EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Fios de Kirschner e a fratura de mão

Posted: 06 Nov 2012 03:43 AM PST


Os fios de Kirschner são fios rígidos e finos, usados em ortopedia para estabilizar ossos fragmentados. Estes fios podem ser introduzidos dentro da estrutura óssea, para segurar os ossos no seu devido lugar, assim como através da pele (via percutânea), evitando assim uma cirurgia invasiva. Podem também ser usados para segurar os ossos no seu devido lugar, depois da ciru

Nas fraturas da extremidade distal do rádio que apresentam deslocamento e instabilidade, a menos que o manejo adequado seja realizado, ocorrerá uma perda da redução obtida inicialmente. A fixação percutânea e imobilização gessada são consideradas um método simples e bem difundido entre os cirurgiões traumatologistas.

Atualmente, diversos tipos de dispositivos para osteossíntese estão disponíveis no mercado para auxiliar o cirurgião no manejo dos diferentes tipos de fratura encontradas. Porém, os fios de Kirschner (FK) têm seu espaço no tratamento das fraturas da extremidade distal do rádio e constituem-se ainda em um dos métodos mais comuns de fixação das fraturas combinado com a imobilização gessada.

As principais desvantagens da fixação das fraturas do punho com fios de Kirschner são: necessidade de imobilização pós-operatória, necessidade de retirada dos fios, após consolidação da fratura, possibilidade de deslocamento da fratura após a fixação percutânea, além da possibilidade de rupturas dos tendões extensores.

A fixação das fraturas instáveis do punho com FK percutâneos foi popularizada, nas últimas décadas, na tentativa de melhorar o resultado do tratamento conservador de redução e imobilização gessada.

Estão descritos inúmeros métodos para fixar as fraturas utilizando FK percutâneos. Em todos eles, os fios de Kirschner são utilizados para manter a redução entre os fragmentos (fixação interfocal), ou para dar suporte, sustentando os fragmentos distais e prevenindo, assim, o deslocamento e o encurtamento dessas peças ósseas (fixação intrafocal).


Dicas para aliviar a artrose

Posted: 06 Nov 2012 03:19 AM PST


Getty Images
Artrose no joelho: colocação de prótese nem sempre resolve o problema

Se você viver o bastante – isto é, mais de 50 ou 60 anos – existe uma boa chance de que as suas articulações, provavelmente os joelhos ou a bacia, desenvolvam artrose.

E se a dor ou a rigidez começarem a limitar seriamente a sua capacidade de desfrutar a vida e de executar tarefas rotineiras, há uma boa chance de você considerar a hipótese de substituir a junta problemática por uma prótese.

"Pessoas com artrose recorrem cada vez mais a cirurgias", diz David T. Felson, reumatologista e epidemiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston (EUA).

"A taxa de substituição do joelho está simplesmente explodindo, acima da proporção do aumento das mudanças vistas nas radiografias, e a cirurgia de substituição contribui enormemente para o crescimento dos custos da saúde pública."

Entre 1979 e 2002, a cirurgia de substituição do joelho nos Estados Unidos subiu 800% entre as pessoas com mais de 65 anos. Embora Felson tenha descrito a substituição da bacia como "dinamite" – com grande eficiência no alívio da dor e recuperação da função – a troca do joelho pode ser muito menos útil.

"Em 10% a 30% dos pacientes a melhora não acontece", diz Felson.

Conhecendo o problema

A artrose (ou osteoartrite) é um tipo de artrite resulta do desgaste e da ruptura das juntas – não confunda com a artrite reumatoide , que é um distúrbio autoimune. A artrose é uma doença bastante frequente. Estima-se que ela atinja uma boa parte dos maiores de 65 anos e até 80% das pessoas com 75 anos ou mais. E o número aumenta conforme a população envelhece e engorda.

"A cada passo, a força exercida sobre as articulações que suportam peso é uma vez e meia a do peso corporal", explica o ortopedista Glen Johnson.

