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Exemplos de atividades aquáticas para gestantes Posted: 15 Feb 2012 10:03 PM PST Por que a atividade física durante a gravidez?
Atualmente a prática de atividade física moderada é recomendado durante a gravidez, deixando o perigo de aparecer em épocas anteriores. Em um estado onde há um aumento da atividade hormonal é essencial, a prática de atividade física, reduzindo a atividade, um melhor equilíbrio com este emocional, físico e psico. Isso vai nos permitir uma melhoria tanto nós e nosso bebê. Melhorias que proporcionam atividade física em mulheres grávidas: · Ajuda a ganhar o controle de peso causado por nosso estado · Nós preparamos nossos corpos e nossos músculos para o momento da entrega · Aumentar a capacidade de coordenação da nossa respiração. · Diminuição da frequência respiratória · Melhora o tônus muscular e volume, atrasando alterações. · Melhora a postura · Melhora a resistência à dor durante o parto Dentro ou fora da água? A proposta apresentada neste artigo tem como objetivo tornar a atividade física na água. Isso não quer dizer que a prática de atividade física para mulheres grávidas é sempre nesse meio, ou que é mais desejável do que qualquer outro. É apenas uma proposta. Para fazer isso, oferecemos uma série de melhorias que são interessantes e por isso você deve trabalhar sobre a água: · Impacto reduzido sobre as articulações · Estabilidade significa o feto. (É em um fluido) · Temperatura da água 7-9 graus abaixo da temperatura do ser humano · Usando vários materiais que irá diminuir o seu peso graças aos esforços de água · Maior amplitude de movimento das articulações · Aumento do nível de prática de lazer
Primeiro, e como em qualquer prática esportiva nos aquecer para ativar nosso corpo, causando com isso aumentar nossa temperatura corporal, o que nos permite neutralizar a temperatura tem pouca água. Este aquecimento vai durar aproximadamente 15 minutos em que para executar uma parte da mobilidade articular. Dentro da água viajará andando na piscina rasa. Dentro do corpo principal desenvolver exercícios de tonificação, resistência, jogos ... dependendo do que já dissemos anteriormente. Podemos também aumentar a variedade de exercícios, dependendo da área onde o trabalho é, se trabalharmos em uma água rasa podem representar uma série de exercícios ou atividades e se estamos profundamente plantadas em um completamente diferente exercícios outras. Finalmente, fazemos uma pequena e fria para baixo, para diminuir a freqüência cardíaca de novo por um jogo de relaxamento e alguns exercícios de alongamento.
Conteúdo: a resistência cardiovascular e postura Área: Shallow
Exercícios 1. Mudanças em círculos com as mãos nos quadris (mantendo a tabela de cabeça), nós levantamos os joelhos, calcanhares, movimentos laterais ... 2. Feita individualmente pernada de peito na posição dorsal, com a ajuda de um churro, e os movimentos do braço alternativo. Tentar levantar os joelhos para a postura correta 3. Nós rastejamos chute lateral com um movimento exagerado das pernas, a mudança a cada 6-8 chuta o braço que nós avançamos 4. Em pares, um executa pernada de peito na posição dorsal e um pull-boy colocado no pescoço, enquanto o outro vai ajudar 5. Em pares, ambos suportados pela parte de trás e com a ajuda de um rolo, até a água atinge as agarrasse pelo pescoço, abrindo seus joelhos. A cada 6 repetições são colocados em posição flutuante Relaxamento jogo: "CLOCK" . O grupo está em um círculo. Um membro da deslocadas na posição dorsal para o resto dos colegas, um por um, até chegar ao seu ponto de partida.
