EDUCAÇÃO FÍSICA DO PROFESSOR WILLIAM PEREIRA

Este blog é a continuação de um anterior criado pelo Professor William( http://wilpersilva.blogspot.com/) que contém em seus arquivos uma infinidades de conteúdos que podem ser aproveitados para pesquisa e esta disponível na internet, como também outro Blog o 80 AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA (http://educacaofisica80aulas.blogspot.com/ ) que são conteúdos aplicados pelo Professor no seu cotidiano escolar.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Notícias da Educação Física

Notícias da Educação Física


Aptidão Física e saúde na Ed Fisica Escolar: ampliando o enfoque

Posted: 04 Mar 2013 02:19 AM PST


A prática regular e bem orientada do exercício físico pode ser vista como uma contribuição importante para a saúde. Com base nessa relação positiva entre exercício e saúde surge, em meados da década de 80, o movimento da "'Aptidão Física Relacionada à Saúde" (AFRS) para a educação física escolar. Esse movimento, que advoga a idéia da aptidão para toda a vida e a construção de estilos de vida ativa nas pessoas, visa a contribuir para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. Embora esse movimento possa ser considerado um avanço em relação ao que vem sendo ensinado na educação física escolar, ele não está isento de críticas. Dentre as principais críticas, estão a idéia de causalidade entre exercício e saúde e o caráter eminentemente individual de suas propostas, o que concorre para a culpabilização da vítima. Como forma de superar essas lacunas, discutimos a necessidade de a AFRS considerar o caráter multifatorial da saúde, incorporando os determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais do exercício, da aptidão física e do desporto. A compreensão da influência desses fatores na adesão ao exercício físico por parte dos alunos, seria, a nosso ver, o grande papel da educação física escolar.


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Exercício e Saúde- Doenças Coronarianas

Posted: 04 Mar 2013 01:49 AM PST

 
 
A inatividade física e um fator de risco significativo para a doença coronariana, mesmo quando existem outros fatores de risco associados. Em conjunto, os estudos sugerem que a inatividade em si duplica o risco de doença coronariana, um efeito similar em magnitude ao do tabagismo ou da pressão alta ou do colesterol.
 
COMO O EXERCÍCIO PREVINE A DOENÇA CORONARIANA?
 
As pessoas fisicamente treinadas apresentam outros fatores sob um bom controle. Além disso, o coração é o maior e mais forte, com um aumento do suprimento de sangue e de oxigênio e com as artérias coronarianas que podem expandir-se melhor e são mais largas e menos rígidas na velhice.
 
QUAL A QUANTIDADE NECESSÁRIA DE EXERCÍCIO PARA DIMINUIR O RISCO DE DOENÇA CARDÍACA?
 
Aproximadamente 30 minutos de atividade física de intensidade moderada por dia é suficiente, com maior diminuição do risco quando são realizadas quantidades maiores de exercícios mais rigorosos.
 
SE EU APRESENTAR ARTEROSCLEROSE, O EXERCÍCIO PODE CURÁ-LA?
 
Estudos demonstraram que uma terapia medicamentosa intensa e/ou uma alteração no estilo de vida ( incluindo o exercício como um dos vários componentes ), acarretando melhorias acentuadas nos lipídeos sanguíneos, geralmente resultam numa maior regressão ou menor progressão da placa do que entre os "cuidados usuais" de controle.
 
SE EU TIVER UMA DOENÇA CORONARIANA, O EXERCÍCIO PODE CURÁ-LA?
 
Sim, especialmente quando combinado com outras alterações no estilo de vida, como o abandono do tabagismo, controle de peso e uma dieta melhor. Quando todos os estudos são avaliados em conjunto, as mortalidades total e por doença cardiovascular apresentam uma redução cardíaca (nas quais os exercícios são um componente chave) comparados àqueles não participantes.
 
EXISTE ALGUM RISCO DE MORRER  DE ATAQUE CARDIACO DURANTE O EXERCICIO?
 
