EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Exercícios respiratórios ajudam a controlar asma

Posted: 19 Jul 2011 11:11 PM PDT

http://www.medplan.com.br/site/imagens/geral/img_20081209_132138.jpg

Exercícios respiratórios feitos sem a ajuda de nenhum tipo de aparelho podem melhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas portadoras de asma. Foi o que comprovou a professora de educação física Ludmila Gomieiro, durante pesquisa de mestrado na USP (Universidade de São Paulo).

A asma é uma inflamação crônica do sistema respiratório, capaz de provocar extrema falta de ar no paciente. Esse tipo de doença tende a se intensificar no período de inverno, quando a umidade diminui e o frio aumenta. Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, as internações por doenças respiratórias crescem 60% nessa época.

Existem formas, entretanto, de aliviar quem vive com asma. Ludmila percebeu a eficiência dos exercícios de respiração no controle da doença ao ministrar aulas de educação física para um grupo de asmáticos.

– Eu cheguei a ver alunos que chegavam em crise e conseguiam reverter a crise fazendo os exercícios respiratórios.

Apesar dos benefícios da prática, ela percebeu que havia certo desinteresse pelo assunto, pouco abordado pela literatura especializada e visto como pouco importante pelos alunos e professores.

– Comecei a procurar estudos que provassem a eficácia dos exercícios respiratórios. Mas, até então, não tinha nada que medisse, por exemplo, a força dos músculos respiratórios.

A partir dessas constatações, a pesquisadora desenvolveu um projeto em que avaliou a eficiência dos exercícios respiratórios em idosos com asma. Eles participaram de sessões de atividade de uma hora, duas vezes na semana, por quatro meses.

Após o período da pesquisa, os pacientes tiveram uma série de melhoras. No grupo de idosos, a pressão de inspiração máxima, um método utilizado para inferir a capacidade da musculatura respiratória, teve um aumento médio de 26,5%.

Os pacientes também relataram uma qualidade de vida muito maior do que antes dos exercícios.

– Reforçando a parte estatística, eu tinha a comprovação por causa dos relatos que os pacientes fizeram ao longo do programa. Eles chegavam e diziam: professora, eu estou conseguindo fazer faxina, lavar roupa e não ficar com falta de ar.

Para que o efeito seja duradouro, no entanto, a prática dos exercícios deve ser constante. Segundo Ludmila, como parte da pesquisa, após os quatro meses de trabalho, os idosos ficaram um mês sem as atividades. Como resultado, a pressão de inspiração reduziu, em média, 20%.

Por conta dos benefícios comprovados pelo estudo, Ludmila defende que a prática dos exercícios respiratórios seja incluída como parte do tratamento da asma.

– Não é a cura, é um coadjuvante no tratamento medicamentoso. Mas espero que seja reconhecido e que eu veja o profissional de educação física ser inserido ali, junto com o pneumologista.

Fonte: R7


Osteoporose, fatores e risco

Posted: 19 Jul 2011 07:43 PM PDT


Pode acontecer sem avisar - você se abaixa para pegar o jornal pela manhã e sente uma dor. Posteriomente, descobre que teve uma fratura de costela. Se for uma mulher idosa, provavelmente trata-se de uma fratura causada pela osteoporose. A osteoporose (que significa "ossos porosos") promove o enfraquecimento ósseo, de forma que até mesmo pequenos impactos (tossir, por exemplo) podem causar fraturas. Na maioria dos casos, os ossos tornam-se frágeis com a diminuição do cálcio, fósforo e outros minerais.

A doença também pode acompanhar distúrbios endócrinos ou resultar do uso de certos medicamentos, como os corticosteróides. As fraturas são mais freqüentes na coluna, quadril ou punho. Metade das mulheres brancas com 50 anos ou mais sofrem fraturas ósseas em decorrência da doença, em algum momento da vida. A boa notícia é que nunca é tarde para fazer alguma coisa. Se você é mulher e ainda não chegou à menopausa, pode tomar algumas providências para evitar a osteoporose. Se já está na pós-menopausa, alguns exames podem detectar a doença em estágios iniciais e impedir a sua progressão, assim como antes de você sofrer fraturas graves e incapacitantes.

Sinais e sintomas
Nas fases iniciais da perda óssea, em geral, não surgem sintomas. Com a progressão da doença, os sintomas incluem:

  • Dores na coluna
  • Diminuição de altura, com inclinação para a frente
  • Fraturas de vértebras, punho, quadril ou outros ossos

Causas
A resistência dos ossos depende de sua massa e densidade. Esta, por sua vez, depende em parte da quantidade de cálcio, fósforo e outros minerais presentes nos ossos. Quando os ossos perdem o componente mineral, também perdem a força e a estrutura interna de suporte. Ainda não se sabe exatamente porque isso ocorre, mas o processo envolve a formação óssea. Os ossos se encontram continuamente em remodelamento - enquanto novas regiões são formadas, outras são degradadas.

