Newsletter da Saúde |
- Exercício físico reduz risco de recorrência de câncer em 50%
- Tratamento com aparelho nos dentes melhora a auto-estima e a saúde
- Aprenda a identificar e tratar aftas e lesões bucais
- Comer amendoim na gestação pode proteger bebê contra asma
- Vacina contra a dengue aguarda aprovação da Anvisa para testes humanos
- Fique atento com alimentos que mancham os dentes
- Fumar após AVC aumenta até 3 vezes o risco de morte
- Atividade física pode aliviar desejo de fumar, diz estudo
- Fumantes têm mais chances de morrer por ruptura de aneurisma
Exercício físico reduz risco de recorrência de câncer em 50% Posted: 01 Sep 2012 02:13 PM PDT A prática regular de exercícios físicos pode reduzir a recorrência de cânceres de mama ou cólon em até 50%, segundo pesquisadores da Mayo Clinic, nos EUA. No entanto, apesar dos benefícios, a pesquisa indica que muitos pacientes com câncer são relutantes à atividade física e que poucos oncologistas recomendam o exercício. "Muitos médicos dizem aos pacientes que o exercício é importante, mas ninguém havia estudado o que os pacientes sabem sobre o exercício, como eles se sentem sobre isso e o que tende a atrapalhar a atividade", afirma a autora Andrea Cheville. O estudo é parte de uma série de investigações que avalia a prática de exercícios entre os pacientes com câncer. Os pesquisadores descobriram que os pacientes que se exercitavam regularmente antes do diagnóstico eram mais propensos a continuar após a doença do que aqueles que nunca fizeram atividades regulares. O trabalho mostrou ainda que pacientes consideraram atividades diárias, tais como jardinagem, exercício suficiente. "Houve um verdadeiro sentido de o que eu faço todos os dias é meu exercício. A maioria não estava ciente de que a inatividade pode contribuir para o enfraquecimento do corpo e maior vulnerabilidade a problemas, incluindo sintomas de câncer", destaca Cheville. Além disso, os pesquisadores descobriram que os pacientes que encararam o conselho do exercício mais seriamente quando ele veio diretamente de seus oncologistas, mas nenhum dos participantes tinha conversado com os médicos sobre a atividade. "Acreditamos que os pacientes não estão recebendo conselhos concretos sobre o exercício para ajudá-los a manter a funcionalidade e melhorar os seus resultados", nota a pesquisadora. Segundo a equipe, o exercício pode melhorar a mobilidade dos pacientes, permitindo-lhes desfrutar de atividades e evitando que eles fiquem isolados em suas casas. Ele contribui ainda para sentimentos gerais de força e segurança física, reduzindo a fadiga relacionada ao câncer e melhorando a qualidade do sono. Os pesquisadores planejam investigar uma maneira de tornar a mensagem sobre o exercício mais significativa para os pacientes a fim de otimizar o alívio dos sintomas e melhorar a recuperação. |
Tratamento com aparelho nos dentes melhora a auto-estima e a saúde Posted: 01 Sep 2012 02:12 PM PDT Ter os dentes saudáveis e alinhados não é apenas uma questão de estética, mas também de saúde. Ter um sorriso bonito e uma mordida correta beneficia diversos fatores, como o sono e a respiração. A pessoa também passa a mastigar e a falar adequadamente, além de claro, aumentar a auto-estima e o bem-estar. Um dos tratamentos utilizados para corrigir a posição dos dentes é o uso dos aparelhos ortodônticos. Esses aparelhos, usados para reposicionar os dentes, podem ser colocados em qualquer idade, desde que a pessoa tenha dentes, gengivas e ossos saudáveis. Apesar disso, a idade indicada para esse tratamento é entre os 10 e 12 anos de idade, quando o corpo ainda está em fase de crescimento e fica mais fácil para o ortodontista redirecionar o desenvolvimento dos ossos para evitar cirurgias. Antes de optar pelo uso do aparelho, é importante verificar se o profissional escolhido é um dentista do Conselho Regional de Odontologia e se é especialista em ortodontia. Além disso, é preciso prestar atenção se esse profissional lava as mãos, usa luvas descartáveis e gorro e se mantém os equipamentos limpos. Como primeira medida, é necessário fazer radiografias, fotos e um estudo sobre como deverão ficar os dentes após o término do tratamento com o aparelho. O ortodontista deve, então, dar uma previsão ao paciente de como será esse processo e de quando ele terminará. Existem diferentes tipos de aparelhos fixos: metálicos, cerâmicos e os metálicos ou em ouro colocados atrás dos dentes. Já os tipos removíveis são: feitos em resina para correção ortodôntica ou ortopédica, feitos de plástico para correção ortodôntica ou extra-orais (freios) para correções ortopédicas. No Sistema Único de Saúde (SUS), apenas 40 entre os 907 centros de odontologia já oferecem aparelhos, mas há a promessa de expansão do acesso no sistema público de saúde. Dentes de leite O Bem Estar explicou também como crescem os dentes de leite e como fazer a limpeza na boca dos bebês. Segundo a pediatra Ana Escobar, com dois anos e meio, a criança já tem todos os 20 dentes de leite. O nascimento desses dentes causa coceira, aumentam a produção de saliva e ainda podem causar febre e diarréia. Mordedores molinhos, sem nada dentro, são os melhores para aliviar a coceira porque não machucam a gengiva. A chupeta também alivia a vontade que a criança tem de colocar objetos na boca e cabe aos pais negociar e administrar o uso dela. Para limpá-los, a pediatra recomenda utilizar escovas macias próprias para bebês e pastas sem flúor. É preciso também evitar que a criança corra e brinque com a chupeta na boca, e ter cuidado com meias e pisos lisos, que podem aumentar o risco de acidentes e traumas dentários. Caso isso aconteça, é importante procurar um cirurgião dentista em algum pronto-socorro mais próximo. Entre os 4 e 6 anos, surgem os dentes permanentes e é nessa época que os pais devem observar o crescimento e verificar se o posicionamento é adequado para, no caso, procurar um ortodontista. |
Aprenda a identificar e tratar aftas e lesões bucais Posted: 01 Sep 2012 02:09 PM PDT Aftas e lesões bucais são inchaços, manchas ou feridas em sua boca, nos lábios ou na língua. Há vários tipos de feridas e de enfermidades bucais. As mais comuns são as aftas, o herpes simples, a leucoplasia (placa branca) e a candidíase (sapinho). Estes problemas serão abordados abaixo. Se encontrar uma ferida em sua boca, não se preocupe. Cerca de um terço de toda a população sofre ou sofrerá com isso em algum momento da vida. Contudo, as irritações e inflamações bucais podem ser muito dolorosas e interferir na fala e na mastigação. Qualquer ferida que persista durante uma semana ou mais deve ser examinada pelo seu dentista. Às vezes, é recomendável que se faça uma biópsia (retirada de tecido para ser examinado) para que se possa detectar a causa da ferida, e para que se possa eliminar a possibilidade de doenças sérias como o câncer e AIDS. Como saber se tenho uma ferida ou uma lesão bucal? Os seguintes sinais podem indicar a existência de uma ferida ou lesão bucal: Aftas - são inflamações pequenas e brancas cercadas por uma área avermelhada. As aftas não são contagiosas, mas muitas vezes são confundidas com herpes, causado por um vírus contagioso. As aftas ocorrem dentro da boca, principalmente em mucosa, enquanto o herpes aparece no lado de fora da boca, por exemplo, no canto dos lábios. As aftas podem sumir e reaparecer. Podem também ser pequenas ou grandes e aparecer agrupadas ou isoladas. As aftas são comuns e recorrentes. Embora sua causa seja incerta, alguns especialistas acreditam que estão ligadas a problemas do sistema imunológico, a bactérias ou a vírus. Fatores tais como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas. Herpes simples ou herpes labial - se apresenta em grupos de bolhas dolorosas que aparecem ao redor dos lábios e, às vezes, debaixo do nariz e ao redor do queixo. Essas bolhas são causadas por um tipo de vírus e são altamente contagiosas. A primeira infecção muitas vezes aparece em crianças, às vezes até sem sintomas e pode ser confundida com um resfriado ou uma gripe. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus permanece no corpo, causando, de tempos em tempos, ataques recorrentes. Em algumas pessoas, porém, o vírus permanece inativo. Aleucoplasia - tem uma aparência esbranquiçada e pode aparecer no lado interno da bochecha, na gengiva ou na língua. Muitas vezes é associada ao fumo, ao uso de tabaco de mascar, embora outras causas incluam também dentaduras mal ajustadas, dentes quebrados e mordidas na bochecha. Se considerarmos que mais ou menos 5% dos casos de leucoplasia se tornam câncer*, é possível que seu dentista recomende uma biópsia. A leucoplasia muitas vezes desaparece quando se abandona o tabaco. Candidíase ou sapinho - é uma infecção fúngica causada por cândida albicans. Pode ser reconhecida por sua cor branca, amarelada ou avermelhada nas superfícies úmidas da boca. Os tecidos situados sob a mancha podem