Newsletter da Saúde |
- Tendinite no tendão de aquiles
- Bronquite em bebês e crianças
- Cuidados preventivos antes da cirurgia para artrose no quadril
Tendinite no tendão de aquiles Posted: 13 Aug 2011 10:55 PM PDT A tendinite aquílea é uma inflamação do tendão de Aquiles, um cordão muito resistente que se estende desde os músculos da barriga da perna até ao calcanhar. Os músculos da barriga da perna e o tendão de Aquiles baixam a parte anterior do pé depois do contacto do calcanhar com o solo e sobem o calcanhar enquanto os dedos se levantam, mesmo antes de pisar com o outro pé. A tendinite aquílea surge quando a pressão exercida sobre o tendão é maior que a resistência do próprio tendão. Correr encosta abaixo exerce uma tensão adicional sobre o tendão de Aquiles, porque o pé da frente adianta-se mais antes de tocar no chão. Correr encosta acima também torna tenso o tendão, porque os músculos da barriga da perna têm de realizar um esforço maior para fazer subir o calcanhar quando os dedos se levantam. Um rebordo posterior mole (a parte do calçado que cobre o calcanhar) permite um movimento excessivo do calcanhar, esticando o tendão de Aquiles de modo desigual, o que aumenta a probabilidade de rotura. O calçado com sola rígida que não se dobra na zona que liga os dedos ao pé exerce maior tensão sobre o tendão de Aquiles, precisamente antes que os dedos se ergam do solo. São vários os factores biomecânicos que predispõem à lesão deste tendão. Entre eles destacam-se a rotação excessiva do pé para dentro (pronação), o hábito de utilizar em demasia a extremidade posterior do calcanhar (examinando o salto das sapatilhas de desporto, nota-se onde há mais desgaste), as pernas arqueadas, a excessiva tensão do tendão dos músculos poplíteos e dos músculos da barriga da perna, os arcos dos pés muito pronunciados, os tendões de Aquiles demasiado tensos e as deformidades do calcanhar. A dor, sintoma principal, é em geral mais aguda quando uma pessoa começa a mover-se depois de ter estado sentada ou deitada, ou começa a andar ou a correr. Com frequência, a dor alivia-se ao continuar a andar ou a correr, apesar da dor e da rigidez. O tendão de Aquiles está envolvido numa bainha protectora; entre o tendão e a sua bainha há uma camada delgada de gordura que permite que o tendão se mova livremente. Quando o tendão se lesiona, formam-se cicatrizes entre ele e a sua bainha, fazendo com que o tendão estique a bainha a cada movimento. Daí que o movimento seja doloroso. Continuar a andar ou a correr alivia a dor porque aumenta a temperatura da bainha, tornando-a mais flexível, de maneira que o tendão pode mover-se com mais liberdade. Habitualmente, a pressão sobre o tendão também causa dor. Se a pessoa ignorar a dor e continuar a correr, uma cicatriz rígida substitui o tendão elástico que doerá sempre durante o exercício, sem possibilidade de cura. Abster-se de correr e pedalar na bicicleta enquanto a dor persiste é uma parte importante do tratamento. Outras medidas dependem da causa provável ou da predisposição, e incluem o uso de calçado com solas flexíveis e de palmilhas dentro das sapatilhas de desporto para reduzir a tensão sobre o tendão e estabilizar o calcanhar. Os exercícios para distender os músculos do tendão do escavado poplíteo podem iniciar-se logo que não se note qualquer dor ao realizá-los. Também são úteis os exercícios para fortalecer o tendão de Aquiles, tais como estender e levantar os dedos dos pés. Logo que a pessoa retoma a actividade, não deverá correr encosta abaixo ou encosta acima com passo rápido até que o tendão sare de todo, processo que pode demorar semanas ou anos. Fonte: Manual Merck |
Posted: 13 Aug 2011 01:20 AM PDT A bronquite é uma inflamação dos brônquios, acompanhada de tosse e expectoração. A bronquite é uma inflamação das principais vias aéreas para os pulmões. A bronquite pode ser de curta duração (aguda), ou crônica, ou seja, que dura por muito tempo e aparece com frequência. Causas da inflamação dos brônquios Deve-se, na maioria dos casos, a um catarro ou a uma gripe. A bronquite aguda, geralmente segue a uma infecção respiratória, e afeta inicialmente o nariz, os seios paranasais e a garganta, e logo se propaga até os pulmões. Algumas vezes, uma pessoa pode adquirir outra infecção bacteriana (secundária) nas vias respiratórias. Isso significa que, além dos vírus, existem