Sim, existe um pequeno risco. No entanto, a maioria das pessoas com mais de 30 anos de idade que sofre ataque cardíaco durante ou após a prática de um exercício vigoroso apresenta um alto risco de doença coronariana e então se exercita arduamente para seu nível de aptidão física, desencadeando o ataque cardíaco final. Para as pessoas mais jovens, usualmente as causas são defeitos congênitos vasculares ou cardíacos. Se um indivíduo apresenta um baixo risco para doença cardíaca, não apresenta nenhum sintoma e se exercita moderadamente, o risco é extremamente baixo e, de maneira geral, o risco de doença cardíaca deve diminuir em consequência do programa de exercício regular.

Alimentação durante o exercício

Posted: 04 Mar 2013 01:41 AM PST

Partindo da idéia de que as pessoas já teriam cumprido boa parte das recomendações sugeridas para o pré-exercício, a literatura científica aponta para a hidratação e a reposição energética (de carboidrato), como as principais recomendações, durante o exercício, relacionadas à melhora do desempenho.

"Recomenda-se que seja avaliada a variação de peso durante os treinos  para melhor programar o volume de líquidos a ser ingerido".

HIDRATAÇÃO

Qual a quantidade de líquido que devo ingerir durante o exercício?
O Colégio Americano de Medicina Desportiva (American College of Sports Medicine – ACSM), em 2007, reformulou as recomendações referentes à hidratação sugerindo que seja ingerido um volume de 150 a 200mL a cada 15-20min durante o exercício, totalizando cerca de 400 a 800mL/h.

Que fatores influenciam a produção de suor?
"Durante a atividade física recomenda-se a ingestão de bebidas de fácil absorção, para acelerar a hidratação e evitar transtornos gástricos".

Apesar de existirem diretrizes em relação ao volume de líquido que deve ser ingerido durante o exercício, a produção de suor pode variar muito (de 300mL/h, durante a atividade física leve, podendo chegar a 4L/h, em climas quentes). Desta forma, recomenda-se que seja avaliada a variação de peso para melhor programar o volume de líquido a ser ingerido.

Dentre os fatores que influenciam a produção de suor, os principais seriam: a duração e intensidade do exercício, a temperatura e umidade do ambiente (considerando-se o clima quente e úmido o mais desfavorável), o tipo de roupa utilizada durante a prática esportiva (recomenda-se a utilização de malhas do tipo "dry fit" que não costumam permanecer molhadas sob a pele) etc.

O que devo beber durante o exercício?
Durante a atividade física recomenda-se a ingestão de bebidas de fácil absorção, para acelerar a hidratação e evitar transtornos gástricos. Sendo assim, as principais opções seriam: água, água de coco e os Repositores Hidroeletrolíticos (ex. Gatorade®, SportDrink® e Marathon®).

A ingestão de água pura é recomendada ao longo de atividades com até 1h de duração, entretanto com o passar do tempo, se atividade continuar, especialmente, em ambientes quentes e úmidos, devemos procurar repor os sais minerais perdidos na transpiração, especialmente sódio e cloro (vide quadro abaixo). Neste momento, a ingestão de bebidas que contenham maior teor de sais minerais, como a água de coco e os Repositores Hidroeletrolíticos, pode trazer benefícios superiores à saúde e à performance, em relação à água, tendo em vista que a ingestão de água pura costuma saciar a sede antes de ocorrer a reidratação ideal e estimular a produção de urina mais rapidamente.

Composição Média do Suor
Sódio (Na) -  1000 mg/L
Cloro (Cl) - 1000 mg/L
Potássio (K) - 300 mg/L
Cálcio (Ca) - 30 mg/L
Magnésio (Mg) - 3 mg/L

Que critérios devo utilizar para a escolha da bebida mais indicada para hidratação durante atividades físicas de longa duração?
O ACSM, em 1996, posicionou-se a respeito da composição das bebidas hidratantes a serem utilizadas antes, durante e após a atividade física:

1) Inclusão de sódio (500 a 700mg de Na / L de bebida) à solução hidratante durante exercícios com duração superior a 1 hora, uma vez que o sódio melhora o sabor da bebida, repõe um dos principais minerais perdidos com o suor e favorece a retenção hídrica.