Conteúdo: Equilíbrio e Flexibilidade Zona: Shallow 1. Exercício individual, de pé, levantando uma perna elevando o joelho até o peito por dez segundos, perna direita e esquerda e depois dois. Lado alternativo e traseira. 2. Em pares, ficar frente a frente, levar as mãos com os pés juntos e puxar para trás dez segundos. Alternativa: Side 3. Em pares, frente a frente para trás outro, esticando os braços para trás por 10 segundos 4. Com um rolo, coloque-o no pé e levante a perna para alongar isquiotibiais durante dez segundos. Alternativa: Side com a ajuda de um parceiro 5. Sentado à mesa, usando rolo, esticar diferentes músculos dos braços por 10 segundos Jogo: Relaxamento em um grupo com rolo e gire usando o monitor
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Exercícios resistidos e emagrecimento Posted: 15 Feb 2012 01:48 AM PST 1.INTRODUÇÃO A obesidade é considerado um problema mundial, onde favorece o surgimento de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, derrame cerebral, colesterol e muitos outros, além de que uma pessoa obesa sofre grandes preconceitos. Muitas vezes a obesidade acontece devido à má alimentação e a falta de exercícios físicos. Neste trabalho será abordado a importância dos exercícios resistidos no processo de emagrecimento, pois muitas pessoa acreditam que os exercícios com pesos são eficientes somente para ganho de massa muscular, e não compreendem que justamente por esta questão haverá alterações no metabolismo, promovendo o emagrecimento. 2. EXERCÍCIOS RESISTIDOS E OS EFEITOS SOBRE O METABOLISMO Conforme Santarém (1997), as recomendações de 20 a 60 minutos de atividade contínua, com freqüência cardíaca entre 60 e 90% da FCM, três ou mais vezes por semana, embora necessária para levar a uma melhor capacidade aeróbia não é a única maneira para estimular a saúde das pessoas. Os efeitos desejados são da mesma forma alcançados quando o exercício físico é interrompido e sem a manutenção de uma freqüência cardíaca alvo, isto se aplica diretamente aos exercícios com pesos. Esta atividade se identifica mais com os efeitos esperados através do gasto calórico. As novas recomendações indicam um mínimo de atividade física diária equivalente a 200 Kcal, independente do tipo de metabolismo energético e outros fatores. Neste capítulo será abordado como as alterações fisiológicas e os processos de reações metabólicas acontecem através dos exercícios resistidos. 2.1 Taxa Metabólica Basal Segundo Mcardle et al (1998) é necessário certa quantidade de energia para manter as funções vitais do organismo. Essa necessidade de energia é chamada de taxa metabólica basal (metabolismo basal) ou TMB (MB). A TMB pode ser usada para estabelecer as importantes bases energéticas para montar um programa de controle ponderal com base na dieta e no exercício. Muitos fatores afetam a TMB, entre eles estão incluídos: A idade diminui gradualmente a TMB, geralmente em decorrência de uma diminuição da massa magra. O estresse faz aumentar a atividade do sistema nervoso simpático, o qual aumenta a TMB. Os hormônios; a tiroxina, produzida pela tireóide e a adrenalina produzida pelas adrenais aumentam a TMB. Para Katch, McArdle (1996) a taxa metabólica basal representa aproximadamente 70% do consumo energético diário total. Santarém afirma que a prática do exercício resistido é importante para o emagrecimento, pois além do ganho de massa muscular, essa adaptação fisiológica leva ao aumento do metabolismo basal, e com isso o organismo torna-se menos econômico, gastando mais calorias em repouso. Também para Powers e Howley (2000), o treinamento de força, cujo os objetivos incluem a manutenção da massa magra, é muito importante na manutenção do balanço energético durante toda a vida. 2.2 Taxa Metabólica em Repouso Segundo Mcardle et al (1998) a taxa metabólica em repouso (TMR) refere-se à soma dos processos metabólicos da massa celular ativa relacionado com a manutenção das funções corporais normais e a regulação do equilíbrio durante o repouso. A TMR é responsável por aproximadamente 60 a 75% do dispêndio energético diário total (DEDT) enquanto os efeitos térmicos da alimentação são responsáveis por aproximadamente 10% e a atividade física pelos 15 a 30% restantes. A TMR pode ser prevista com bastante exatidão a partir das variações da massa corporal magra, livre de gordura. 