EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Newsletter da Saúde


Newsletter da Saúde


Postura adequada no trabalho pra fugir da dor nas costas
Posted: 09 Aug 2011 11:04 PM PDT
Hoje em dia é quase impossível falar em trabalho sem pensar em computador. Não há escritor que trabalhe no papel ou engenheiro que calcule medidas na régua: todos se renderam à agilidade do teclado, do mouse e dos milhares de programas que facilitam a nossa vida. Mas com as vantagens vêm as dores nas costas, nos pescoços, nos pulsos... Dá pra evitar?
A professora Roberta Consentino, especialista em ergonomia e docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, explica como certos detalhes podem tornar nosso dia-a-dia mais ou menos cansativo e doloroso. Para entender melhor, repare na sua mesa de trabalho: a largura é suficiente para organizar todas as suas tarefas diárias? A profundidade permite que você mantenha o monitor a 70 ou 80cm dos olhos? Isso é apenas o começo.
Após adequado o tamanho da mesa, é hora de organizar a bagunça: teclado, mouse e bloco de notas devem ficar mais próximos ao corpo, e os demais objetos devem ser posicionados por freqüência de uso. O ideal é que você não precise afastar as costas da cadeira ou esticar os braços com freqüência. Cuidado com cestos de lixo e CPUs na área sob a mesa – eles não podem prejudicar o movimento das pernas.
Para adequar as medidas dos móveis ao seu conforto, preste atenção a estas regras:
- A altura da mesa (ou do suporte para teclado) deve permitir que os braços fiquem relaxados, formando um ângulo de aproximadamente 90º. Se a mesa estiver muito alta ou muito baixa, ajuste a altura da cadeira. Se for preciso, use almofadas firmes.

- As pernas devem ficar semi-flexionadas e os calcanhares totalmente apoiados no chão (nunca deixe os pés soltos, pois estará pressionando as coxas e prejudicando a circulação). Se a mesa estiver alta ou a cadeira não possuir regulagem, coloque um apoio sob os pés (ele deve ser firme e, de preferência, não muito estreito).
- A profundidade do assento não pode ser maior que a das coxas, para que as costas fiquem apoiadas sem pressionar as pernas. Se for maior, coloque uma almofada entre o encosto e as costas (tenha sempre várias almofadas em casa, pois sofás e poltronas costumam ter o assento mais profundo).
- Nada de encostos retos. Aquela curvatura natural da coluna é importante e deve ser mantida quando estamos sentados. Se for necessário, use uma almofada mais arredondada para criar essa forma.
- O centro da tela deve ficar à altura dos olhos. Para isso, pode ser necessário colocar um suporte reto sob o monitor. Evite desviar muito o olhar da tela, para não cansar o pescoço.
Pode parecer difícil manter uma postura totalmente reta, sem nem cruzar as pernas de vez em quando, mas não se preocupe. A instrutora de postura e valorização pessoal Christine Yufon, autora do livro "Toda mulher pode ser bonita", explica que estas regras não precisam ser uma obsessão: "No dia-a-dia, devemos nos empenhar em adquirir uma postura que seja 80% correta. Os 20% restantes traduzirão as características pessoais de cada um".


Posted: 09 Aug 2011 11:04 PM PDT

A atividade física é uma grande aliada de pacientes com câncer. De acordo com uma revisão de 60 estudos da entidade Macmillan Cancer Support, do Reino Unido, ela pode ajudar no tratamento e ainda prevenir o retorno de alguns tipos da doença.
Manter-se ativo durante a fase de cuidados tem efeitos positivos sobre o humor e o bem-estar. No fim do tratamento, os exercícios podem reduzir o impacto de efeitos colaterais, como fadiga, depressão e osteoporose.
Mulheres com câncer de mama que se exercitam por 150 minutos ao longo da semana em intensidade moderada têm risco 40% menor de morrer ou de sofrer novamente com a patologia em comparação com as que suam a camisa por menos de uma hora por semana. Segundo o jornal Daily Mail, atividade moderada inclui caminhada rápida, limpeza pesada da casa (lavar janelas, limpar e esfregar), ciclismo e badminton.
A chance de recorrência e morte em pacientes com câncer de intestino pode ser reduzido cerca de 50% com quantidade significativa de atividade física. A possibilidade de morte por câncer de próstata chega a diminuir em 30%, como informou o site da entidade.

