Notícias da Educação Física |
- Aptidão Física e saúde na Ed Fisica Escolar: ampliando o enfoque
- Exercício e Saúde- Doenças Coronarianas
- Alimentação durante o exercício
- Principios básicos do Treinamento Desportivo
Aptidão Física e saúde na Ed Fisica Escolar: ampliando o enfoque Posted: 04 Mar 2013 02:19 AM PST A prática regular e bem orientada do exercício físico pode ser vista como uma contribuição importante para a saúde. Com base nessa relação positiva entre exercício e saúde surge, em meados da década de 80, o movimento da "'Aptidão Física Relacionada à Saúde" (AFRS) para a educação física escolar. Esse movimento, que advoga a idéia da aptidão para toda a vida e a construção de estilos de vida ativa nas pessoas, visa a contribuir para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. Embora esse movimento possa ser considerado um avanço em relação ao que vem sendo ensinado na educação física escolar, ele não está isento de críticas. Dentre as principais críticas, estão a idéia de causalidade entre exercício e saúde e o caráter eminentemente individual de suas propostas, o que concorre para a culpabilização da vítima. Como forma de superar essas lacunas, discutimos a necessidade de a AFRS considerar o caráter multifatorial da saúde, incorporando os determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais do exercício, da aptidão física e do desporto. A compreensão da influência desses fatores na adesão ao exercício físico por parte dos alunos, seria, a nosso ver, o grande papel da educação física escolar. |
Exercício e Saúde- Doenças Coronarianas Posted: 04 Mar 2013 01:49 AM PST A inatividade física e um fator de risco significativo para a doença coronariana, mesmo quando existem outros fatores de risco associados. Em conjunto, os estudos sugerem que a inatividade em si duplica o risco de doença coronariana, um efeito similar em magnitude ao do tabagismo ou da pressão alta ou do colesterol. COMO O EXERCÍCIO PREVINE A DOENÇA CORONARIANA? As pessoas fisicamente treinadas apresentam outros fatores sob um bom controle. Além disso, o coração é o maior e mais forte, com um aumento do suprimento de sangue e de oxigênio e com as artérias coronarianas que podem expandir-se melhor e são mais largas e menos rígidas na velhice. QUAL A QUANTIDADE NECESSÁRIA DE EXERCÍCIO PARA DIMINUIR O RISCO DE DOENÇA CARDÍACA? Aproximadamente 30 minutos de atividade física de intensidade moderada por dia é suficiente, com maior diminuição do risco quando são realizadas quantidades maiores de exercícios mais rigorosos. SE EU APRESENTAR ARTEROSCLEROSE, O EXERCÍCIO PODE CURÁ-LA? Estudos demonstraram que uma terapia medicamentosa intensa e/ou uma alteração no estilo de vida ( incluindo o exercício como um dos vários componentes ), acarretando melhorias acentuadas nos lipídeos sanguíneos, geralmente resultam numa maior regressão ou menor progressão da placa do que entre os "cuidados usuais" de controle. SE EU TIVER UMA DOENÇA CORONARIANA, O EXERCÍCIO PODE CURÁ-LA? Sim, especialmente quando combinado com outras alterações no estilo de vida, como o abandono do tabagismo, controle de peso e uma dieta melhor. Quando todos os estudos são avaliados em conjunto, as mortalidades total e por doença cardiovascular apresentam uma redução cardíaca (nas quais os exercícios são um componente chave) comparados àqueles não participantes. EXISTE ALGUM RISCO DE MORRER DE ATAQUE CARDIACO DURANTE O EXERCICIO? Sim, existe um pequeno risco. No entanto, a maioria das pessoas com mais de 30 anos de idade que sofre ataque cardíaco durante ou após a prática de um exercício vigoroso apresenta um alto risco de doença coronariana e então se exercita arduamente para seu nível de aptidão física, desencadeando o ataque cardíaco final. Para as pessoas mais jovens, usualmente as causas são defeitos congênitos vasculares ou cardíacos. Se um indivíduo apresenta um baixo risco para doença cardíaca, não apresenta nenhum sintoma e se exercita moderadamente, o risco é extremamente baixo e, de maneira geral, o risco de doença cardíaca deve diminuir em consequência do programa de exercício regular. |
