Newsletter da Saúde |
- Atividade física protege homens contra o mal de Parkinson
- Fazer atividade 15 minutos por dia dá três anos a mais de vida
- Fisioterapia no NASF
- Saiba mais sobre a LER
Atividade física protege homens contra o mal de Parkinson Posted: 16 Aug 2011 08:44 PM PDT Os homens que praticaram exercícios físicos intensos de forma regular na juventude têm menos chance de sofrer da doença de Parkinson quando comparados com os que não os praticaram. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Harvard, no Estados Unidos. O estudo acompanhou mais de 48 mil homens e mais de 77 mil mulheres, previamente saudáveis, desde 1968. O mal de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que atinge as pessoas geralmente após os cinqüenta anos e atinge cerca de 3% da população mundial com mais de 65 anos de idade. |
Fazer atividade 15 minutos por dia dá três anos a mais de vida Posted: 16 Aug 2011 08:39 PM PDT Fazer apenas 15 minutos de exercício moderado por dia pode acrescentar três anos na vida de uma pessoa, indicou uma pesquisa em Taiwan. Isso representa um volume de atividade física menor que o recomendado, que são 30 minutos diários, cinco dias por semana. Especialistas esperam que a dose menor motive mais pessoas a levantar do sofá. O pesquisador Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde de Taiwan, disse que dedicar 15 minutos do dia a formas moderadas de exercício, como um andar mais acelerado, poderia beneficiar a todos. "É para homens, mulheres, jovens e idosos, fumantes, pessoas saudáveis e não tão saudáveis. Médicos, quando atendem a qualquer tipo de paciente, esse é um conselho que serve para todos", disse Wen à Reuters por telefone. Wen e seus colegas, que publicaram suas descobertas na revista médica The Lancet nesta terça-feira, acompanharam cerca de 416 mil pessoas durante 13 anos, analisando seus históricos de saúde e os níveis de atividade física realizados em cada ano. Depois de considerar as diferenças de idade, peso, sexo e uma série de outros indicadores ligados à saúde, eles descobriram que os que faziam apenas 15 minutos de exercícios moderados por dia aumentavam a expectativa de vida em três anos, comparados àqueles que permaneciam inativos. "Nos primeiros 15 minutos, (...) os benefícios são gigantescos", disse Wen. O exercício diário também está ligado à uma incidência menor de câncer, e parece reduzir as mortes ligadas ao câncer em uma em cada dez pessoas. "Cedo ou tarde, as pessoas vão morrer, mas, comparado com o grupo inativo, o grupo que faz um pouco de exercício tem uma redução de 10 por cento na mortalidade por câncer", diz Wen. Fonte: G1 |
Posted: 16 Aug 2011 08:19 PM PDT Há um tempo atrás o governo federal incluiu o Fisioterapeuta no programa do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), que ja tinha como profissionais dentro da equipe básica, formada pelo médico, enfermeira, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde e posteriormente, o odontólogo. O NASF é constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, incluindo o fisioterapeuta, os quais trabalham em parceria com os profissionais das equipes de Saúde da Família, atuando diretamente no apoio as equipes e na unidade na qual o NASF está cadastrado. Essa relação prevê uma revisão da prática do encaminhamento com base nos processos de referência e contra-referência, ampliando-a para um processo de acompanhamento longitudinal de responsabilidade da equipe de Atenção Básica/Saúde da Família, atuando no fortalecimento dos seus atributos e papel de coordenação do cuidado no SUS. A equipe é composta por no mínimo cinco profissionais, definidos pelos gestores municipais, dentre as seguintes ocupações: Médico Acupunturista, Assistente Social, Professor de Educação Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico Ginecologista, Médico Homeopata, Nutricionista, Médico Pediatra, Psicólogo, Médico Psiquiatra e Terapeuta Ocupacional. O seu funcionamento também ocorre paralelamente ao do PSF do município, com carga horária de 40 hs semanais, podendo envolver dois profissionais com 20hs semanais cada. É importante destacar que a composição será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir das necessidades locais e da disponibilidade de profissionais de cada uma das diferentes ocupações, por isso, é necessário um estudo do perfil de cada cidade a ser implantada. Tendo em vista, a magnitude epidemiológica dos transtornos mentais, recomenda-se que cada NASF conte com pelo menos 1 (um) profissional da área de saúde mental. Um NASF poderá prestar apoio a equipes de Saúde da Família de mais de um município, o que chamamos de consórcios entre os municípios menores em habitantes. Sendo assim, o profissional fisioterapeuta habilitado a atuar na promoção e proteção da saúde, prevenindo e reabilitando em níveis individual e coletivo, é de suma importância a sua inserção dentro deste programa. Associado ao PSF, suas práticas se traduzem em um novo modelo de atenção que abrange e privilegia toda a comunidade, ganhando resolutividade e efetividade, valorizando a nossa profissão por todos que são assistidos e os assistem. Tornando-nos agentes ativos transformadores do processo saúde-doença da nossa população, o que implica numa melhoria da qualidade de vida de todos. Afinal, somos profissionais que buscamos uma harmonia que vai além do corpo (físico), mas de todo um convívio social. É uma oportunidade brilhante de mostrarmos o nosso papel, com estratégias e ações sólidas, que no futuro não muito distante, darão doces e bons frutos. Com a ajuda daqui |
