Newsletter da Saúde |
- Cirurgia na artrose só em ultimo caso
- O que é “Pseudoatrose” do escafóide?
- Ginástica laboral proporciona bem-estar físico e emocional
Cirurgia na artrose só em ultimo caso Posted: 22 Mar 2013 03:59 AM PDT Da mesma forma que a Artrite e as demais doenças reumáticas, nos últimos 10 a 15 anos foram se modificando os esquemas do tratamento da Artrose. Velhos remédios estão sendo melhor usados e novos estão surgindo. Verificou-se que o tratamento precoce e, muitas vezes, associação de vários medicamentos desde o início também proporciona melhor prognóstico. Os médicos estão fazendo diagnóstico mais cedo (talvez porque os pacientes estejam mais alertas quanto ao especialista que procurar), possibilitando a introdução precoce do melhor tratamento. Infelizmente, quando a causa de uma doença não é totalmente conhecida, não há um tratamento curativo. E ainda há uma parcela significativa de pessoas com Artrose que não têm a melhora desejada. Para aliviar as dores, o médico pode indicar o uso de medicamentos de ação rápida (analgésicos e antiinflamatórios) ou de ação prolongada (cloroquina, diacereína, sulfato de condroitina ou de glucosamina). Entre os analgésicos, o paracetamol apresenta menos efeitos colaterais (uma cartela com 10 cápsulas de 500mg custa pouco mais de R$ 2). Mas, caso não baste, pode-se recorrer aos antiinflamatórios não-esteróides, se o doente não for alérgico a eles e se não tiver gastrite ou úlcera, por exemplo. Outras opções são os medicamentos antiinflamatórios de uso externo – pomadas e cremes –, que devem ser aplicados sobre a pele. Eles atuam localmente e, fora uma eventual alergia na área onde são aplicados, não oferecem riscos de efeitos colaterais graves. Sua eficácia, porém, é restrita à fase de dor aguda e seu efeito limitado em geral ao primeiro mês de aplicação. Além de remédios, o médico pode recomendar tratamentos de fisioterapia, e, quando necessário, prescrever próteses, calçados, palmilhas, bengalas ou muletas. Em último caso, recorre à cirurgia. Ela só se aplica, no entanto, quando a doença já se encontra em estado avançado. Dentre os vários tipos de intervenção possíveis, a mais freqüente e radical é a introdução de uma prótese total do joelho. Na prática, a articulação é substituída por um dispositivo que proporciona melhor qualidade de vida ao doente, reduzindo suas dores e aumentando sua mobilidade. A resistência dessas próteses é elevada. Dados médicos indicam que entre 84 e 98 por cento delas se mantêm em bom estado de conservação no prazo de 15 anos. Contudo, introduzir uma prótese total é um procedimento sempre complexo, que deve ser bem avaliado pelo médico e seu paciente. Podem ocorrer complicações pós-operatórias, como a formação de coágulos nas pernas e infecções. O doente, após a cirurgia, deve fazer fisioterapia, para reaprender a andar. A hipótese de cirurgia, portanto, só deve ser considerada quando a doença impõe limitações graves. |
O que é “Pseudoatrose” do escafóide? Posted: 22 Mar 2013 03:03 AM PDT Toda vez um que osso ( qualquer osso) sofre uma fratura, ele pode consolidar (colar) ou não. Toda vez um que osso ( qualquer osso) sofre uma fratura, ele pode consolidar (colar) ou não. Algumas vezes, por vários motivos, um osso pode "quebrar e não colar", e isso vale ( e de fato pode acontecer ) em todos os ossos do corpo. Quando isso acontece, desenvolve-se uma situação que é chamada de "pseudoartrose" ( do grego pseudo – falso, e artrose – articulação), ou seja, forma-se uma "falsa junta" na região. A pseudoartrose do escafóide, assim, é a situação em que o osso "quebrou, mas não colou". E ISSO É COMUM? Infelizmente, sim. A pseudoartrose do escafóide é um problema muitas vezes de difícil resolução, e esta resolução é sempre cirúrgica. Existem vários motivos que explicam o alto índice de pseudoartrose do escafóide : - em primeiro lugar, muitas vezes o diagnóstico da fratura não é feito. Como dito no texto sobre fratura do escafóide, muitas vezes o paciente tem dor mas não tem alterações ao Raio-X, no momento do trauma inicial. Assim, ele fica imobilizado por poucos dias, e depois pára o tratamento, achando que teve apenas uma "pancada" no punho. Um outra possibilidade é que o médico não oriente bem o paciente, e nesse sentido o paciente não volta para retorno. Evidentemente, a dor vai se mantendo, nos primeiras semanas, mas depois vai melhorando, e some, e então o paciente acha que o problema foi resolvido. - em segundo lugar, o tratamento, como também dito no texto sobre fratura do escafóide, é longo, e o gesso deve ser muito bem feito. Assim, muito pacientes simplesmente não seguem o tratamento até o fim, e a fratura não