Alimentação durante o exercício Posted: 04 Mar 2013 01:41 AM PST Partindo da idéia de que as pessoas já teriam cumprido boa parte das recomendações sugeridas para o pré-exercício, a literatura científica aponta para a hidratação e a reposição energética (de carboidrato), como as principais recomendações, durante o exercício, relacionadas à melhora do desempenho. HIDRATAÇÃO Qual a quantidade de líquido que devo ingerir durante o exercício? O que devo beber durante o exercício? Composição Média do Suor 1) Inclusão de sódio (500 a 700mg de Na / L de bebida) à solução hidratante durante exercícios com duração superior a 1 hora, uma vez que o sódio melhora o sabor da bebida, repõe um dos principais minerais perdidos com o suor e favorece a retenção hídrica. SPORTDRINK REPOSIÇÃO ENERGÉTICA Qual a quantidade de carboidrato recomendada durante o exercício? Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada durante o exercício? Referências bibliográficas: |
Principios básicos do Treinamento Desportivo Posted: 04 Mar 2013 01:39 AM PST A prática do treinamento desportivo é bastante comum em nosso meio, realizado com os mais diversos fins e sua prática aumenta significativamente na atualidade. Juntamente com o aumento de praticantes, também aumento o número de profissionais e centros especializados em programa de treinamentos, desde iniciantes, até alto rendimento. Mas, apesar disso, grande parte dos praticantes ainda se exercita sem orientação alguma, o que pode oferecer perigos para o organismo, devido à falta de conhecimentos sobre o corpo humano, e metodologias de treinamento, violando princípios básicos e fundamentais do treinamento desportivo. Daí a importância de realizar um programa de exercícios físicos sob as orientações de um treinador, ou educador físico capacitado. Para que o treinamento tenha sucesso, é crítico o entendimento das relações básicas entre treinamento, adaptações crônicas ao mesmo, e o melhor desempenho do exercício, caso, se deseje obter um treinamento de alto nível. Além disso, ainda depende da aplicação deste conhecimento às demandas específicas daquele estresse típico do exercício a ser executado. Portanto, é absolutamente necessário conhecer-se os tipos de treinamento, intensidade, durações e freqüências de exercícios para se obter adaptações ótimas ao treinamento. Esse conhecimento é adquirido a partir do estudo do metabolismo energético muscular, da fisiologia dos sistemas e dos princípios e terminologias do treinamento. Para um melhor entendimento, a seguir vamos falar um pouco sobre alguns conceitos. Treinamento: programa organizado de exercícios planejado para estimular adaptações crônicas no organismo. Aumenta a aptidão física e o desempenho atlético. Envolve uma sequência organizada de exercícios que estimulam aumentos ou adaptações crônicas ou fisiológicas, e dependendo da qualidade e duração das sessões de treinamento, provoca também tolerância ao exercício. Especificidade: implica que o treinamento deve ser planejado para treinar a musculatura e sistemas específicos do corpo de maneira semelhante ao envolvimento dos mesmos durante o objetivo, ou modalidade almejada. Individualidade Biológica: é o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz que com que não existam pessoas iguais entre si. Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceria as características e necessidades do indivíduo. Cabe ao treinador verificar as potencialidades, necessidades e fraquezas de seu atleta para o treinamento ter um real desenvolvimento. Há vários meios para isso, além da experiência do treinador, que conta muito, os testes específicos são primordiais. Adaptação: Podemos dizer que a adaptação é um dos princípios da natureza. Não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes. O próprio homem conseguiu prevalecer no planeta, como espécie, devido à sua capacidade de adaptação. É o nome que se dá à diferente assimilação dos estímulos, frente à mesma qualidade e quantidade de exercícios ou carga de treinamento. Ela pode ser atribuída à correlação organismo/ambiente, sob o ponto de vista da