2)  as soluções deverão conter de 4 a 8% de carboidratos complexos e/ou simples. Esta composição acelera a absorção dos carboidratos, retardando a fadiga.

3)
  as bebidas deverão apresentar sabor agradável e estar a uma temperatura menor que a ambiente (15 a 22ºC) para estimular a ingestão da mesma, favorecendo a reposição hídrica.

"Recomenda-se que seja ingerido carboidrato a partir de 1 hora, especialmente, durante as atividades contínuas de moderada a alta intensidade".

SPORTDRINK
Carboidratos: 6,2g%
Sódio: 460 mg/L
Cloro: 424 mg/L
Potássio: 120mg/L
 
GATORADE 
Carboidratos: 6,0g%
Sódio: 450 mg/L
Cloro: 420 mg/L
Potássio: 120 mg/L
 
MARATHON
Carboidratos: 6,0g%
Sódio: 305 mg/L
Cloro: 225 mg/L
Potássio: 240 mg/L
 
ÁGUA DE COCO - Até 8 meses de maturação
Carboidratos: 3,39g%
Sódio: 66,0 mg/L
Cloro: ?
Potássio: ?
 
ÁGUA DE COCO - Após 8 meses de maturação
Carboidratos:  0,8g%
Sódio:  287,0 mg/L
Cloro:  ?
potássio: ?

REPOSIÇÃO ENERGÉTICA
Quando o consumo de carboidratos durante o exercício se faz necessário?
A literatura científica relata que após 2 horas de exercício aeróbico de alta intensidade poderá haver depleção do conteúdo das reservas de carboidrato (glicogênio do fígado e especialmente dos músculos que estejam sendo exercitados) (Burke & Deakin, 1994; McArdle, Katch, Katch, 1999; Driskell, 2000). Desta forma, recomenda-se que seja realizada a ingestão de carboidrato, antes da diminuição, para a garantia de um bom desempenho físico.

Conclusão:
Recomenda-se que seja ingerido carboidrato a partir de 1 hora, especialmente, durante as atividades contínuas de moderada a alta intensidade. Segundo El-Sayed et al. (1995), a suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou, pelo menos, 35 minutos antes da fadiga devido à velocidade do esvaziamento gástrico. Sendo assim, recomenda-se que seja analisado ao longo da rotina de treinamento, quando se costuma iniciar a fadiga e, a partir daí, programar a ingestão de carboidrato cerca de 30 min antes.

Qual a quantidade de carboidrato recomendada durante o exercício? 
Recomenda-se a ingestão de 30 a 60g de carboidrato/hora (ADA, 2000). Desta forma, seria possível manter o suprimento de 1g de carboidrato/minuto, retardando a fadiga em, aproximadamente, 15-30 min, por poupar os estoques de glicogênio. Além disso, a reposição de carboidrato durante o exercício ajuda a manter a glicemia, prevenindo dores de cabeça, náuseas, etc.

Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada durante o exercício?
Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivas em melhorar a performance (Driskell, 2000).
Segundo a ADA (2000), o consumo durante o exercício deve ser, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; a frutose pura não é eficiente e pode causar diarréia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada.

Esta ingestão poderá ser realizada através de fontes alimentares (ex. frutas desidratadas ou in-natura, guaraná natural, mel, barra de cereal, etc), através dos Repositores Hidroeletrolíticos ou por meio da ingestão de produtos mais concentrados, normalmente disponíveis em pó (a ser diluído na água) ou gel. Algumas das opções podem ser observadas na Tabela de Repositores Energéticos.