"Ao correr, a força aumenta sete ou oito vezes. Dessa forma, a maneira mais eficiente de prevenir a artrose nos joelhos e quadris é perder peso, para quem tiver sobrepeso, e buscar atividades recreativas sem impacto."

Enquanto a maioria das pessoas pensa que a artrose é um rompimento da cartilagem que impede o contato direto entre os ossos, estudos recentes mostraram que ela é uma doença muito mais complicada e envolve tecidos dentro e ao redor das juntas, incluindo ossos e medula. A inflamação pode ser um fator contribuinte e a genética também desempenha um papel importante. Até agora foram identificados três genes que aceleram o desenvolvimento da artrose.

Qualquer tipo de lesão ou cirurgia nas articulações, mesmo realizada por artroscopia, eleva o risco de surgimento da artrose. É por isso que tantos atletas profissionais e amadores desenvolvem o problema em idades mais jovens.

Mesmo assim, existem muitas soluções potenciais além da cirurgia para reduzir a dor e preservar – talvez até restaurando – a função normal da articulação. Ainda que a cirurgia seja necessária, ela pode ser adiada por vários anos com tratamentos cuja eficácia foi comprovada em testes clínicos bem planejados.

Geralmente, as juntas artificiais duram de dez a 15 anos. Adiar a cirurgia é útil porque com quanto menos idade se substitui uma articulação, maior é a probabilidade de uma nova troca se mostrar necessária. E tanto equipamentos quanto técnicas cirúrgicas vivem sendo aprimoradas; ao adiar uma troca de articulação, você pode terminar passando por uma operação mais simples ou utilizando uma prótese mais durável.

Aceite o conselho de quem já passou por isso: a substituição da articulação, principalmente do joelho, não é moleza. É essencial fazer uma fisioterapia árdua e a recuperação pode ser demorada e dolorosa. Também existem limitações após a recuperação porque as juntas artificiais não são tão flexíveis como aquelas com que nascemos.

O que funciona

Vamos começar pelo básico. Se você pesa mais do que deveria, faça o possível para se livrar desses quilos extras. Até mesmo a perda de 10% a 15% do peso corporal pode fazer uma grande diferença.

"Não há como salientar o bastante a importância do peso corporal", explica Johnson.

"Com a crise mundial de obesidade, veremos mais e mais casos de artrose nos joelhos, tornozelos, quadris e coluna."

Stephen Messier, professor de ciências da saúde e exercícios da Universidade Wake Forest, demonstrou num experimento com 450 homens e mulheres com osteoartrite que uma dieta de perda de peso aliada a um programa de ginástica bem planejado pode reduzir de forma significativa a dor no joelho.

De acordo com Johnson, os exercícios mais úteis são os que fortalecem os quadríceps (músculos da frente das coxas), como leg press, miniagachamento, agachamento com apoio e exercícios de flexão e extensão que restaurem e preservem a extensão do movimento. Várias visitas ao fisioterapeuta podem ajudar.

"A severidade da dor está diretamente ligada ao grau de fraqueza muscular", escreveu Felson no New England Journal of Medicine. Ainda segundo ele: caso o joelho doa durante os exercícios, eles devem ser evitados.

Siga o Sua Saúde no Twitter

Outra medida que pode auxiliar é usar o calçado correto com ajustes na sola e no salto, se necessário. Procure uma loja especializada em avaliar os pés e a pisada. Você tem pés chatos? Tem pernas arqueadas ou joelhos voltados para dentro? Palmilhas sob medida podem auxiliar a diminuir a pressão sobre joelhos ou quadris com artrose.

Embora a maioria dos especialistas recomende a caminhada, Johnson, por sua vez, prefere atividades sem impacto, como pedalar ao ar livre ou numa bicicleta ergométrica, nadar ou fazer ginástica numa máquina de remo seco ou elíptica. Segundo ele, quem preferir caminhar pode se beneficiar usando tênis para corrida.

