EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Fraturas de mão em crianças

Posted: 21 Nov 2012 04:09 AM PST

O pico de incidência é observado na adolescência devido à prática esportiva, e até os 3 anos, em consequência de lesões por esmagamento.

Ocorre inchaço, equimose, deformações e lesões abertas. A mão ilesa apresenta uma cascata normal de dedos semifletidos (semiflexionados); uma alteração nessa postura pode indicar lesão.

O tratamento depende fundamentalmente do local da fratura, fisária ou não, e da quantidade do desvio: fraturas com deslocamento mínimo sem desvio rotacional podem ser tratadas com imobilização por 3 a 4 semanas.

Para fraturas das falanges e metacarpais, recomenda-se a imobilização do dedo fraturado com pelo menos um dos dedos adjacentes. Aparelho bráquio-palmar é aceito contanto que haja cooperação. A grande maioria das fraturas de mão em crianças consolida-se sem complicações.

Fraturas do rádio distal

São 3 vezes mais comuns nos meninos. Mais frequentes durante estirão da adolescência. O mecanismo geralmente é a queda. Causam dor na porção distal do antebraço e limitação do movimento do punho e da mão. A deformidade depende do grau de desvio da fratura que pode ser avaliada pela radiografia em ântero-posterior e lateral.As fraturas em crianças e adolescentes evoluem de maneira diferente das que ocorrem em adultos. Dentre os diversos fatores que interferem, alguns já foram bem estudados, como, por exemplo, as características anatômicas do osso nessa faixa etária, seu potencial de crescimento, a correção espontânea de algumas deformidades, a resposta das partes moles às lesões e os princípios básicos que norteiam o tratamento delas.

As características culturais, sociais, profissionais, regionais e do local de atendimento, dentre outras, definem a epidemiologia das fraturas expostas (FE) e ainda merece análise aprofundada para se ter conhecimento completo sobre as fraturas.

Os serviços de referência têm maior possibilidade de atender casos mais complicados do que os hospitais gerais e centros médicos periféricos.

As fraturas das crianças e adolescentes predominam no sexo masculino após os 10 anos de idade.

Os ossos das crianças têm características próprias e que implicam em diferentes manuseios, tais como:

Placa de crescimento: é a área mais resistente que o resto do osso, o crescimento facilita a remodelação pós-fratura. Por outro lado, lesões da placa podem levar a deformidades pelo crescimento assimétrico, caso ela seja lesada;

Presença de maior espessura da cartilagem articular: não vista no raio X, torna-se mais difícil a interpretação da fratura e a avaliação do tamanho do fragmento fraturado;

Periósteo grosso: quando intacto, o desvio das fraturas é menor, consolidação rápida, calo fraturário exuberante;

Relação osso - colágeno maior: aumenta a elasticidade do osso, possibilidade de deformidade plástica dos ossos longos;

Os ligamentos são relativamente mais fortes que o osso, entorses são raros e as avulsões são mais comuns.

Fraturas mais comuns


Fraturas da mão

O tratamento depende do desvio e da idade da criança. Fraturas próximas da linha de crescimento e em baixa idade aceitam desvios maiores pela remodelação proveniente do crescimento. Em um primeiro momento o paciente deve ser imobilizado com tala gessada bráquio-palmar até ser definida a necessidade de redução incruenta ou cruenta (com ou sem sangue), com ou sem a fixação com fios de aço.

Fraturas do antebraço

Causadas por forças indiretas, como queda sobre o braço estendido. Dor, edema, crepitação e deformidade indicam o diagnóstico. Radiografias nas incidências antero-posterior e lateral, sempre incluindo as articulações distal e proximal – punho e cotovelo, para não deixar de reconhecer outras lesões associadas.

O tratamento pode ser desde a simples confecção do gesso bráquio-palmar até redução incruenta ou redução aberta e fixação interna. Na urgência deve ser imobilizado com tala gessada bráquio-palmar.

