciliares ou hospitalizados. Apesar de a teoria sugerir que pacientes imunossuprimidos, susceptíveis a infecções oportunistas com histórico severo de alergias e problemas respiratórios ou internados nas unidades de terapia intensiva não façam uso da terapia, alguns projetos descrevem visitas a esses pacientes, pois pesquisas revelaram que visitantes humanos transmitem mais infecções aos pacientes do que os animais, quando devidamente limpos e imunizados. A restrição real compete ao paciente que possui medo ou aversão a animais (ANIMAIS ajudam na recuperação, 2001). Os Benefícios da Terapia e a Atividade Assistida por Animais Existem muitos estudos que indicam os efeitos fisiológicos positivos gerados nas pessoas que interagem com os animais, e através do trabalho desenvolvido por dois médicos sul africanos, Prof. Johannes Odendaal e a Dra Susan Lehmann obtiveram boas respostas sobre esses mecanismos. Tanto nos humanos com em cães há uma mudança hormonal benéfica que ocorre nas endorfinas beta, phenylethylamina,prolactina,dopamina e oxitocina (interação positiva). Além do bem estar, a liberação dessas substâncias químicas também reduz o cortisol (hormônio do estresse). Num estudo piloto foram caracterizados os efeitos normalizantes, do animal associado à terapia, exercem sobre os aminoácidos dos neurotransmissores em pessoas deprimidas. A realidade é que a relação terapêutica entre animais e humanos foi cientificamente medida e daqui a alguns anos poderá gerar uma mudança nas bases de algumas áreas da medicina. (CÃES, 2006). Estudos dos benefícios do contato humano com animais mostram que o simples ato de acariciar um cão relaxa o corpo, diminui a freqüência cardíaca e a pressão arterial e estabiliza a respiração. · Fazer o paciente acariciar, pentear e jogar bola para o cão é um ótimo exercício de coordenação de movimentos, além de ajudar a controlar o estresse, diminuir a pressão arterial e reduzir os riscos de problemas cardíacos, como comprovado pelo estudo onde sugere que a criação dos animais pode causar efeitos relaxantes, evidenciado pela redução da pressão sanguínea e aumento da temperatura corporal (BAUN et al., 1991); · Constatou-se que os pacientes que cuidavam de animais gastavam 16% a menos de medicamentos e saíam dois dias antes dos hospitais do que os doentes que não mantinham contato com os bichos (BENEFÍCIO animal, 2000); · O contato com animais aumenta as células de defesa e deixa o organismo mais tolerante a bactérias e ácaros, diminuindo a probabilidade das pessoas desenvolverem alergias e problemas respiratórios (BENEFÍCIO animal, 2000); · O estímulo do animal faz com que aumente o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão; · Amor incondicional e atenção, espontaneidade das emoções, redução da solidão, diminuição da ansiedade, relaxamento, alegria, reconhecimento de valor, troca de afeto; · Dar nomes aos filhotes ou chamar os animais pelo nome são excelentes exercícios fonoaudiológicos a pacientes que possuem dificuldade de falar. Aqueles que não falam são estimulados a produzir expressões vocais; · Diminui a percepção da dor; · Aumenta o desejo de lutar pela vida; · Melhora as relações interpessoais; · O animal facilita e nutri a comunicação entre o profissional e o paciente; · Oportunidade de comunicação e sentido de convivência; · Recreação, diversão e alívio do tédio do cotidiano. Redução da sensação de isolamento; · Possibilidade de troca de informações e de ser ouvido; · Sentimento de segurança, socialização e motivação; · Vínculo e aumento de confiança com o ser humano, com o foco nos participantes da terapia; · Os benefícios continuam mesmo depois das visitas, através das lembranças e experiências positivas. Na Obesidade Infanto Juvenil, sabemos que não é só mais um problema estético, motivo de gozação dos colegas, o excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde: ortopédicos, pulmonar, endócrinos, doenças cardiovasculares. As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores como: hábitos alimentares errados, estilo de vida sedentário, problemas de convívio familiar, distúrbios psicológicos, endócrinos e metabólicos, inclinação genética, entre outros, e tende a se manter a obesidade na vida adulta. E como conseqüência da obesidade, podemos constatar uma redução significante da qualidade de vida dos indivíduos que não ocorre apenas em função de problemas médicos e fisiológicos, mas também por problemas psicológicos, onde apresentam baixa auto – estima, imagem corporal alterada e por esses motivos acabam se isolando e se excluindo do convívio social. A Terapia e a Atividade Assistida por Animais têm por objetivo atuar nas conseqüências da obesidade infanto juvenil com base em todos os benefícios já citados. Os objetivos