O emprego de joelheiras por uma pessoa com artrose também pode ser útil, principalmente se elas tirarem a pressão da parte afetada da articulação. As joelheiras auxiliam quem sofre de artrose a continuar participando de atividades físicas e a adiar a necessidade de cirurgia.

Normalmente, analgésicos só ajudamtemporariamente, quando ajudam. De acordo com especialistas, pode-se tentar tomar doses diárias de paracetamol – ele é significativamente mais seguro do que o ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteroides.

Estudos clínicos já mostraram não haver alívio significativo da dor no joelho com artrose pormeio do uso de suplementos de glucosamina e sulfato de condroitina. Tampouco existem provas de benefício usando dimetil sulfona, S-adenosilmetionina ou acupuntura . Ainda segundo Felson, existem indícios de que remédios para osteoporose possam auxiliar, embora ainda não tenham sido avaliados no caso de pacientes com artrose num teste clínico randomizado.

Também existem sugestões de benefício da vitamina K, nutriente essencial encontrado em vegetais crucíferos (brócolis, couve, repolho e similares), que são bons para a saúde em geral (a menos que você tome anticoagulantes).

Os tratamentos médicos incluem injeções de esteroides a cada três ou quatro meses para controlar a dor e ganhar tempo, e injeções de substitutos do fluido sinovial duas vezes por ano. No geral, porém, assegura Johnson, isso não adianta muito quando a artrose chega ao estágio de "osso no osso".

* Por Jane E. Brody



Livrando-se da tendinite no Caminho de Santiago

Posted: 06 Nov 2012 03:03 AM PST


Estetoscópio

A tendinite é definida como uma inflamação no tendão. O músculo é um tecido especializado que nos membros tem a função de movimento. Nas extremidade dos músculos existe uma transição de tecido muscular para um tecido fibroso que adere a parte óssea. Esse tecido fibroso altamente resistente é chamado de tendão. Durante um movimento com os membros inferiores exercitamos dezenas de tendões. Ao nível das articulações existem muitos tendões e ligamentos. Embora sejam tecidos altamente especializados e resistentes, as vezes há uma alteração em sua estrutura causada por movimentos abruptos ou excessivos. Essas alterações as vezes são microscópicas e causam intensa dor, vermelhidão, inchação ou edema e perda funcional do tendão ou tendões envolvidos. O mesmo acontece com os ligamentos articulares. Outras vezes as lesões são mais extensas e os sintomas mais severos. A tendinite é diferente da torção embora possa compartilhar os mesmos agentes etiológicos.

Como tratar uma tendinite?

Primeiramente não se sinta o(a) pior dos mortais. Nem considere que seja um aviso divino de sofrimento que deva ser sentido e seguido sem tratamento. Na maioria dos casos as tendinites são simples. É importante que logo após o inicio de dor localizada se interrompa a caminhada o mais rápido possível. Muitas vezes estaremos diante de uma lesão pequena e, embora com dor tolerável, a tentação de continuar a caminhada é grande. O risco é estender a lesão e o que poderia ser um breve tratamento se transforma em algo mais complicado, ameaçando o restante do Caminho. O tratamento é simples para as formas simples de tendinite: a aplicação de gelo prolongado, dentro de um saco plástico envolvido em uma toalha para evitar o contato direto do gelo com a pele. Elevação do membro para reduzir o edema ou inchação, analgésico para a dor e um anti-inflamatorio. A Aspirina é um excelente anti-inflamatório e de fácil acesso. Dois comprimidos de 325 mg quatro vezes por dia com as refeições. Deve-se dar preferencia a Aspirina revestida para evitar irritação do estômago. Pomada ajuda na massagem, porem sem efeito sistêmico documentado cientificamente. Talvez valha a pena descansar por um dia ou dois. Massagear a área levemente várias vezes ao dia.