Fraturas supracondilianas do úmero

Representam 70% das fraturas do cotovelo nas crianças, a idade mais comum é de 6 anos, em consequência de queda com mão espalmada e o cotovelo totalmente estendido em 90% dos casos, com desvio póstero-medial. Quadro clínico de dor, edema e impotência funcional. Imperiosa a avaliação neurológica inicial do membro acometido, sensitiva e motora dos três nervos : radial, mediano e ulnar.

Fratura do fêmur

Criança com antecedente de queda ou trauma, dor, impossibilidade de deambular (andar). Inicialmente, deve-se verificar as condições gerais, importante a pesquisa de espancamento, especialmente nas crianças pequenas.

A grande maioria das fraturas do fêmur são tratadas incruentamente, redução e gesso pelvi-podálico. Nas crianças maiores, acima dos 6 e 7 anos até a adolescência pode ter indicação de redução e fixação com hastes intramedulares.

Função e cuidados com a imobilização

Depois de um trauma ou uma torção podemos ter que utilizar a imobilização. Em especial nos casos em que o trauma resulta em uma fratura. É muito importante contar com a sua colaboração na manutenção da imobilização até o final do tratamento.

O GESSO serve para manter a posição do local afetado em repouso ou na posição de redução. Ele imobiliza uma articulação acima e outra abaixo da área a ser tratada.

Cuidados necessários:

Nas primeiras horas: observar a perfusão periférica e a mobilidade dos dedos, especialmente após reduções de fraturas. Elevar a extremidade imobilizada acima do nível do coração ajuda a melhorar o edema e alivia a dor. Caso não haja melhora da dor ou alterações da sensibilidade, pode ser necessário fender o gesso.

Orientar a família e a criança como proteger o gesso, não quebrá-lo ou deixá-lo molhado. Quando úmido ou molhado perde a capacidade de manter a extremidade na posição adequada e, portanto pode necessitar ser trocado.

Também orientar a criança a não coçar a pele dentro de gesso com objetos pontiagudos, pois podem machucar a pele; e não deixar que coloquem objetos pequenos dentro do gesso por brincadeira.

Por Dra. Patrícia Moraes de Barros Fucs


Livre-se da celulite com tratamentos estéticos e alimentação saudável

Posted: 21 Nov 2012 02:40 AM PST



Os fatores que levam ao surgimento da celulite são inúmeros, como predisposição genética, alterações hormonais, retenção de líquidos, sedentarismo, alergias alimentares e dieta desregrada. Segundo Anna Bordini, médica ortomolecular da Clínica Bertolini (SP), com uma alimentação saudável é possível diminuir a inflamação e a retenção de líquidos, amenizando o aspecto da celulite. Uma boa maneira de aproveitar os benefícios dos alimentos que ajudam a amenizar os furinhos é juntando-os aos sucos. Eles devem ser consumidos duas vezes ao dia, e após duas semanas os resultados positivos já podem ser notados. Confira abaixo três receitas infalíveis!

1) Bata no liquidificador 1 colher de sopa de quinoa,  ¼ de abacate,1 kiwi, 3 morangos e suco de 1 laranja. Beba em seguida;

2) Bata no liquidificador 1 fatia de melão, 200 ml de água de coco, 1 fatia de abacaxi, 1 fatia de gengibre. Beba depois;

3) Bata no liquidificador 1 fatia média de melancia com 100 ml de chá-verde orgânico e beba em seguida.

Juntas, a massagem modeladora + drenagem linfática + Manthus são capazes de apresentar melhoras nas ondulações a partir da terceira sessão

Combinação de uma técnica manual que elimina as toxinas e um equipamento supereficiente na quebra das células adiposas. Primeiramente, é feita a aplicação do Manthus, um aparelho de ultrassom e eletroestimulação que esvazia os depósitos de gordura por meio de vibração e faz leves contrações nos músculos, para que as toxinas sejam encaminhadas para o sistema linfático, enquanto a ponteira é deslizada sobre a área trabalhada. Em seguida, são feitas a drenagem linfática e logo depois a massagem modeladora. "São manobras simultâneas, em que fazemos uma leve pressão nos linfonodos para que fiquem receptivos ao esvaziamento dos líquidos em excesso no corpo", explica Teresinha de Abreu, esteticista do salão Crystal Hair (RJ).

Corpo desinchado na primeira sessão!

São recomendadas cerca de 20 aplicações desse trio poderoso, sendo que elas podem ser feitas três vezes por semana e no mesmo dia. A melhora das ondulações aparece a partir da terceira sessão.


Sintomas da dengue tipo 4 parecem com as variantes 1,2 e 3

Posted: 21 Nov 2012 02:26 AM PST



O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é avaliado pelos especialistas como uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo. "Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações", explica Márcia Dal Fabro, infectologista da Secretaria Municipal de Saúde. "Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro", esclarece. Em 2002, a epidemia de dengue foi provocada pelo vírus tipo 2; em 2007, pelo tipo 3 e a de 2010, o vírus causador foi o tipo 1.

A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.

"Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção", resume o coordenador de Vetores do Centro de Controle de Zoonoze, Alcides Ferreira. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida .A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. ".

Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.


Medidas simples são essenciais para a prevenção da dor nas costas

Posted: 21 Nov 2012 02:24 AM PST

 A medicina tem avançado bastante, mas a forma com que as pessoas exercem suas atividades do dia a dia, em soma ao equilíbrio físico e emocional, ainda é a melhor receita para evitar a dor nas costas - segunda causa mais frequente de procura por consulta médica.

 A região da coluna é o centro de equilíbrio do nosso corpo, afetando e sendo afetada em todos os movimentos que realizamos. Desta maneira, todas as atividades realizadas envolvem esta estrutura e devem receber atenção para evitar lesões, entorces e desencadeamento de crises dolorosas. Então, porque esperar para tratar complicações se podemos, antes, evitá-las? Compartilho algumas dicas que são de grande valia.

Carregar mochilas: Evite carregar mochilas mais pesadas em um só ombro. Carregue nos dois e se possível use aquelas que têm um cinto para fixação no corpo, na cintura. Desta forma você vai equilibrar o peso e manter o eixo da coluna ereto.

Malas: utilize as que possuem rodinhas e puxador rente à mão. Além de mais confortáveis, evitam o sobrepeso e a má postura.

Pacotes e sacolas: divida-os entre as duas mãos, evitando sobrecarga para apenas um lado do corpo.

"Postura adequada evita problemas na coluna - dos mais simples aos mais sérios, como a hérnia de disco"

Ao sentar-se: dê preferência para cadeiras de encosto reto (não reclinável), de forma que a coluna vertebral seja completa e confortavelmente apoiada. Os joelhos devem estar em 90º e os pés apoiados no chão.

Pegar um objeto do chão: abaixe dobrando os joelhos com as costas eretas e aproxime o objeto do corpo. Ao dobrar apenas a coluna corre-se o risco de lesão e dor.

No computador: mantendo as dicas para sentar, observe também o teclado, que deve estar na mesma altura dos cotovelos. Os braços devem permanecer apoiados na mesa. Para o monitor, indica-se a altura de 20º da linha de visão e distância de cerca de 40 cm dos olhos.

Telefone e celular: segure com a mão! Nunca apóie no ombro, para não forçar - e de forma errada - as estruturas do pescoço e coluna cervical.

Levantar da cama: lembre-se de que suas costas estavam em repouso enquanto você dormia. Desta forma, vire-se de lado e impulsione o corpo com as mãos, colocando as pernas para fora da cama. Aproveite este momento para espreguiçar e alongar todas as articulações.