específicos da TAA e AAA são: · Proporcionar um bom equilíbrio emocional e corporal; · Desenvolver e fortalecer funções psicomotoras e força muscular; · Estimular capacidade de atenção e concentração; · Desenvolver a autoconfiança e a auto-estima; · Integrar as famílias, possibilitando a troca de experiências, inclusão social e fortalecimento dos vínculos familiares; · Trabalhar socialização, interação e relações interpessoais; · Expressão de sentimentos; · Melhoria da conduta social; · Promover a diminuição da sensação de solidão, de inutilidade; · Melhorar e trabalhar a questão dos limites; · Fomentar o interesse pela terapia, tratamento e/ou reabilitação; · Contribuir para a diminuição do foco na dor; · Evitar a depressão, ou até contribuir para o seu tratamento; · Permitir a diminuição e o controle da pressão arterial; · Favorecer a regulação dos batimentos cardíacos; · Reforçar o contato físico; · Diminuir os sintomas de estresse e ansiedade; · Promover a reorganização do quotidiano do paciente; · Promover e melhorar a percepção que tem de si e dos outros; · Melhorar o sistema imunológico; · Motivar para a prática de atividade física; Todos esses objetivos serão alcançados na medida em que irá ocorrer a aproximação e aceitação geral dos animais pelas crianças, e familiares que estiverem presentes, estabelecendo assim empatia, confiança e carinho pelo animal. Elas poderão escovar, acariciar o pelo do animal, poderão correr com os cães, conduzi-los na guia, aprendendo e ensinando aos mesmos alguns comandos básicos, serão realizadas atividades com arcos, objetos coloridos, bola coleiras, presilhas, escova, etc., em sessões lúdicas de duração em torno de 50min. O cão terapeuta leva à internalização de valores duradouros como o respeito e o comprometimento, aumenta a sua auto-estima, autocontrole e responsabilidade e a sua presença nas sessões de terapia faz as crianças se sentirem mais seguras em situações de estresse. O mecanismo mais importante da interação homem-animal se baseia na afetividade e, quanto mais forte a ligação emocional existente, maiores os resultados benéficos obtidos. De acordo com opiniões recentes, a TAA age da mesma forma bioquímica que uma resposta de relaxamento do corpo uma vez que atua na adrenal (produção de epinefrina) e na produção de outros hormônios corticosteróides, o que induz uma redução de pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória, entre outros resultados benéficos. Estes são comparados àqueles observados na meditação e relaxamento, momento em que o cérebro humano entra numa freqüência mais baixa e gera respostas fisiológicas positivas. Os animais oferecem às pessoas, um elo de ligação com a natureza, contribuem para o desenvolvimento de sentimentos positivos, aquisição de sentimentos de conforto e bem-estar,oferecem momentos de pura diversão e brincadeira com o animal, ao mesmo tempo que é terapêutico, permitem a estimulação mental, emocional e física, a promoção do contato e a troca de afetos (importante em terapia), permitem também a promoção de responsabilidade e oferecem acima de tudo amor e amizade incondicional sem quaisquer tipos de julgamentos. Cães Terapeutas · Cães selecionados pelo seu comportamento dócil e meigo; · Cães adultos; · Devidamente treinados e rigorosamente avaliados; · Vacinados, vermifugados e com acompanhamento veterinário periódico; · Banhos semanais e higienização antes de cada sessão; · São dessensibilizados. Estes cães em ambientes hospitalares, casas de repouso, asilos, etc, são indiferentes a barulhos, odores, equipamentos e uniforme dos profissionais. Os animais são sinceros em seus sentimentos, não nos julgam por aparência física, não fazem cobranças não precisam de riqueza e luxo, apenas esperam por alimento, carinho e amor e retribuem com um amor incondicional, podendo até falecer porque seu dono se foi. " Bem Estar é: Sentir o pelo macio, o focinho gelado, as lambidas molhadas... é ser recebido com a alegria de um abanar de rabo... É sentir-se amado!" Adriana Paravati Futema Dra Adriana Paravati Futema - Fisioterapeuta - dricapf@ig.com.br Elisângella Grillo – Adestradora |
Posted: 30 Jul 2011 01:10 AM PDT Enviadas por Fisiocasa Betim e-mail fisiocasabetim@gmail.com. Fisioterapeuta Thamara Enviadas por Marcio Popo Fisio Imagens é uma seção dentro do blog para mostrar imagens da fisioterapia, seja de atendimentos ou lugares que são feitos esses atendimentos. Acreditamos que uma imagem vale mais que mil palavras. E temos imagens tão lindas, que demonstram o quanto a Fisioterapia é linda... Por que não mostrá-las? Dois leitores do blog mandaram suas fotos para essa seção. Mande a sua também. Basta enviar para o email facafisioterapia@gmail.com |
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