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- Novo tratamento da hérnia de disco afasta dores e possível cirurgia
- Estalos só preocupam quando causam dor
- Diagnóstico clínico e funcional da asma brônquica
Novo tratamento da hérnia de disco afasta dores e possível cirurgia Posted: 28 Dec 2012 02:41 AM PST Carregar bolsas ou mochilas pesadas, postura errada, não se acomodar na cadeira, dirigir muito, ter sobrepeso ou levar uma vida sedentária. Se você se encaixa em uma (ou mais) dessas situações, você provavelmente sofre com dores na coluna, que se não forem tratadas corretamente, podem se acentuar e evoluir para doenças mais graves. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. Entre elas, a hérnia de disco, cujo estágio inicial está presente na coluna de quase 65% da população adulta brasileira. Hérnia de disco provoca dores nas costas Qualquer dor na coluna é hérnia de disco?As vértebras da nossa coluna estão unidas por articulações chamadas de discos intervertebrais, que são constituídos de material fibroso e gelatinoso e desempenham a função semelhante a de um amortecedor, dando mobilidade para locomoção (caminhar), movimentos de impacto (corrida e salto). A hérnia de disco ocorre quando parte do disco, em geral os das vértebras cervical, dorsal ou lombar, escorrega para trás ou para o lado da coluna, comprimindo o nervo, daí a causa das dores. No entanto, essa dor é bem característica, como explica o ortopedista e cirurgião de coluna Ricardo Ueta, da Unifesp: "O sintoma clássico é a dor irradiada para os membros inferiores. Primeiro, a dor vem associada à região lombar, depois vai atingindo as pernas, os pés, ocasionando fraqueza muscular e formigamento", diz o especialista. Hérnia de disco Tratamentos comunsSegundo o ortopedista Renato Ueta, não há cura para o problema. "A hérnia de disco é um processo degenerativo. Os tratamentos feitos visam retirar os sintomas do paciente, porém a hérnia continua lá", diz o ortopedista. Na maioria das vezes, a hérnia de disco é tratada com medicamentos para reduzir a dor. Novo tratamentoDesenvolvido nos Estados Unidos e presente em 25 países, o equipamento de descompressão - trazido ao Brasil pela clínica Spinal Care, de São Paulo, especializada em tratamentos para coluna não invasivos - é novidade em tratamentos para a hérnia de disco. RestriçõesSegundo o fisioterapeuta Felipe Nicodemos, o método não é recomendado para pessoas que tenham osteoporose severa, que realizaram a cirurgia de coluna, pacientes com suspeita de fratura de bacia, comprometimento intra-abdominal e pessoas que tenham instabilidade articular severa. "A máquina faz tração na coluna e a cinta é bem apertada. Por isso, não fazemos o procedimento em pacientes com essas restrições, uma vez que a descompressão pode gerar complicações sérias nesse grupo", explica o especialista. |
Estalos só preocupam quando causam dor Posted: 27 Dec 2012 03:56 AM PST Quando percebe, você já começou o trec-trec. Os estalos são um hábito na rotina de muitas pessoas, que adoram ouvir os barulhos das esticadas e dos contorcionismos nos dedos e na coluna (há até quem adore estalar o pescoço). Segundo o ortopedista Alberto Tesconi Croci, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, a brincadeira não traz motivo de preocupação. "Se não causam dor, os ressaltos (como os médicos chamam os estalos) não precisam ser vistos como um problema. Trata-se de uma reação natural do organismo a um estímulo", diz o médico. O barulho que você escuta ao puxar os dedos, por exemplo, é resultado de uma diferença de pressão. "O líquido que está de um dos lados da articulação para passa para o outro lado quando você estica ou pressiona alguma parte do corpo. É desta passagem que vem o barulho", explica o ortopedista. Estalar os dedos É por isso que, logo depois de um estalo, dificilmente você consegue repeti-lo com a mesma intensidade. É preciso esperar alguns minutos para que o líquido volte a se acumular, gerando a diferença de pressão novamente. Dor no Pescoço Nas situações em que há dor, é importante buscar ajuda de um ortopedista. Isso porque o especialista vai fazer mais do que aliviar o desconforto, ele consegue descobrir por que a dor apareceu e dar um jeito para que isso não ocorra novamente. "Além de analgésico, geralmente receitamos uma compressa de gelo para aplicar no local", diz o ortopedista do Hospital Beneficência Portuguesa. Coluna Pondo a coluna no lugar Para quem pedir ajuda? Relaxando Fonte: Minha Vida |
Diagnóstico clínico e funcional da asma brônquica Posted: 27 Dec 2012 03:54 AM PST O diagnóstico da asma deve ser baseado em condições clínicas e funcionais. Diagnóstico clínico (D) • um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico, particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã; • sintomas episódicos; • melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteróides); • diagnósticos alternativos excluídos.
Perguntas que devem ser feitas aos pacientes (ou pais) para o diagnóstico clínico de asma: • tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar? • teve alguma crise ou episódios recorrentes de sibilância? • tem tosse persistente, particularmente à noite ou ao acordar? • acorda por tosse ou falta de ar? • tem tosse, sibilância, aperto no peito após atividade física? • apresenta tosse, sibilância ou desenvolve aperto no peito após exposição a alergênios como mofo, poeira de casa e animais ou irritantes como fumaça de cigarros e perfumes, ou após resfriados ou alterações emocionais como risada ou choro? • usa alguma medicação quando os sintomas ocorrem? Com que freqüência? • os sintomas são aliviados quando a medicação é usada?
Diagnóstico funcional Espirometria • obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do VEF1 (inferior a 80% do previsto) e da relação VEF1/CVF (inferior a 75%); • diagnóstico de asma é confirmado pela presença de obstrução ao fluxo aéreo que desaparece ou melhora significativamente após broncodilatador (aumento do VEF1 de 7% em relação ao valor previsto e 200 ml em valor absoluto, após inalação de beta-2 agonista de curta duração) 2(D).
Testes adicionais (quando a espirometria for normal) • teste de broncoprovocação com agentes broncoconstritores (metacolina, histamina, carbacol) para demonstrar a presença de hiperresponsividade brônquica3(B); • medidas de VEF1 antes e após o teste de exercício, demonstrando-se após o esforço queda significativa da função pulmonar (acima de 10% a 15%) 4(B); • medidas seriadas do pico do fluxo expiratório (PFE) auxiliam no diagnóstico de asma quando demonstra-se variabilidade aumentada nos valores obtidos pela manhã e à noite (acima de 20% em adultos e de 30% em crianças) 3(B).
Comentário Utilizando-se de alguns dados obtidos no diagnóstico clínico e funcional, a asma pode ser classificada segundo sua gravidade (Quadro 1). Há variações na gravidade da asma, também correlacionadas à freqüência de uso de broncodilatador (B2), classe de medicação necessária para o controle, dose de corticóide inalatório utilizada, número de hospitalizações5(A).
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