ficar muito doloridos. A candidíase é comum em pessoas que usam dentaduras, em recém nascidos, em pessoas debilitadas por alguma doença e cujo sistema imunológico não funcione de maneira adequada. Também são susceptíveis pessoas que se queixam de boca seca que acabaram de fazer, ou estão fazendo, tratamentos com antibióticos. Adote uma dieta equilibrada, com pouco açúcar e pouco amido. Coma os alimentos com açúcar e amido durante as refeições e não como "lanchinhos", para minimizar o número de vezes que seus dentes estão expostos ao ácido. Como tratar irritações/lesões bucais? O tratamento varia de acordo com o tipo de problema. Para os tipos mais comuns, descritos acima, os tratamentos são os seguintes: Aftas - quase sempre desaparecem depois de 7 a 10 dias, e as erupções recorrentes são as mais comuns. Para um alívio temporário, pode se aplicar pomadas analgésicas. A lavagem com enxagüantes antisépticos pode ajudar a reduzir a irritação. Às vezes, prescreve-se antibióticos para reduzir uma infeção secundária. Herpes simples - as bolhas geralmente desaparecem em uma semana. Como não existe cura para as infecções herpéticas, as bolhas podem reaparecer em momentos de instabilidade emocional, exposição ao sol, alergias ou febre. Anestésicos tópicos podem proporcionar um alívio temporário. Os medicamentos antivirais, vendidos com receita médica, podem reduzir este tipo de infecção. Consulte seu médico ou dentista. Leucoplasia - o tratamento começa com a remoção dos fatores que causam as lesões. Para alguns pacientes isto significa deixar de usar tabaco. Para outros, significa remover as dentaduras mal ajustadas e substitui-las por dentaduras apropriadas. Seu dentista fará o acompanhamento do tratamento, com exames em intervalos de três a seis meses, dependendo do tipo, local e tamanho da lesão. Candidíase - consiste em controlar as condições que causam o seu aparecimento. - É importante limpar as dentaduras para evitar os problemas causados por elas. - Remover as dentaduras antes de dormir também pode ajudar. - Se a causa for um antibiótico ou um anticoncepcional oral, a redução da dose ou a mudança do tratamento podem ajudar. - Produtos que substituem a saliva deixam a boca mais úmida. - Medicamentos contra fungos podem ser usados quando a causa principal é inevitável ou incurável. Em todos os casos, a boa higiene bucal é essencial. |
Comer amendoim na gestação pode proteger bebê contra asma Posted: 01 Sep 2012 02:09 PM PDT Mulheres que comem amendoins durante a gravidez podem estar reduzindo os riscos de que seus filhos desenvolvam asma. De acordo com uma pesquisa dinamarquesa, crianças filhas de mães que comiam amendoins pelo menos uma vez por semana durante a gestação tinham chances 21% menores de desenvolverem asma até chegarem aos 18 meses de idade. O estudo também encontrou ligações entre o desenvolvimento da doença e a ingestão de amêndoas e nozes. As descobertas contradizem conselhos dados por pesquisadores que afirmam que mulheres grávidas não deveriam comer certas nozes. No ano de 2000, a Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics) recomendavam que mulheres com histórico familiar de alergia a amendoins deveriam ingerir o alimento se estivessem gerando um filho. Oito anos depois essa recomendação foi retirada devido à falta de evidência para suportá-la. O estudo dinamarquês fornece mais informações sobre o tema e aumenta as evidências de que o consumo de amendoins e nozes durante a gravidez não oferece riscos para a mãe ou o bebê. A afirmação de que esses alimentos possam proteger fetos da asma é nova, e é necessário que mais estudos sejam feitos para confirmar a hipótese. A pesquisa será publicada no periódico Journal of Allergy and Clinical Immunology. Fonte: Live Science, 28 de agosto de 2012. |
Vacina contra a dengue aguarda aprovação da Anvisa para testes humanos Posted: 01 Sep 2012 02:07 PM PDT A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) analisam o pedido do Instituto Butantan para iniciar os ensaios clínicos, em humanos, da vacina contra dengue. Não há prazo para quando a liberação deve ser dada. De acordo com o diretor-médico de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso, o processo para obtenção da autorização para os ensaios clínicos está em andamento há pelo menos dois meses. " O projeto é encaminhado, é feita uma avaliação parcial que nos é enviada de volta para que respondamos algumas questões, devolvemos e outras questões