Referências bibliográficas:
ADA: Position of the American Dietetics Association, Dietitians of Canada and the American College of Sports Medicine: Nutrition and athletic performance. Journal American Dietetic Association, Chicago, v. 200, p.1543-1556, 2000.
BURKE, L. & DEAKIN, V. Clinical Sports Nutrition. 2ª ed., Ed. Mc Graw Hill, 2000
BURKE, L. M. et al. American College of Sports Medicine Position Stand. Exercise and fluid replacement. Med Sci Sports Exerc, 2007.
COVERTINO, V. A., et al. American College of Sports Medicine Position Stand. Exercise and fluid replacement. Med Sci Sports Exerc, 1996.
DRISKELL, J. A. Sports Nutrition. CRC, 2000
EL-SAYED, M. S., RATTU, A J. M., ROBERTS, I. Effects of carbohydrate feeding before and during prolonged exercise on subsequent maximal exercise performance capacity. International Journal of Sports Nutrition, v.5, p.215-224, 1995.
FAGUNDES NETO, U., et al. Negative findings for use of coconut water as an oral rehydration solution in childhood diarrhea. J Am Col Nutr, v.12, n. 2, p.190-193, 1993.
McARDLE, W.D., KATCH, F. I., KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5a ed., Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2001

Principios básicos do Treinamento Desportivo

Posted: 04 Mar 2013 01:39 AM PST


A prática do treinamento desportivo é bastante comum em nosso meio, realizado com os mais diversos fins e sua prática aumenta significativamente na atualidade.

Juntamente com o aumento de praticantes, também aumento o número de profissionais e centros especializados em programa de treinamentos, desde iniciantes, até alto rendimento.

Mas, apesar disso, grande parte dos praticantes ainda se exercita sem orientação alguma, o que pode oferecer perigos para o organismo, devido à falta de conhecimentos sobre o corpo humano, e metodologias de treinamento, violando princípios básicos e fundamentais do treinamento desportivo.

Daí a importância de realizar um programa de exercícios físicos sob as orientações de um treinador, ou educador físico capacitado. Para que o treinamento tenha sucesso, é crítico o entendimento das relações básicas entre treinamento, adaptações crônicas ao mesmo, e o melhor desempenho do exercício, caso, se deseje obter um treinamento de alto nível. Além disso, ainda depende da aplicação deste conhecimento às demandas específicas daquele estresse típico do exercício a ser executado. Portanto, é absolutamente necessário conhecer-se os tipos de treinamento, intensidade, durações e freqüências de exercícios para se obter adaptações ótimas ao treinamento. Esse conhecimento é adquirido a partir do estudo do metabolismo energético muscular, da fisiologia dos sistemas e dos princípios e terminologias do treinamento. Para um melhor entendimento, a seguir vamos falar um pouco sobre alguns conceitos.


Treinamento: programa organizado de exercícios planejado para estimular adaptações crônicas no organismo. Aumenta a aptidão física e o desempenho atlético. Envolve uma sequência organizada de exercícios que estimulam aumentos ou adaptações crônicas ou fisiológicas, e dependendo da qualidade e duração das sessões de treinamento, provoca também tolerância ao exercício.


Especificidade: implica que o treinamento deve ser planejado para treinar a musculatura e sistemas específicos do corpo de maneira semelhante ao envolvimento dos mesmos durante o objetivo, ou modalidade almejada.


Individualidade Biológica: é o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz que com que não existam pessoas iguais entre si. Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceria as características e necessidades do indivíduo. Cabe ao treinador verificar as potencialidades, necessidades e fraquezas de seu atleta para o treinamento ter um real desenvolvimento. Há vários meios para isso, além da experiência do treinador, que conta muito, os testes específicos são primordiais.