bactérias que estão infectando as vias respiratórias. As crianças correm riscos de bronquite aguda, se: Os bebês e crianças pequenas têm maior risco de bronquite durante seu desenvolvimento, se seus pais fumam, ou se têm uma doença cardíaca ou pulmonar adjacente. A bronquite crônica nas crianças A bronquite crônica é uma infeccção de longa duração. As pessoas têm tosse que produz mucosidade excessiva. Para fazer o diagnóstico de bronquite crônica se requer que a pessoa tenha tosse com mucosidade durante a maioria dos dias do mês, durante pelo menos 3 meses. A bronquite crônica também se conhece como doença pulmonar obstrutiva crônica, ou como EPOC, para abreviar (O enfisema é outra variante de EPOC). À medida que esta infecção se agrava, a pessoa apresenta cada vez mais dificuldade para respirar, tem dificuldade para caminhar ou realizar esforços físicos e pode precisar de oxigênio suplementar de maneira regular. A fumaça dos cigarros, é a principal causa de bronquite crônica. A gravidade da doença, muitas vezes depende de quanto tenha fumado ou por quanto tempo tenha sido exposto à essa fumaça. Os seguintes fatores podem agravar a bronquite:
Tratamento da bronquite Em geral não requer tratamento antibiótico. Para amolecer o muco, convém que a criança tome muito líquido. Se a tosse for seca, convém dar um antitussígeno. Pelo contrário, se na tosse se elimina secreções, não é indicado dar medicamentos para cortar a tosse. Contribuem para reter o muco nos pulmões, situação que favorece a infecção. Não se necessitam antibióticos para a bronquite aguda, causada por um vírus. A infecção geralmente se resolve espontâneamente em uma semana. Pode-se tomar as seguintes medidas para alcançar algum alívio:
Se os sintomas não melhorarem, o médico pode receitar um inalador para abrir as vias respiratórias e receitará antibióticos se acreditar que a pessoa tem uma infecção bacteriana secundária. |
Cuidados preventivos antes da cirurgia para artrose no quadril Posted: 12 Aug 2011 10:06 PM PDT tratamento fisioterápico na fase pré-operatória deve ter uma função preventiva que seria prevenir as complicações respiratórias, motoras e evitar as escaras de decúbito. Sendo assim iniciaremos da seguinte forma o tratamento: 1. Cinesioterapia motora dos membros inferiores associados à respiração profunda e lenta, procurando expandir o máximo o pulmão e manter as articulações preservadas, pois no pós-operatório imediato o paciente tende a ficar confinado a leito e ao quadro álgico presente; 2. Posicionamento adequado no leito para os membros inferiores devendo manter as pernas abduzidas, porque os movimentos de flexão, abdução, rotação interna ou externa acentuada podem luxar a prótese, evitando também a flexão da articulação coxofemoral acima 45º de como medida preventiva para a luxação; 3. Cinesioterapia motora para todos os membros inferiores procurando potencializar a musculatura abdutora do segmento a ser operado; 4. Manutenção das articulações do segmento que vai ser operado evitando assim bloqueio do joelho e tornozelo desnecessariamente; 5. Fortalecer o membro oposto ao que vai ser operado; deve ser bem trabalhado, pois ele é quem vai suportar, após a cirurgia, grande parte do peso corporal; 6. Orientação para a mudança de decúbito, pois o paciente não pode ficar em decúbito lateral para o lado da cirurgia; orientar o posicionamento correto na cama e a transferência para uma mesa ortostática ou, caso não haja a mesa ortostática, facilitar a mudança de deitado para sentado e posteriormente em pé; 7. Orientar sentar em cadeiras e vasos sanitários; o paciente deverá manter a perna que será operada em extensão, sentado com a região lombossacra na cadeira evitando assim uma angulação exagerada na mesma; 8. Orientação e prescrição quanto ao uso de muletas ou andador; 9. Orientar como será a reeducação de marcha, devendo ser iniciado quase sempre um andador; manter as pernas abduzidas, evitando girar o segmento operado em rotação interna ou externa; 10. Iniciar contrações isométricas de quadríceps e glúteos; 11. Flexão e extensão de tibio-társica com exercícios ativos livres/resistidos, assim como movimentos de inversão e eversão; 12. Quanto mais esclarecido o paciente estiver, mais fácil será sua recuperação e, desta forma, evitaremos uma série de complicações. |
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