Notícias da Educação Física |
- O aquecimento e o relaxamento na corrida
- O que é Walking Dance?
- Métodos de ensino: qual é a melhor opção?
- Dicas simples para uma alimentação mais equilibrada
O aquecimento e o relaxamento na corrida Posted: 05 Mar 2013 12:35 AM PST Um período de aquecimento é a primeira parte de qualquer sessão de treinamento ou preparação para competições. O aquecimento começa devagar e gradualmente envolve todos os músculos e partes do corpo. Além de preparar o atleta mentalmente, o aquecimento também tem muitas vantagens fisiológicas. A importância do aquecimento anterior aos exercícios não pode ser excessiva. O aquecimento eleva a temperatura do corpo e prepara os músculos, o sistema nervoso, tendões, ligamentos e sistema cardiovascular para os próximos alongamentos e exercícios. As chances de dano são extremamente reduzidas aumentando-se a elasticidade muscular. Aquecer:
O aquecimento é baseado na atividade que se segue. O aquecimento consiste de movimento ativo levando a movimentos mais vigorosos. O período total do aquecimento deve levar pelo menos 25 minutos e precede, imediatamente, o treinamento e a competição. O período de aquecimento deve incluir a seguinte seqüência básica e componentes.
Caminhada Caminhar é o primeiro exercício na rotina de um atleta. Os atletas começam aquecendo os músculos caminhando lentamente por 3-5 minutos. A prática faz circular o sangue através dos músculos, propiciando-lhes maior flexibilidade e alongamento. O objetivo é fazer circular o sangue e aquecer os músculos em preparação para atividades de maior esforço. Os atletas podem também circular os braços enquanto caminham. Corrida Correr é o próximo exercício da rotina de um atleta. Os atletas continuam o aquecimento dos músculos a partir da corrida leve de 3 a 5 minutos. Isto faz com que o sangue circule através de todos os músculos, propiciando maior flexibilidade para o alongamento. A corrida se inicia lentamente e, gradualmente, aumenta-se a velocidade; entretanto, o atleta nunca alcança nem mesmo 50 por cento de seu esforço máximo ao final da corrida. Lembre-se, o único objetivo desta fase de aquecimento é a circulação do sangue e aquecimento dos músculos no preparo para atividades mais vigorosas. Alongamento Alongamento é uma das partes mais críticas do aquecimento e da atuação do atleta. Um músculo mais flexível é um músculo mais forte e saudável. Um músculo mais forte e mais saudável responde melhor aos exercícios e atividades e é mais capacitado para resistir às lesões. Treinos Específicos Os exercícios são atividades designadas para o ensino de habilidades esportivas. Progressões de aprendizado começam em um nível de habilidade baixo, avançam para um nível intermediário e, finalmente, chegam a um nível alto. Estimule cada atleta a ultrapassar seu mais alto nível possível. Os exercícios podem ser combinados com o aquecimento e promover o desenvolvimento de habilidades específicas. Habilidades são ensinadas e reforçadas por repetição de um pequeno segmento da habilidade a ser executado. Muitas vezes as ações para fortalecer os músculos que realizarão o treino são exageradas. Cada sessão de treinamento deve levar o atleta para a inteira progressão para que ele seja exposto a todas as habilidades que compõem um evento. Exemplos de Atividades de Aquecimento Específicas
RelaxamentoO relaxamento é tão importante quanto o aquecimento. A parada abrupta da atividade pode causar acúmulo de sangue e retardar a remoção de impurezas do corpo do atleta. Também pode causar cãimbras, dores e outros problemas para os atletas. O relaxamento gradualmente reduz a temperatura do corpo e os batimentos cardíacos, e acelera o processo de recuperação antes da próxima sessão de treinamento ou experiência competitiva. O relaxamento também é uma boa hora para o técnico ou o atleta falarem sobre o treino ou competição. Observe que o relaxamento é também um bom momento para fazer o alongamento, pois os músculos estão aquecidos e receptivos aos movimentos de alongamento.
