EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Newsletter da Saúde

Newsletter da Saúde


Os antileucotrienos e asma

Posted: 03 Sep 2012 02:39 AM PDT


Os leucotrienos (substância que participa do processo da inflamação crônica e funciona como um potente constritor da musculatura do brônquio que contrai a musculatura dos brônquios e diminuem a entrada do ar nos pulmões). Os antileucotrienos são medicamentos que bloqueiam a síntese dos receptores dos leucotrienos que se localizam nos brônquios.

Os antileucotrienos possuem efeito broncodilatador modesto, lento e inferior ao obtido com os b2-agonistas (outra classe de medicamentos na asma ), embora possam ser associados a estes. Possuem também efeito antiinflamatório e, com uso prolongado, reduzem a hiper- responsividade( a hiper reação existente nos asmáticos) das vias aéreas; além do mais, possuem efeito protetor na broncoconstrição induzida pelo exercício( nos asmáticos a realização de exercícios causa uma contração da musculatura dos brônquios). A indicação dos antileucotrienos deve ser considerada em pacientes com asma persistente ou com sintomas induzidos por exercício.

Estudos demonstraram que, em pacientes com asma grave, os antileucotrienos podem permitir a redução do corticosteroide inalado ( pela bombinha), sem perda do controle da doença, principalmente em asmáticos com sensibilidade à aspirina.


Fonte: Eur Respir Rev. 2012 Jun 1;21:125-139


Artroplastia é alívio para a dor

Posted: 03 Sep 2012 02:38 AM PDT


A artrose, a artrite reumatóide e outras doenças que afetam as articulações causam muita dor e, em casos graves, impedem as pessoas de realizar atividades simples como andar ou subir escadas. Isso porque causam o desgaste das cartilagens que cobrem os ossos. E o contato das extremidades desprotegidas provoca desconforto e até imobilidade. Várias medidas podem ser tomadas para desacelerar o processo de desgaste e amenizar os sintomas. Fisioterapia e tratamento com analgésicos e condroprotetores são os mais usados. Manter-se no peso ideal para não sobrecarregar as articulações e diminuir o esforço físico também são alternativas. Mas quando a doença está em um estágio avançado, deformando a articulação afetada, a única solução para voltar a ter uma vida normal e sem sofrimento é a artroplastia – cirurgia em que a cartilagem danificada é substituída por próteses de metal e de plástico que impedem o contato direto dos ossos. As artroplastias mais comuns são de joelho e de quadril, mas a cirurgia pode ser realizada em qualquer articulação: ombro, dedos da mão, cotovelo, tornozelo e até coluna. "O principal objetivo do procedimento é tirar a dor e permitir que o paciente realize as suas funções normais", explica o ortopedista Paulo Alencar, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com o ortopedista José Ricardo Pécora, do grupo de joelho do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que no Brasil sejam realizadas cerca de 70 mil artroplastias por ano. Nos Estados Unidos, são 450 mil.

Tudo indica que o número cresça nos próximos anos. "Com o aumento da expectativa de vida e a busca por qualidade de vida, é natural que as pessoas procurem a artroplastia para se manter ativas por mais tempo", explica. Para o médico Paulo Alencar, as artroplastias são uma das cirurgias mais seguras que existem, pois são minimamente invasivas, realizadas por navegação cirúrgica. "Em 95% dos casos, não existe nenhuma complicação. O risco de infecções é de apenas 1%", aponta. Entretanto, a cirurgia apresenta desvantagens. A principal delas é a durabilidade das próteses, entre 10 e 15 anos. Alguns fatores, porém, podem prolongar a vida útil das peças. "Se o paciente manter o peso controlado, não exercer atividades muito intensas e não tiver problemas como osteoporose ou deformidades ósseas, sua prótese poderá durar até 20 anos", enumera Alencar. O principal objetivo dos pesquisadores no momento é criar uma prótese com durabilidade máxima para que a substituição das peças não seja necessária. "Geralmente, quando um paciente faz a cirurgia após os 60 anos, não precisa enfrentar uma nova cirurgia. Mas se criarmos próteses que duram 50 anos, os mais jovens também não precisarão se preocupar", prevê.

Vida nova

O empresário José Ferreira, 55 anos, realizou a artroplastia de quadril há seis meses. "Eu tinha dores horríveis, só caminhava de bengala e como atuo na área de construção civil, não conseguia mais trabalhar. A cirurgia foi a única solução, pois já tinha tentado de tudo. Felizmente, a operação correu tranquilamente e a recuperação foi muito rápida. Em 20 dias eu já estava no escritório e um mês depois estava dirigindo", conta. Exercícios de impacto não são recomendados, mas pacientes que realizaram a cirurgia podem andar de bicicleta, caminhar e praticar esportes como tênis e natação. "Até mesmo um leve trote é permitido", garante Pékora.