Fonte: Terra







Posted: 09 Aug 2011 09:36 PM PDT
É fato que a dor não deve estar presente durante a manobra. Se a pessoa está sentindo dor, é porque a drenagem esta sendo realizada com muita pressão, o que não é o intuito. Uma vez que o sistema linfático é sensível e superficial, para conseguirmos drenar o líquido do interstício, ou seja, do meio extracelular, para dentro do sistema linfático, é preciso que os movimentos sejam rítmicos e leves. A massagem deve estar agradável para a pessoa que está recebendo. As manchas roxas tampouco devem aparecer. Salvo, em casos de pós-operatórios, sejam eles de lipoaspiração ou qualquer outra cirurgia plástica que requeiram a drenagem linfática, onde o tecido está sensível e edemaciado, é normal que o paciente sinta a pele dolorida na hora da manobra.

O milagre da Drenagem Linfática

A linfa é o líquido que está contido nos vasos dentro do sistema linfático, ela tem relação com o sistema imunológico / imunitário. No sistema linfático é que são produzidas nossas células de defesa. Por isso, a massagem traz benefícios, pois este será estimulado.

Nosso sistema linfático não trabalha como o nosso sistema de circulação sangüínea, ele é mais lento, porque não existe uma "bomba" para drenar a linfa, no caso do sistema circulatório essa bomba é o coração. A linfa se locomove através da ação da gravidade, pelos movimentos de nossas vísceras e artérias, e através da respiração. Portanto, com a manobra de drenagem, promovemos a melhora na circulação linfática, aumentando esse estímulo e com isso, eliminamos toxinas e resíduos, provenientes do trabalho de metabolismo do nosso corpo, mais rapidamente.

Entendemos que a drenagem funciona da seguinte forma:

Há excesso de líquidos em todo o MEC (meio extracelular). Com a drenagem conseguimos "puxar" todo esse líquido em demasia para o sistema linfático, que são como "filtros" do nosso corpo, através da ativação dos linfonodos, que são a "porta de entrada" para o sistema linfático. Esse processo ocorre através da massagem.

Portanto, a drenagem linfática traz sim muitos benefícios à nossa saúde. No caso da redução da celulite, quando essa não está em estágio avançado, costuma-se obter bons resultados, funcionando também como método preventivo. Conseguimos diminuir o peso, por causa da redução de líquidos, mas a gordura localizada deve ser associada a outros métodos, como, por exemplo, o ultra-som, lembrando sempre que a alimentação balanceada e os exercícios físicos ainda são os maiores vilões da gordura localizada.


Posted: 09 Aug 2011 08:56 PM PDT

Esse blog foi criado em Março de 2007. E nasceu de uma necessidade de ter um espaço da Fisioterapia que fosse só dela. Como eu sou professora de Educação Física, além de Fisioterapeuta, sentia essa falta. A Educação Física tinha esses espaços. Havia páginas falando da Educação Fisica, de atividade física. As páginas que tinham de Fisioterapia tinham como principal objetivo a venda de cursos específicas ou a navegação do próprio site era muito ruim. E era dividida com outros assuntos.  Assim, resolvi criar o Faça Fisioterapia, um blog que seria a reunião de matérias interessantes de sites que falavam de saúde, mas não de Fisioterapia especificamente.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4lImq3xWQXO5sbQYv5JgYZmm5wDFJEkNt6oKXTy4JcQSu3Vw7rnKhpkgAGbmVVnYd-6l5kBF46Ix4kfYVUUsyN8dmy_eNWvd5k1X-o_GT45wu6zIAjDxghz1fSs9shjujcyC8h9sInU/s320/fa%C3%A7a+fisioterapia.png

Em Janeiro de 2009, o blog atingiu 100 mil visitas e foram criados, ao longo desse ano, áreas de especialidades, falando de Ortopedia, Neurologia e Pneumologia para o Fisioterapeuta. 