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Posted: 04 Mar 2013 01:16 PM PST Essa é proposta do Walking Dance, uma aula de dança sobre a esteira ergométrica, que promete atrair as pessoas que querem algo mais do que uma simples caminhada, mas não se identificam com corrida. Segundo o educador físico Eduardo Netto*, o Walking Dance foi idealizado pela bailarina Heloisa Gouvêa, que desejava uma nova modalidade de exercício aeróbico, que fosse divertida e prazerosa. "Visando obter respaldo científico sobre a efetividade da nova prática, assim como sua segurança, foi feita uma parceria com a Universidade de São Paulo e desenvolvidas duas pesquisas", explica Eduardo. "Os testes na área de biomecânica concluíram que a atividade produz um impacto superior ao da caminhada e menor do que a corrida, o que levou o Walking Dance a ser classificado como de baixo impacto. O estudo de analise cardiorrespiratória mostrou que o exercício é uma alternativa excelente para as pessoas que objetivam o treinamento aeróbio e consequente perda de peso, pois 60 minutos de aula propicia um gasto energético médio de 500 calorias". Além de sair da rotina e melhorar a capacidade cardiovascular, Eduardo conta que o Walking Dance ajuda a aliviar sintomas de estresse; favorecer a qualidade do sono; aprimorar a flexibilidade e a coordenação motora; promover o bom humor e a autoestima; dentre outros benefícios. "A aula tem duração de 50 minutos e pode ser acompanhada por jovens a partir dos 12 anos de idade com condições físicas mínimas para realizar uma caminhada. É necessário ter controle do corpo e coordenação, respeitando sempre a individualidade biológica". De acordo com Eduardo, a restrição para a prática de Walking Dance acorre nos casos de labirintite não medicada e lesões articulares nos membros inferiores. Consulte um médico, faça uma avaliação física e procure orientação especializada ao iniciar uma prática esportiva. | |||||||||||||||||||||||
Métodos de ensino: qual é a melhor opção? Posted: 04 Mar 2013 01:15 PM PST Em época de volta as aula, é comum os pais enfrentarem questionamentos sobre a melhor escola para seus filhos e, até mesmo, sobre o melhor método de ensino. Como escolher bem o local em que a criança passará grande parte da sua vida, desenvolverá suas habilidades e seu conhecimento sobre o mundo? A tarefa não é nada simples. Para tentar ajudar quem está nessa situação, a pedagoga Larissa Fonseca* explica que, além do método de ensino Tradicional, as instituições adotam também pedagogia Waldorf, Construtivismo, Montessori ou Pragmatismo. Assim, é essencial que as características de cada um desses métodos estejam claras para os pais. "O ensino Tradicional, por exemplo, tem o aluno como passivo no processo de aprendizagem. Acredita-se na transmissão de conteúdos dos professores para os alunos", esclarece Larissa. "Por outro lado, o Construtivismo (teoria criada por Jean Piaget) parte do princípio que as crianças são ativas no processo de aprendizagem, construindo seus conhecimentos a partir das experiências vivenciadas no dia a dia e suas descobertas, feitas pelo contato com o mundo e com os objetos". Segundo a pedagoga, a teoria Montessoriana (desenvolvida pela médica Maria Montessori) é fundamentada na estimulação da criança por meio da manipulação de objetos. A própria médica criou o material educativo a partir do qual a criança explora e realiza diversas tarefas (pré-organizadas pelos educadores) de forma livre, gerando, assim, suas aprendizagens. "A pedagogia Waldorf é uma linha antroposófica, criada a partir das idéias do filósofo alemão Rudolf Steiner, que busca o desenvolvimento da criança nos diferentes aspectos, incluindo físico, social, individual e espiritual. A outra linha, denominada Pragmatismo, foi elaborada no início do século pelo educador norte-americano John Dewey e privilegia a resolução de problemas e ciência aplicada. "Diante de tantas opções, uma variedade de aspectos deve ser considerada pelos pais na hora de fazer suas escolhas, abrangendo questões práticas como localização, preço e horário de atendimento, até a metodologia e filosofia da escola", reforça Larissa. "Também é fundamental observar as características comportamentais da criança, assim como, seus interesses". Veja algumas dicas que podem ajudar no processo: - Verifique se os valores da escola e a linha que a instituição segue na educação das crianças