2.3 Gasto Energético de Várias Atividades Para Wilmore e Costill (1994) a quantidade de energia utilizada em diferentes atividades varia com a intensidade e com o tipo de exercício. Uma atividade que gasta, por exemplo, 300 Kcal durante o período real do exercício pode gastar mais 100 Kcal durante o período de recuperação, portanto o gasto total dessa atividade é de 400 e não de 300 Kcal. Um corpo médio necessita de 0,20 a 0,35 L de oxigênio por minuto para satisfazer suas necessidades de energia em repouso. Isso representa 1,0 a 1,8 Kcal/min, 60 a 108 Kcal/h ou 1.440 a 2.592 Kcal/dia (WILMORE E COSTLL, 1994 pag.138). Portanto qualquer atividade acima do nível de repouso aumentará o gasto calórico diário. Esse gasto calórico é variável, pois dependem de muitos fatores: o nível da atividade, a idade, o sexo, o tamanho, o peso e a composição corporal. Neste mesmo contexto segue Mcardle et al (1998) que justifica que os esforços anaeróbios emagrecem tanto quanto ou mais que os esforços aeróbios, pois ambos necessitam de um balanço calórico negativo. 2.4 Calorimetria Para Wilmore e Costill (1994) a quantidade de energia gerada pelo corpo durante o repouso e na atividade física pode ser determinada utilizando vários métodos, que são classificados como calorimetria direta ou indireta. 2.4.1 Calorimetria Direta Somente 40% da energia liberada durante o metabolismo da glicose e das gorduras são utilizados para a produção de ATP, os 60% restantes são convertidos em calor e por isso, uma maneira de se medir a taxa e a quantidade de produção de energia é mensurar a produção de calor pelo corpo. Essa técnica é denominada calorimetria direta, que é uma câmara isolada e impermeável ao ar. O calor gerado no interior do corpo do indivíduo é transferido ao ar e às paredes da câmara. Esse calor produzido pelo indivíduo é então mensurado através do registro da alteração da temperatura no ar e na água que flui em volta da câmara. Essa alteração de calor é uma medida da taxa metabólica do indivíduo (WILMORE E COSTILL 1994). 2.4.2 Calorimetria Indireta Segundo Wilmore e Costill (1994) este método de medida do gasto energético é denominado calorimetria indireta porque a produção de calor não é mensurada diretamente, ela é calculada a partir da troca respiratória de CO2 e O2. O funcionamento do equipamento ocorre como descrito abaixo. A cada ciclo respiratório o aparelho mensura a quantidade de oxigênio e de dióxido de carbono. O gás que é expirado pelo indivíduo passa através de uma mangueira para o interior de uma câmara de mistura, onde amostras são bombeadas para analisadores eletrônicos de oxigênio e de dióxido de carbono. O equipamento computadorizado de registro utiliza as mensurações do volume gasoso inspirado e do volume do oxigênio e de dióxido de carbono expirados para calcular o consumo de O2 e a produção de CO2. 2.5 Efeitos do Metabolismo Pós-Exercício Para Wilmore e Costill (1994) durante a fase de recuperação de um exercício, apesar dos músculos não estarem mais trabalhando ativamente, a demanda de oxigênio não diminui de modo imediato, pois a freqüência respiratória permanece relativamente elevada após o exercício, em parte num esforço para eliminar o CO2 acumulado nos tecidos como um subproduto do metabolismo. A temperatura corporal também aumenta o que mantém a taxa metabólica e a freqüência respiratória elevadas. O metabolismo basal permanece ativado durante várias horas após os exercícios anaeróbios, dependendo da intensidade desses exercícios (SANTARÉM, 2006). 