Atingimos a marca de 500 mil visitas um ano depois, com dominio próprio e um blog reformulado para que atendesse as necessidades de quem precisava e navegava por ele. Vieram as redes sociais e crescemos, MUITO, com a interação e a opinião de quem visita e lê o que é postado.

http://br.seoguardian.com/thumbs_mini/br/small/f/facafisioterapia.net.jpg

Com a inserção de novas especialidades, veio o grande salto do Faça Fisioterapia, a partir da metade de 2010. Um blog que tinha 1500, 2000 visitas por dia, passou a ter 6000.


http://img.bitpixels.com/getthumbnail?code=78793&size=200&url=http://www.facafisioterapia.net

E hoje em dia... Bem, hoje em dia  é só agradecimento:

Há 2 meses atrás chegamos a 2 milhões de visitantes em todo o blog.

A visitação diária do blog completo já chegou a ter 10 mil visitas.

São quase 900 pessoas que curtem a página do blog no Facebook.

São mais de 1100 leitores do Feed do blog.

São mais de 1650 pessoas adicionadas no Facebook do blog.

Já fomos eleitos um dos 5 perfis de twitter mais influentes dentro da Fisioterapia e somos o perfil com mais seguidores que fala de Fisioterapia.


Esses são alguns de nossos números. São números de um trabalho que é feito com carinho e que se preocupa com o que o Fisioterapeuta pensa.  A missão do Faça Fisioterapia é facilitar a vida de estudantes e profissionais, além de aproximar o paciente da profissão.

Obrigada, mesmo, a cada mensagem de apoio, a cada crítica feita pra melhorar o trabalho, a cada indicação de post, a cada "curtida" no Facebook, a cada retweet no twitter, a cada observação, a cada inscrição no nosso canal no Youtube, a cada visita em post do blog.

E vamos aos próximos 1000 posts. E principalmente, a valorização da nossa profissão! \o/






Posted: 09 Aug 2011 08:01 PM PDT
http://i1236.photobucket.com/albums/ff443/chakalat/fisioimagens.gif



Enviadas por Marcio Popo


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FisioImagens é uma seção dentro do Faça Fisioterapia que retrata imagens da nossa profissõa, seja de espaços, atuação ou tratamento.

Se você tem imagens de você atuando ou do lugar que vc trabalha, nos envie para entrar nessa seção!

O email para envio é facafisioterapia@gmail.com





Posted: 09 Aug 2011 06:58 PM PDT
da Folha Online

1- O que é LER/Dort?
As LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) englobam cerca de 30 doenças, das quais a tendinite, a tenossinovite e a bursite são as mais conhecidas. As LER/Dort são responsável pela alteração das estruturas osteomusculares -tendões, articulações, músculos e nervos.

2- Como são causada as LER/Dort?
O problema é provocado normalmente por atividades desenvolvidas no trabalho, pelo excesso de uso do sistema músculo-esquelético.

A repetição de atividades, a postura incorreta e o excesso de força podem obstruir a circulação sanguínea, impossibilitando a irrigação de estruturas importantes como as artérias e os nervos. Quando isso ocorre, há a fibrose que desencadeia processos inflamatórios nos músculos -bursite e tendinite.

É por isso que o ambiente de trabalho inadequado pode ser uma inesgotável fonte de problemas. Falta de organização, mobiliário não adaptado, repetição das atividades, má divisão das tarefas, cobrança por produtividade, pressão no ambiente de trabalho e sobrecarga física são alguns dos fatores que levam o profissional a desenvolver alguma das doenças das LER/Dort.

3- Quais são os sintomas das LER/Dort?
O primeiro sinal é a dor. Depois a pessoa começa a sentir formigamento e dormência -espécie de insensibilidade ou fraqueza para segurar objetos. Nesse ponto, a inflamação pode começar a percorrer o corpo.

4- Quais são as fases das LER/Dort?
As LER/Dort têm quatro estágios:

Primeira fase: A dor aparece durante os movimentos e é difusa, ou seja, não é possível definir exatamente que parte do corpo está doendo.

Segunda fase: nesse estágio a dor é mais persistente, mas o quadro ainda é leve. Se as condições de trabalho forem alteradas ainda é possível reverter o quadro.

Terceira fase: a partir desse estágio a doença é crônica, sendo portanto, irreversível. Há perturbação durante o sono, em razão das dores, e as inflamações se tornam um processo degenerativo, que pode afetar os nervos e os vasos sanguíneos de maneira prejudicial. Nessa fase a dor é sentida em pontos definidos e não cede mesmo durante períodos de relaxamento e repouso. A dor aparece sobre a forma de pontadas e choques.