estão de acordo com as expectativas da família. - Averigue a formação dos profissionais da escola. - Observe os recursos pedagógicos (brinquedos, materiais didáticos) - Examine as salas de aula, a disposição e adequação dos móveis, materiais, limpeza, segurança. - Conheça a proposta pedagógica da escola. - Verifique se a instituição promove cursos, reuniões e propostas de formação continuada para seus profissionais. - Conheça a rotina das crianças e solicite uma visita de observação, para acompanhar a turma em atividade. - Certifique-se se a escola reconhece seu papel de responsabilidade social. - Indague sobre os métodos de avaliação e com que frequência são executados. *Larissa Fonseca é Pedagoga, pós-graduada em Educação Infantil e Psicopedagogia. Possui especialidade em Psicanálise e Educação pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e em Comportamento e Desenvolvimento Infantil. www.larissafonseca.com.br | |||||||||||||||||||||||
Dicas simples para uma alimentação mais equilibrada Posted: 04 Mar 2013 01:11 PM PST Além do prazer sensorial, os alimentos proporcionam todos os nutrientes que o corpo precisa para a manutenção de suas funções vitais, incluindo o ritmo cardíaco, respiração, equilíbrio térmico e transmissão nervosa. Crianças, jovens, adultos e idosos possuem necessidades nutricionais específicas. Entretanto, existem determinadas recomendações que se aplicam para todas as etapas da vida e que podem auxiliar na adoção de bons hábitos alimentares. Nesse sentido, a variedade é uma das orientações mais importantes. "É fundamental que as refeições contenham todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), assim como, vitaminas, minerais e água", explica a nutricionista Hevoise Papini*. "Para isso é necessário incluir itens de todos os grupos da pirâmide alimentar, como cereais, frutas, legumes, verduras, leite e derivados, carnes, ovos, leguminosas e azeite. Também é importante ressaltar que um prato bem colorido é sinônimo de variedade de nutrientes". O cuidado com o tamanho das porções ajuda no equilíbrio da refeição e, por isso, deve-se estar atento às indicações de medidas caseiras preconizadas pela pirâmide dos alimentos. O uso de pratos e utensílios pequenos pode ser uma boa estratégia para evitar os exageros. "Cada grupo de alimentos e nutrientes precisa estar presente em quantidades recomendadas para a população, de acordo com idade, estatura, peso, sexo, estado de saúde e nível diário de atividade física", ressalta Hevoise. Assim, o consumo não deve ser nem para mais e nem para menos. De acordo com a nutricionista, evitar o consumo de frituras e doces e aumentar o de verduras, legumes e frutas são alguns dos principais cuidados para manter uma dieta equilibrada. As frutas e as hortaliças são fontes de vitaminas, minerais e fibras, sendo que a ingestão desse último componente está associada à promoção da saciedade. "O consumo de alimentos proteicos também deve ser diário, já que as proteínas estão envolvidas no crescimento, restauração, imunidade e outras funções. Mas, não deve haver excessos, já que a base de uma alimentação saudável paira sobre a ingestão de carboidratos", principal fonte de energia para as atividades físicas e funcionamento dos órgãos. Com um pouco de planejamento, até mesmo as pessoas que não tem muito tempo disponível para cozinhar conseguem manter uma dieta balanceada. "Fazer uma lista de compras, preparar e congelar as refeições com antecedência são atitudes que facilitam a rotina desses indivíduos". "Conhecer a pirâmide dos alimentos em detalhes, identificando os itens de cada grupo alimentar, também é muito útil, pois permite que sejam feitas substituições de maneira fácil e sem erros. O arroz, por exemplo, pode ser substituído pelo pão; as carnes podem ser trocadas pelos ovos; o feijão pode ser intercalado com o grão de bico ou com a lentilha", completa Hevoise. Veja outras dicas que podem tornar seu dia a dia ainda mais saudável: - reduza o consumo de sal - prefira a versão integral dos alimentos (pão, arroz, cereais matinais) - não pule refeições, especialmente o café da manhã - consuma peixe de 2 a 3 vezes por semana - opte por carnes com baixo teor de gordura - mantenha uma vida ativa e pratique exercícios *Hevoise Papini é nutricionista clínica, Especialista e Mestre em Ciências Nefrológicas pela UNIFESP |
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