Newsletter da Saúde |
- Tratamento de tendinite de fibulares
- Asma brônquica. Intermitente ou persistente?
- Por que meus dentes são sensiveis?
Tratamento de tendinite de fibulares Posted: 27 Aug 2011 11:01 PM PDT Lesões dos tendões provavelmente ocorrem todos os dias ao andar, correr, levantar e durante outras atividades, porém nem todas as pessoas que correm apresentam acometimento dos tendões, isso demonstra que há uma variabilidade na capacidade de reparação de cada pessoa. A etiologia da tendinose dos fibulares é bastante variável e isso torna difícil a padronização de um protocolo de tratamento. Porém, se a causa for identificada deverá ser incorporada ao programa de reabilitação. Encontraram-se poucas referências direcionadas ao tratamento da tendinopatia dos fibulares, porém Heckman e col.10 descreveram que o tratamento consiste em repouso, crioterapia, compressão, alterar as atividades e a fisioterapia inclui alongamento, fortalecimento, exercícios proprioceptivos e uso de órteses para melhorar o alinhamento dos pés. Esses autores não descreveram quais músculos devem ser alongados e fortalecidos, apenas relataram que a tendinopatia dos fibulares inicialmente devem ser tratadas de forma conservadora e que geralmente respondem a esse tipo de tratamento. Os exercícios excêntricos resistidos são descritos como benéficos e necessários para recuperação máxima, apesar de ironicamente ser uma das causas da tendinopatia. Quando realizado de forma crônica e progressiva, esse tipo de exercício leva o tecido a uma remodelação benéfica, adaptativa às necessidades funcionais e as atividades esportivas. O tempo de tratamento da tendinose perdura-se por aproximadamente um ano. Há relato de que a correção da posição da fíbula através de bandagem (tração póstero-lateral da porção distal da fíbula) é uma forma preventiva de se evitar entorse de tornozelo, sendo esta uma das etiologias do acometimento dos tendões fibulares, pode-se adotar essa prática ao protocolo de tratamento. Apesar de a literatura ressaltar a importância da reabilitação dos fibulares, a quantificação dos resultados dos tratamentos ainda é pequena, isso torna difícil a análise dos benefícios e desvantagens de cada tratamento. Texto retirado daqui |
Asma brônquica. Intermitente ou persistente? Posted: 27 Aug 2011 04:37 AM PDT "Asma?" "Não, meu filho não é um asmático"; "Não, meu filho não sofre de asma"; expressões cada vez mais constantes entre pais de crianças e adolescentes. O termo asma brônquica vem sendo rejeitado por grande parte da população, inclusive pediatras. Os pacientes têm preferência por palavras como bronquite, recriminando, literalmente, o vocábulo asma, a qual trata-se da doença inflamatória crônica mais comum da infância. A asma representa a segunda causa de internação hospitalar, de 1 a 14 anos, no Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a asma representa o terceiro custo total do SUS com uma única doença. O índice de mortalidade ocasionado por tal doença triplicou desde 1990. Provavelmente por subtratamento das suas crises, tal fato, ocorre principalmente no asmático crônico que expressa pouco a sua severa obstrução. O asmático apresenta um processo inflamatório crônico nos pulmões. Manterse atento no sentido de identificar a asma com certa rapidez é muito importante, uma vez que seu diagnóstico tardio pode transformar o quadro, tipicamente reversível, em uma completa irreversibilidade do broncoespasmo, com redução da função pulmonar por remodelamento brônquico conseqüente do processo inflamatório crônico não tratado. Temos, como exemplo, o caso de uma criança encaminhada por quadro de tosse crônica há dois anos e sem história de cansaço respiratório, chiado no peito e que apresentava pulmões limpos em todos os exames pediátricos. O diagnóstico da asma foi feito por prova de função pulmonar. Já havia tanta inflamação que seu broncoespasmo pode ser revertido apenas parcialmente com uso de broncodilatador, o qual não foi suficiente para normalizar a sua função pulmonar, que se encontrava bem abaixo do normal. Esta criança, mesmo após dois anos de tratamento antiinflamatório, continuou com a função pulmonar reduzida, porque já havia remodelamento brônquico quando do seu diagnóstico. O tratamento da asma, porém, reverteu seu quadro de tosse crônica. A história clínica, o exame físico e a prova de função pulmonar associada à prova broncodilatadora podem não ser suficientes para o diagnóstico da asma, sendo necessário provocar os brônquios através de provas broncoconstrictoras que podem ser por medicamentos ou exercício. O exercício pode ser associado ou não, ao ar frio e seco, sendo, o paciente submetido a uma prova de esforço em esteira ergométrica ou ciclo ergômetro, para que possamos identificar o quadro de broncoespasmo. Às vezes, após ou durante os exercícios físicos, os sintomas da asma aparecem apenas como tosse, cansaço, falta de ar, dor no peito, tonteira, mal estar ou diminuição da aptidão física. Dessa forma, é importante observar quaisquer sintomas, respiratórios ou não, deflagrados por exercícios. Professores, treinadores, pais e pediatras devem estar sempre atentos a possibilidade da criança ter asma. Contudo, o asmático pode apresentar sintomas