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Rinite alérgica x Asma Brônquica Posted: 23 Jul 2011 04:25 AM PDT A Rinite Alérgica é uma alergia respiratória, que compromete pelo menos 30% da população mundial. Os sintomas da rinite são: nariz entupido, coriza, espirros e coceira, que aparecem com freqüência no nariz, garganta e olhos. Ela também pode levar a complicações como infecção nos ouvidos, sinusites, roncos noturnos, respiração bucal e alteração na posição dos dentes que ficam para frente. Um dos novos conceitos apresentados pelo Aria (sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma), projeto desenvolvido em colaboração com a OMS, revolucionou o modo como a asma e a rinite são vistas, tratadas e definidas. Hoje, pode-se afirmar que ambas caminham juntas. Todo paciente com rinite alérgica deve ser questionado sobre a presença de sintomas de asma, e o inverso também é válido. Rinite e asma decorrem de um processo inflamatório na mucosa (camada de pele que reveste nossos órgãos por dentro), atingindo tanto a parte nasal, como a das vias aéreas inferiores. O Aria aponta que 70% dos asmáticos podem apresentar sintomas de rinite alérgica, enquanto 30% a 50% dos riníticos desenvolvem os sintomas da asma. O fator decisivo para que o paciente tenha asma e rinite é a hereditariedade. Dados do Datasus apontam 6 mortes diárias de asmáticos no Brasil. A OMS mostra que são 100 milhões de asmáticos em todo o mundo, dos quais 180 mil morrem a cada ano por não tratarem da doença corretamente. O recomendado é que o paciente trate a rinite para ter ampliadas as respostas do tratamento da asma. Entre as orientações, pedimos à família que ninguém fume em casa, que os ambientes sejam limpos e arejados, evitando o acúmulo de poeira e umidade (bolor), e principalmente, que o paciente não caia na tentação de fazer a automedicação. A segunda etapa, após o diagnóstico feito, é evitar as crises, usando o tratamento medicamentoso preventivo, que atua diretamente na inflamação, que é a base da rinite alérgica e da asma. Há medicamentos anti-histamínicos novos e potentes, que agirão no alívio dos sintomas incômodos, como espirros, coceira no nariz, coriza e obstrução nasal. Há o tratamento com vacinas, recomendado para casos específicos. Cabe ao especialista avaliar se o tratamento está sendo adequado ao paciente. Reconhecendo os principais desencadeantes da Asma e da Rinite Alérgica alérgenos (poeira, mofo, epitélio de animais) e fatores irritantes; infecções virais ou dos seios da face; exercício; doença do refluxo gastroesofágico; medicações ou alimentos; ansiedade (fatores emocionais) Algumas substâncias não alergênicas também desencadeiam asma porque agravam a rinite alérgica. Estas substâncias, chamadas irritantes, podem provocar a asma. Alguns exemplos incluem: os poluentes do ar, tais como a fumaça de cigarro, a da combustão da madeira, os produtos químicos no ar e o ozônio; exposição ocupacional a alérgenos e aos vapores, à poeira, aos gases ou às emanações; odores fortes ou pulverizadores, tais como perfumes, produtos de limpeza da casa, emanações do ato de cozinhar (especialmente algumas frituras), pinturas ou vernizes, outras partículas transportadas pelo ar, tais como a poeira de carvão, o pó de giz. |
Lesão por Esforço Repetitivo é acidente de trabalho Posted: 23 Jul 2011 02:12 AM PDT Seguradora tem de pagar indenização por Lesão por Esforço Repetitivo porque a doença significa acidente de trabalho. O entendimento é da 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Os desembargadores condenaram a Caixa Seguradora a pagar indenização no valor de R$ 180 mil para uma bancária. Cabe recurso. De acordo com o processo, Marilus Nunes foi contratada pela Caixa Econômica em 1982. Em mais de 20 anos de serviço, sempre trabalhou com datilografia e digitação. O último cargo foi o de caixa executivo. A rotina diária de seis horas, quase sem intervalos, fez a bancária desenvolver uma série de problemas ligados aos movimentos dos membros superiores. Em agosto de 2001, foi constatada a invalidez total e permanente. A ex-funcionária, que era beneficiária de um seguro da Caixa desde 1990, pediu administrativamente o pagamento da indenização por invalidez. Apesar de pagar em dia as prestações referentes à apólice, a resposta da seguradora foi negativa. A empresa considerou que não estava confirmada a invalidez total e permanente da beneficiária, condição imprescindível para a liberação do valor contratado. O fundamento foi o de que as Lesões por Esforço Repetitivo não se enquadrariam nas coberturas previstas no contrato. A empresa considerou a doença como de natureza profissional e com expectativa de recuperação e reabilitação. Os desembargadores, no entanto, firmaram entendimento no sentido contrário. Eles afirmaram que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça confirma a LER como acidente de trabalho. Fonte: Site ConJur |
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