tem, então, "tempo suficiente para colar, estando na posição certa". E ESTA PSEUDOARTROSE DÓI? Nem sempre o punho dói, assim que uma pseudoartrose de escafóide se estabelece. Todavia, a longo prazo espera-se dor e perda de força na mão. Mais importante ainda é dizer que, uma vez que exista uma pseudoartrose de escafóide, mesma que sem dor, o punho vai invariavelmente evoluir para artrose. Isso quer dizer que a junta vai desenvolver um fenômeno de desgaste ( como no joelho de pacientes mais idosos, por exemplo), que além de ser extremamente doloroso, e de dificílima resolução. E O QUE FAZER SE JÁ EXISTE O QUADRO ? Uma vez estabelecida a pseudoartrose do escafóide, é interessante que o paciente seja rapidamente submetido a cirurgia, mesmo que tenha pouca dor !!!!!! O tipo de técnica a ser usada depende de vários fatores : idade do paciente, tempo decorrido entre o trauma inicial e momento atual, grau de artrose do punho, etc. Todavia, todas as técnicas cirúrgicas tem a mesma intenção : promover a consolidação do osso e devolver ao paciente uma mão que não dói, com o melhor grau de movimentação possível. Entretanto, como se diz , "cada caso é um caso", e nesse sentido cada paciente deve ter seu caso individualizado, para que possamos estabelecer o melhor tratamento possível. Dr. Sérgio Rowinski é membro da equipe Taktos. Médico ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo. |
Ginástica laboral proporciona bem-estar físico e emocional Posted: 21 Mar 2013 06:52 AM PDT A prática de exercícios regulares no ambiente de trabalho auxilia no combate ao desgaste emocional e melhora o relacionamento interpessoal dos trabalhadores, segundo especialistas. A ginástica laboral consiste em uma série de exercícios, desenvolvidos geralmente no meio da jornada de trabalho, com o objetivo de quebrar a rotina de movimentos repetitivos e auxiliar na prevenção de lesões. Letícia Oliveira Penaroti, fisioterapeuta responsável pelo programa de Ginástica Laboral da Conceito Zen, afirma que, além de ajudar em uma reeducação corporal, a prática da ginástica laboral diminui o surgimento da LER (Lesão por Esforço Repetitivo). "Dentro dessa síndrome, existem milhares de doenças: tendinite, tenossinovite, síndrome do túnel do carpo, bursite, entre outras", explica. "Com a ginástica, elas diminuem". A ginástica laboral melhora também a condição física e psicológica dos funcionários e o aumento da integração entre as equipes. "Ela aproxima pessoas que você, talvez, nem sabia o nome direito. Com isso, a ginástica melhora não só o relacionamento profissional, mas pode transformá-lo em uma relação particular, humana", analisa Daniel Claret, fundador da Health Pro, empresa especializada em oferecer programas de saúde. Letícia explica que, com a norma reguladora 17, o Ministério do Trabalho estabeleceu parâmetros para que essa adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos funcionários acontecesse. Claret acredita que, de alguma forma, a ginástica laboral atua nas pessoas, relaxando a cabeça, o corpo e a musculatura como um todo, ajudando-as a desempenhar melhor suas funções. A introdução da prática de exercícios também beneficia os empregadores. "Para a empresa, além de reduzir o número de faltas, aumenta a motivação dos funcionários e isso faz com que eles acabem produzindo mais", analisa Paulo Roberto Benício, fisioterapeuta e dono da empresa FIT (Fisioterapia Integrada ao Trabalho). Tipos de exercíciosOs exercícios aplicados aos trabalhadores dependem do tipo de esforço a que estão condicionados. "Em um local onde o funcionário carrega bastante peso, como em uma fábrica, o maior número de lesões é por distensões musculares. Nesse tipo de empresa, a ginástica é mais voltada para o aquecimento", conta Benício. Para esses profissionais, os exercícios devem ser mais dinâmicos, pois buscam aquecer as articulações e a musculatura, como o polichinelo. Já para quem está condicionado a uma sobrecarga mais estática, como quem trabalha em escritório, o fisioterapeuta afirma que os exercícios devem ser de alongamento, estimulando mãos, braços, ombros e coluna cervical. Quanta à duração, Claret considera três vezes por semana uma média ideal. Realizada apenas uma vez por semana, a atividade passa a ser contraproducente. "Se o empregador quer apenas uma vez, é preferível que leve uma pessoa para fazer uma massagem rápida", avalia. "Vai ser mais aceito pelos funcionários e terá um efeito muito maior". Benício acrescenta que cada alongamento deve ter entre 10 e 15 segundos, uma vez que o objetivo dos exercícios não é aumentar a flexibilidade do músculo, mas sim "distensionar" a musculatura. |
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