Dirigir: procure manter a posição do banco o mais próxima do vertical, apoiando completamente toda a extensão da coluna. Os pedais devem ficar próximos e as mãos alcançar com segurança o volante, para que não seja preciso se inclinar para frente. Os cotovelos devem estar em um pouco dobrados (em flexão) e nunca totalmente esticados

 Para finalizar, não esqueça que os exercícios físicos são ótimos aliados da saúde, ajudando a fortalecer a coluna e evitando lesões. Alongue-se sempre que ficar por muito tempo em uma mesma posição e procure um médico em caso de dor.

Escrito por: Alexandre Reis Elias - Minha Vida


Hérnia de disco: acompanhamento físico e psicológico é fundamental

Posted: 21 Nov 2012 02:10 AM PST


A hérnia de disco é uma das doenças de coluna mais comuns. Seu tratamento costumava causar grande medo nas pessoas, pois era necessário uma grande cirurgia e longo tempo de recuperação. Hoje, médicos especialista em coluna oferecem um tratamento minimamente invasivo, oferecendo ótimos resultado com mínimos riscos ao paciente.

O paciente com hérnia de disco costuma apresentar dor que pode irradiar-se da parte inferior da coluna passando pela coxa, pela perna e chegando até o pé. Pode haver perda de sensibilidade e dificuldade ao movimentar membros inferiores. Normalmente estes sintomas são observados em um lado somente, porém são bastante incômodos.

A maioria dos casos de hérnia de disco podem ser tratados efetivamente com métodos conservadores como medicação, fisioterapia e cuidados posturais. Somente quando não obtemos melhora com métodos conservadores,utilizamos métodos minimamente invasivos como a foraminotomia cervical para ressecção da herniação. Esta técnica caracteriza-se por uma recuperação muito rápida no pós operatório. Nos casos onde a foraminotomia não esta indicada devido ao comprometimento do disco, utiliza-se método de preservação de movimento, como o disco artificial cervical, ou ainda métodos de estabilização rígida como a fusão cervical (artrodese).  

Abordagem psicologica no tratamento das dores da coluna

Assim como os fatores psicológicos podem contribuir para os problemas, a atitude, a compreensão e aceitação do paciente são pontos importantes no auxilio ao controle da dor crônica. Junto com o tratamento físico o paciente devera receber aconselhamento e acompanhamento psicológico para melhorar seu estado emocional.
Desenvolver uma atitude positiva sobre a recuperação aumenta as chances de que esta seja mais curta e fácil. 

"A atitude, a compreensão e aceitação do paciente são pontos importantes no auxilio ao controle da dor crônica"

Fatores que contribuem para dor

Depressão - É muito comum pacientes com dores crônicas na coluna desenvolverem algum nível de depressão. Há uma duvida quanto ao que vem primeiro: se a dor crônica ou a depressão. De qualquer maneira a depressão deve ser considerada e tratada adequadamente para que possa se alcançar o melhor resultado possível dos demais tratamentos.

Estresse - O estresse relacionado a outros aspectos da vida comumente aumentam a dor nas costas e pescoço. É muito importante identificar estes fatores de stress e a aprender a lidar com eles de maneira que não afete negativamente a dor. 

Medo e ansiedade - Estes são sentimentos comuns quando a dor volta após um período sem sintomas. Muitos questionamentos são feitos em relação às causas possíveis do retorno da dor. Irei perder os movimentos? Tenho câncer? Medo e ansiedade fazem com que a dor pareça maior do que realmente é.

Insônia - A insônia causada pela dor pode causar agitação, fadiga, transtornos de humor e irritabilidade. Tudo isso pode intensificar a dor. Restabelecer o ciclo de sono é um dos primeiros passos no tratamento da dor crônica. 

Opções de Tratamento

Técnicas de relaxamento são indicadas para lembrar ao paciente de relaxar física e emocionalmente com o objetivo de diminuir o desconforto na área afetada da coluna. O estresse físico e mental pode contribuir com este incomodo.

Atividades de lazer - Empenhar-se na realização de atividades que possam distrair sua mente e esquecer da dor forçando o seu cérebro a se concentrar em outras coisas que não a dor.

