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Você sabe o que está treinando no treinamento funcional? Posted: 02 Jul 2011 01:05 AM PDT Segundo duas definições do dicionário, a palavra funcional significa: 1 Relativo às funções vitais. 2 Em cuja execução ou fabricação se procura atender, antes de tudo, à função, ao fim prático. Não se refere em nenhum momento em treinamento em desequilíbrio, movimentos proprioceptivos ou corridas em zig-zag. Hoje em dia é muito comum vermos o termo "treinamento funcional", onde as pessoas fazem movimentos não convencionais, que necessitam muitas das vezes de coordenação motora e equilíbrio, controle da musculatura da região do CORE e muito esquema e controle corporal. Exercícios excelentes muitas das vezes e que nos tiram na monotonia do treinamento convencional. Muitos desses exercícios são indicados para tratamento de algumas lesões e recuperação pós-trauma, pois trabalham além da musculatura principal a musculatura mais intrínseca (interna), velocidade de contração e reação do músculo (por usarem superfícies instáveis), e o sistema nervoso central. E onde entra a luta nisso? Se usarmos os conceitos descritos acima, na fase de inicial do macrociclo, ou de recuperação pós-trauma, o uso desses movimentos é de muita importância para os praticantes de artes marciais, mais só! Da forma que são feitos e executados esses exercícios são na sua grande maioria, movimentos lentos e com isso que acabam nos deixando lentos, e se ao final de um macrociclo de treino procuramos estar fortes e rápidos, estaríamos contradizendo os princípios do treinamento. Mesmo que o movimento pareça rápido, a musculatura necessária para controlá-la é uma musculatura de mais resistência, de movimentos estabilizadores, de movimentos lentos. Sendo assim, seguindo a linha de definição do dicionário, o treinamento funcional é aquele que diz respeito a função de alguma coisa, treinamento funcional para algo, ou seja, treinamento funcional para Jiu-Jitsu, treinamento funcional para MMA, e assim por diante. Se o treino é funcional para MMA ele não serve para o vôlei. E muitos dos exercícios que são ditos funcionais hoje em dia são para todos os esportes. É comum ver academias e estúdios de "treinamento funcional" onde todo mundo treina igual, seja o lutador, o surfista ou a dona de casa que busca um corpo mais delineado, onde esta a especificidade? Por exemplo: O movimento de remada aberta apoiado no banco, não esta em desequilíbrio, e é totalmente funcional para remadores, pois reproduzem o movimento real do desporto. Os exercícios funcionais para Jiu-Jitsu devem reproduzir movimentos específicos da luta, trabalho de guarda com caneleira, puxadas na polia, e por ai vai, e não rosca bíceps em um pé só, remada alta em cima do bozu, ou deslocamento em zig-zag através de cones. A própria corrida se descaracteriza do "funcional" por trazer uma especificidade zero. Ao montar um programa de treinamento, saiba o que você esta fazendo, exercícios e movimentos bonitos e diferentes ficam legais no vídeo, mais na hora da competição o importante é que tenhamos treinado exatamente aquilo que vamos fazer, e nem tudo aquilo que é difícil de executar ou nos deixam cansados pode ser bom para nos fazermos evoluir. Não caia na moda, não se deixe ser enganado, procure o que é funcional para você e para a modalidade que você pratica, e não aquilo que te deixa cansado ou é difícil de fazer. Fonte |
Prevenção da Artrose de quadril Posted: 01 Jul 2011 07:34 PM PDT Os quadris participam ativamente na geração de movimento, equilíbrio e força durante diversas atividades, principalmente as rotacionais - tênis, golfe, futebol, balé, caratê e tae-kwon-do. Esportes como esses elevam os movimentos da articulação ao extremo, tornando o praticante mais vulnerável ao aparecimento de lesões. A articulação do quadril é formada pelo contato da cabeça do fêmur com o acetábulo (concavidade da bacia). Outras estruturas são importantes para a movimentação correta do quadril e completam o encaixe entre os dois ossos, como o labrum acetabular - fibrocartilagem responsável por amortecer os impactos, ampliar a área de contato entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, promover o fechamento da articulação do quadril, estabilizar o quadril e distribuir o líquido que lubrifica a articulação. O movimento do quadril é amplo e definido pelo perfeito encaixe entre o fêmur e o acetábulo, com suas superfícies lisas e lubrificadas. Portanto, qualquer alteração na forma dos ossos ou nas condições da cartilagem pode comprometer a articulação, ocasionando lesões ou até mesmo o aparecimento de uma artrose (degeneração da articulação). A crescente adesão aos esportes tem aumentado o número de pessoas diagnosticadas com 'síndrome do impacto' e artrose do quadril. Embora a predisposição anatômica conte muito, a sobrecarga esportiva pode ser proveniente de anos de treinamento irregular em modalidades de longa duração ou em atividades de movimentos bruscos e vigorosos de rotação e compressão dos quadris. O impacto repetido da articulação do quadril pode provocar a lesão do labrum e da cartilagem articular, resultando na degeneração da articulação. Depois de um tempo, o paciente chega a sentir dor mesmo quando está sentado, sendo um possível candidato a uma cirurgia para colocação de prótese caso não haja detecção precoce do problema ! Um exame minucioso, que leve em conta o histórico do paciente e conte com radiografias e ressonância magnética complementares é fundamental, já que as lesões de quadril costumam acometer pessoas que já nasceram com alguma deformidade, ainda que durante muitos anos o problema tenha passado despercebido. É muito comum os pais - e até mesmo alguns médicos - atribuírem a dor a uma distensão muscular, tratando paliativamente os sintomas, enquanto o desgaste da articulação do quadril avança. Em outros casos, a deformidade pode ser adquirida durante a fase de crescimento - entre 10 e 14 anos - passando despercebida ou com sintomas leves. Por isso, a detecção precoce requer uma importante avaliação não só de ortopedistas, mas de fisioterapeutas, reumatologistas, gastroenterologistas, ginecologistas, urologistas e clínicos gerais. O tratamento é geralmente personalizado, de acordo com o nível dos danos. No caso de lesões agudas, conta-se com o uso de antiiflamatórios e analgésicos, interrupção dos movimentos que tenham impacto durante um período de até seis meses e fisioterapia. Para o paciente com dores persistentes, e que pretende retornar às atividades físicas ou profissionais, é indicada a artroscopia, técnica cirúrgica recomendada nos casos de deformidades geradas pelo impacto. Em lesões graves, com degeneração avançada, o especialista deverá considerar outras técnicas de tratamento da articulação lesionada em substituição à artroscopia, já que isoladamente ela não atingirá os melhores resultados. Vale ressaltar que a detecção precoce do problema é a chave para todo tratamento bem-sucedido. Fonte |
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