Newsletter da Saúde |
- Exercícios podem reduzir risco de internação por insuficiência cardíaca
- Pacientes de artrose sofrem sem nem desconfiar que estão doentes
- Medidas simples são essenciais para a prevenção da dor nas costas
- Tabagismo aumenta risco de leucemia e linfoma
- Fumar agrava os riscos de aneurisma cerebral
Exercícios podem reduzir risco de internação por insuficiência cardíaca Posted: 08 Sep 2012 06:44 AM PDT O exercício ajuda pessoas com insuficiência cardíaca a se sentirem melhor física e emocionalmente, mostra um novo estudo feito pelo North Shore-LIJ Plainview Hospital (EUA). Segundo os pesquisadores, cerca de 40% das pessoas com insuficiência cardíaca podem desenvolver depressão e esse grupo é duas vezes mais propenso a morrer ou ser hospitalizado se comparado a pessoas com insuficiência cardíaca e sem depressão. Após três anos, os autores perceberam que os praticantes de atividade física eram 15% menos propensos a morrer ou serem hospitalizados por conta da insuficiência cardíaca, se comparados com o grupo que apenas seguia as orientações de rotina. Além disso, quanto mais intensos eram os sintomas de depressão, mais a pessoa se beneficiava com a prática de exercícios. De acordo com os estudiosos, a atividade física deixou os pacientes mais motivados, melhorando o seu quadro clínico. Eles afirmam que pesquisas anteriores já mostravam o benefício dos exercícios para melhorar o desempenho cardiovascular e que esses novos resultados revelam a potência da atividade física para prevenir a depressão nesses pacientes. Entenda como a insuficiência cardíaca surge e qual é o tratamentoTambém chamada de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), a insuficiência cardíaca é o enfraquecimento do músculo cardíaco, ou seja, o que dificulta o bombeamento de sangue, deixando de suprir as demandas de oxigênio e de nutrientes do organismo. O que provoca a insuficiência cardíacaSe a pessoa sofre com alguma doença coronária, como um infarto, ou qualquer infecção que lesione o músculo cardíaco e afete a circulação, os riscos de sofrer insuficiência cardíaca aumentam. "Quando o miocárdio é atingido, o órgão passa a se contrair menos e a bombear menos sangue", explica o cardiologista Nelson Hossne Jr. O coração também fica comprometido por fatores de risco bastante conhecidos, como diabetes ou obesidade. Sintomas e diagnósticoOs sintomas que sinalizam a insuficiência cardíaca incluem taquicardia, fadiga, dificuldade de respirar ao fazer esforço físico, alta sensibilidade ao frio e crises de tosse ao deitar. A série de inconvenientes é provocada pelo aumento da pressão de líquido na circulação do pulmão. Sinais físicos, como pernas e tornozelos inchados, ou a sensação de que o pescoço ou abdome aumentaram de tamanho também é comum em situações mais graves. TratamentoO paciente com insuficiência cardíaca precisa ir a consultas médicas regulares para verificar sua função cardíaca e fazer exames de rotina. Será necessário monitorar a si mesmo, verificando o peso diariamente (aumento de peso pode significar retenção de líquido, o que indica uma piora da insuficiência), tomando as medicações prescritas, limitando o consumo de sal, largando o cigarro e praticando atividades físicas. É importante também descansar sempre que necessário, como após as atividades físicas ou depois das refeições. Mantenha os pés elevados para reduzir o inchaço. MedicamentosO médico pode prescrever os seguintes medicamentos: inibidores de ECA, para dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a carga de trabalho do coração; diuréticos, incluindo, para ajudar a livrar o corpo do líquido e do sal (sódio); glicosídeos digitálicos para ajudar o músculo cardíaco a se contrair de forma adequada e ajudar a tratar alguns distúrbios de arritmia; e bloqueadores do receptor da angiotensina (BRA), para aqueles que têm efeitos colaterais com inibidores de ECA. Cirurgias e dispositivosA cirurgia de válvula cardíaca, cirurgia de ponte de safena e angioplastia podem ajudar algumas pessoas com insuficiência cardíaca. Além disso, dispositivos como um marca-passo para ajudar a tratar problemas nos batimentos ou um cardioversor-desfibrilador implantável, que reconhece as arritmias cardíacas e envia um pulso elétrico para detê-las, podem ser usados por pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca. |
