EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Resistência muscular localizada previne dores na coluna

Posted: 10 Apr 2012 05:05 AM PDT





De acordo com estatísticas das autoridades de saúde, cerca de 80% das pessoas já tiveram ou terão dores nas costas, o que mostra que o problema é para lá de abrangente. Mesmo os praticantes assíduos de atividade física, em nível profissional ou amador, não escapam dessa estatística. Em muitos casos, as dores são passageiras e vão embora com o auxílio de analgésicos, mas segundo o Ministério da Saúde, cerca de cinco milhões de brasileiros acabam procurando médicos para tratar a dor nas costas, sentidas por períodos mais extensos. Nesses casos, uma atenção maior ao funcionamento do corpo e alterações nos hábitos de postura são as únicas maneiras de aliviar o desconforto.

Especialistas defendem que, quanto mais resistentes os músculos, mais protegidos ficamos do incômodo das dores. Por isso, muitos fisioterapeutas pedem para que os indivíduos que precisam proteger as costas trabalhem os músculos do tronco (abdominais e eretores da espinha). Isso foi observado em uma pesquisa que acompanhou os moradores da cidade de Copenhagen (Dinamarca) por um ano concluiu, que resistência e não força foi o fator que aparentemente preveniu o aparecimento de dores nas costas. E neste caso, é importante ponderar as diferenças entre resistência e força na prevenção. O que vale a pena, de acordo com os resultados deste estudo, é investir em mais repetições e menos carga (peso) para os exercícios nos músculos do tronco, já que a fadiga muscular, comum nos grandes esforços, diminui a proteção contra as dores. 

O mesmo foi observado em outras pesquisas. Em estudo realizado na cidade de Helsinque (Finlândia), com 126 indivíduos, a resistência dos músculos do tronco também foi o único fator associado à incidência de episódios de dores nas costas. A conclusão foi semelhante em um terceiro estudo, conduzido na cidade de Teerã (Irã), no qual 600 pessoas foram subdivididas em 4 grupos: 150 homens assintomáticos, 150 mulheres assintomáticas, 150 homens com dores na região lombar e 150 mulheres com o mesmo sintoma. Novamente, dentre todas variáveis pesquisadas, a única que apresentou estrita relação com dores nas costas foi a baixa resistência dos músculos do tronco, principalmente os eretores da espinha.

Portanto, a resistência muscular obtida com exercícios para aumentar a resistência dos eretores da espinha e também dos músculos da parte de trás do tronco é fator fundamental na prevenção de dores nas costas. Peça a orientação de um professor para a execução dos exercícios e invista em resistência, ou seja, mais repetições e menos carga, para fugir do incômodo.

Por Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena


Tratamento para hérnia de disco em corredores

Posted: 10 Apr 2012 05:01 AM PDT

Fase 1: Fase aguda

Durante a fase aguda, a articulação e todas as estruturas em volta (músculos, nervos e ligamentos) tornam-se extremamente inflamados e espásticos (contraídos exageradamente), o que resulta em muita, muita dor.

O primeiro e único objetivo dessa fase é "apagar o fogo". Isso deve ser feito o mais rápido possível já que essa fase é a mais debilitante e sofrida (em geral este estágio pode durar de 2 a 6 semanas).

As medidas mais indicadas para essa fase é descanso relativo, gelo, fisioterapia, acupuntura e medicação antiinflamatória e analgésica. Descanso relativo significa que você deve parar qualquer atividade física (até porque, nessa fase, nem o corredor mais fanático conseguiria manter o treino ou, pelo menos se mentalmente são, não deveria...). Porém, o repouso absoluto, deitado numa cama, é indicado apenas para os casos graves onde a postura sentado ou em pé não é tolerável devido à intensidade da dor.

Nesta fase o mais importante não é reconquistar o movimento perdido, mas sim não exigir muito movimento na região afetada para não aumentar o processo inflamatório e congestão já estabelecido na região.

Alguns suportes (cintas ou coletes) para a coluna ajudam no alívio da dor nesta fase. A fisioterapia pode auxiliar no relaxamento da musculatura e reeducar o paciente quanto às posturas mais indicadas nas diferentes atividades do seu dia-a-dia, como por exemplo: em que posição dormir, como se virar na cama e levantar-se corretamente, como ajustar a cadeira e a mesa do trabalho para não agravar a dor e compressão do nervo.


Fase 2: Reabilitação

Essa é a fase que a maioria das pessoas não toma conhecimento. O movimento deve ser restaurado na articulação da coluna e deve ser orientado um programa de recondicionamento dos músculos que suportam e estabilizam a coluna, que deverá ser seguido para a melhora a condição geral da coluna.