predisposição hereditária e sua expressão Sobrecarga: mesmo se os princípios da especificidade forem aplicados e usando as intensidades adequadas, se as frequências e durações dos treinamentos não forem suficientes, não ocorrerão melhoras nos componentes de aptidão e desempenho. O princípio da sobrecarga está baseado na necessidade de treinamento acima do limiar de estimulação de cada indivíduo, para que sejam desenvolvidas adaptações crônicas ao treinamento. Continuidade: Este princípio está intimamente ligado ao da adaptação, pois a continuidade ao longo do tempo é primordial para o organismo, progressivamente, se adaptar. Consta de para que os indivíduos possam adquirir um boa condição física atlética, deve realizar o treinamento durante um longo período de tempo, que podem ser meses ou dependendo do objetivo até anos, sem interrupções durante esse período. Interdependência Volume-Intensidade: Este princípio está intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das cargas de trabalho é um dos fatores que melhora a performance. Este aumento ocorrerá por conta do volume e devido à intensidade. Variabilidade: Também denominado de Princípio da Generalidade, encontra-se fundamentado na idéia do Treinamento Total, ou seja, no desenvolvimento global, o mais completo possível, do indivíduo. Para isso deve-se utilizar das mais variadas formas de treinamento. "Quanto maior for a diversificação desses estímulos – é obvio que estes devem estar em conformidade com todos os conceitos de segurança e eficiência que regem a atividade – maiores serão as possibilidades de se atingir uma melhor performance." (ibidem, 1996, p. 357). Reversibilidade e destreinamento: Quando os músculos são submetidos às sobrecargas, eles se adaptam tornando-se fortes e maiores. Se o estímulo de treinamento é removido, as adaptações de treinamento se revertem.Se os atletas ou praticantes não permanecerem ativos, as perdas das alterações de força e endurance ocorrem em ritmo bastante acelerado. Treinamento em excesso (overtraining): os estímulos gerados pelo responsável e exigidos pela organização do treinamento, devem fornecer um princípio de sobrecarga para otimizar a adaptação ao treinamento, sem provocar muito estresse no atleta. Se acontecer estresse muito elevado, e mantido por período muito prolongado, é desenvolvida uma condição conhecida como treinamento em excesso, ou sobretreinamento, onde o corpo não é capaz de responder adequadamente, provocando exaustão e perda das funções neuromusculares e cardiorrespiratórias. A condição de treinamento em excesso geralmente provoca lesões ao indivíduo. O overtraining pode ser detectado pela presença dos seguintes sintomas: - Aumento da frequência cardíaca de repouso; - Perda do peso corporal; - Diminuição do apetite; - Dor muscular por mais de 24 horas; - Queda da economia de corrida e, portanto, aumento da frequência cardíaca submáxima; - Aumento de incidência de resfriados, gripes, etc.; - Constipação ou diarréia; - Queda de desempenho; - Perda da vontade de treinar ou competir. O aparecimento dos sintomas citados acima indica treinamento em excesso e implica na redução imediata das cargas de treinamento. Para que realmente o treinamento seja realmente eficiente, respeitando todos os princípios citados, ele deve ser planejado metodicamente, ou seja periodizado. Periodização é uma técnica utilizada por praticamente todos os treinadores, que é um planejamento sistemático das sessões de treinamento para evitar o treinamento em excesso e otimizar as sessões de trabalho muscular. Através da periodização, são variados os tipos, quantidades e as intensidades do treinamento ao longo de várias semanas, meses, ou anos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - ROBERGS R., ROBERGS S. Princípios Fundamentais da Fisiologia do Exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte Editora, 2002; - DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. 3ª edição. Rio de Janeiro: Shape, 1995. |
You are subscribed to email updates from Informativo da Educação Física To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário