EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Caminhar em ritmo lento ajuda a emagrecer

Posted: 07 Nov 2012 06:11 AM PST


Muita gente acredita que para a caminhada fazer efeito é preciso ser realizada de forma acelerada. Mas podem-se alcançar resultados surpreendentes caminhando lentamente. Quem garante são pesquisadores de Michingan, nos Estados Unidos.

Eles revelam que praticado desta forma o ato de caminhar desencadeia um reação química no organismo que estimula a perda de peso. Isso porque ocorre a diminuição da leptina, hormônio responsável pela estimulação do apetite.

Existem várias vantagens para quem caminha a passos lentos. O exercício praticado dessa maneira aumenta a sensação de saciedade, reduz 146% mais a gordura abdominal e deixa as pernas mais modeladas e musculosas.

Ela também favorece o emagrecimento porque leva o aumento da catecolamina, substância que ativa no organismo a queima de gordura. Todos esses resultados tem um segredo para surtir efeito: é a respiração.

O ideal, durante a caminhada lenta, é usar o mesmo círculo respiratório do pilates. Inspire pouco o ar e o solte lenta e profundamente pela boca, concentrando a força de saída do ar no abdome.

Agindo assim há uma maior liberação de endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e estimulo do músculo transverso que sustenta a barriga e ao ser trabalhado, favorece o emagrecimento na região.



Sociabilidade e Socialização

Posted: 07 Nov 2012 04:10 AM PST



A humanidade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural abandonar a ideologia do egocentrismo (aquele que considera seu próprio "eu" como o centro de tudo). Os seres humanos, por mais que se acham auto-suficientes, necessitam de seus semelhantes para sobreviver, criar formas de expressão cultural, comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização plena como indivíduos. O que forma o caráter humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. A convivência social desde o surgimento da humanidade possui em seu contexto a competição pelos bens, competição essa que jamais terá fim, unicamente pelo fato de cada pessoa constituir um universo próprio de desejos maternais, cuja necessidade de regras gerais é a de definir limites que proporcionem a invasão dos direitos de cada indivíduo. E é a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.

É por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo. Nossa socialização acontece quando participamos da vida em sociedade, assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser. Com a constante evolução humana, a forma atual de sociabilidade absorve características diferentes da sociedade antes do século XXI. O tribalismo é uma das formas de expressão dos novos tipos de sociabilidade. Exemplos de tribos são os punks, os surfistas, os skinheads, as torcidas organizadas de futebol, gangues da periferia urbana, ente outros. São as afinidades ou interesses momentâneos em comum que fazem com que se reúnam. São diversas as tribos que estão surgindo conforme a evolução da sociedade e as tecnologias do século XXI, uma das mais polêmicas é a das comunidades virtuais que habitam o ciberespaço, dando origem a um novo tipo de sociabilidade. Enfim, tudo o que envolve a sociabilidade e a socialização depende da identificação e da predisposição de cada indivíduo, sendo da natureza humana a necessidade de estar e participar de um grupo social.

Por Eliene


Socialização nas aulas de Educação Física: um relato de experiência do planejamento docente

Posted: 07 Nov 2012 04:02 AM PST


    A prática no processo educacional, com certeza é uma das partes mais importantes da Educação, enquanto processo. Mas também, não podemos dissociá-lo das etapas do processo de planejamento, seleção de conteúdos e atividades e reflexão sobre as mesmas para uma nova elaboração das mesmas etapas, como um ciclo.

    Como consta nas Diretrizes Curriculares da Prefeitura Municipal de Curitiba (2006), devemos ser conscientes das limitações e das possibilidades da educação escolar, ou seja, que a educação escolar não é a única responsável ou solução para todos os problemas sociais, mas que nela temos possibilidades de reflexão, reprodução e criação de ações. Para complementar esta idéia entre as possibilidades, limites e expectativas incumbidas na escola, cito Vago (2006) em que o autor manifestou as palavras do professor Marcus Aurélio Taborda de Oliveira, ditas em um congresso. Ela consiste em promover um afastamento crítico de duas visões extremas da educação na escola, consideradas pelo autor, a primeira seria o chamado "otimismo pedagógico" onde a escola é incumbida da solução para todos os problemas e responsável por tudo o que acontece decorrente disso, e a outra é a de que a escola não pode nada em frente aos problemas que encontra, ou que, em outras palavras ela é estagnada, apenas agente passivo na formação dos indivíduos e constituição da sociedade. (OLIVEIRA, apud VAGO, 2006: 1)

    Posto isto, Tentar identificar as necessidades, bem como refletir sobre os aspectos ocorridos durante a prática, pode ajudar na resolução e ou diminuição de alguns dos problemas educacionais encontrados e pertinentes às aulas. Para que isto ocorra, necessitamos intervir de forma consciente na escola e também refletir sobre os resultados desta intervenção, para novas ações na escola, formando um processo contínuo. Como Libâneo (1994) expressa: "A estruturação da aula é a organização, sequência e inter-relação dos momentos do processo de ensino. Toda atividade humana implica um modo para atingir seu objetivo. O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente visando atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e ordenado" (LIBÂNEO, 1994: 96)

Apresentação do contexto e identificação

    O trabalho descrito ocorreu durante a disciplina de Prática de Ensino do Curso de Graduação em Educação Física, da Universidade Federal do Paraná. E consistiu em várias etapas, descritas sucintamente neste trabalho. Em primeiro momento, esta etapa consistia na escolha da instituição onde seriam feitas as intervenções, através do contato com as mesmas, e permissão para desenvolver um trabalho, estabelecendo um acordo entre a equipe pedagógica da escola e a universidade, já com uma base teórica para nortear as observações que seriam desenvolvidas na etapa seguinte. Depois que foram feitas às observações das aulas, que propiciaram: Uma aproximação da realidade escolar, um reconhecimento do contexto das aulas de Educação Física na escola em questão, ambiente estrutural da escola, de possíveis problemas a serem trabalhados, e também, dos próprios alunos e demais peculiaridades. Então foram elaborados planejamentos e realizadas as intervenções, com base em uma problemática, concretizando os mesmos, e por último, um retorno deste trabalho e produção deste artigo final.

    Esta Escola em questão é uma C.E.I. (Centro de Educação Integrada) da regional do Pilarzinho, e atende em sua maioria crianças das classes de baixa renda, com ensino de 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental e classe especial. A classe em específico em que foram ministradas as aulas foi a 4ª série do antigo ensino de oito anos. As aulas de Educação Física eram geminadas e ocorriam nos dois últimos horários de segunda-feira.

Das observações e percepções à reflexão e estruturação das aulas

    Nestas observações que realizamos na primeira etapa, concluímos que a maior necessidade a ser trabalhada naquele contexto, seria a problemática da Socialização nas aulas de Educação Física, já que ocorriam muitos problemas de desavenças, discussões e xingamentos entre os alunos nas aulas e principalmente, no desenvolvimento de atividades em grupo.

    Dias (2008) nos traz a idéia da socialização no ambiente escolar e sua principal justificativa. Para a autora, a escola como espaço de socialização da cultura, ocupa um lugar privilegiado para este tipo de relações, pois compreende a formação inicial das pessoas, colaborando nas suas posições perante o mundo. Além disso, que as crianças e adolescentes integrantes do espaço escolar, interagem socialmente, e essa interação, ocorrida nesta fase, ajuda os alunos na compreensão de si mesmos e seus outros sociais, construindo os alicerces para a vivência efetiva da cidadania. Eu ainda acrescentaria nesta idéia de pensamento, uma vivência quase que específica da nossa área, que são as relações das pessoas em seus grupos de amizade, nos jogos e brincadeiras, que simulam a sociedade e a compreensão da vida em sociedade, com o respeito às diferenças e ao próximo.

