EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Tabagismo está associado a risco de esquizofrenia

Posted: 02 Apr 2012 10:11 PM PDT


A esquizofrenia acontece quando um indivíduo apresenta certas variantes genéticas que favorecem o transtorno mental, levando a pessoa a ter alucinações e delírios que podem determinar suas ações pelo resto da vida. Segundo um estudo publicado pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), fumar pode agravar ainda mais esses sintomas e fazer com que a doença se manifeste mais intensamente. 

Desenvolvida pelo Hospital Universitário de Psiquiatria em Zurique, na Suíça, a pesquisa avaliou 1.821 voluntários saudáveis a fim de encontrar variações no gene TCF4, uma proteína com papel importante na formação cerebral e cujas mutações são responsáveis por aumentar o risco de esquizofrenia. 

Os cientistas observaram que, entre os voluntários com as variantes de risco do gene TCF4, os fumantes apresentaram maiores déficits no processamento de informações. Os déficits foram expressivos tanto para os fumantes leves como para os pesados. 

De acordo com os pesquisadores, o tabagismo pode se associar às mutações no TCF4, assumindo um papel importante no desenvolvimento de prejuízos no processamento de informações relacionado à esquizofrenia. Eles afirmam que o hábito de fumar deve ser considerado como um importante cofator para o risco de esquizofrenia em pesquisas futuras e diagnósticos médicos.  

Sete motivos para parar de fumar já!

Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o tabaco irá matar nada menos que seis milhões de pessoas somente em 2011, sendo 600 mil fumantes passivos. Se esses números continuarem aumentando, a estimativa é que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito. A epidemia do tabagismo matou 100 milhões de pessoas no século XX , já que há mais de 50 doenças relacionadas a esse hábito, mas que poderiam ser evitadas. Confira sete dos inúmeros malefícios de fumar: 

Redução de olfato e paladar

O fumo traz sérias alterações na boca e no nariz. "Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, o que resseca e aumenta a camada de queratina", explica a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde. Ela explica que o fumo promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos. Além disso, o cigarro é prejudicial para a mucosa olfativa, já que seu efeito térmico pode levar a lesões que alteram o olfato. 

Doenças gastrointestinais

A digestão já fica prejudicada por conta das alterações no paladar. Para completar o desastre, a nicotina no sistema digestivo provoca a diminuição da contração do estômago e provoca irritação. O uso contínuo do cigarro enfraquece o músculo que impede o refluxo, o que aumenta o contato de ácido gástrico com a mucosa esofágica. O tabaco ainda facilita a infecção por bactérias causadoras da úlcera gástrica. 

Rugas e pele envelhecida

Além dos dentes amarelados e do mau hálito, a pele tende a envelhecer mais rápido nos fumantes. "Existem alguns estudos feitos com gêmeos, em que somente um tinha o hábito de fumar, que comprovaram que aquele que fumava poderia aparentar até oito anos a mais que o irmão", conta o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio. 

Isso acontece porque a pele diminui a produção de colágeno e perde brilho e elasticidade. De acordo com Gerson, o aparecimento precoce de rugas também é provável, o que deixa a pele com um aspecto pardo ou amarelado. "Outra característica que os fumantes normalmente expõem na face são as populares manchas", completa o profissional.  

Problemas de visão

O oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do Instituto de Moléstias Oculares, conta que os efeitos maléficos do tabagismo também estão associados à queda das pálpebras. "Isso pode provocar uma diminuição do campo visual e o aparecimento da oftalmopatia de Graves, doença que apresenta como sintomas retração palpebral, edema palpebral, lacrimejamento, fotofobia, sensação de corpo estranho, entre outros", afirma o profissional. 

Alteração das funções dos genes

A exposição à fumaça de cigarro altera a formação das células por conta do comprometimento da função de alguns genes, segundo um estudo realzado pela Southwest Foundation for Biomedical Research, nos Estados Unidos. Os cientistas analisaram 1.200 pessoas e identificaram 323 genes que sofrem alterações na hora de converter informações genéticas em funções celulares por causa da fumaça do cigarro. Essas alterações têm grande influência negativa no sistema imunológico e um forte envolvimento no processo de morte das células e desenvolvimento de câncer. 

Doenças neurológicas

Cientistas do National Brain Research Center, da Índia, descobriram uma ligação direta existente entre tabagismo e danos cerebrais. Um composto do cigarro, chamado NNK, desencadeia uma resposta exagerada do cérebro a partir de células imunes no sistema nervoso central. 

Os glóbulos brancos, que normalmente eliminam células danificadas, passam a atacar células saudáveis, resultando em graves danos neurológicos. De acordo com os pesquisadores, a substância é considerada pró-cancerígena, o que significa que pode causar câncer quando é modificada por processos metabólicos do corpo, além de desencadear distúrbios como a esclerose múltipla. 

Problemas no coração

A complicação cardiovascular decorrente do cigarro afeta até mesmo o fumante passivo. Pesquisadores do Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, comprovaram que respirar as substâncias do cigarro afetam várias funções do sistema vascular arterial - e mesmo quando já não há mais fumaça no ar. 

O tabagismo - tanto ativo quanto passivo - provoca elasticidade do sistema vascular. O presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, alerta: "Essa elasticidade traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC".


Postura e descanso são importantes para evitar lesões por repetição

Posted: 01 Apr 2012 07:52 PM PDT


O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos.

Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo). A LER não é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra.

Arte LER (Foto: Arte / G1)

Para esclarecer o assunto, recebemos a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luzo e o preparador físico José Rubens D'Elia, consultor do programa. Participou também a banda "Músicos do Futuro", pois seus músicos exercem uma função que exige muita repetição e movimentos precisos.

As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras.

A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a síndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista (veja na arte acima).