Posted: 16 Aug 2011 02:07 AM PDT Quando um indivíduo apresenta uma lesão ocasionada por sobrecarga biomecânica ocupacional, os fatores etiológicos estão associados à organização do trabalho envolvendo principalmente equipamentos, ferramentas, acessórios e mobiliários inadequados; descaso com o posicionamento, técnicas incorretas para realização de tarefas, posturas indevidas, excesso de força empregada para execução de tarefas, sobrecarga biomecânica dinâmica; uso de instrumentos com excessos de vibração, temperatura, ventilação e umidade inapropriadas no ambiente de trabalho (MOREIRA E CARVALHO,2001). Sabe-se então que um ambiente de trabalho organizado, com pessoas bem treinadas e condicionadas com respeito aos fatores ergonômicos e aos limites biomecânicos certamente diminuem o risco de desencadeamento das chamadas LER/DORT (MOREIRA e CARVALHO, 2001). Distúrbios mais freqüentes Alguns dos principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho citados por Couto (1998) são: tendinite e tenossinovite dos músculos dos antebraços, miosite dos músculos lumbricais e fasciíte da mão, tendinite do músculo bíceps, tendinite do músculo supra-espinhoso, inflamação do músculo pronador redondo com compressão do nervo mediano, cisto gangliônico no punho, tendinite De Quervain, compressão do nervo ulnar, síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo radial, síndrome do desfiladeriro torácico, epicondilite medial e lateral, bursite de cotovelo e ombro, síndrome da tensão cervical e lombalgia. Fatores de Risco Para identificar e abordar as causas de LER/DORT é necessário considerar vários aspectos do ambiente de trabalho. Os fatores psicossociais, incluindo o estresse na situação de trabalho e o clima organizacional da empresa podem influenciar a eficácia das medidas preventivas. Os principais fatores de risco são: organização do trabalho, riscos psicossociais, riscos ambientais, fatores biomecânicos e fatores extra-trabalho (ZILLI, 2002). Avaliação Clínica O paciente portador de LER/DORT deve ter os locais onde há dor examinados como também ser submetidos ao exame físico global do sistema múculoesquelético, pois afecções músculoesqueléticas cervicais e lombares podem ser causas ou fatores agravantes da dor. Os sintomas e os padrões clínicos que expressam a LER/DORT são variados, freqüentemente vagos e muitas vezes inespecíficos, pois várias estruturas músculoesqueléticas e nervosas podem estar comprometidas isolada ou associadamente (CODO e ALMEIDA, 1998). Tratamento e prevenção O insucesso dos programas de terapêutica da LER/DORT deve-se a falha no diagnóstico das reais etiologias da dor, da incapacidade e dos fatores que contribuem ou agravam o quadro doloroso, sendo assim, a identificação das estruturas lesadas é importante para o melhor resultado no tratamento (CODO e ALMEIDA, 1998). O tratamento depende sempre de um diagnóstico correto, da eliminação completa dos agentes causais e de uma adequada estratégia terapêutica medicamentosa, fisioterápica e, em alguns casos, cirúrgica (MOREIRA e CARVALHO, 2001). O tratamento fisioterápico consiste em: termoterapia (calor profundo como ondas curtas ou ultra-som), eletroterapia, massagens, cinesioterapia, hidroterapia, órteses, RPG e outras técnicas. O fisioterapeuta deve levar em consideração tanto o estágio evolutivo da doença, como as respostas do paciente a tratamentos anteriores (PEROSSI, 2001). Apesar da abordagem terapêutica ampla, muitos pacientes permanecem sintomáticos, particularmente aqueles com diagnóstico de depressão, que estão insatisfeitos com seu trabalho, que acreditam ter adquirido "lesões" através das atividades desse trabalho e que estão envolvidos em alguma causa trabalhista. O fisioterapeuta deve, no tratamento, ensiná-lo a relaxar, ir direcionando-o a tomar consciência de seu corpo. Orientá-lo a "escutar" os sintomas que lhe dizem o limite de seu corpo e a postura errada. Partindo dessa tese o paciente consegue melhorar seu desempenho pessoal, minimizar tensões musculares, tirar a atenção da dor e principalmente perceber suas limitações (PEROSSI, 2001). A implementação de medidas preventivas é a melhor atitude a ser empregada, existe uma necessidade de melhorar a educação dos trabalhadores com condutas de orientação recomendações e de comunicações das experiências dos profissionais de saúde. É essencial que os trabalhadores tenham um bom ambiente de trabalho, com aperfeiçoamento técnico para realização de suas tarefas com respeito aos fatores ergonômicos e antropométricos, aos limites biomecânicos, à duração das jornadas e dos intervalos de trabalho, e com atitudes de reconhecimento de seus cargos superiores (MOREIRA e CARVALHO, 2001). Fonte |
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