Um ciclo completo de remodelamento leva cerca de 2 a 3 meses. Quando você é jovem, seu organismo remodela o tecido ósseo rapidamente, e a massa óssea aumenta. Por volta dos 30 anos de idade, você alcança o pico de massa óssea. Daí em diante, o remodelamento prossegue. Mas você perde um pouco mais do que produz - cerca de 0,3 a 0,5 % a cada ano. A ingestão de quantidades insuficientes de vitamina D e cálcio através da dieta pode acelerar esse processo.

Durante a menopausa, quando os níveis de estrógeno diminuem rapidamente, a perda óssea aumenta para 1 a 3 % a cada ano. Por volta dos 60 anos, a perda diminui, mas não é interrompida. Em idades mais avançadas, as mulheres podem ter perdido entre 35 e 50 % da massa óssea, em comparação com 20 a 35 % nos homens.

O risco para o desenvolvimento da osteoporose depende do volume de massa óssea entre 25 e 35 anos de idade (os maiores valores) e da velocidade de perda. Quanto maior a massa óssea alcançada, maior a "reserva" e menor a probabilidade de desenvolver a doença. A ingestão de quantidades adequadas de vitamina D, substância fundamental para a absorção do cálcio, e a atividade física regular podem ajudar a manter os ossos saudáveis durante toda a vida.

Fatores de risco
O diagnóstico precoce da osteoporose é muito importante. Dessa forma, bem como descobrindo que você apresenta risco elevado, é possível evitar a progressão da doença. Os fatores de risco a seguir devem ser levados em consideração, e você deve conversar com seu médico sobre o risco da doença e planejar uma estratégia de prevenção. Se você é mulher, é melhor fazê-lo antes da menopausa. Os fatores de risco incluem:

  • Sexo
    Tendo em vista que as mulheres apresentam uma maior esperança de vida e possuem densidade óssea inicialmente inferior àquela encontrada nos homens, as fraturas da osteoporose são duas vezes mais comuns no sexo feminino. Além disso, deve-se levar em consideração a queda abrupta nos níveis de estrógeno que ocorre na menopausa, colaborando para aumentar a perda óssea. As mulheres mais magras apresentam um risco ainda mais elevado, bem como os homens com níveis reduzidos de testosterona (hormônio sexual masculino).
  • Idade
    Com o avançar da idade, o risco de osteoporose aumenta. Na medida em que você vive mais, maior o risco de desenvolver a doença.
  • Raça
    Ao contrário dos negros, as pessoas brancas e descendentes de asiáticos apresentam maior risco de osteoporose.
  • História familiar
    Ter uma mãe ou irmã com osteoporose aumenta o risco da doença.
  • Tabagismo
    O papel exato do cigarro na osteoporose ainda não é completamente compreendido, mas é certo que o tabagismo contribui para o enfraquecimento ósseo.
  • Exposição aos estrógenos durante a vida
    Quanto maior a exposição ao estrógeno durante a vida, menor o risco de desenvolver osteoporose. Você tem um menor risco, por exemplo, no caso de ter apresentado menopausa tardia ou menarca (primeira mensturação) precoce. Mas se você apresenta antecedente de períodos menstruais irregulares, menopausa precoce (antes dos 40 anos) ou foi submetida à retirada cirúrgica dos ovários antes dos 45 anos de idade sem receber terapia de reposição hormonal (TRH), o risco é maior.
  • Medicamentos
    O uso prolongado de corticosteróides provoca lesões ósseas. Essas drogas são comumente utilizadas no tratamento de condições como a asma, artrite reumatóide e psoríase. Se você precisa usar esteróides por período prolongado, seu médico deve monitorizar a densidade óssea e recomendar outros medicamentos para prevenir a perda óssea. O excesso de hormônios tireoideanos também pode provocar perda óssea. Essa situação pode ocorrer quando a tireóide produz hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou quando você utiliza drogas para o tratamento de disfunções dessa glândula (hipotireoidismo). Um exame de sangue que mede a concentração de uma substância chamada hormônio estimulador da tireóide (TSH) pode avaliar melhor esses níveis hormonais e ajudar na dosagem adequada do medicamento. Alguns diuréticos - drogas que impedem o acúmulo de líquido no organismo - podem aumentar a excreção renal de cálcio. Se você não ingerir a quantidade necessária de cálcio e outros minerais, seus ossos podem perder a resistência. O uso prolongado de heparina (uma droga utilizada deixar o sangue mais fino), metotrexate e alguns anti-convulsivantes e anti-ácidos com alumínio pode causar perda óssea. Além disso, certas condições clínicas e procedimentos podem reduzir a absorção do cálcio, incluindo cirurgias do estômago (gastrectomia) ou doenças do aparelho digestivo (como a doença de Crohn). A doença de Cushing, uma condição rara na qual as glândulas adrenais produzem quantidade excessiva de corticosteróides, e a anorexia nervosa também podem promover a perda óssea.

Alcoolismo crônico
Entre os homens, o alcoolismo é um dos principais fatores de risco para a osteoporose. O consumo excessivo de álcool reduz a formação óssea e interfere com a capacidade do organismo absorver cálcio.


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