Quarta fase: entre o penúltimo estágio e esse, os processos infecciosos podem causar deformidades, como cistos, inchaços e perda de potência (força). A dor pode se tornar insuportável, e até atividades comuns da vida diária, como escovar dentes e cabelos, tornam-se impraticáveis.

Nessa última fase, muitos paciente recebem injeção de morfina para aliviar a dor e alguns chegam até a passar por cirurgias.

5- Quais são os tratamentos utilizados?
O tratamento depende do estágio de evolução da lesão, mas independentemente da fase é indispensável o tratamento interdisciplinar -acompanhamento médico, fisioterapêutico, terapia ocupacional, acupuntura e psicológico (nos casos onde há traços de depressão).

Remédios antiinflamatórios também são prescritos durante o tratamento. Recursos alternativos como o Lian Gong -ginástica terapêutica chinesa- a hidroterapia e o Do-in também são indicados.

No terceiro estágio, em substituição à fisioterapia deve-se optar pela hidroterapia, acompanhada do shiatsu. Isso ocorre porque a fisioterapia pode provocar dores no paciente.

A caminhada é outro ótimo recurso, já que ajuda a estimular a liberação de endorfina, responsável pelo alívio da dor e pelo relaxamento do corpo.

6- Como prevenir as LER/Dort?
O melhor jeito de evitar as doenças das LER/Dort é cuidar das questões da ergonomia, ou seja, organizar o trabalho em função da relação entre o homem e a máquina, para que o profissional não force o corpo adotando uma postura errada. Ter mobiliário adequado é outro ponto importante.

A organização e ritmo de trabalho também devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas.

7- Qual é a postura correta diante do computador?
O monitor deve ficar na linha dos olhos e nunca mais baixo. Desta forma, a coluna não ficará curvada.

O teclado deve ser posicionado de maneira que o braço forme com o antebraço um ângulo de 90º. Hoje, há também teclados com um design mais moderno que têm disposição adequada das teclas para cada uma das mãos.

O uso de apoiadores de mão arredondados e macios, que são colocados entre o teclado e a borda da mesa, evitam a obstrução da circulação sanguínea. Um bom mouse pad tem a borda arredondada e macia.

8- Qual é o jeito correto de sentar-se enquanto trabalha?
O bumbum não deve ficar na ponta da cadeira deixando as costas envergadas. A coluna precisa ficar ereta, mas não excessivamente tensa.

Um apoio nos pés, espécie de minidegrau, ajuda a manter a postura, não deixando que haja pressão na área da coluna.

Evite ficar com as pernas cruzadas ou sentar-se sobre elas. Essa prática pode dificultar a circulação do sangue, causando formigamento e incômodo.

9- Que acessórios são indispensáveis no ambiente trabalho?
O monitor do computador deve ser reclinável para que cada um o adapte da melhor maneira. Apoiadores para os punhos, placa arredondada macia para o teclado e mouse pad com borda tornam a digitação um exercício menos "pesado".

As cadeiras devem ter regulagem de altura para o encosto, o acento e os braços -que são indispensáveis. O apoio para os pés também deve ser regulável.

Boa iluminação e ventilação no ambiente são desejáveis. Mas o excesso de refrigeração (ar-condicionado muito forte) pode contribuir para a ocorrência da LER, já que afeta a circulação.

Logicamente, os acessórios mudam de acordo com a profissão e com o ambiente de trabalho. Por exemplo, para quem fala muito ao telefone e digita ao mesmo tempo o uso de fone de ouvido é indispensável.

10- É importante ter pausas durante o expediente?
Sim, isso deve ocorrer em qualquer função onde haja repetição de movimentos e também para pessoas que ficam muito tempo na mesma posição. A pausa deve ser de 10 minutos a cada 50 trabalhados.

Nesse tempo, o profissional precisa fazer exercícios de relaxamento, alto massagem, como o do-in, alongar os dedos das mãos, pés, braços e movimentar o pescoço e as pernas. Esses movimentos exercitam o que ficou parado, irrigando os tecidos.

Quem fica muito tempo de pé deve, nesse tempo de descanso, sentar um pouco para descansar as pernas e os pés.


Posted: 09 Aug 2011 06:01 AM PDT
A Organização Mundial de Saúde e as Nações Unidas declararam os anos de 2000 a 2010 como a década comprometida a melhorar a qualidade de vida para as pessoas com doenças musculoesqueléticas ao redor do mundo.