vêm" , afirmou. Se o pedido for aceito, o instituto poderá iniciar o recrutamento de 300 voluntários nos quais a vacina será experimentada. A vacina já passou por testes em diversos grupos de 20 pessoas, nos Estados Unidos, para avaliar a sua segurança. Os voluntários serão moradores de São Paulo e, depois, conforme os dados coletados e avaliações, as próximas fases incluirão cidades representativas de todo o Brasil e um maior número de voluntários. A vacina é tetravalente, pois atua sobre os quatro tipos de vírus da dengue com a administração de apenas uma dose. Na primeira fase de testes, poderão participar adultos entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos, e que não tenham nenhuma doença de base. A vacina está sendo elaborada desde 2005, em parceria com institutos americanos de pesquisa em saúde. A estimativa é que esteja disponível para a população entre 2014 e 2015. |
Fique atento com alimentos que mancham os dentes Posted: 01 Sep 2012 11:01 AM PDT Alguns alimentos são inimigos dos tão desejados dentes branquinhos. Café, vinho tinto, chá e até algumas verduras entram para a lista negra do sorriso brilhante. A parte boa é que esse tipo de pigmento é facilmente removido com uma boa escovação e algumas vezes com uma limpeza no dentista. O café, por exemplo, tomado sem açúcar ou com adoçante, só suja superficialmente os dentes, e é removido com a higiene bucal diária. Já o café com açúcar promove descalcificação pelo acúmulo de placa e mancha mais. "Dentes restaurados com resina composta, ou dentes que tenham dentina exposta também podem manchar mais facilmente, porém o tempo para isso é extremamente variável", diz a dentista Oneida Toledo Werneck Herédia, presidente da Sociedade Brasileira de Reabilitação Oral. Segundo a especialista, há dois tipos de manchas: as extrínsecas – em que as manchas são superficiais e saem com escovação ou limpeza – e as intrínsecas – em que há processo de alteração da estrutura da dentina e/ou esmalte e as manchas não saem com escovação. Entre as causas das manchas mais profundas estão os antibióticos à base de tetraciclina ingeridos até 12 anos, e ingestão de alguns medicamentos e consumo excessivo de flúor durante a formação dos dentes. As manchas causadas por excesso de flúor vão do branco opaco, até o marrom, algumas vezes causando também defeito no esmalte.O flúor é muito benéfico na prevenção de cáries, mas sua dosagem não pode exceder uma parte por milhão. Prevenção "Como a água da maioria das cidades brasileiras já é fluoretada, a mãe tem que ficar atenta para que a criança não engula a pasta de dentes ou mesmo medicamentos para bochechos que contenham flúor", alerta Oneida sobre as manchas intrínsecas. A dentista enfatiza a importância de não dar à criança antibióticos à base de tetraciclina antes dos doze anos de idade. No caso das manchas extrínsecas, devem-se evitar alimentos ácidos que tornam dos dentes mais porosos. Outra recomendação é mastigar bem os alimentos, dar preferência a alimentos crus, duros ou fibrosos e promover uma escovação adequada com o uso de uma boa pasta de dentes. "Aconselha-se o uso de canudinhos ao ingerir alimentos ácidos, para que o dente entre menos em contato com substâncias que podem danificar o dente; após a ingestão deve-se lavar a boca com água pura para neutralizar o pH da saliva". Tratamento Procurar por seu cirurgião-dentista para indicar tratamento sempre é a melhor escolha. O profissional analisará a cor da mancha, sua extensão e recomendará o procedimento. Por exemplo, o clareamento caseiro, que consiste no uso de uma moldeira feita pelo dentista com um gel específico, pode ser indicado para manchas causadas por excesso de flúor ou por uso inadequado de tetraciclina. Dentes que já nascem amarelados ou amarelados pelo envelhecimento também podem ser clareados por este método. "Há também o clareamento feito no consultório, que usa um gel mais forte e a aplicação de uma lâmpada, tornando o clareamento mais rápido", afirma Oneida. A presidente da SBRO lembra que quando a mancha por tetraciclina é muito severa, principalmente no tom cinza ou marrom escuro, é comum o clareamento não surtir efeito, sendo necessário o recobrimento dos dentes. Quando a causa do dano é o excesso de flúor, às vezes é preciso optar por tratamento restaurador. |
Fumar após AVC aumenta até 3 vezes o risco de morte Posted: 01 Sep 2012 10:55 AM PDT Os pacientes que voltam a fumar depois de um acidente vascular cerebral (AVC) aumentam o risco de morte em até três vezes. É isso que afirma uma pesquisa dirigida por Furio Colivicchi, do Hospital San Filippo Neri, em Roma, Itália, apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. "Já está bem comprovado que o tabagismo aumenta o risco de derrame. Parar de fumar depois de um acidente vascular cerebral isquêmico agudo pode ser mais eficaz do que qualquer medicamento para reduzir o risco de outros efeitos adversos", garante Colivicchi. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da retomada do fumo depois de um AVC e observar quantos pacientes são mais propensos à recaída. Os cardiologistas do hospital contaram com a colaboração de neurologistas da Fundação Santa Lucia de Roma, para acompanhar 921 pacientes (584 homens e 337 mulheres, com idade média de 67 ± 16 anos) que relataram ser fumantes regulares antes de serem hospitalizadas por acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Todos os pacientes pararam de fumar enquanto estavam no hospital e declararam-se motivados a manter a abstinência quando fossem liberados. Além disso, eles passaram por pequenas sessões de aconselhamento para largarem o tabagismo enquanto estavam internados, mas isso, assim como a reposição de nicotina, era cessada depois da alta. Os pacientes foram entrevistados novamente após um, seis e 12 meses depois. Ao final do primeiro ano 493 (53%) havia voltado a fumar regularmente. Os pacientes mais velhos e as mulheres tinham mais probabilidade de recaída. Dentro de um ano 89 pacientes morreram, o que equivale a uma probabilidade de morte de 9,6%. Após o ajuste para idade do paciente e outras variáveis clínicas, tais como a gravidade do AVC, a presença de diabetes, hipertensão ou doença arterial coronariana, os pesquisadores descobriram que retomar fumar eleva o perigo de uma pessoa morrer em cerca de três vezes em comparação com pacientes que não recaída. Além disso, quanto mais cedo um paciente reincidente, maior será o risco de sua morte acontecer dentro de um ano. "Aqueles que voltaram a fumar dentro de 10 dias após a saída do hospital tinham cinco vezes mais probabilidade de morrer dentro de um ano do que aqueles que continuaram a abster-se", disse Colivicchi. Segundo o especialista, os resultados do estudo sugerem que lagar o tabagismo deve ser encarado com mais seriedade pelos profissionais de saúde, que devem fazer intervenções e tratamentos para ajudar o paciente a ter sucesso no desafio de abandonar de vez o cigarro. "Um programa bem sucedido deve ter uma abordagem de longo prazo, incluindo terapia individual, apoio pós-alta e tratamento farmacológico", defende ele. |
Atividade física pode aliviar desejo de fumar, diz estudo Posted: 01 Sep 2012 10:55 AM PDT Quem quer diminuir o fumo ou parar definitivamente com o hábito deve investir em atividade física. De acordo com um estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, a prática pode aliviar o desejo de colocar o cigarro na boca. As informações são do jornal Daily Mail. Os cientistas analisaram dados de 19 testes clínicos em que fumantes foram aleatoriamente designados a se exercitar (na maioria das vezes, caminhar e andar de bicicleta) ou se envolver em atividades passivas, como assistir a um vídeo ou permancer sentado em silêncio. De maneira geral, os participantes relataram menos vontade de fumar depois de colocar o corpo em ação. Segundo o pesquisador Adrian Taylor, o exercício pode servir como uma distração. Fora isso, manter-se ativo tende a melhorar o humor e, assim, a pessoa tem menos necessidade de lançar mão do tabagismo para se sentir melhor. |
Fumantes têm mais chances de morrer por ruptura de aneurisma Posted: 01 Sep 2012 10:52 AM PDT Fumar 20 cigarros por dia dobra os riscos de uma morte por ruptura de aneurisma. É o que mostra estudo da Universidade de Seul, na Coreia do Sul. O ato de tragar um cigarro engrossa o sangue e leva à pressão arterial, o que pode ocasionar o problema. Um aneurisma é a dilatação vascular de uma artéria. O perigo está no fato desta se romper, o que afeta os tecidos irrigados pelo sangue transportado. Neste caso, as chances de sobrevivência são de 50% e os que conseguem podem viver com algum tipo de incapacidade o resto da vida. Os pesquisadores tiveram como base dados de 426 casos de hemorragia cerebral recolhidos de 33 hospitais coreanos entre 2002 e 2004. As informações foram comparadas com outras 426 pessoas (de acordo com idade e gênero sexual) que não