A maioria dos sofredores de dores nas costas acha que uma vez que a dor diminui ou desaparece é porque o problema foi resolvido. A verdade é que isso é apenas o começo da fase de correção. Essa fase dura de 4 a 6 meses de dedicação e trabalho duro, mas você verá resultados gratificantes e duradouros.

Esta fase consta da combinação de técnicas que visam restabelecer o alinhamento estático e dinâmico da coluna e principalmente a capacidade de movimento em todas as vértebras da coluna. Para atingir esses objetivos o corredor pode procurar fisioterapeutas que trabalhem com RPG, técnicas de terapia manual como Maitland, Osteopatia e Energia Muscular. Outra opção são os quiropratas (estes têm sua prática pouco difundida no Brasil, mas são extremamente reconhecidos na Europa e Estados Unidos).

Juntamente com a restauração do movimento devem ser intensificados os exercícios de estabilização da coluna, que terão o objetivo de facilitar o recrutamento dos músculos que protegem a coluna.

Para os corredores que se interessam por anatomia e querem aprender mais sobre os músculos envolvidos na reabilitação da coluna, os principais músculos estabilizadores da coluna são: quadrado lombar, transverso abdominal, oblíquos, multifidius e psoas. Estes exercícios podem ser aprendidos na fisioterapia ou se você não tem acesso a esse serviço uma outra opção é o Pilates, que pode ser feito em uma academia de ginástica. O mais importante é que você tenha supervisão durante a realização dos exercícios até que esteja familiarizado com a correta posição e execução dos mesmos para prosseguir por conta própria.

Após a conquista do recrutamento da musculatura estabilizadora da coluna é indicado o início de fortalecimentos musculares globais: todo o grupo abdominal, glúteos, flexores do joelho (isquiotibiais), extensores do joelho (quadríceps), extensores da coluna (paravertebrais), entre outros. Estes músculos são importantes para o mecanismo protetor da coluna durante a corrida, pois o estresse, normalmente localizado na coluna lombar, deve ser transportado para os quadris, joelhos e tornozelos, para a conquista de um sistema completamente equilibrado.

Outro fator que contribui nessa fase é a adoção de hábitos saudáveis, como a perda de peso se você está acima do indicado para a sua altura, e boa postura durante as suas atividades de vida diária.

Uma vez que o atleta tenha iniciado e se adaptado aos exercícios de estabilização da coluna e aos exercícios de fortalecimento geral, processo este que leva em média duas semanas, os exercícios aeróbicos podem ser reiniciados e progredidos gradualmente nesse período de 4 a 6 meses. Dependendo da gravidade de cada caso, o médico ortopedista e/ou fisioterapeuta deverá auxiliar na escolha da atividade aeróbica mais indicada para você iniciar a sua recuperação.

O grau de compressão nervosa determina o momento da volta à corrida: uma compressão mínima permite o retorno mais precocemente quando comparada a uma compressão maior. Além disto, existem outros fatores que serão levados em consideração: algumas compressões ocorrem ao flexionar a coluna, enquanto que muitos casos degenerativos se agravam mais com extensão da coluna. Se o seu caso piora com flexão, atividades como natação, deep running e corrida serão mais indicadas. Nos casos agravados por extensão da coluna, a primeira atividade aeróbica tolerada pelo paciente será bicicleta ergométrica (de preferência aquela mais horizontal, com apoio nas costas). Lembre-se que no caso da corrida o treino deve ser iniciado com um programa de trote leve em terreno regular e a progressão também deve ser lenta e gradual.

Além de muita dedicação, paciência e motivação, você deve estar atento a qualquer sinal que o seu corpo estiver lhe mandando. Diminua o seu treino toda vez que sentir dor ou desconforto, seja durante ou depois da realização dos exercícios.

O mais indicado é ter ajuda profissional durante toda essa fase. Se nã for possível contar com os serviços de um fisioterapeuta ou treinador familiarizado com a recuperação de problemas de coluna, tente manter o seu médico informado sobre a sua progressão e procure ajuda se apresentar qualquer sintoma.


Fase 3: Manutenção


Esta fase fará parte do resto da sua vida... Pelo menos, requer o menor esforço, tempo e dinheiro para manter as excelentes mudanças conquistadas nos meses anteriores. Se você não mantiver um programa de manutenção, existe grande chance de voltar à estaca zero. A idade pesa sobre todos nós, principalmente nas nossas articulações, ossos e músculos. Na nossa opinião esse não é um preço alto a pagar pelo benefício de se manter ativo e fazendo o que você mais gosta.

Portanto, como o processo de envelhecimento é natural e inevitável, a melhor forma de evitar a dor nas costas por causa da hérnia de disco é prevenir, começando com bons hábitos posturais para evitar que movimentos que parecem bobos no dia-a-dia acabem acarretando uma patologia que pode atrapalhar os planos para uma nova prova ou meta.


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