    Para Borsa (2007) a escola exerce um importante papel na consolidação do processo de socialização, permitindo, dentre outras coisas, a formação de parte da identidade, adquirem-se hábitos de se comportar, aprender, valores morais e éticos que envolvem a sociedade.

    Passada a fase de observações, tivemos mais um tempo para o embasamento teórico sobre as questões observadas e realmente rebuscar na teoria formas de conceber a prática (práxis), para elaborar o planejamento, organização e sistematização das intervenções, que viessem a corresponder como meio para se trabalhar a problemática. Neste momento, deixamos esclarecidos os objetivos a serem alcançados, os conteúdos à serem ministrados, a metodologia escolhida para ser empregada e também a forma de avaliação do processo. Ou seja, elaboramos um planejamento docente para a intervenção e é claro que este tinha que ser coerente com o trabalho proposto, e igualmente o plano de cada aula articulado com o planejamento, a fim de andarem no mesmo sentido.

O contato com a prática do Planejamento

    Nesta fase, dividimos as intervenções em duas partes, cada uma com um "bloco" de quatro intervenções, nas quais foram trabalhadas a mesma problemática, somente alternando o conteúdo específico que seria empregado, por preferência minha, para alternar o conteúdo. O planejamento docente é definido por LEAL (2009) como uma ação refletida, onde o professor elabora continuadamente reflexões sobre a sua prática, e que tem sua peculiaridade perante outros planejamentos, por lidar com indivíduos em processo de formação humana. Por isso, enfatiza a necessidade do professor:

    "Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída" [...] "Planejar, então, é a previsão sobre o que irá acontecer, é um processo de reflexão sobre a prática docente, sobre seus objetivos, sobre o que está acontecendo, sobre o que aconteceu." (LEAL, 2009: 2)

    O conteúdo estruturante escolhido para as intervenções foi o dos Jogos, na primeira parte foram os jogos cooperativos especificamente e, após mais um período para analisar as primeiras intervenções e repensar a próxima parte (bloco com quatro aulas), na segunda sequência de intervenções foi selecionado o conteúdo dos jogos pré-desportivos, sem perder o enfoque de trabalhar a socialização nas aulas. A escolha do conteúdo dos jogos como meio para trabalhar a socialização e cooperação pode ser representada por Tonioli (2009) que ao concluir seu artigo que fala dos jogos como meio de socialização de crianças, menciona acreditar que as melhores atividades para a promoção de trabalhos em grupo na primeira infância, não são as que estimulam a competição, mas sim a cooperação. Momento em que estas atividades os permitem conhecer as capacidades, limites e potencialidades não só em âmbito individual, mas do grupo inteiro, fato muito importante para o desenvolvimento social da criança. Aqui a autora fala da educação na primeira infância, mas acredito que possamos fazer uma transferência para todo o desenvolvimento da criança. Correia (2007) menciona que existem várias tentativas de buscar propostas para trabalhar a cooperação e inclusão nas aulas de Educação Física, mas que, um fato importante que não podemos esquecer é da forte influência imposta pela competição, legado da 'esportivização' da Educação Física Escolar.

    As Diretrizes Curriculares da Educação Física (2006) também manifestam ver o jogo como um momento de lazer, de desenvolvimento de raciocínio lógico e socialização, como propusemos neste planejamento. Interessante destacarmos que após o período de planejamento das aulas, também fazíamos constatações de tudo o que acontecia durante a aplicação dos mesmos, como pontos negativos, pontos positivos e resposta dos alunos, para poder reelaborar uma prática cada vez melhor, sempre procurando aprender com os erros para aí então planejar de novo.

Principais objetivos implícitos nas aulas durante o processo

    "Promover a participação de todos os alunos, de forma que os mesmos se integrassem e vivenciassem por meio dos jogos as situações em grupo, e que ao mesmo tempo adquirissem sujeitos autônomos, capazes de cooperar, de questionar, de criticar e transformar a realidade."

    Também foi procurado trabalhar a motivação e a diversificação nas atividades, buscando estimular o interesse dos mesmos para os temas abordados na aula, trazendo atividades novas, que chamassem a atenção e fossem voltadas para a realidade e cotidiano dos quais estão inseridos, estabelecendo reflexões e considerações de forma dialogada. Ao final, foi realizado um relato do processo em forma de desenho ou escrita pelos próprios alunos, para obter um retorno das informações, em caráter de feedback para o professor, no qual, os alunos expressaram as percepções que tiveram no transcorrer do processo e seu olhar sobre as atividades realizadas, quais delas foram melhor recebidas, o que eles puderam compreender no final das aulas, etc. Detalhe, que os valores morais e conteúdos articuladores, ou também chamados de transversais eram abordados em todas as aulas, na medida em que, os temas emergentes foram aparecendo.

Principais dificuldades encontradas durante o processo

    As dificuldades encontradas, para além do que já havíamos constatado, que era a dificuldade de relação em grupo entre os alunos, e que já estava sendo trabalhada, foi à desmotivação de alguns alunos durante o decorrer das aulas, onde alguns começaram a não fazer as atividades, depois a cada tempo que se passava mais alunos queriam ficar sem fazer. Visto isto, me deparei com um novo problema a ser trabalhado, a motivação como um dos pontos principais da aula, fatores que prejudicavam também a participação dos alunos eram a competitividade excessiva de alguns integrantes do grupo e o sol e calor forte, que fazia com que alguns alunos saíssem no meio da aula ou até mesmo nem participassem, salvo uns que queriam entrar na aula, depois que acompanhando do lado de fora achavam que iam gostar da atividade.

    Durante as práticas de aula, é comum que os professores se depararem com dificuldades e até limitações no processo docente, como Bracht et. al. (2005) relata em sua pesquisa ação em Educação Física, estabelecendo uma distinção dos limites que denomina macro e micro. No primeiro o autor se refere a problemas governamentais, de relações públicas etc. Já no segundo, são os problemas específicos da escola como instituição. Ou seja, compreendemos com isso que no cotidiano escolar, no desenvolver da prática pedagógica, estão implícitos limites e dificuldades de vários tipos, das quais necessitaremos contornar, não somente de origem social e política (externos a escola), mas também no aspecto organizacional da escola, na relação professor/alunos, problemas de estrutura, (exemplos internos). Neste trabalho, o autor ressalta a importância de discutir as dificuldades encontradas em grupo, trazendo idéia da formação continuada de professores, em busca de refazer, e de maneira pensada, as suas práticas.

Principais possibilidades para o trabalho docente

    Ao iniciar o trabalho com a turma, procurei trabalhar planejando atividades que trouxessem à tona as relações de interação entre eles, e junto com as reflexões durante, e principalmente ao final das aulas percebi que o trabalho estava dando certo, eles se mostravam mais conscientes sobre a importância da socialização nas aulas, mesmo que às vezes tomassem atitudes contrárias a isso.

    Também pude perceber que, mesmo com falta de estrutura, materiais é possível desenvolver atividades diversas com as crianças, utilizando de criatividade e adaptação para regras, materiais e etc.

    E com a realização de uma atividade final, na qual os alunos deveriam desenhar ou escrever palavras do que ficou para eles do conteúdo dos Jogos, eu pude perceber que, a maioria deles, entendeu o propósito dos jogos como meio de socialização, ou os que não manifestaram essa perspectiva, desenharam as atividades que mais gostaram com seus amigos jogando, fato importante e que descrevo como uma boa resposta da turma frente ao trabalho desenvolvido durante este ano de 2009.