mais sutis e dissimulados como a tosse crônica ou quadro de pneumonias de repetição. No período de março de 1998 à março de 2001, foram analisados 192 asmáticos persistentes do pólo de referência do nosso município. No laboratório de função pulmonar do Hospital Municipal da Piedade, foram identificados que 70% destes, apresentavam hiperreatividade brônquica (HRB), ou seja, deflagravam broncoespasmo após a prova de esforço em esteira ergométrica, sendo que 40% destes, não apresentavam qualquer sintoma relacionado aos exercícios e por outro lado 70% dos asmáticos que não apresentavam HRB, queixavam-se de sintomas relacionados aos exercícios, não sendo possível identificar pela história clínica os que apresentavam HRB. Portanto, como há elevada prevalência desta condição, em asmáticos persistentes, a broncoprovocação por exercício se faz necessária para que possamos identificar os hiperresponsivos, tratá-los para que possam reverter o quadro de asma persistente para asma intermitente, porém vale ressaltar que mesmo com comportamento intermitente não nos assegura que a HRB se reverteu, é necessária a prova de broncoprovocação com exercício para que possamos fazer o desmame medicamentoso, com segurança. Um dos objetivos principais da identificação da asma, assim como da HRB no asmático persistente é a instituição do tratamento precoce para evitar o desenvolvimento do remodelamento brônquico, o que infelizmente tem sido constatado em muitas crianças do referido pólo. A moderna abordagem no tratamento do asmático vem sendo colocada em prática nas diversas regiões do mundo e já demonstrou reduzir a necessidade de deslocamentos às Unidades de Emergência e dos custos humanos e financeiros da asma. Fonte: Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro |
Por que meus dentes são sensiveis? Posted: 26 Aug 2011 09:20 PM PDT É mais ou menos como levar um choque. O contato de uma substância gelada ou quente demais com os dentes provoca uma dor aguda na boca impedindo a conclusão da mordida. Estima-se que essa reação, chamada pelos especialistas de hipersensibilidade dentinária, atinja mais de 50 milhões de pessoas no Brasil. E com certeza você já viu muitos anúncios de produtos que prometem eliminar o desconforto. Existe uma grande variedade de tratamentos, e nenhum deles, sozinho, se mostrou completamente eficiente até hoje. Isso pode mudar. A sensibilidade é provocada por múltiplos fatores, como inflamações na gengiva, escovação incorreta, refluxo gastroesofágico e, em alguns casos, desgastes originados por mordida inadequada. Alguns novos recursos ainda estão sendo estudados, como o uso de materiais bioativos, que ajudam o corpo a formar tecido mineral sobre a dentina. Outra promessa é o laser de alta potência, bastante usado em procedimentos cirúrgicos. Veja o que é possível fazer hoje, no dentista e em casa, para amenizar a hipersensibilidade. No consultório O laser de baixa potência é um procedimento que surgiu nos últimos tempos como alternativa para a redução da hipersensibilidade. É que esse feixe de luz tem ação analgésica e anti-inflamatória, além de acelerar a deposição de dentina. O efeito é super-rápido e na primeira aplicação já se nota a diferença. Mas ainda não se sabe como é o efeito em longo prazo, de acordo com estudos recentes. Quando a hipersensibilidade é provocada pela retração da gengiva e a raiz dos dentes fica exposta, é possível fazer uma cirurgia de recobrimento. Porém, o período pós-operatório pode ser um tanto doloroso e, dependendo da causa do deslocamento da gengiva, ela poderá se retrair de novo. Outros dois procedimentos se destacam no arsenal dos dentistas. Um deles é a aplicação de géis e vernizes com flúor, mineral que ajuda na remineralização dentária. Em alguns casos, no entanto, é necessário recorrer à restauração, criando uma barreira de resina ou de outro material no local exposto e afastando as dores por mais tempo. Esta é uma boa opção, principalmente se, além de haver desgaste do colo do dente, a integridade da polpa e a estética estiverem comprometidas. Faça você mesmo A prova dos efeitos de uma alimentação ácida sobre os seus dentes é fácil de ser observada: deixe um osso de frango dentro de um copo de refrigerante por algumas horas. O osso ficará totalmente amolecido porque a acidez da bebida provoca uma erosão. O mesmo pode acontecer com seus dentes. A dieta influencia muito no surgimento da hipersensibilidade. Portanto, evitar refrigerantes é um passo para o alívio. Quanto às famosas pastas dessensibilizantes, a eficácia delas varia - pergunte a duas pessoas sobre sua experiência e não se espante se as respostas forem divergentes. Mas, há uma gama diversificada de produtos nas farmácias e supermercados, a maioria contendo nitrato ou citrato de potássio, produtos que bloqueiam o estímulo nervoso da dor. O ideal é o dentista recomendar qual é o creme apropriado a cada paciente, conforme a formulação, que sempre pode variar um pouco. Outra maneira de preservar a saúde dos seus dentes é escová-los de maneira adequada e fazer bochechos com enxaguatórios que contêm flúor. Quanto mais protegida a dentição estiver, menos desgastes - e menos dor - sofrerá. |
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