2.6 Termogênese Segundo Pires (2006) termogênese é a energia gasta durante e logo após a alimentação. Apesar de existirem uma variabilidade entre os indivíduos, a termogênese varia entre 10 e 35% do gasto de energia diário do nosso corpo, dependendo tanto da quantidade quanto do tipo de alimentos ingeridos. Também para Powers e Howley (2000), a termogênese é o calor gerado decorrente do alimento que consumimos e isto é denominado efeito da alimentação. Esse gasto energético é menor nos indivíduos obesos e maior nos indivíduos magros. 3. EFEITOS HORMONAIS SOBRE O METABOLISMO E A ENERGIA Segundo Ghorayeb e Barros (1999), o exercício estimula uma série de reações metabólicas que degradam moléculas de carboidratos, gorduras e proteínas para obter compostos de adenosina trifosfato (ATP), fornecedores de energia para a contração muscular. Portanto, ocorre uma interação entre tecido muscular, fígado e tecido adiposo capaz de manter níveis adequados de glicose e ácidos graxos livres, e assim fornecer quantidade adequada de ATP durante o esforço. Uma vez necessitando de ATP para contração muscular, moléculas de glicogênio são utilizadas no próprio músculo e no fígado, originando glicose através de um processo denominado "glicogenólise". No tecido adiposo, moléculas de gordura também são quebradas para formar ácidos graxos livres e glicerol pelo processo da "lipólise". Ácidos graxos livres também fornecem compostos de ATP. O glicerol é convertido em moléculas de glicogênio através da "gliconeogênese". Para a mobilização dessas fontes de energia, o exercício provoca alterações hormonais: reduz os níveis de insulina e estimula a produção e a liberação do glucagon, do hormônio do crescimento (GH), das catecolaminas e do cortisol. Para McArdle (1996) a grande reserva de triglicérides presentes no tecido adiposo é mobilizada a uma velocidade lenta durante o exercício Enquanto realizamos exercícios, vários hormônios como catecolaminas, o glucagon, hormônios do crescimento, entre outros são liberados na corrente sanguínea, e quando chegam aos adipócitos, provocam lipólise (quebra dos triglicérides) aumentando as concentrações sanguíneas de ácidos graxos Os denominados hormônios hiperglicemiantes que sofrem elevação com o exercício são: glucagon, GH, catecolaminas e cortisol, onde serão apresentados separadamente neste capítulo, mas que os processos citados são controlados por mais de um hormônio e todos estão envolvidos na adaptação ao exercício. 3.1 Glucagon Para Ghorayeb e Barros (1999) a elevação de glucagon estimula e mantém a produção hepática de glicose por promover a glicogenólise e a gliconeogênese estimulando, ainda, a lipólise e inibindo a lipogênese. Neste mesmo contexto segue Powers e Howley (2000) que relata que a insulina e o glucagon são discutidos conjuntamente, porque respondem aos mesmos estímulos, mas produzem ações opostas em relação à mobilização da glicose hepática e dos ácidos graxos livres do tecido adiposo. É a relação entre o glucagon e a insulina que mantém o controle da mobilização desses substratos. A insulina é o principal hormônio envolvido na captação e no armazenamento de glicose e de ácidos graxos livres e o glucagon como responsável pela mobilização desses substratos dos estoques, também pelo aumento da gliconeogênese (POWERS, HOWLEY 2000). 3.2 Hormônio do Crescimento – GH O aumento do GH eleva a glicemia através do estímulo à lipólise e à glicogenólise e da redução na sensibilidade à insulina. Além de hiperglicemiante, o GH estimula a síntese protéica e, consequentemente, aumenta a massa magra. Para Mcardle et al (2002), a liberação de GH deprime a utilização de carboidratos, enquanto aumenta a utilização de gorduras para a obtenção de energia. Ocorre uma maior secreção hormonal poucos minutos após o início do exercício. Um aumento na intensidade do exercício acarreta uma maior produção e secreção de GH, pois a secreção do hormônio do crescimento está relacionada mais intimamente à intensidade máxima do exercício que à sua duração ou volume total. Além de seu efeito geral de promover o crescimento, o hormônio do crescimento exerce também muitos efeitos metabólicos específicos. O aumento da síntese protéica em todas as células corporais, maior mobilização de ácidos graxos a partir do tecido adiposo e sua maior utilização para fins energéticos e redução da utilização de glicose em todo o corpo (GUYTON e HALL 1998). Assim, o hormônio do crescimento aumenta efetivamente as proteínas corporais, consome as reservas adiposas e conserva os carboidratos. O GH tem efeito específico de provocar liberação de ácidos graxos pelo tecido adiposo, aumentando assim a concentração dos ácidos graxos nos líquidos corporais. Além disso, ele aumenta nos tecidos a conversão dos ácidos graxos em acetil-CoA, com a utilização subseqüente desse produto para fins energéticos. Guyton e Hall (1998) afirmam que sob a influência do hormônio do crescimento, os lipídios são mais utilizados para fins energéticos do que os carboidratos e as proteínas. 3.3 Catecolaminas Assim como o glucagon e o GH, as catecolaminas também se elevam com o esforço e antagonizam os efeitos da insulina, estimulando a glicogenólise hepática e muscular, a gliconeogênese e lipólise. Powers e Howley (2000) citam que embora a noradrenalina plasmática consiga aumentar de dez a vinte vezes durante o exercício e atingir uma concentração plasmática que pode exercer um efeito fisiológico, a principal forma de atuação da noradrenalina se dá quando ela é liberada dos neurônios simpáticos sobre a superfície do tecido em consideração. O nível plasmático de noradrenalina costuma ser utilizado como indicador da atividade nervosa simpática global. A adrenalina, liberada pela medula adrenal, é considerada a principal catecolamina na mobilização da glicose hepática. A adrenalina e noradrenalina plasmáticas aumentam linearmente com a duração do exercício, essas alterações estão relacionadas com os ajustes cardiovasculares ao exercício, também com a mobilização de substrato. Essas respostas favorecem a mobilização da glicose e dos ácidos graxos livres para manter a concentração plasmática de glicose. 3.4 Cortisol Segundo Ghorayeb e Barros (1999), a mobilização das fontes energética depende ainda do cortisol que promove aumento da lipólise, glicogenólise, gliconeogênese e proteólise, efeitos esses que lhe confere um caráter de hormônio catabólico. Para Powers e Howley (2000) o cortisol estimula a mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo, mobiliza as proteínas teciduais para fornecer aminoácidos à síntese hepática da glicose (gliconeogênese) e diminui a taxa de utilização da glicose pelas células. As alterações nos hormônios de crescimento GH, glucagon, cortisol e na adrenalina e noradrenalina favorecem a mobilização doa ácidos graxos livres do tecido adiposo que poupará os carboidratos e auxiliará na manutenção da concentração plasmática de glicose. 4. FONTES ENERGÉTICAS Para McArdle et al (1998), os nutrientes carboidratos, gorduras e proteínas fornecem a energia necessária para manter as funções corporais em repouso e durante o exercício físico. Além de ser o combustível para o organismo, esses nutrientes são muito importantes na manutenção da integridade estrutural do organismo. 4.1 Gorduras Segundo McArdle et al (1998) as gorduras são sintetizadas por vegetais e animais. Podem ser classificadas em três grupos: gorduras simples (glicerol mais três ácidos graxos), gorduras compostas (fosfolipídios, glicolipídeos e lipoproteínas) e gorduras derivadas tipo colesterol, que são sintetizadas a partir de gorduras simples e compostas. As importantes funções das gorduras no organismo são: fonte e reserva de energia, proteção e isolamento e carreador de vitaminas e depressor da fome. 4.1.1 A Gordura como Fonte e Reserva de Energia A gordura constitui o combustível celular ideal, pois é transportada e armazenada facilmente e transformada em energia. A gordura é um combustível concentrado e relativamente isento de água, diferente do glicogênio que é hidratado e muito pesado em relação ao seu conteúdo energético. O conteúdo de gordura do corpo constitui 15% do peso corporal em homens e 25% em mulheres. As reservas corporais de energia provenientes da gordura podem fornecer combustível por muito mais tempo do que a reserva de carboidratos (KATCH E MCARDLE 1996). 