Pacing - é um auxiliar muito importante no processo de recuperação. É usado para ajudar a controlar a quantidade de trabalho que um paciente pode desenvolver em um determinado período de tempo a fim de evitar uma recaída ou mesmo a fadiga que também pode causar a dor.

Biofeedback - é um tratamento que usa eletrodos para monitorar a atividade muscular na área afetada da coluna e mostra isso em um monitor. Isto possibilita ao paciente visualizar o relaxamento dos músculos.

Fonte: Minha Vida



Lesões no tornozelo necessitam de atenção e cuidados

Posted: 20 Nov 2012 05:54 AM PST




Por mais que estejamos atentos ao caminhar, todos nós estamos sujeitos a sofrer lesões no tornozelo. Calçadas em desnível, o uso de salto alto, um degrau que passou despercebido ou até mesmo a perda de equilíbrio podem causar uma torsão. Essa situação é mais complexa do que muitas pessoas imaginam. Por trás do diagnóstico rápido de "torci o pé", pode haver outras complicações e por isso é importante sempre procurar um especialista quando o problema ocorrer.

A entorse de tornozelo pode ocorrer por trauma, queda, desgaste excessivo de calçados, uso de calçados inadequados, alterações posturais, desequilíbrio muscular e até mesmo propriocepção, tipo de sensibilidade dos ossos, músculos, tendões e articulações que fornecem informações sobre a estática, o equilíbrio e deslocamentos do corpo no espaço.

Quando pisamos em um terreno irregular, as células responsáveis pela propriocepção percebem as irregularidades e tentam manter o posicionamento correto da articulação, não deixando o tornozelo virar. Se houver algum déficit neste mecanismo, as células não farão a proteção necessária, podendo ocorrer a torção da articulação.

É preciso ter cuidado após ter torcido o tornozelo pela primeira vez. Se não for tratado, além dos ligamentos e músculos se afrouxarem, as células da propriocepção não estarão funcionando 100% e isso deixa a articulação instável, facilitando novas torsões.

Dependendo do grau da entorse, os sintomas que podem ser observados são os seguintes: dor, edema (inchaço), hematoma, rigidez articular e dificuldade para andar.  A entorse pode acontecer para fora (de inversão) e para dentro (eversão). No primeiro caso, o tornozelo se desloca para fora e soma 90% dos casos registrados. Já na eversão, o tornozelo se desloca para dentro, projetando a sola do pé para fora.

"Logo depois que a entorse acontece, o uso da bolsa de gel e/ou da bolsa térmica e a elevação do pé contribuem para diminuição da dor, do inchaço e de possíveis hematomas. A elevação contribui para a circulação sanguínea. A consulta a um profissional da saúde é de extrema importância para que a conduta correta seja tomada pelo paciente que sofreu a lesão. Um diagnóstico errado pode limitar os movimentos da articulação", destaca Dra. Tânia Fleig.

Dra. Tânia alerta que o uso de anti-inflamatórios e/ou do gesso devem ser indicados exclusivamente por médicos. Já o uso de imobilizadores tipo órtese podem ser prescritos tanto por médicos como por fisioterapeutas. A reabilitação é importante para a recuperação total e retorno às atividades físicas e caminhadas do dia a dia de forma segura, sem riscos de novas lesões.

A fisioterapeuta ainda ressalta que a fisioterapia auxilia na redução do edema, hematoma, no processo inflamatório, melhora a mobilidade articular, força muscular e equilíbrio. "Quando a lesão é considerada leve (grau I) além da fisioterapia é indicado de uma a duas semanas de crioterapia (uso do gelo), compressão, elevação e fortalecimento muscular. No caso de uma lesão média (grau II), a imobilização deve durar cerca de quatro semanas, também com a crioterapia, fortalecimento muscular e fisioterapia associados. Já no caso de uma lesão grave (grau III) a cirurgia é necessária e o prazo de recuperação é de oito a 12 semanas", finaliza


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