Pacientes de artrose sofrem sem nem desconfiar que estão doentes Posted: 08 Sep 2012 06:42 AM PDT Dores intensas nas articulações, principalmente nos joelhos, quadris e ombros, acompanhadas de rigidez e dificuldade de movimentação podem ser sinais de osteoartrite, mais conhecida como artrose. Apesar das dificuldades que todos esses sintomas provocam, dos 10 milhões de brasileiros que sofrem com o problema, apenas 42% dos pacientes sabe que têm artrose e, portanto, contam com acompanhamento médico. A conclusão acaba de sair num estudo que compõe o livro Cenário Atual & Tendências da Osteoartrite no Brasil. A pesquisa foi coordenada por pesquisadores do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Universidade de São Paulo (USP). A falta de tratamento, de acordo com os especialistas, deve provocar um aumento no número de casos, alcançando 12,3 milhões até 2015. A artrose é uma degeneração progressiva das articulações, frequentemente relacionada ao envelhecimento, afetando regiões que suportam mais força ou que sofrem maior desgaste, como o quadril, o joelho e a coluna vertebral. Segundo os autores, a doença se manifesta mais cedo nos homens, principalmente nos joelhos antes dos 60 anos, e no quadril após essa idade. Nas mulheres, os índices aceleram após a menopausa. Você protege suas articulações?Quem nunca sofreu com dores nas costas, joelhos o nos ombros? "Quando não é tratada, essa dor pode evoluir para problemas como artrose, artrite e gota", afirma a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, dos Hospital Sírio Libanês. Todos esses problemas e mais uma lista enorme compõem o que, genericamente, é chamado de reumatismo, conjunto de doenças relacionadas às articulações. Tire as suas dúvidas sobre esse tipo de incômodo e previna-se das doenças: Fazer exercícios físicos prejudica as articulações?Não, eles inclusive fortalecem as articulações. Segundo a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, a prática de exercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as atividades físicas ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. "Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores", afirma o reumatologista Pablius Braga, do Hospital Nove de Julho. Que alimentos ajudam a proteger as articulações?A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose. "A dieta não tem efeito direto em doenças como artrite, mas o fortalecimento dos ossos é um benefício associado", afirma Maria Angela. Quem fica muito tempo na mesma posição prejudica as articulações?Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanecem sentadas por longos períodos possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo. O sobrepeso e obesidade são fatores de risco para dores articulares?O aumento de peso causa uma sobrecarga nas articulações, fazendo com que as pessoas tenham mais dor o local. "Além disso, pessoas que estão com excesso de peso normalmente têm hábitos sedentários e músculos menos tonificados, o que piora o problema", afirma Maria Angela do Amaral Gurgel. O consumo de álcool pode causar dores nas articulações?Assim como as proteínas e gorduras, o álcool aumenta a concentração de ácido úrico no sangue. Para quem apesenta dificuldades para expelir esse componente através da urina, o consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear o acúmulo de ácido úrico nas articulações, aumentando a dor e o desconforto. |
Medidas simples são essenciais para a prevenção da dor nas costas Posted: 08 Sep 2012 06:41 AM PDT A medicina tem avançado bastante, mas a forma com que as pessoas exercem suas atividades do dia a dia, em soma ao equilíbrio físico e emocional, ainda é a melhor receita para evitar a dor nas costas - segunda causa mais frequente de procura por consulta médica. Carregar mochilas: Evite carregar mochilas mais pesadas em um só ombro. Carregue nos dois e se possível use aquelas que têm um cinto para fixação no corpo, na cintura. Desta forma você vai equilibrar o peso e manter o eixo da coluna ereto. Malas: utilize as que possuem rodinhas e puxador rente à mão. Além de mais confortáveis, evitam o sobrepeso e a má postura. Pacotes e sacolas: divida-os entre as duas mãos, evitando sobrecarga para apenas um lado do corpo. "Postura adequada evita problemas na coluna - dos mais simples aos mais sérios, como a hérnia de disco" Ao sentar-se: dê preferência para cadeiras de encosto reto (não reclinável), de forma que a coluna vertebral seja completa e confortavelmente apoiada. Os joelhos devem estar em 90º e os pés apoiados no chão. Pegar um objeto do chão: abaixe dobrando os joelhos com as costas eretas e aproxime o objeto do corpo. Ao dobrar apenas a coluna corre-se o risco de lesão e dor. No computador: mantendo as dicas para sentar, observe também o teclado, que deve estar na mesma altura dos cotovelos. Os braços devem permanecer apoiados na mesa. Para o monitor, indica-se a altura de 20º da linha de visão e distância de cerca de 40 cm dos olhos. Telefone e celular: segure com a mão! Nunca apóie no ombro, para não forçar - e de forma errada - as estruturas do pescoço e coluna cervical. Levantar da cama: lembre-se de que suas costas estavam em repouso enquanto você dormia. Desta forma, vire-se de lado e impulsione o corpo com as mãos, colocando as pernas para fora da cama. Aproveite este momento para espreguiçar e alongar todas as articulações. Dirigir: procure manter a posição do banco o mais próxima do vertical, apoiando completamente toda a extensão da coluna. Os pedais devem ficar próximos e as mãos alcançar com segurança o volante, para que não seja preciso se inclinar para frente. Os cotovelos devem estar em um pouco dobrados (em flexão) e nunca totalmente esticados Para finalizar, não esqueça que os exercícios físicos são ótimos aliados da saúde, ajudando a fortalecer a coluna e evitando lesões. Alongue-se sempre que ficar por muito tempo em uma mesma posição e procure um médico em caso de dor. Fonte: Minha Vida |