4.1.2 A Gordura como Proteção e Isolamento Até 4% da gordura corporal protege contra os traumatismos de órgãos vitais, como o coração, fígado, rins, cérebro e medula espinhal. As gorduras existentes nos depósitos de armazenamento imediato debaixo da pele (gordura subcutânea) desempenham uma importante função de isolamento, determinando a capacidade das pessoas em tolerar os extremos de exposição ao frio. 4.1.3 A Gordura como Carreador de Vitaminas e Depressor da Fome A gordura funciona como meio de transporte para as vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K), mas para essa função é preciso a ingestão de aproximadamente 20g por dia de gordura. Sendo assim, uma redução significativa de gordura pode causar uma hipovitaminose. A gordura contribui para a sensação de saciedade após uma refeição e ajuda a retardar o início das dores de fome, pois, a saída de gordura do estômago só é processada cerca de 3,5 horas após a ingestão. 4.2 Carboidratos Existem três tipos de carboidratos: monossacarídeos (açúcares tipo glicose e frutose), oligossacarídeos (dissacarídeos tipo sacarose, lactose e maltose) e polissacarídeos que contêm três ou mais açúcares simples para formar amido, fibras e o glicogênio. Os carboidratos são armazenados em quantidade limitada no fígado e nos músculos e desempenham quatro funções importantes relacionada ao metabolismo energético e à realização dos exercícios. (MCARDLE et al, 1998). 4.2.1 O Carboidrato como Fonte de Energia Segundo Katch e Mcardle (1996) os carboidratos têm a função principal de funcionar como combustível de energia, principalmente durante o exercício. A ingestão diária de carboidratos deve ser suficiente para manter as reservas corporais de glicogênio, depois de alcançada a capacidade da célula para armazenar glicogênio, os açúcares em excesso são transformados em gordura e armazenados desta forma, por isso os autores, afirmam que o aumento de gordura corporal ocorre quando se consome calorias em excesso sob forma de carboidratos. 4.2.2 O Carboidrato como Preservação das Proteínas Conforme McArdle et al (1998) a ingestão adequada de carboidratos ajuda a preservar as proteínas teciduais. A proteína desempenha um papel vital na manutenção, no reparo e no crescimento dos tecidos. Quando as reservas de glicogênio são reduzidas e os níveis de glicose caem, existem vias metabólicas para a síntese de glicose a partir da proteína. Essa opção metabólica aumenta a disponibilidade de carboidratos na vigência de reservas depletadas de glicogênio, e isso pode acarretar numa redução temporária nas reservas corporais de proteínas (proteína muscular). Em condições mais extremas pode ocorrer uma redução na massa tecidual magra. 4.2.3 O Carboidrato como Ativador Metabólico Os carboidratos funcionam como ativador para o metabolismo lipídico. Certos produtos da desintegração dos carboidratos devem estar disponíveis para facilitar o metabolismo das gorduras. Se o metabolismo de carboidratos for insuficiente, o corpo irá mobilizar uma quantidade de gordura maior que aquela que consegue metabolizar. O resultado é a desintegração incompleta das gorduras e o acúmulo de corpos cetônicos. 4.2.4 O Carboidrato como Combustível para o Sistema Nervoso Central Em repouso e durante o exercício, o glicogênio hepático é o meio primário para manter níveis normais de glicose sanguínea. Com a diminuição do glicogênio hepático e a utilização contínua de grandes quantidades de glicose sanguínea pelo músculo ativo, a glicose sanguínea acaba caindo para níveis inferiores do que o normal. Com isso ocorre a hipoglicemia, onde os sintomas incluem sensações de fraqueza, fome e vertigens. Essa condição prejudica o desempenho físico e uma queda persistente na glicemia pode causar perda da consciência e dano cerebral irreversível. Tudo isso por causa do importante papel da glicose no metabolismo do tecido nervoso. (MCARDLE, KATCH E KATCH 1998). 4.3 A Proteína como Fonte de Energia Para Brooks (2000) as três principais fontes de proteína corporal são o plasma, o tecido visceral e o músculo. Entretanto não existem depósitos ou reservas corporais desse macronutriente, pois toda a proteína faz parte das estruturas teciduais ou existe na forma de importantes componentes dos sistemas metabólicos, de transporte e hormonal. As proteínas são formadas por 20 aminoácidos, oito não podem ser sintetizados no corpo, que são conhecidos como aminoácidos essenciais e deverão ser fornecidos na dieta. As proteínas são encontradas nas células de todos os animais e plantas. As proteínas que contêm todos os aminoácidos essenciais são chamadas de proteínas completas e são encontradas nos ovos, leite, queijo, carnes, peixes e nas aves. Durante um treinamento de força, as proteínas são elementos vitais para o processo de hipertrofia muscular. E é isso que diferencia as proteínas dos carboidratos e lipídios, uma vez que sua principal contribuição não ocorre durante o exercício, mas sim, no período de recuperação. 5. EXCESSO DE PESO E OBESIDADE O excesso de peso e a obesidade é atualmente um dos problemas de saúde mais sérios no mundo. O excesso de peso é simplesmente definido como aquele em que o peso do indivíduo excede ao da média da população, determinada segundo o sexo, a altura e o tipo de estrutura física (POLLOCK; WILMORE, 1993). Segundo Guedes e Guedes (2003) obesidade refere-se à condição na qual as quantidades de gordura corporal excedem os padrões considerados normais para um mesmo sexo. Neste sentido, padrões exatos admissíveis para a quantidade de gordura não tem sido universalmente convencionados, embora através da literatura observa-se mais comum que estão classificados como obesos, homens com 20% do peso corporal como gordura e mulheres com mais de 30%. Assim a obesidade, pelo seu acúmulo de gordura, ira provocar obrigatoriamente um aumento no peso corporal; entretanto pode ser o peso corporal excessivo não reflita uma condição de obesidade, considerando que aumento de peso possa ser ocasionado por um elevado desenvolvimento da massa magra e não da quantidade de gordura. 5.1 Fatores que Contribuem para o Acúmulo de Gordura Corporal Nos últimos anos sofreram grandes modificações, as horas de trabalho foram diminuídas, foram instaladas máquinas em fábricas e casas, o transporte ficou mais fácil. Portanto devido à alta tecnologia, grande parte da população tem uma vida sedentária, o que as levam a um acúmulo de gordura corporal. Howley e Franks (2000), registraram evidências de que a hereditariedade é um fator que contribui no desenvolvimento de gordura excessiva. Portanto a predisposição hereditária sofre influências do ambiente familiar, do meio-econômico, dos pais e impulsos da própria criança. Segundo McArdle et al (1998) qualquer pessoa terá acúmulo de gordura se a quantidade de calorias ingeridas superar a quantidade de calorias gastas. O acúmulo de gordura corporal, portanto, representa o resultado final de uma interação complexa de numerosos fatores e influências. 5.2 Relação entre Nutrição, Gasto Calórico e Peso Corporal Para Ramos (1997) existe uma relação íntima entre calorias (energia ingerida), peso corporal e gasto energético (quantidade de caloria utilizada pelo organismo). Ao se ingerir mais energia do que o necessário utilizado pelo organismo, o peso cor |
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