Os especialistas falaram, ainda, sobre os cuidados que se deve ter para evitar o surgimento de dores. Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura.

Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocínio serve para todos os trabalhos braçais.

No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado.

A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivíduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema.

Maria Cândida aproveitou para dar dicas sobre os laptops, computadores portáteis que muita gente usa em casa. Para utilizá-lo no colo, é preciso tomar alguns cuidados: recostar-se bem no assento, apoiar os pés no chão e colocar algum objeto para deixar o computador um pouco mais alto. Ainda assim, o ideal é colocá-lo sobre a mesa.

Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop - computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa.


O que ocorre na torção de tornozelo e alguns exercícios para melhorá-la

Posted: 01 Apr 2012 07:47 PM PDT


Essa matéria do programa "Bem-estar" na Rede Globo está muito legal.

Todo mundo está sujeito a torcer o pé. Pode acontecer durante uma caminhada normal, basta ter um buraco na calçada, a pessoa pisa torto, força o tornozelo e... pronto! A região fica inchada, dolorida, e os ligamentos sofrem lesões que podem ficar para sempre.

Em uma enquete feita pelo site do Bem Estar, os buracos foram eleitos como os principais culpados pelas torções, com 23% dos votos, seguidos pelo salto alto (18%) e pelos esportes (17%).

O preparador físico José Rubens D'Elia e o ortopedista Caio Nery foram os convidados do Bem Estar desta sexta-feira (30) e explicaram o que são as torções e o que elas causam. Abaixo, você vê que a torção pode ocorrer em todas as articulações do corpo e entende por que o tornozelo é quem fica mais exposto ao risco.

arte bem estar torções (Foto: arte / G1)

Em outras palavras, a torção é um movimento anormal dos ossos que provoca lesão do ligamento. É menos grave que a luxação, que outro tipo de machucado da articulação. Na luxação, o ligamento se rompe e a articulação sai totalmente do lugar. É preciso um profissional para reposicionar a articulação, muitas vezes com a anestesia.

As torções podem vir a provocar também fraturas, que são lesões do tecido ósseo. Quando ocorre uma fratura, o osso literalmente é quebrado. Isto acontece por que uma força muito grande age sobre ele – o que pode acontecer em uma torção.

O que fazer

A primeira atitude a ser tomada após uma torção de tornozelo é retirar o calçado para afrouxar a área. A região vai ficar inchada e avermelhada, e a melhor maneira de reduzir o inchaço é com gelo. Com o frio, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos, o que reduz o sangramento interno do ferimento e, portanto, o inchaço.

O ideal é colocar compressas de gelo, de dez minutos cada, a cada dez minutos. É importante respeitar este intervalo para proteger a pele e as articulações. Para a pele, aliás, também é bom envolver o gelo em algum tecido. Compressas quentes são péssimas, pois pioram o inchaço.

Estes são apenas os primeiros socorros, pois é necessário seguir logo para uma consulta médica. A região machucada deve ser bem protegida no processo. No caso do tornozelo, não se deve pôr o pé no chão.

O especialista vai avaliar o inchaço para ver se o ligamento pode estar lesionado ou se houve fratura. Em muitos casos, ele vai pedir exames de radiografia – para verificar os ossos – e ressonância magnética – que mostra se os ligamentos estão bem.

A recuperação dos ligamentos é lenta e depende do tipo de lesão. Primeiro, a área fica inflamada, o que em média demora três dias. Depois, o ligamento começa a reconstruir as fibras, alinhando-as corretamente. Nesta fase, que pode durar até um mês e meio, é importante manter a articulação imobilizada. Por fim, o ligamento leva até um ano para voltar ao que era antes da contusão.

É importante respeitar os prazos de recuperação para que o tornozelo fique forte. Quando os ligamentos não cicatrizam direito, pode ocorrer um quadro conhecido como instabilidade crônica, que provoca novas torções ao longo do tempo.

Exercícios

Alguns exercícios podem deixar o pé mais "inteligente" e prevenido contra as torções. Os pés precisam de estímulo. Uma pessoa sedentária, que não tem o costume de andar em terrenos acidentados, terá mais chances de torcer o pé do que alguém que está acostumado a pisar na areia ou praticar esporte.

Os exercícios de alongamento são importantes porque garantem a elasticidade dos músculos, tendões e ligamentos, de forma que sua resposta se torna mais sincronizada e segura. Quando ocorre torção, as estruturas alongadas e saudáveis estão mais capacitadas para se adaptar às condições extremas. Por isso, tem maiores chances de evitar lesões do que as estruturas "fora de forma".

Abaixo, listamos alguns dos exercícios recomendados pelos convidados do Bem Estar:

- Bate o pé: sentado, o movimento é de levantar e abaixar a ponta do pé como se estivesse batendo a parte da frente do pé. Este exercício trabalha principalmente o músculo tibial anterior, que fica na canela e é um dos responsáveis pela formação do arco plantar e pelo movimento de elevação da parte anterior do pé.

- Fortalecimento de eversores: sentado ao lado da parede com uma bola, o pé fará um movimento como se estivesse "dando tchau". O objetivo é empurrar a bola contra a parede com a parte lateral do pé. Este exercício fortalece os músculos eversores do tornozelo, gerando maior estabilidade e tentando evitar a torção.

- Andar na linha: caminhar em cima de uma linha com um pé na frente do outro. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio.

- Andar com a ponta do pé para cima: caminhar com a ponta do pé para cima em linha reta. O objetivo deste exercício é melhorar o equilíbrio associado à contração isométrica do músculo tibial anterior.

- Andar no colchão: caminhar em um colchão espesso, pode ser o de uma cama. O objetivo deste exercício é caminhar em um solo instável para gerar mais estabilidade para o tornozelo e melhorar o equilíbrio.


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