Tabagismo aumenta risco de leucemia e linfoma Posted: 08 Sep 2012 06:37 AM PDT A pesquisa conduzida por um especialista da Oxford University, na Inglaterra, acompanhou 1,3 milhão de mulheres adultas durante dez anos. Foi descoberto que o cigarro estava relacionado a diversas doenças do sistema linfático. Entre elas, o linfoma de Hodgkin. Fumar 20 cigarros por dia, por exemplo, pode dobrar as chances de desenvolver a condição. Outro ponto relevante do estudo foi a associação do vício à leucemia. Ao longo da análise, 9 mil participantes desenvolveram a doença, ou seja, oito em cada mil participantes. Entre as não fumantes, a incidência foi de seis em cada mil mulheres. A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, cuja característica principal é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, substituindo as células normais. Sua origem é desconhecida na maior parte das vezes. Já o linfoma de Hodgkin é um câncer que afeta o tecido linfático e, assim como a leucemia, não tem causa conhecida. Mais motivos para parar de fumarEmbora o cigarro seja diretamente associado ao câncer de pulmão, ele também traz inúmeros outros prejuízos não tão conhecidos entre a população. Conheça alguns deles: 1. Olfato e paladar 2. Doenças gastrointestinais 3. Envelhecimento 4. Visão |
Fumar agrava os riscos de aneurisma cerebral Posted: 08 Sep 2012 06:35 AM PDT Fumar aumenta e muito o risco de hemorragia potencialmente fatal causada por um aneurisma, aponta um novo estudo. Aneurisma é uma protuberância ou inchaço que ocorre em um vaso sanguíneo quando sua parede está enfraquecida. A chance de sobreviver ao rompimento de um aneurisma é de 50%, sendo que a maior parte dos sobreviventes costuma carregar sequelas para o resto da vida. A descoberta foi publicada no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry. Para a pesquisa, um especialista da Seoul National University Hospital, na Coreia do Sul, e colegas compararam 426 pessoas que haviam sofrido hemorragia cerebral entre 2002 e 2004 com 426 que não haviam tido o problema. A idade média dos voluntários era de 50 anos. O grupo afetado por hemorragia cerebral apresentava mais adeptos do tabagismo além de indivíduos de famílias com histórico de derrame ou pressão alta do que o outro grupo. Cerca de 38% das vítimas de hemorragia eram fumantes, enquanto que apenas 24% dos voluntários do segundo grupo fumavam. Após levar em conta o peso dos participantes, a ingestão de sal e o histórico familiar de diabetes, os pesquisadores concluíram que fumantes tinham um risco quase três vezes maior de sofrer hemorragia cerebral do que não fumantes. O tempo de uso do cigarro e o número de cigarros também influencia o risco. Cinco anos após largar o vício, entretanto, o risco de sofrer uma hemorragia pelo rompimento de um aneurisma era o mesmo de não fumantes. O mesmo não acontece com quem fuma 20 cigarros ou mais por dia. Neste caso, o risco de hemorragia permanecia duas vezes maior mesmo após cortar o mau hábito. Dicas para parar de fumar Largar o vício é um dos maiores desafios na vida de um fumante. Por isso, recaídas são extremamente comuns, já que nas primeiras semanas é difícil controlar a vontade de dar uma tragada. A seguir, confira dicas para cortar o cigarro da sua vida. 1. Evite tentações Pelo menos nos primeiros dias sem cigarro, evite ficar em ambientes em que muitas pessoas fumem. Afinal, testes de resistência como esse não costumam ajudar o tabagista. Com o tempo, fica mais fácil conviver com quem fuma sem passar vontade. 2. Acabe com a rotina Para muitos, fumar faz parte da rotina, assim como lavar o rosto ao acordar ou escovar os dentes antes de dormir. Por isso, engane a vontade de pegar um cigarro mudando o dia a dia. 3. Mude o foco Nos primeiros dias sem fumar, o tabagista tem picos de vontade extremamente perigosos. Nesses momentos, a melhor saída é buscar se concentrar em outra atividade. Escove os dentes, beba um copo de água ou invista em outra atividade que exija que você preste atenção no que está fazendo. 4. Busque apoio Envolver amigos e familiares em uma mesma meta ajuda a alcançar o objetivo. Desta maneira, um incentiva o outro e o grupo ganha força como um todo. |
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