Em caso mais grave onde a dor seja insuportável, com inchação ou edema grande se deve procurar um médico, e sua orientação deva ser seguida rigorosamente. Os médicos ao longo do Caminho tem muita experiência com tendinite e na minha opinião são bastante liberais. Algumas vezes eu achava extremamente liberais. Pouco são os casos de interrupção permanente do Caminho, embora nos casos severos o repouso e as medicações acima devam ser seguidas por alguns dias. A recuperação pode parecer surpreendente com um pouco de repouso e redução do esforço diário . Nunca menospreze um conselho médico. Você sempre tem direito a uma segunda opinião, mas nunca menospreze a primeira ate ouvir, se necessário, a segunda opinião. Converse com o responsável pelo Albergue e ele (a) lhe ajudará no que for possível, inclusive se precisar estender sua estada.

Como evitar uma tendinite?

A preparação física é muito importante. O tecido muscular durante o condicionamento se hipertrofia ou cresce e tensiona os tendões de suas extremidades, aderidos ao tecido ósseo. Portanto siga uma rotina de alongamento antes das caminhadas. Se não tiver paciência para faze-lo ande devagar durante os primeiros 10 minutos de caminhada. Evite também andar longas caminhadas, aquelas de mais de 35 quilômetros por dia. Caminhe com dois bastões. Verifique o peso da mochila, evite excesso desnecessário, encha sua mochila de forma balanceada. Cuidado com os pés, a presença de pontos dolorosos faz com que haja uma modificação do caminhar e uma sobrecarga em um dos lados do corpo. Se você tem obesidade, não tem costume de andar ou não teve tempo de preparar-se para o caminho, ande devagar. Tente 10-15 quilômetros por dia e aumente gradualmente sem forcar. Lembre se que o Caminho estará sempre lhe esperando.



Resumo das dores na coluna vertebral

Posted: 05 Nov 2012 09:16 AM PST


Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

Protrusão discal

O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a protrusão anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um defeito ou uma abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso. Portanto, toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda protrusão é uma hérnia.
Para que se constitua em hérnia, a protrusão deve ir além da abertura natural do invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso; ou rompê-lo. Essa é a diferença entre protrusão discal e hérnia de disco. Na chamada protrusão discal, o disco não rompe o anel fibroso. Na hérnia discal ocorre ruptura do anel fibroso em volta do disco intervertebral, e projeção do disco além desse anel, saindo da cavidade que o contém, conforme mostrado na figura abaixo.

 

 

Sintomas

Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar. Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força muscular nos membros inferiores
Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos).

Causas

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir e realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas, aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:

  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar pesos
  • Trabalho repetitivo
  • Vibrações
  • Psicológicos e psicossociais

 

 

LOMBALGIA

Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem. De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações estudadas.

 

Sintomas

Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura. Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha comumente a estas situações, algum grau de contratura muscular.
As crises dolorosas geralmente apresentam-se em um ciclo de dor que duram alguns dias, podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum tempo.
Durante a crise dolorosa, a permanência em alguma forma de postura, seja sentado ou em pé, provoca o aparecimento da dor. A persistência dos sintomas ocasionalmente passa a ser um fator extremamente limitante sob o ponto de vista social, afetivo ou profissional, gerando grandes distúrbios secundários, como os de ordem emocional.
Em termos etiológicos, a lombalgia é um processo eminentemente clínico, onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese diagnóstica.

Causas da Lombalgia

Inúmeras circunstâncias (fatores de risco) contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes lombares, tais como: fatores genéticos e antropológicos, psicossociais, obesidade, fumo, atividades profissionais, sedentarismo, maus hábitos posturais, síndromes depressivas, trauma, gravidez, trabalho repetitivo, entre outras.

 

Cervicalgia

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.


Sintomas e sinais

O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas "alterações neurológicas".
O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.

Causas da Cervicalgia

As cervicalgias podem ser decorrentes, de desordem mecânica, fatores posturais e ergonômicos ou ao excesso de sobrecarga dos membros superiores. A dor cervical resulta em perda na produtividade importante em certas ocupações e a maior predisposição de lesão associa-se a certos tipos de atividades e à idade. A cervicobraquialgia caracteriza-se por dor cervical com irradiação para membro superior, normalmente devido à compressão da raiz nervosa proveniente da região cervical sub-axial. Trabalhos que envolvam movimentos repetitivos de membros superiores e flexão da coluna cervical estão relacionados à dor cervical.

