EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Cuidado do músico com tendinite nas mãos

Posted: 24 Sep 2012 12:54 AM PDT


Os tendões são as estruturas que conectam os músculos aos ossos. Os tendões têm formas diversas, relacionadas à estrutura do músculo e do osso que eles estão unindo. A maior parte dos tendões são semelhantes a segmentos de cordões mas existem tendões cuja forma é laminar como um leque de abanar.
Seja qual for sua forma o tendão é constituído por um tecido dito "viscoelástico" que alia grande resistência ao estiramento a uma grande capacidade de deslizar entre estruturas adjacentes.

Para que o tendão se mantenha normal é necessário que haja o intercalamento harmônico de períodos de relaxamento entre os períodos de estiramento ou de tensão. Quando esse ciclos de "relaxa-mento - estiramento - relaxamento" são perturbados, por uso inadequado ou excessivo do músculo, por traumatismos, por inflamação, degeneração, ou por doenças que comprometam o suprimento sangüíneo do tendão, podem ocorrer micro rupturas, inchação, dor, mau funcionamento e fraqueza do tendão. Esse conjunto de alterações constitui o que se chama de "tendinite" que se manifesta como dor e fraqueza localizadas e dificuldades para realizar os movimentos que dependem do tendão acometido.

As tendinites mais comuns entre os músicos ocorrem nos membros superiores, principalmente nos tendões dos músculos que movimentam os punhos, os cotovelos ("epicondilites laterais e medias") e os ombros. Menos freqüentes mas igualmente importantes, são as tendinites que ocorrem nos dedos das mãos e as que acometem grandes grupos musculares ao longo do membro superior e no pescoço - as chamadas "cervicobraquialgias".

Os primeiros sintomas das tendinites são dores ao esforço; muitas vezes essa dor se irradia para outras partes do braço. Quando a inflamação do tendão é mais intensa podem aparecer inchação no local acometido, principalmente após esfor-ços. Se não tratada, a tendinite pode evoluir para sensações de formigamento e dormên-cia, inchação generalizada dos membros superiores, dores mais freqüentes e intensas, diminuição da resistência e força muscular e das habilidades motoras prejudicando a performance do músico.

O diagnóstico de uma tendinite é geralmente clínico (baseado nos sintomas e no exame do local); apenas quando há dúvidas ou quando é necessária uma avaliação mais detalhada é que se recorre a exames complementares, a avaliação por ultra-som e a "eletroneuromiografia" (exame que estuda o funcionamento do nervos e músculos atra-vés da estimulação elétrica dessas estruturas).

Todo músico que suspeitar que está com tendinite deve procurar o mais rápido possível um serviço especializado para que os sintomas não evoluam e o tratamento seja mais eficiente. Antes dessa avaliação, o músico jamais deve fazer uso de órteses ou si-milares (*) não deve seguir conselhos dados por leigos ou aplicar em si um tratamento preconizado para outra pessoa que tem ou já teve uma tendinite; cada pessoa deve ser avaliada em suas especificidades antes de se indicar qualquer tratamento.

Em linhas gerais, o tratamento de uma tendinite num músico varia de acordo com o tempo de duração da inflamação (aguda, sub-aguda ou crônica), com o local acometido e com a natureza específica de sua atividade profissional (regente, instrumentista, cantor, tipo do instrumento tocado, a técnica utili-zada na performance, etc.)

Na "fase aguda", o ciclo "dor - espasmo - dor" precisa ser interrompido e antes de se iniciar o tratamento até mesmo para permitir uma avaliação mais detalhada. Nessa fase:

* dependendo da gravidade do problema, costuma ser necessária uma diminuição ou mesmo a interrupção temporária das atividades que agravem os sintomas;

* são utilizadas técnicas para desativar pontos de dor em todo o membro superior e pescoço, algumas modalidades de alongamento (como o alongamento à distância), a aplicação de calor no local (ou calor intercalado com gelo) e, eventual-mente, órteses (splints) para o repouso periódico da área afetada;

* esses cuidados dificultam a ocorrência de encurtamentos mais graves do tendão e são preparatórios para os alongamentos mais específicos.

Superada essa fase aguda, as órteses começam a ser retiradas gradativamente (são usadas apenas à noite), os alongamentos já podem ser realizados no membro afetado e inicia-se um protocolo de exercí-cios e atividades leves.

Na fase crônica, as modalidades preparatórias de alongamento praticamente já não são utilizadas a não ser que a dor persista. São intensificadas as técnicas de "terapia manual" como massagens específicas, alongamentos de nervos e músculos, técnicas de "crochetagem" e de liberação articular. É nessa fase que se iniciam os treinamentos es-pecíficos com o instrumento musical para corrigir posturas viciosas e confeccionar adaptadores quando necessário.

Em todas as fases do tratamento é importante avaliar o padrão respiratório e cor-rigi-lo quando necessário pois "TODA POSTURA DE ESTIRAMENTO MUSCULAR É IMPOSSÍVEL SE O DIAFRAGMA ESTÁ EM BLOQUEIO INSPIRATÓRIO".

Quanto mais precoce for o tratamento de uma tendinite melhor será o prognóstico. Se o músico busca o tratamento apenas quando os sintomas já estiverem muito exuberantes e a tendinite avançada, a recuperação será muito mais lenta e o prognóstico menos favorável.

A prevenção das tendinites se baseia em cuidados e procedimentos:

* intercalar períodos de repouso entre os períodos de estudo;

* evitar a repetição excessiva do mesmo movimento;

* reeducar sua postura (quem nunca fez esse tipo de trabalho deve procurar ajuda especializada);

* manter uma atividade física(*) regular que permita aos tendões se alongarem, es-tirarem e relaxarem; fazer sessões de alongamentos diariamente;

* a manutenção de uma postura adequada, associada a atividade física regular são as ações mais eficientes para prevenir tendinites em geral;

* procurar acompanhamento de um profissional especializado, ao menor indício de uma tendinite.


Primeira vacina contra a dengue tem eficácia parcial

Posted: 24 Sep 2012 12:53 AM PDT


Crianças com dengue convalescem no hospital Quirino, em Manila, capital das Filipinas, em agosto de 2012

Crianças com dengue convalescem no hospital Quirino, em Manila, capital das Filipinas, em agosto de 2012 (Nicolas Asfouri/AFP)

O laboratório francês Sanofi Pasteur, que em julho já havia anunciado alguns resultados dos testes de uma vacina contra a dengue em 4.002 crianças na Tailândia, divulgou ontem que a eficácia do novo produto é de 30,2% - abaixo dos 70% que os cientistas esperavam alcançar no início dos testes.

O laboratório já havia anunciado que a vacina tinha apenas a capacidade de proteger contra os três tipos de vírus de dengue. Entre os sorotipos DEN-1, DEN-3 e DEN-4 a taxa de eficiência ficou entre 60% e 90%. Apenas o vírus do sorotipo DEN-2 resistiu aos efeitos da vacina.

Os resultados foram publicados no periódico médico The Lancet.

Apesar dos resultados não terem alcançado totalmente o objetivo inicial, os cientistas afirmam estar satisfeitos com os resultados. Até hoje não existe nenhuma vacina nem tratamento específico contra a dengue, doença provocada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, endêmica em todas as regiões tropicais e subtropicais do planeta.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Protective efficacy of the recombinant, live-attenuated, CYD tetravalent dengue vaccine in Thai schoolchildren: a randomised, controlled phase 2b trial

Onde foi divulgada: revista The Lancet

Quem fez: Arunee Sabchareon, Derek Wallace, Chukiat Sirivichayakul, Kriengsak Limkittikul, Pornthep Chanthavanich, Saravudh Suvannadabba, Vithaya Jiwariyavej, T Anh Wartel, Annick Moureau, Melanie Savill, Alain Bouckenooghe, Simonetta Viviani, Nadia G Tornieporth e Jean Lang 

Instituição: Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul

Dados de amostragem: 4.002 crianças entre 4 e 11 anos

Resultado: Mostram que o desenvolvimento de uma vacina segura contra a dengue é possível.

A doença infecta anualmente até 220 milhões de pessoas – entre elas dois milhões de crianças, que desenvolvem a forma hemorrágica, potencialmente letal. "Nosso estudo representa a primeira prova de que uma vacina eficaz contra a dengue é possível", afirmou um dos autores do artigo, Derek Wallace, do Sanofi Pasteur.