Segundo estimativas da Associação Americana (AANS) e do Congresso de Neurocirurgiões (CNS), cerca de 400 mil americanos com mais de 60 anos sofrem de sintomas de estenose de canal lombar. E a tendência é que haja aumento de portadores, já que a cada ano há aumento da população idosa.

Estenose do canal é a condição causada pelo estreitamento dentro e ao redor do canal medular na coluna, pressionando os nervos e estruturas nervosas ali presentes. Ela pode causar dores lombares frequentes, dor nas nádegas, dificuldade ao andar, diminuição de sensibilidade nos membros inferiores e diminuição das atividades físicas. Há muitos tipos de estenose do canal medular, que podem afetar todas as regiões da coluna (cervical, torácica e lombar). 
Ela pode causar dores lombares frequentes, dor nas nádegas, dificuldade ao andar, diminuição de sensibilidade nos membros inferiores e diminuição das atividades físicas.
Tipos comuns de estenose do canal

Os tipos mais comuns de estenose são as degenerativas, que acometem praticamente toda a população adulta como um processo natural de envelhecimento. É um estreitamento degenerativo do canal medular, dos canais por onde os nervos passam e/ou do orifício por onde os nervos saem, causados por hipertrofia dos ossos e/ou ligamentos nestes locais. Esse estreitamento pode ser segmentado (apenas em uma região da coluna) ou generalizado e resulta na compressão dos nervos da coluna ou mesmo na medula. As consequências são uma diversidade de sintomas, incluindo dores lombares e claudicação neurogênica, que gera dores intensas nas pernas ao andar e só melhoram caso o paciente se sente. Em casos mais graves, o problema pode vir acompanhado de alteração do hábito urinário, com retenção da urina ou falta de controle ou até mesmo intestinal. Além disso, pode ocorrer uma sensação de diminuição da sensibilidade na região da virilha e parte interna da coxa, nestes casos chamada de "anestesia em cela", em alusão à cela usada nos cavalos.

Quando a região cervical é acometida, pode causar diminuição de força nos braços e principalmente dos movimentos finos das mãos, com dificuldade para escrever, segurar objetos e abotoar as roupas, além de causar alterações na forma de andar, pois a pessoa sente suas pernas mais presas.

Quando congênita, é relativamente rara e geralmente presente em idades mais precoces, entre 30 e 40 anos. Já a estenose de canal adquirida é mais comum e eventualmente se desenvolve quando os pacientes chegam ao redor dos 60 anos ou mais. É uma condição desafiante e não pode ser prevenida ou premeditada. Não distingue entre sexo, raça ou etnia, além de não estar relacionada a qualquer tipo de ocupação ou tipo físico.

Tratamento

Atualmente a tendência mundial para o tratamento da estenose de canal é optar por procedimentos menos agressivos e que resolvam o problema dos pacientes. Para isto, o planejamento detalhado do procedimento é muito importante, após um prognóstico físico muito minucioso e com auxílio de alguns exames de imagem como ressonância, tomografias e radiografias, entre outros.

O intuito de uma avaliação minuciosa é tentar encontrar mais especificamente o fator causal da dor. Assim, sendo mais preciso, podemos resolver o problema com uma cirurgia menos invasiva. 
Na maioria dos casos nem todos os níveis são os responsáveis pelos sintomas dos pacientes, pois a alteração de desgaste e presença de proeminências ósseas estão presentes nos casos de envelhecimento sadio, ou seja, indivíduos podem apresentar os desgastes e proeminências ósseas nos exames de imagem, mas não sentem dor e levam uma vida normal. No caso de pacientes com estenose de canal, se abordados todos os problemas e desgastes na coluna, será necessário uma cirurgia muito grande, que muitas vezes pode gerar instabilidade, necessitando de muitos implantes e parafusos, e consequentemente um pós-operatório que tende a ser muito mais complicado.

Logo, para o tratamento com menores chances de complicações e retorno mais rápido aos nossos afazeres do dia-a-dia, as cirurgias de descompressão minimamente invasivas -, bem planejadas com equipamentos que permitam uma menor lesão nos músculos, menor possibilidade de sangramento e necessidade de UTI -, são a melhor opção para aqueles que necessitam de cirurgia para tratar a estenose de canal. 
Fonte: Minha Vida


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