 

Dor lombar

A dor nas costas é uma queixa muito comum, chamada também de lombalgia é uma dor que ocorre na parte inferior da coluna vertebral (coluna lombar). Cerca de três em cada quatro adultos vão ter dor nas costas durante sua vida esses números podem subir, devido o aumento do número de idosos.
Uma grande parcela da população nos dias de hoje, convive com dor nas costas, resultado de má postura, sedentarismo, posições incorretas no ambiente de trabalho, nos afazeres domésticos entre outros fatores associados incluindo, a execução errada de exercícios.

Sintomas

A dor nas costas pode ser aguda ou crônica. A dor aguda pode durar dois meses, mas a dor crônica pode durar toda uma vida.
O paciente refere que sua coluna está travada, ele tem limitação na flexão anterior da coluna, dor e limitações nos primeiros movimentos da manhã.

Causas

Sedentarismo, idade, herança genética, postura no trabalho, levantar pesos inclinando a coluna para frente, prática esportiva com movimentos repetitivos.

  • Saiba mais sobre o ITC Vertebral
    Conheça nosso tratamento
    Anatomia e Doenças da Coluna Vertebral

 

Dor Ciática (Ciatalgia)

A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas. Este é o nervo mais longo do corpo. A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do músculo piramidal.

Sintomas

Pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático, que percorre pela parte profunda da coxa e/ou superficial da perna indo até o pé. A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite e é agravada pelos movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.

Causas

Podem ser traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio dos discos que se encontram entre as vértebras lombares L4, L5 e S1, espasmo ou fadiga do músculo piramidal.

 

LORDOSE

Curvatura da coluna vertebral com convexidade anterior. A lordose é normal (lordose fisiológica) na região cervical e lombar. É anormal quando se situa noutra parte da coluna vertebral ou quando é muito acentuada, neste caso fala-se em hiperlordose.

A hiperlordose lombar está associada a uma anteversão pélvica e consequetemente um realinhamento de todas as outras curvas da coluna para uma compensação.
A anteversão pélvica pode estar associada a um desequilíbrio dos músculos abdominal e glúteos, que estão enfraquecidos, e na musculatura lombar que se apresenta encurtada.
Já a retificação da lordose lombar, esta associada a retroversão da pelve, originando um costa plana, com diminuição da mobilidade.
A hiperlordose cervical é caracterizada por uma proeminência da cabeça, caracterizando um pecoó mais alongado à frente.
A retificação da lordose cervical caracteriza-se pela diminuição da lordose e consequentemente um pescoço reto, com diminuição de mobilidade.

Sintomas

  • Modificação da postura do corpo
  • Limitação da mobilidade da coluna.

Causas

  • Atitude assumida (má postura)
  • Fadiga
  • Fraqueza muscular
  • Gravidez
  • Obesidade

ESCOLIOSE

A coluna vertebral vista por trás deve ser reta, alinhada. A escoliose é uma deformação morfológica da coluna vertebral nos três planos do espaço (Souchard e Ollier, 2001). Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas para frente e para trás e em volta do seu próprio eixo. Essa torção em maiores graus determina a gravidade da escoliose e a forma de ser tratada.
Classificação da escoliose quanto a forma da curva: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em "C"); Curva dupla, (escoliose em "S"). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexidade da coluna.
Classificação das curvaturas escolióticas, podendo estas serem: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombossacrais.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1)0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2)10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3)20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico
4)30 à 40 graus: uso do colete ortopédico
5)40 à 50 graus: somente tratamento cirurgico.

Causas

  • Idiopática : causa desconhecida (70% dos casos)
  • Neuromuscular : seqüela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
  • Congênita : oriunda de uma má-formação
  • Pós-traumática

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de testes clínicos e de radiografias. Em todos os casos de escoliose, é importante o diagnóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente.A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de fundamental importância para o diagnóstico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, observando possíveis diferenças e assimetrias ( Calliet, 1979). O controle da evolução sistemática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode causar danos irreparáveis.