    No âmbito da participação nas aulas, poderíamos fazer pesquisas com os próprios alunos sobre o motivo da desmotivação nas aulas, assim como, do que é motivante de modo geral para eles, como alguns autores fizeram em pesquisas com o intuito de verificar a desmotivação nas aulas de Educação Física (CHICATI, 2000; MARZINEK & NETO, 2007)

Considerações

    Ao final deste trabalho, não procuro apresentar esta forma de planejamento mostrado como resultados, pelo contrário, minha intenção principal é de apresentar que as situações ocorridas durante as aulas e seu planejamento andam de mão dadas, uma da base para a outra, em um processo contínuo e ao mesmo tempo singular, onde cada aula, cada turma é uma situação. Portanto, não venho dispor de receitas prontas para encarar os problemas no planejamento e nas atividades, mas de formas de se pensar, de sistematizar o planejamento para o trabalho de uma problemática, No qual se possa observar, diagnosticar, planejar e estabelecer a prática de forma consciente, tentando diminuir e contornar os problemas encontrados no caminho, assim como, estimular a reflexão e a criação de novas práticas dentro da escola.

    E por último, relatar que toda esta experiência permeada pela disciplina de Prática de ensino, é de fundamental importância para a vida profissional, momento em que, em âmbito acadêmico, podemos ter a noção de planejar, o que pensar quando planejamos e ainda das dificuldades, limites e possibilidades deste trabalho, que para muitos pode ter sido a primeira vez que estiveram de frente com esta situação, enquanto sujeitos do processo de ensino e planejamento. E sem menos importância, agradecer a atenção e a disponibilidade da Escola C.E.I. Professor Lauro Esmanhoto, sua equipe pedagógica (aqui destaco os professores de Educação Física Paulo e Eduardo) que nos deram carta branca e liberdade para realizarmos este trabalho, e a direção da escola, pelo apoio e abertura das portas na realização desta ponte entre a Universidade e a Escola. Pela parte da Universidade, os professores Sérgio e Carmela, pelas direções, conselhos e expectativas neste trabalho. Entendendo a universidade e a escola como consciência da importância dos jogos, da socialização, noção das regras. A diferença importante entre os jogos competitivos e cooperativos, do esporte para o jogo. Aqui incluo mais uma vez uma citação do documento das Diretrizes Curriculares do Município de Curitiba (2006). Por este ser o documento que norteia o processo de planejamento das escolas publicas da rede municipal, caso da escola em que foi desenvolvido o trabalho. "Portanto, o papel do jogo no contexto escolar vai além do simples ato de ensinar e aprender, o que importa é construir conhecimentos e formar espaços de aprendizagem para professores e alunos, como uma troca de informações e conhecimentos.

Referências

  • BORSA, Juliane C. O Papel da Escola no Processo de Socialização Infantil. Psicoglobal - Psicologia.com.pt, v. 142, p. 1-5, 2007

  • BRACHT, Valter et. al. Pesquisa em ação: Educação Física na Escola. 2 ed. Unijuí, 2005.

  • CHICATI, Karen C. Motivação nas Aulas de Educação Física no Ensino Médio. Revista da Educação Física/UEM. Maringá, v. 11, n. 1, p. 97-105, 2000

  • CORREIA, Marcos Miranda. Jogos Cooperativos e Educação Física escolar: possibilidades e desafios. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 107 - Abril de 2007. http://www.efdeportes.com/efd107/jogos-cooperativos-e-educacao-fisica-escolar.htm

  • DIAS, Adelaide Alves ; MACHADO, C. J.; Nunes, M. L. S. . Educação, Direitos Humanos e Inclusão Social. 1ª. ed. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2009. v. 1. 282 p.

  • DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÂO FÍSICA. Secretária da Educação de Curitiba. 2006.

  • LEAL, Regina B. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. 2009

  • LIBÂNEO, Jose Carlos. Didática. Editora Cortez, 1994.

  • MARZINEK, Adriano; NETO, Alfredo F. A motivação de adolescentes nas aulas de Educação Física. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 105 - Febrero de 2007. http://www.efdeportes.com/efd105/motivacao-de-adolescentes-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

  • VAGO, T. M. Educação Física na Escola: circular, reinventar, estimular, transmitir, produzir, praticar... cultura. In: Naire Jane Capistrano. (Org.). O Ensino de Arte e Educação Física na Infância - Coleção Cotidiano Escolar. Natal: UFRN/PAIDEIA/MEC, 2006, v. 2, p. 7-29.



Exercícios Físicos ajudando quem tem artrite reumatóide

Posted: 07 Nov 2012 03:49 AM PST


Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. "E isso é especialmente verdade para as pessoas com artrite, apesar da doença ser apontada como a causa mais comum para a inatividade e a ausência de atividades recreativas", diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).

Pacientes com artrite costumam evitar os exercícios físicos por uma série de razões. "Alguns pacientes evitam as atividades físicas devido ao medo da dor articular ou de ferimentos; outros evitam os exercícios pelas mesmas razões dos que não têm artrite: relutância em mudar o estilo de vida", explica o médico.

O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. "A diminuição da tolerância à dor, a fraqueza muscular, a rigidez articular e a falta de equilíbrio, comum a muitas formas de artrite, podem ser agravadas pela falta de exercícios físicos", destaca Sérgio Lanzotti.

Para as pessoas com artrite, o exercício é parte importante do tratamento, uma vez que, juntamente com a manutenção do peso saudável, a prática pode ajudar a aliviar as dores da doença reumática. "Não é necessário treinar como um triatleta para experimentar os benefícios do exercício físico. Iniciar os exercícios lentamente, com intensidade reduzida, irá permitir que o paciente adote com mais facilidade um plano de exercícios bem-sucedido, que irá beneficiar a sua artrite e a sua saúde geral", observa o diretor do Iredo.

Benefícios para o paciente reumático

Cada tipo de exercício tem um efeito positivo na redução da dor associada à artrite e às outras doenças reumáticas. Conheça alguns destes benefícios:

  • Mais flexibilidade: os exercícios ajudam a manter ou a melhorar a flexibilidade das articulações e dos músculos adjacentes afetados pela doença. Os benefícios incluem uma melhor postura, redução do risco de lesões e melhora da função. Exercícios de flexibilidade devem ser realizados de cinco a 10 vezes por dia, enquanto os exercícios de alongamento devem ser realizados, pelo menos, três dias por semana;
  • Reforço da musculatura: os exercícios de fortalecimento são projetados para trabalhar os músculos. Músculos fortes melhoram sua função e ajudam a reduzir a perda óssea relacionada à inatividade. Para as pessoas com artrite, um conjunto de exercícios para os principais grupos musculares é recomendável pelo menos 2-3 vezes por semana. "A resistência ou o peso deve desafiar os músculos, sem aumentar a dor nas articulações", observa o reumatologista;
  • Melhora da capacidade aeróbica: exercícios aeróbicos incluem atividades que usam os grandes músculos do corpo de uma maneira repetitiva e rítmica. O exercício aeróbico fortalece o coração e o pulmão. Para as pessoas com artrite, este tipo de exercício agrega outros benefícios, tais como controle de peso, melhora do humor, do sono e da saúde em geral. Formas seguras de realizar exercícios aeróbicos incluem caminhada, dança aeróbica, hidroginástica, ciclismo ou exercícios em equipamentos como bicicletas ergométricas e esteiras. "As recomendações atuais para atividade aeróbica são 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana, de preferência, distribuídos por vários dias na semana", orienta Sérgio Lanzotti;
  • Consciência corporal: exercícios de consciência corporal abrangem atividades para melhorar a postura, o equilíbrio, o senso de posição articular, a coordenação e o relaxamento. "Tai chi e yoga são exemplos de exercícios recreativos que incorporam elementos da consciência corporal e podem ser muito úteis para pacientes artríticos", diz o médico.


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