Os testes da nova vacina foram realizados na Tailândia e envolveram 4.002 crianças com idades entre 4 e 11 anos. Um outro teste está em andamento em dez países da Ásia e da América Latina (entre eles o Brasil). Nele, 31.000 crianças e adolescentes devem receber a vacina.

A nova vacina usa um vírus atenuado (que ainda está vivo). Quando injetado no corpo, ele não provoca a doença, mas ativa o sistema imunológico, que passa produzir anticorpos. Se a pessoa futuramente acabar sendo infectada pela dengue, seu organismo já estará com uma defesa pronta, o que evitará que ela fique doente.

O desenvolvimento de uma vacina contra a doença é considerado complexo porque não existe um, e sim quatro subtipos do vírus da dengue que circulam paralelamente. Segundo os cientistas do Sanofi Pasteur, Em um primeiro momento, o teste nas 4.002 crianças se revelou decepcionante, já que a taxa de eficácia é "menor do que a projetada", segundo o artigo.

Mas em um segundo momento, os pesquisadores se deram conta de que a vacina candidata, denominada "CYD-TDV", tinha sido perfeitamente eficaz contra três dos quatro subtipos do vírus. Assim, a taxa de eficácia foi estabelecida entre 60% e 90% para os sorotipos DEN-1, DEN-3 e DEN-4. Apenas o vírus do sorotipo DEN-2 resistiu aos efeitos da vacina. "Contra este sorotipo, nenhuma proteção foi obtida com este teste, apesar da imunogenicidade (reação imunológica) satisfatória", escreveram os pesquisadores da Sanofi, que assinam o artigo em conjunto com acadêmicos e clínicos tailandeses. "Esta falta de eficácia junto ao DEN-2 é surpreendente e deverá ser objeto de novas pesquisas", diz o artigo  publicado na The Lancet


Paralisia de Bell na criança

Posted: 24 Sep 2012 12:52 AM PDT

É uma paralisia de metade da cara, de aparecimento súbito, sem qualquer razão aparente e sem outras queixas. Este problema resulta de uma paralisia aguda unilateral de um nervo chamado "facial", designando-se também "paralisia do facial" (ou "de Bell").

Fatores de risco

Pensa-se que há uma espécie de alergia ou uma reacção do sistema imunológico à presença do vírus, que conduz à paralisia. Quando esta paralisia está presente ao nascimento, geralmente resulta de compressão do nervo, muitas vezes pela aplicação de fórceps, e costuma resolver-se espontaneamente nos dias ou nas semanas seguintes. Existem outras causas, como infecções do ouvido médio, presença de um tumor ou traumatismo do crânio.

Sinais e sintomas

Devido à complexidade e funções do nervo facial, os sintomas variam de acordo com a gravidade da lesão. Podem existir tiques, paralisia de metade da face, canto da boca descaído, secura do olho, alterações no gosto. Outros sinais podem incluir alteração na fala, dores de cabeça e dificuldades em comer e beber.

Diagnóstico

O diagnóstico tem por base a sua apresentação clínica. Na metade da cara afectada, o olho fica aberto, o canto da boca está descaído e pode haver perda do paladar na parte anterior da língua. Como o olho não se fecha espontaneamente, pode haver lesão da córnea por secura, sendo, por isso, importante a humidificação com gotas oculares ou, pelo menos, com gotas de soro fisiológico. A história da doença, o exame médico e o recurso a alguns exames radiológicos podem ser importantes para estabelecer um diagnóstico final.

Tratamento

Não existe tratamento específico para a paralisia de Bell. O mais importante no tratamento é eliminar a causa da lesão nervosa.

O tratamento pode incluir medicamentos ou outras opções terapêuticas. A proteção ocular, a fisioterapia para estimular o nervo facial, a massagem, os exercícios faciais, a estimulação elétrica, a acupunctura são terapias que podem ajudar e melhorar os sintomas da doença.

O prognóstico para a paralisia de Bell é geralmente muito bom. A extensão da lesão nervosa determina o grau de recuperação. A melhoria é gradual e os tempos de recuperação variam (de 2 semanas a 6 meses). No entanto, nalguns casos os sintomas podem nunca desaparecer.


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