Adaptação: Podemos dizer que a adaptação é um dos princípios da natureza. Não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes. O próprio homem conseguiu prevalecer no planeta, como espécie, devido à sua capacidade de adaptação. É o nome que se dá à diferente assimilação dos estímulos, frente à mesma qualidade e quantidade de exercícios ou carga de treinamento. Ela pode ser atribuída à correlação organismo/ambiente, sob o ponto de vista da predisposição hereditária e sua expressão


Sobrecarga: mesmo se os princípios da especificidade forem aplicados e usando as intensidades adequadas, se as frequências e durações dos treinamentos não forem suficientes, não ocorrerão melhoras nos componentes de aptidão e desempenho. O princípio da sobrecarga está baseado na necessidade de treinamento acima do limiar de estimulação de cada indivíduo, para que sejam desenvolvidas adaptações crônicas ao treinamento.


Continuidade: Este princípio está intimamente ligado ao da adaptação, pois a continuidade ao longo do tempo é primordial para o organismo, progressivamente, se adaptar. Consta de para que os indivíduos possam adquirir um boa condição física atlética, deve realizar o treinamento durante um longo período de tempo, que podem ser meses ou dependendo do objetivo até anos, sem interrupções durante esse período.


Interdependência Volume-Intensidade: Este princípio está intimamente ligado ao da sobrecarga, pois o aumento das cargas de trabalho é um dos fatores que melhora a performance. Este aumento ocorrerá por conta do volume e devido à intensidade.


Variabilidade: Também denominado de Princípio da Generalidade, encontra-se fundamentado na idéia do Treinamento Total, ou seja, no desenvolvimento global, o mais completo possível, do indivíduo. Para isso deve-se utilizar das mais variadas formas de treinamento. "Quanto maior for a diversificação desses estímulos – é obvio que estes devem estar em conformidade com todos os conceitos de segurança e eficiência que regem a atividade – maiores serão as possibilidades de se atingir uma melhor performance." (ibidem, 1996, p. 357).

Reversibilidade e destreinamento: Quando os músculos são submetidos às sobrecargas, eles se adaptam tornando-se fortes e maiores. Se o estímulo de treinamento é removido, as adaptações de treinamento se revertem.Se os atletas ou praticantes não permanecerem ativos, as perdas das alterações de força e endurance ocorrem em ritmo bastante acelerado.


Treinamento em excesso (overtraining): os estímulos gerados pelo responsável e exigidos pela organização do treinamento, devem fornecer um princípio de sobrecarga para otimizar a adaptação ao treinamento, sem provocar muito estresse no atleta. Se acontecer estresse muito elevado, e mantido por período muito prolongado, é desenvolvida uma condição conhecida como treinamento em excesso, ou sobretreinamento, onde o corpo não é capaz de responder adequadamente, provocando exaustão e perda das funções neuromusculares e cardiorrespiratórias. A condição de treinamento em excesso geralmente provoca lesões ao indivíduo. O overtraining pode ser detectado pela presença dos seguintes sintomas:

- Aumento da frequência cardíaca de repouso;

- Perda do peso corporal;

- Diminuição do apetite;

- Dor muscular por mais de 24 horas;

- Queda da economia de corrida e, portanto, aumento da frequência cardíaca submáxima;

- Aumento de incidência de resfriados, gripes, etc.;

- Constipação ou diarréia;

- Queda de desempenho;

- Perda da vontade de treinar ou competir.


O aparecimento dos sintomas citados acima indica treinamento em excesso e implica na redução imediata das cargas de treinamento.


Para que realmente o treinamento seja realmente eficiente, respeitando todos os princípios citados, ele deve ser planejado metodicamente, ou seja periodizado.

Periodização é uma técnica utilizada por praticamente todos os treinadores, que é um planejamento sistemático das sessões de treinamento para evitar o treinamento em excesso e otimizar as sessões de trabalho muscular. Através da periodização, são variados os tipos, quantidades e as intensidades do treinamento ao longo de várias semanas, meses, ou anos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- ROBERGS R., ROBERGS S. Princípios Fundamentais da Fisiologia do Exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte Editora, 2002;

- DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. 3ª edição. Rio de Janeiro: Shape, 1995.

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