Tratamento

O tratamento das escolioses baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na flexibilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fisioterapia e utilização de coletes, adaptação de palmilhas posturais que incrementam a eficácia e o tempo do tratamento (Podoposturologia) ou o tratamento cirúrgico (Tribastone, 2001). Na opção de tratamento conservador a fisioterapia utiliza-se dos benefícios da R.P.G. ou Reeducação Postural Global, como método que corrige ou minimiza a escoliose através da identificação da causa do problema.

Cifose (corcunda)

Definida como um aumento da curvatura no plano sagital da coluna torácica. Alguns autores citam que o ângulo da cifose torácica pode variar normalmente entre 20º e 40º utilizando o método de Cobb (POOLMAN, BEEN & UBAGS, 2002). Outros citam que a cifose torácica média é de 37º Cobb (LOUBRESSE,VIALLE & WOLLF, 2005), e fixam entre 20º a 50º Cobb o limite entre o fisiológico e o patológico (FON, PITT & THIES, 1980); (BERNHARDT & BRIDWELL, 1989).
As curvaturas da coluna são definidas durante o crescimento e suas amplitudes variam de indivíduo para indivíduo. Para cada pessoa essa combinação de curvas resulta em uma economia fisiológica para a postura em pé. É preciso levar em consideração essa grande variedade fisiológica para classificar essas curvaturas em patológicas e não patológicas. As hipercifoses patológicas podem ser divididas em dois grandes grupos, aquela em que o caráter patológico se deve a importância de sua curvatura (ou posturais) e aquelas em que a característica patológica é inegável como nos casos de doenças congênitas ou adquiridas, as quais são responsáveis pelo desenvolvimento da curvatura acentuada (LOUBRESSE,VIALLE & WOLLF, 2005).

Sintomas

A instalação da deformação (costas arqueadas) faz-se, habitualmente, de forma lenta, com ou sem dor nas costas, fadiga, sensibilidade e rigidez da coluna vertebral.



Deixar roupa secar dentro de casa acentua asma e alergias

Posted: 05 Nov 2012 08:51 AM PST

Excesso de umidade aumenta a concentração de mofo que pode causar infecções e problemas respiratórios Foto: Getty Images

Um estudo realizado pela Escola de Arquitetura Mackintosh, de Glasgow, descobriu que deixar roupas secando dentro de casa pode acentuar problemas respiratórios como asma, febre do feno e alergias. Isso acontece pelo aumento da umidade nas residências; de acordo com a pesquisa 30% da umidade encontrada nas casas vistoriadas foi causada por roupas. As informações são do Daily Mail
 
Os pesquisadores disseram que três quartoss dos domicílios tinham níveis de umidade propensos ao aumento de ácaros e corriam o risco de concentração de esporos de mofo. Esta redução na qualidade do ar acentua os problemas respiratórios. Nas residências menores e mais isoladas, a dificuldade da secagem do vapor é ainda maior. O estudo foi feito em 100 casas. 
 
A falta de ventilação aumenta o problema, de acordo com o autor do relatório da pesquisa Colin Porteous. Existem milhares tipos de fungos, mas apenas cerca de 10 causam problemas de saúde como bronquite, sinusite e alergias. Os fungos normalmente aparecem em torno de chuveiros, máquinas de lavar louça, papel de parede, piso e atrás de azulejo. Respirar ar contaminado com fungos pode causar infecção, se a pessoa estiver com imunidade baixa. Os sintomas de um problema de mofo incluem tosse, cansaço constante, olhos e irritação da garganta, dores de cabeça, irritação da pele e náuseas.
 