Células-tronco podem reconstruir a cartilagem

Uma alternativa às próteses de metal está chegando ao Brasil pelas mãos de um médico curitibano. O especialista em cirurgia de joelho Alcy Vilas Boas participou na Alemanha do desenvolvimento de uma nova técnica para o tratamento biológico das lesões de cartilagem, a partir da utilização de células-tronco. A artroplastia de desbridamento e abrasão, também conhecida como bioprótese, reconstroi a cartilagem do local onde houve perda, provocada por lesão traumática ou degenerativa (artrose), por meio de uma artroscopia (cirurgia minimamente invasiva). Durante a cirurgia, o tecido lesionado e cerca de 2 milímetros do osso, que ficou endurecido por causa do atrito, é removido. O local é desgastado até deixar exposto um osso sadio, e perfurado até a medular do osso. Esta ação causa um sangramento que faz brotar as células-tronco mesenquimais e forma um coágulo sobre a lesão, que se transforma em novas células de cartilagem. Uma técnica ainda mais avançada é a retirada de células tronco da medula óssea. "Essas células são mais potentes. Fazemos uma punção da medula óssea, multiplicamos essas células em laboratório e as injetamos no joelho. As futuras gerações ainda poderão adquirir células-tronco do cordão umbilical", explica Vilas Boas. A técnica, fruto de pesquisas desenvolvidas há cerca de 25 anos na Europa e nos Estados Unidos, também pode ser aplicada em outras articulações como ombro, tornozelo, quadril e coluna. A bioprótese é especialmente vantajosa para pessoas jovens que sofrem de artrose. "A prótese metálica tem vida útil curta, principalmente se a pessoa é muito ativa. Quando a cartilagem é reconstruída, não há essa preocupação." O procedimento só não é indicado para pacientes quimioterápicos, com doenças metabólicas ou com artrite reumatoide. Como todo o procedimento é realizado com apenas dois cortes de aproximadamente 0,5 centímetro cada, o risco de infecção e de trombose é menor. Como não há gastos com a fabricação da prótese (que custa em torno de R$ 9 mil), o preço da cirurgia também cai pela metade. "Estou desenvolvendo a técnica junto com o departamento de engenharia de tecidos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e em cerca de dois meses já estará disponível", conta o médico. (JK)

Medicamento após cirurgia

Após toda cirurgia realizada nos membros inferiores existe o risco de desenvolver a formação de coágulos no interior das veias profundas, que bloqueiam o fluxo sanguíneo. Quando um fragmento desse coágulo se desloca para os pulmões ocorre a embolia pulmonar, que pode levar à morte. Por isso é importante o tratamento preventivo. "Ele deve ser realizado com anticoagulantes por pelo menos dez dias após a artroplastia de joelho e de 28 a 35 dias após a de quadril", explica o ortopedista José Ricardo Pékora, do Hospital de Clínicas da USP. Um novo medicamento, o exetilato de dabigratrana, do laboratório Boehringer Ingelheim do Brasil, promete tornar o tratamento mais acessível. Além de ser oral, dispensa o monitoramento constante do paciente.


Atividade física ajuda a estimular o cérebro e a concentração

Posted: 03 Sep 2012 01:57 AM PDT



O esporte faz bem à saúde e os benefícios podem ir muito além da parte física. O que a ciência agora quer mostrar mais claramente é que o exercício feito ao longo da vida traz benefícios não apenas à parte física, mas também à mental. No interior de São Paulo, pesquisadores estão trabalhando nesta hipótese. "Há cerca de um ano que a Faculdade de Educação Física da Unicamp começou a desenvolver uma pesquisa sobre o cérebro humano. E os resultados são surpreendentes. Foram escolhidos 12 alunos sedentários. Primeiro, passaram por testes de raciocínio e concentração. Depois, treinaram por um mês e repetiram os testes. Dos 12 participantes, onze obtiveram melhores notas, como informa André Luís Ferreira, especialista em Pilates.

A aluna de Doutorado Rosária de Digangi, uma das participantes da pesquisa, comenta: "posso comparar o meu cérebro com e sem o exercício. Após um tempo fazendo o exercício, recebi nota 8,5, e antes era 6.

O especialista conta que, quando o indivíduo estiver dirigindo, executando qualquer atividade, a concentração também é melhorada. O que os estudos têm investigado é a relação desses resultados ao estímulo dos neurônios. Na estrutura cerebral, eles são responsáveis por transmitir informações para o corpo todo. Com o exercício físico, acontece algo semelhante. O esporte seria uma forma de também melhorar as conexões entre os neurônios.

Segundo André, no laboratório de Neuroimagem da Unicamp é possível enxergar como o cérebro é influenciado, como o cérebro é ativado e durante um exercício físico. "Pela primeira vez – de forma pioneira – colocou-se em uma máquina de ressonância magnética um equipamento que permita um exercício", conta.

Para o esporte fazer bem ao cérebro, é preciso ter rotina e sempre buscar melhor desempenho. Essa ginástica cerebral deve começar desde cedo. "Se a criança começa a investir na sua saúde corporal como um todo, mas que também tem hoje repercussão no cérebro, ela vai ter uma reserva, uma poupança cerebral, muito mais alta do que aquela pessoa que começa mais tarde", esclarece o especialista.

O Pilates é uma atividade que promove o equilíbrio entre o corpo e a mente e pode ser uma sugestão para a pessoa que quer começar uma atividade física. A prática exige que o aluno tenha uma concentração e atenção redobradas, já que se trata de uma atividade com instabilidade frequente. "A execução dos movimentos só será eficaz com a conexão mente e músculo, promovendo maior recrutamento de unidades motoras através da concentração", explica André.

Um dos motivos associados a esse benefício é a melhoria da condição cardiovascular, que aumenta o fluxo sanguíneo e a oxigenação do cérebro. "Para melhor aproveitamento dos benefícios do Pilates recomendo a prática dos exercícios em ambiente silencioso e harmonioso, em aulas com pequenos grupos.

O método Pilates prima pela concentração toda vez que o aluno executa o movimento. E o papel do instrutor é essencial no estímulo dessa concentração. Para que essa comunicação flua melhor, é preciso estimular o cérebro com diferentes trabalhos, seja com a leitura, a música ou as palavras cruzadas", orienta o especialista.



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