passaram pelo mesmo problema.No primeiro grupo, o número de fumantes chamou a atenção. Eram consumidores 38%, enquanto do outro lado eram 24%. As chances, porém, podem diminuir se o consumidor largar o vício. Mais especificamente, 59% após cinco anos de diminução gradativa do hábito. A medida, no entanto, pode não ter efeito para quem era fumante inveterado, devido a possíveis danificações irreversíveis das paredes das artérias. Uma hora de narguilé equivale a 100 cigarros O Instituto Nacional de Câncer (Inca) também divulgou nesta quarta-feira, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, um estudo que desfaz a crença de que tabaco fumado com narguilé seja menos prejudicial à saúde. Uma hora de uso do produto equivale a tragar 100 cigarros. De acordo com o pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do órgão, Ricardo Henrique Meirelles, em uma sessão de uma hora o fumante pode inalar 1 mil ml de fumaça. Já o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50ml entre cinco a sete minutos. — Uma simples sessão de narguilé consiste em uma centena de ciclos de tragada — alerta o especialista. O narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Análises mostram, porém, que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas. — Por desconhecimento dos usuários, a presença da água faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão de que o organismo fica mais tolerante, o que é errado. Desse modo, a pessoa vai inalando uma quantidade muito maior de toxinas, sem sentir tanto incômodo — afirma Meirelles. O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão. O cachimbo de origem oriental tem quase 300 mil consumidores no país, de acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE. Ontem, véspera do Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Ministério da Saúde revelou que a ansiedade é o principal fato que faz as pessoas voltarem a fumar. O que geralmente se suspeita, o órgão, em parceria com o Hospital do Coração (HCor, de São Paulo), prova com os resultados parciais de um estudo que busca identificar a maneira mais eficaz de combater o tabagismo. Os números divulgados mostraram que 40,2% dos 179 voluntários (na faixa etária entre 35 e 40 anos) que passaram por tratamento de reposição de nicotina, iniciado há quatro meses, não conseguiram se livrar do vício. Destes, 64,1% apresentaram alto grau de ansiedade em exames psicológicos. INFO: Conheça os efeitos do cigarro no organismo — Nestas pessoas, a vontade de combater o vício ainda não está muito apurada. É uma luta difícil. A pessoa precisa de ajuda profissional, mas precisa se dedicar também e lutar por esse objetivo — explica Silvia Cury, coordenadora da pesquisa pelo HCor. Durante o estudo, que está previsto para terminar em dezembro deste ano, 69 estão no grupo que recebeu o tratamento de reposição de nicotina e 110 no que, além da reposição, contou com apoio psicológico. O objetivo é poder apontar, ao final da pesquisa, qual o melhor método para combater o vício do cigarro. Outros fatores que podem estimular a volta ao fumo são o estresse, a depressão e até o gênero sexual. Segundo Silvia, as mulheres têm mostrado uma tendência maior à ansiedade, o que as deixa com mais chances de retomar o vício. — Ainda não temos dados concretos porque a pesquisa não terminou. Já é possível, no entanto, investigar melhores meios de pôr um freio na ansiedade de determinas pessoas. Talvez elas precisem de mais sessões de terapia — acredita a pesquisadora. Hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, o tabagismo atinge 32 milhões de brasileiros e é responsável por 200 mil mortes por ano no país. Em termos globais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população adulta (1,2 bilhão de pessoas) é fumante. Representante da comissão de tabagismo da Sociedade de Pneumologia do Rio de Janeiro, Alessandra Costa acrescenta que a dependência química é apenas uma parte do problema para quem deseja abandonar o fumo. — Há também as dependências psicológica e comportamental. Não é fácil abandonar um hábito de anos. Precisa-se escolher, portanto, uma maneira de combater questões como a ansiedade e o estresse. Pode ser através de medicamentos e terapias. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/fumantes-tem-mais-chances-de-morrer-por-ruptura-de-aneurisma-5929576#ixzz25FmBWKiE © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 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