Exercitar-se antes do café da manhã ajuda a perder mais peso

Posted: 05 Nov 2012 08:49 AM PST

 Foto: Getty Images

Faz atividade física e tem uma dieta balanceada, mas quer perder mais peso? A solução pode ser se exercitar antes de saborear o café da manhã, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Glasgow, na Escócia. Os dados são do jornal Daily Mail

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 10 homens. Na primeira visita ao laboratório, não fizeram qualquer tipo de exercício. Na segunda, realizaram caminhada de uma hora antes do café da manhã e, na terceira, suaram a camisa após a refeição matinal. 
 
Concluiu-se que, quando andaram antes do café, utilizaram 33% mais gordura do corpo. Fora isso, experimentaram uma grande queda nas gorduras do sangue, um fator de risco para doença cardíaca. 
 
É importante lembrar que a sugestão não faz milagres, porque, mesmo assim, a perda de peso continua a ser um processo lento. Ao praticar atividade física antes do café, os voluntários queimaram cerca de 45 g a mais de gordura em comparação com a manhã sedentária.  
 
Exercício mais puxado também pode ser feito em segurança com o estômago vazio, segundo o pesquisador Jason Gill. Isso porque o corpo tem reservas suficientes para cerca de 90 minutos a duas horas de prática. 
 
Se não suporta a ideia de ir para a academia sem comer, não se desespere.  "A maior diferença está entre fazer nada e fazer algo. Se você vai fazer algo, há uma ligeira vantagem em fazer em jejum. Mas, se prefere comer antes, você ainda vai ter um benefício enorme", concluiu.



A cada 200 mil lipoaspirações, seis acabam em morte

Posted: 05 Nov 2012 08:48 AM PST


Cirurgia estética mais realizada no país, a lipoaspiração é ferramenta comum para modelos que buscam a perfeição física. Segundo o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, a cada 200 mil, seis acabam em morte todos os anos.

Foi o caso da modelo Pamela Baris Nascimento, 27 anos, que resolveu passar por uma segunda lipoaspiração no fim de outubro.

A operação, realizada na zona sul de São Paulo, começou às 11h15 da manhã. Às 18h, ela foi declarada morta. O procedimento ia bem até 16h30, quando a pressão arterial da modelo despencou até sete por três — longe do normal de 12 por oito. Neste momento a modelo sofreu uma parada cardiorrespiratória. A ficha médica indica atividade elétrica sem pulso, ou seja, um volume de sangue tão diminuto que o coração parou de funcionar.

A queda de pressão e a parada cardíaca indicam que Pamela sofria de uma grave hemorragia. Os médicos tentaram, sem sucesso, reanimá-la com massagem cardíaca.

Pamela foi operada pelo cirurgião Julio Cesar Yoshimura. Segundo relato de um médico auxiliar, ele decidiu fazer uma laparotomia (corte que vai do tórax até a região da pélvis) 45 minutos depois da queda de pressão e parada cardíaca. Ao fazer o corte, os médicos confirmaram que a hemorragia havia sido causada por um corte de 6 cm no fígado.

A hipótese mais provável é que a cânula (pequeno tubo que movimenta o equipamento para aspirar a gordura entre a pele e o músculo) usada na lipoaspiração tenha perfurado o fígado da modelo, levando a hemorragia e morte.

O Conselho Regional de Medicina instaurou uma sindicância para apurar o caso. A polícia pediu exumação do corpo da modelo, que foi enterrada em sua cidade natal São Francisco do Sul, em Santa Catarina.



Saiba mais sobre gengivite e seus sintomas

Posted: 05 Nov 2012 08:37 AM PST

 
O que é gengivite?
Gengivite - uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película viscosa e sem cor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
 
Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (venenos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença da gengiva, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes e mandíbula/maxilar.
 
Como sei que tenho gengivite?
Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis que podem sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença da gengiva pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.
 
Como posso prevenir a gengivite?
Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista ou um higienista podem removê-la.
 
Você pode prevenir a gengivite pela:
 
- Correta escovação e uso apropriado do fio dental para remover placas e restos, e do controle do aparecimento de tártaro.
- Alimentação correta para garantir nutrição adequada
- Evitar cigarros e outras formas de tabaco.
- Ir ao dentista regularmente.


Nenhum comentário: